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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

De barco aparelhado


Seguindo no rasto das terras unidas há 950 por D. Sesnando Davides, os dois episódios do espetáculo O ALVAZIL DE COIMBRA chegam esta semana a Penela (episódio 1), Miranda do Corvo (episódio 2) e Soure (episódio 1). Para trás ficaram Verride, Pombal, Lousã, Coimbra e Figueira da Foz e cinco apresentações que juntaram, em cada localidade, grupos etnográficos e de teatro amador, bandas filarmónicas e cidadãos que quiseram participar nesta aventura, como que inspiradas pelo espírito unificador de D. Sesnando. Se no séc. XI foi a defesa de Coimbra contra os mouros que provocou a construção de castelos e muralhas e agregou toda esta região, hoje é o teatro que cumpre esse especial desígnio. D. Sesnando Davides é, para nós, símbolo de tolerância e de uma prosperidade económica baseada na conjugação de esforços e não na sua divisão. É assim também o teatro: um espaço onde gente diferente se une para construir uma obra que é de todos - os que a fazem e os que a ela assistem.

O ALVAZIL DE COIMBRA tem sido, por isso, uma viagem emocionante que nos tem permitido partilhar trabalho, histórias, memórias e até salas de teatro que esta região possui e que merecem ser recuperadas para receber aquilo que todos estes grupos e coletividades insistem em preservar: a sua cultura, a sua música, o seu teatro, o seu modo próprio de viver enquanto comunidades. A nossa esperança é que este encontro estimule a vontade de mais pessoas para se juntar e descobrir novas experiências de trabalho que possam, por sua vez, alargar-se às terras vizinhas.

Em Penela, Miranda do Corvo e Soure, o público poderá ainda ver, pela última vez, a Companhia dos Faunos do Rio, esse grupo de atores que consegue viajar pelo tempo e que, em 2014, vai até ao final do séc. XIX, um período vivido entre grande instabilidade económica e social, mas que trouxe igualmente enormes transformações. Também Os Faunos estão, portanto, em mudança. Está na hora de voltarem à sua "casa" (o Rio Mondego) e deixar para trás palavras, encontros, lágrimas e sorrisos, enfim, memórias que o teatro grava na pele de quem o vive e que são, por isso mesmo, imortais - tal como é D. Sesnando...

Encerra-se, portanto, este ciclo de espetáculos de rua que O Teatrão produziu desde 2011 na região do Baixo Mondego e que procurou estabelecer uma nova relação das populações com o teatro e com a sua própria terra, também. Acreditamos que algumas sementes terão ficado debaixo das pedras que todos pisámos e que outros projetos germinarão, se não em breve, pelo menos daqui a 950 anos! É que, como bem escreveu Torga, "(...) Em qualquer aventura / O que importa é o partir, não o chegar."

Em Penela, o espetáculo será apresentado na sexta, dia 3 de outubro, às 21h, no Castelo (ou no Pavilhão Multiusos de Penela, caso chova), em Miranda do Corvo a sessão decorre no sábado, às 17h30, no Alto do Calvário (ou na Casa das Artes, se chover) e no domingo, 5 de outubro, será em Soure, às 17h30, em frente à Câmara Municipal (ou na Casa do Povo de Vila Nova de Anços, se chover). A entrada nos espetáculos é livre. 

O ALVAZIL DE COIMBRA (TEATRO DE RUA)
O Teatrão | Comemorações dos 950 anos do governo de D. Sesnando - Rede de Castelos e Muralhas do Mondego | Entrada livre, sujeita aos lugares disponíveis

Episódio 1: Castelo de Penela (ou Pavilhão Multiusos, caso chova) | 3 out | sex | 21h | Paços do Concelho de Soure (ou Casa do Povo de Vila Nova de Anços, caso chova) | 5 out | sáb | 17h30
Episódio 2: Alto do Calvário (Miranda do Corvo) (ou Casa das Artes, se chover) | 4 out | sáb 17h30

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Uma longa história...

Quando o fim se aproxima, já não restam imagens da recordação; só restam 
palavras. Não é estranho que o tempo tenha confundido as que 
certa vez me representaram com as que foram símbolos do destino 
de quem me acompanhou por tantos séculos. Eu fui Homero; em breve, serei 
Ninguém, como Ulisses; em breve serei todos: estarei morto. 
JORGE LUÍS BORGES, in "O Imortal"

Corria o ano de 1989 quando ouvimos Francis Fukuyama declarar "o fim da História". Considerações político-ideológicas à parte, para quem trabalha em Teatro esta é uma afirmação que se reveste do manto diáfano... do absurdo. É que o Teatro é o local de infindáveis histórias - tão infindáveis quanto a Humanidade e a sua obra. Para nós, é claro que enquanto houver imaginação, desejos, sonhos, a ação do Homem não acaba. A História não acaba. Mas mesmo as histórias que acabam, não acabam mesmo: ficam as suas palavras, gestos, memória, "fragmentos de cartas, poemas / mentiras, retratos / vestígios de estranha civilização" (Chico Buarque, "Futuros Amantes"). Material que num possível futuro inspirará novas histórias.

Dentro d'O Teatrão, criámos nos últimos quatro anos uma vida paralela à outra, à real: é a história da Companhia dos Faunos do Rio, surgida em 2011 como companhia "alter ego" d'O Teatrão, uma espécie de companhia fantasma que viaja através dos tempos para mais facilmente nos ligar à contemporaneidade. Acompanhados de centenas de participantes e de milhares de espectadores, começaram por ir até à Coimbra medieval de 1111; em 2012 deram um pulinho a um Castelo de Montemor-o-Velho tomado pelas palavras renascentistas de Shakespeare; e, em 2013, passearam por ruínas de Coimbra, Verride e Figueira da Foz lembrando espíritos do século XX que por ali andaram.

Depois de tantas viagens por séculos de História e de Teatro, encontramos agora os Faunos em aparente fase de mudança. O presente está ligeiramente pantanoso e o futuro apresenta-se nebuloso, um pouco à semelhança do País e da Europa: uma séria crise económica e financeira, de âmbito internacional, repercute-se em Portugal como possivelmente nenhuma até hoje, sendo agravada pelo ambiente de pessimismo e de profunda descrença nos governantes e nos modos de governar. A falência de alguns bancos; o aumento da dívida pública; a contração nos investimentos; a depreciação da moeda; o aumento da emigração; o divórcio entre a política e as gerações mais jovens; a agitação das ruas e a momentânea instabilidade governativa, implicam um longo ciclo depressivo, que persiste durante quase toda a década de... 1890! Se a isto acrescentarmos a humilhação a que ingleses (mas também alemães e franceses) sujeitaram Portugal com o Ultimato de 1890, percebemos que qualquer semelhança entre o Portugal de então e o de 2014 não é mera coincidência... É a História a acontecer, a repetir-se e a lembrar-nos que nunca nada é definitivo. Ao mesmo tempo, como hoje, aquela foi uma época de extraordinárias inovações, de liberdade, criatividade e de grandes mudanças. E de comemorações! No último quartel do séc. XIX muito se comemorou: o tricentenário da morte de Camões (10 de junho de 1880), os centenários do Marquês de Pombal (1882), do Infante D. Henrique (1894), do Santo António (1895), do descobrimento do caminho marítimo para a Índia (1898) e do achamento do Brasil (1900), fazendo-nos ver que o afã comemorativo já vem de longe... Pareceu-nos, pois, que para falar do que se passa nos nossos dias, deveríamos desta vez colocar os Faunos a viver neste período tão especial, imaginando que à comemoração destes ilustres se juntara a celebração da memória de D. Sesnando. Quem?! D. Sesnando, o imortal edificador das ruínas, aliás, da linha defensiva do Mondego.

Tal como no país de outrora e de agora, a Companhia está num impasse, mas, tentando sobreviver como pode e sabe, não deixa de questionar que caminho seguir. A mudança, essa, é certa e o fim de ciclo também - mas não da História! O Teatrão decide encerrar em 2014 as aventuras deste grupo de seres, meio humanos, meio animais, e fazê-los regressar ao seu lugar: um lugar intangível e imortal, sem limites ou fronteiras espácio-temporais, reservado aos semi-deuses que andam há séculos a deixar palavras e memórias que vampiriscamente outros de nós andam há séculos a ressuscitar. E por isso acreditamos que mesmo que a história dos Faunos do Rio acabe, permanecerá deles um rasto, que, algures no futuro, as águas do Mondego trarão ao de cima, para que a História recomece. Que os Faunos se despeçam do público com um espetáculo que também pretende, 950 anos depois, recuperar a figura e importância de D. Sesnando, é a prova de que há mesmo histórias que não têm fim...


O ALVAZIL DE COIMBRA (Teatro de Rua)
O Teatrão | Comemorações dos 950 anos do governo de D. Sesnando - Rede de Castelos e Muralhas do Mondego, no âmbito do programa mais Centro (QREN) | Entrada Livre, sujeita aos lugares disponíveis
Episódio 1: Castelo de Montemor-o-Velho | 19 SET | sexta | 21h | Parque dos Bacelos (Soure) | 20 SET | sábado | 17h30 | Castelo de Pombal | 21 SET | domingo | 17h30 | Castelo de Penela | 3 OUT | sexta | 21h
Episódio 2: Castelo da Lousã | 26 SET | sexta | 21h | Praça 8 de Maio (Coimbra) | 27 SET | sábado | 15h30 | Forte Buarcos (Figueira da Foz) | 28 SET | domingo | 15h30 | Alto do Calvário (Miranda do Corvo) | 4 OUT | sábado | 17h30

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Escolas à escuta

O Teatrão tem organizado desde 2010 diversos debates com a comunidade de Coimbra, a partir de diferentes temas e sempre com a preocupação de dar a voz aos cidadãos para que estes possam levantar questões, apontar caminhos e participar no desenvolvimento cultural da cidade. Estes encontros, a que chamamos FÓRUM TEATRÃO, têm possibilitado

a participação de muitas pessoas e trazido ideias inovadoras, a ponto de se ter tornado um instrumento imprescindível na relação d'O Teatrão com Coimbra e na reflexão e discussão da atividade da companhia enquanto agente do tecido cultural da região.

Há muito que O Teatrão desejava reunir, neste contexto, pais, alunos e professores de várias escolas e níveis de escolaridade e assim elevar o grau de participação desta comunidade específica no projeto da companhia. Assim, partindo da dinâmica do Fórum Teatrão, surge agora o FÓRUM ESCOLAS, cuja primeira edição acontecerá já neste sábado, 24 de maio. Neste primeiro encontro, para além da apresentação de várias propostas de programação e formação, será ainda aberto um fundamental espaço de discussão sobre o aprofundamento da relação entre o universo escolar e o meio artístico. Contamos, por isso, com a participação de decisores políticos locais e regionais, instituições escolares e associações de pais e de estudantes.

FÓRUM ESCOLAS (Comunidade)
24 de maio | sábado | 14h30-18h | Entrada livre

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Do mundo para o palco

A comemoração dos 20 anos d'O Teatrão continua a inspirar o nosso caminho e a fazer desta companhia um polo festivo e agregador de diferentes estilos, públicos, artes e ofícios. Os meses de maio e junho, de manjericos e sardinhas cheirosos, explodem n'O Teatrão como autênticos bailes populares que juntam portugueses e estrangeiros de várias idades e origens artísticas.

São oito enérgicas semanas que incluem um projeto-satélite dos Circolando (um dos mais relevantes projetos nacionais de criação artística), a que se segue um workshop de teatro com Ana Madureira para maiores de 18 anos e o atelier "Noveloteca", onde pais, filhos, avós e netos podem desnovelar as suas próprias histórias; o sempre bem-vindo Leirena Teatro; o universo poético do genial andaluz Federico Garcia Lorca (pelos alunos de Teatro e Educação da ESEC) e as aventuras dos alucinantes Nanu, o Urso Polar e Fana Fox, a Raposa do Deserto, que nos fazem uma curta visita. A música e os "bailaricos" também não faltam, com o jazz dos alunos do Conservatório, os chilenos Denver, um espetáculo de tango e um inédito baile anos 20/30 (com figurino a rigor!), precedido de um workshop de "lindy hop".

O Teatrão continua, ainda, a aprofundar a sua relação com parceiros locais, regionais e internacionais: em maio, co-organiza a Conferência Internacional "Mapping Culture: Communities, Sites and Stories", com o CES, e no qual pretende lançar o projeto ARTÉRIA - uma rede de intervenção artística, social e académica a implementar com autarquias e instituições culturais e de ensino de oito cidades da Região Centro; em junho, organiza o Seminário "Intervenção comunitária em zonas urbanas", no qual reúne jovens de cinco países europeus para discutir possibilidades de intervenção artística nas comunidades em espaços arruinados, problemáticos ou sem projeto.

Se "o mundo inteiro é um palco", nestes meses O Teatrão inverte a ordem dos fatores e faz da sua casa o palco onde cabem muitos mundos, atividades e gentes de várias idades e nacionalidades. Junte-se a nós!


sexta-feira, 21 de março de 2014

O Teatrão em debate aberto

Fórum Teatrão "Novos Caminhos"
Tabacaria | 22 de março | sábado | 17h | Entrada livre

O FÓRUM TEATRÃO, organizado desde 2010, tem sido uma iniciativa fundamental na relação da companhia com a cidade. Um espaço de discussão aberto a toda a comunidade e que, a cada novo tema, tem refletido sobre o papel que O Teatrão e a Oficina Municipal do Teatro podem desempenhar na Região Centro e particularmente em Coimbra. A 22 de março, este será um Fórum especial: de olhos postos no futuro, queremos ouvir as sugestões dos conimbricenses para os caminhos a trilhar pel'O Teatrão nos próximos vinte anos.





domingo, 23 de fevereiro de 2014

Entre o sonho e a realidade

SONHOS SALTEADOS (Teatro)
CITEC
Sala Grande | 23 de fevereiro | domingo | 21h30 | Duração: 70m | M12 | Entrada: €4

A ação decorre num hospício, na atualidade, com três personagens que apresentam pensamentos delirantes e vivem momentos de tensão e de crise, onde o real e o irreal se cruzam constantemente. Os três personagens têm o hábito de ouvir rádio, que será mesmo uma das suas obsessões. O rádio será o elemento que estabelecerá a ligação entre eles.
A Cartomante vive numa contradição, pois considera-se capaz de predizer o futuro através das cartas, mas não conseguiu antever o que aconteceu ao seu filho. Este é o seu conflito. E agora a realidade parece mesmo que se obstina em a contrariar, o que a deixa bastante furiosa.
O Escritor sempre sonhou dominar bem a palavra, escrever sobre todos os grandes temas da vida e o que está na ordem do dia. Escreve numa máquina antiga, mas a sua obsessão termina em folhas amarrotadas no cesto de papéis.
O Pianista foi um menino-prodígio que estudou piano, mas os seus sonhos não se concretizaram, vive enredado neles e em memórias. Cruza momentos de profunda apatia com outros de grande euforia.

©Jorge Valente

Ficha Técnica e Artística
Criação e Direção: Deolindo L. Pessoa, a partir de textos de Mrozeck | Interpretação: Capinha Lopes, Carlos Alberto Cunha, Deolindo L. Pessoa e Judite Maranha | Desenho de Luz: Nuno Patinho | Sonoplastia: Jaime Bingre | Emissão de rádio: João Capinha | Cartaz: Zé Tavares | Fotografia: Jorge Valente | Costureira: Né Pessoa | Operação técnica: Hugo Maranha, José Pedro Sousa e Pedro Pardal | Direção de cena: Capinha Lopes | Montagem:José Pedro Sousa e Vasco Neves | Produção Executiva: Henrique Maranha e Vasco Neves | Produção: CITEC – 2013

CITEC – Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho
Fundado a 25 de julho de 1970, o CITEC sucedeu ao Montepio Recreio e Instrução, que ocupava as instalações do Teatro Esther de Carvalho, em Montemor-o-Velho. Tem mantido, desde a sua criação, uma atividade regular onde, a par de criações teatrais próprias, dinamiza um Centro de Residências Artísticas e a programação do Teatro Esther de Carvalho. Em agosto de 1974, começou a organizar uma Semana de Teatro no Castelo, que após diferentes designações e figurinos, se passou a intitular, desde 1981, por CITEMOR, um festival de referência nacional e internacional que se tem estendido para fora das muralhas do Castelo. SONHOS SALTEADOS é a sua 49ª produção, tendo já em 2014 estreado a mais recente POPULAÇÃO VENDE-SE.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

As contas de um vigário...

AVISOS DO SACRISTÃO AOS PAROQUIANOS (Teatro)
O Celeiro - Grupo de Teatro
Tabacaria | 23 de fevereiro | domingo | 17h | Duração: 40m | M6 | Entrada: €4

Certa vez o vigário, devido a doença natural, foi obrigado a ficar de cama, dando um pouco mais de repouso ao seu já bem maltratado corpo. Vai daí, chamou o prestimoso sacristão e deu-lhe modesta série de avisos para o bom andamento da paróquia durante sua ausência.

Fotografia de Jorge Valente


Ficha técnica e artística
Coordenação artística e encenação: Sílvio Carvalho | Figurinos e adereços: Grupo de Trabalho | Sonoplastia: Paulo Silva | Luminotécnica: Paulo Jorge | Intérpretes: Arménio Paiva e Sílvio Carvalho

O Celeiro
Associação sem fins lucrativos criada a partir da Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Pereira e com sede nos Celeiros dos Duques de Aveiro, na Vila de Pereira (Montemor-o-Velho). Assumindo como missão promover o Teatro e Cultura naquela Vila, O Celeiro surge para proporcionar à comunidade um espaço de diálogo artístico, formação e debate, oferecendo uma programação cultural que conquiste novos públicos de teatro, tendo sempre como objetivo a manutenção das raízes populares e tradicionais, que trazem o enriquecimento aos habitantes e a promoção da Vila de Pereira. Vencedor do 1º Prémio no Concurso Nacional de Teatro Amador do INATEL de 2009.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Quem conta um conto... acrescenta-lhe um canto!

Porque é impossível conter a "compulsão humana de contar" histórias e porque isso é um prazer, o Páteo das Galinhas traz-nos "Milhões de Contos" para nos deliciar neste sábado à noite.

Teatros de Ler: MILHÕES DE CONTOS (Teatro)
Páteo das Galinhas, a partir de obras de Anton Tchekhov, Mia Couto e Mário de Carvalho
Sala Grande | 22 de fevereiro | sábado | 21h30 | Duração: 75m | M6 | Entrada: €4

Inumeráveis são as narrativas do mundo – reencenação, para novos espaços, de um objeto inicial concebido para o Teatro Trindade, Buarcos. O que se intenta é sempre projetar o teatro íntimo e integral do livro de ficção para a dimensão comunitária e festiva do serão. Meios da leitura são aqui o canto polifónico, a música ao vivo, a dança, o teatro físico. Pano de fundo: a compulsão humana de contar, a história das histórias, o nexo entre existência e narrativa.

©CFurtado


Ficha Técnica e Artística
Conceito, encenação e cenografia: Júlio Sousa Gomes | Música original: Joana Gomes e João Camões | Figurinos: Diana Regal | Luz: Victor Marques | Som: José Eduardo Veiga | Assistente de produção: Célia Lopes | Produção: Páteo das Galinhas | Intérpretes: Ana Paula Veloso, Beatriz Silva, David Pedrosa, Helena Adão, Isabel Cardoso, Jorge Lopes, Lígia Bugalho, Luzia Rocha, Maria Lázaro, Pavlo Domitrashchuk, Rosinda Silva, Rui Feteira, Sofia Perié Barros e Vítor Silva | Colaborações: Célia Lopes, Guilhermina Luís, Júlia Magalhães, Rosinda Lopes, Sigeia Lourenço, Vitória Ramos (guarda-roupa) | Luís Ferreira (som e fotografia) | Filomena Praça (máscaras e fotografia) | Rui Rodrigues (máscaras).

Pateo das Galinhas - Grupo Experimental de Teatro da Figueira da Foz
Foi fundado a 19 de Setembro de 2008 e constituiu-se como associação cultural sem fins lucrativos a 15 de Junho de 2010. É sócio fundador da Federação Portuguesa de Teatro e membro da Plataforma do Baixo Mondego. Apresentou as seguintes produções teatrais: 667, O Vizinho da Besta, com texto Visões Úteis (2009) | As Vedetas, de Lucien Lambert (2010) | Creeps, de Lutz Hubner (2011) | Sangue Jovem, de Peter Asmussen (2012) | Milhões de Contos, a partir de textos de Tchekhov, Mia Couto e Mário de Carvalho (2013). Em abril de 2014 estreará a sua sexta produção. Produziu ainda espetáculos de poesia e teatro de rua e participou em várias iniciativas da Divisão da Cultura da Câmara Municipal e da Plataforma de Teatro do Baixo Mondego.

Vida de casado

CENAS CONJUGAIS (Teatro)
Teatro do Oblíquo, a partir da obra "Nada de Dois", de Pedro Mexia
Tabacaria | 22 de fevereiro | sábado | 17h | Duração: 45m | M12 | Entrada: €4

CENAS CONJUGAIS foi construída a partir de três peças de teatro de Pedro Mexia, incluídas no seu livro "Nada de Dois". O livro apresenta seis episódios de construção e desconstrução do relacionamento entre um homem e uma mulher. Escolhemos três desses “momentos” encenados num contexto cronológico que nada tem a ver com a estrutura do livro. O livro, aliás, talvez nem seja uma sucessão de pequenas peças, mas uma narrativa, em forma de diálogo, onde as indicações cénicas funcionam como referências espaço–temporal da ficção. Muitos dos diálogos funcionam como uma interrogação acerca da possibilidade de viver a dois, expressando a sua própria intimidade, questionando a própria identidade de género de cada um. Esta tentativa de definir uma identidade confronta-se com os medos e as representações sociais de cada um.


Ficha técnica e artística
Texto: Pedro Mexia | Encenação: Luis Ferreira | Elenco: Paula Veloso e Luis Ferreira | Cenografia: António Miranda | Adereços: Ivone Miranda | Técnico de som: João Simões | Técnico de luz: A. Parracho

Viver em Alegria
A IPSS “Viver em Alegria” foi fundada em 1999. Tem como objetivos prioritários promover ações de solidariedade social, nomeadamente ao nível da proteção à infância e juventude, idade maior, família, comunidade e população ativa, bem como desenvolver a promoção recreativa e social dos associados, o convívio e a cooperação com organismos oficiais e particulares. A instituição tem, ao dispor da comunidade, a Universidade Senior da Figueira da Foz, criada em 2001, e encontra-se sediada em O Sítio das Artes, um espaço da CMFF. Os grupos de teatro “Os Dinâmicos” e “Teatro do Oblíquo” são outra valência de âmbito cultural. Para além das apresentações normalmente efetuadas na sua sala de teatro (n'O Sítio das Artes), colaboram regularmente com outras entidades em diversos espaços do distrito de Coimbra.

Comunidade viva

Gambozinos e Peobardos - Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva da Vela (Conversa)
Sala de Ensaios | 22 de fevereiro | sábado | 15h | Entrada livre

Neste sábado recebemos os Gambozinos e Peobardos, que, vindos da Vela (Guarda), nos vêm falar sobre a forma como têm trabalhado com a sua comunidade, a escolha de repertório e a integração da cultura local na criação dos seus espetáculos. Ficaremos também a saber qual a repercussão da atividade dos Gambozinos e Peobardos nos hábitos da população local e ouviremos falar sobre a experiência de residência artística que a companhia realizou n'O BANDO, em Palmela, e da qual resultou o espetáculo "Siameses", estreado em dezembro de 2013.



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vamos à Revista?

REVISTA À RIBEIRENSE (Teatro de Revista)
Teatro Amador de Ribeira de Frades
Sala Grande | 21 de fevereiro | sexta-feira | 21h30 | Duração: 120m | M6 | Entrada: €4

Uma Revista, não à Portuguesa, mas à Ribeirense, que traz para o palco pequenos episódios da vida quotidiana entremeados com números musicais e canções dos novos e dos velhos tempos. Como qualquer Revista que se preze, os "sketches" também vão sendo atualizados à medida que a população de Ribeira de Frades e arredores vai levando a vida...


Ficha técnica e artística
Conceção e direção: do grupo | Som e luz: Hugo Malhão | Figurinos: Lídia Gil | Elenco: Álvaro Gramacho, António Albuquerque, Fernando Gramacho, Maria João Sangalhos, Rita Barreira, Rosa Roque, Sofia Barreira, São Caroca, Teresa Corino e Zé Malhão

Teatro Amador de Ribeira de Frades
Fundado a 15 de agosto de 1978 por um grupo de Ribeirenses com o intuito de preencher uma lacuna que consideravam importante na área da cultura local: proporcionar teatro à população da Freguesia e, se possível, levá-lo a outros pontos do país. A 12 de fevereiro de 1988, constituiu-se formalmente como Associação, tendo como objetivo dinamizar a promover a formação cultural e recreativa no âmbito do Teatro Amador. Desde essa altura, já realizou vários espetáculos de drama, comédia, teatro de revista e teatro de rua e apresentou-se em Arganil, Anadia, Cantanhede, Famalicão, Maiorca, Mira, Oliveira do Hospital, Galizes, Lagos da Beira, entre outros.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tragédia Contada

TRAGICOMÉDIA DO PASTOR ALBERTINO EM 60 MINUTOS SEM INTERVALO (Teatro)
Trailaró – Teatro a.c.s.s.
Sala Grande | 20 de fevereiro | quinta-feira | 21h30 | Duração: 60m | M6 | Entrada: €4

Indo à boleia do conto construído por Carlos Cabral a partir de uma notícia de imprensa, construímos nós este espetáculo sobre a vida de aldeia. E assim teatralizamos esta notícia em que numa aldeia de Portugal, um pastor declara ter comprado uma rapariga pela quantia de dois mil e quinhentos euros, mais quinze cabras e cabritos a escolher entre os animais do seu rebanho.
Mas uma vez que a rapariga se recusa a acompanhá-lo, o pastor acabou por deslocar-se à casa onde ela vivia com a mãe e com um companheiro, para exigir a concretização do negócio.
Para o que desse e viesse! O pastor empunhava uma caçadeira e fazia-se acompanhar de um burro que transportaria a moça até a aldeia dele. Perante isto, a rapariga decidiu chamar a Guarda Nacional Republicana, que deteve o pastor e o apresentou a tribunal. Durante a audiência e devido ao facto de ter ingerido uma grande quantidade de comprimidos, o homem desfaleceu e foi transportado ao hospital.
Cada um dos intervenientes conta a história à sua maneira, pelo que é impossível determinar quem vendeu quem, e a quem, quem mente e quem fala verdade. A narrativa dos cinco intervenientes, talvez ajude a entender o que se passou. O pastor Albertino comprou de facto a rapariga ao amigo? O companheiro da rapariga conhecedor da transação autorizou? A rapariga saberia do negócio e serviu de isco para partilhar do dinheiro e animais? Ou o Pastor é tonto e inventou tudo.



Ficha técnica e artística
Atores: Ana Filipe, Diana Oliveira, Rui Almeida, Susana Anjo | Técnicos: Luís Carlos Vicente, Paulo Domingos | Encenação: Rui Lourenço de Almeida

Trailaró – Teatro a.c.s.s.
Surgiu nos anos 70 do séc. XX e tem vindo a desenvolver um trabalho em estreita relação com a sociedade em que está inserido, transportando a mensagem de que o teatro é indispensável na vivência e na sua evolução, sendo importante na compreensão, reflexão e conhecimento quer individual quer social, permitindo uma melhor relação com o meio. Reestruturado em 1995, participa frequentemente em iniciativas culturais do Município de Soure, nos ciclos de teatro, nomeadamente da Fundação Inatel, apresenta as suas produções em várias localidades do distrito de Coimbra e mantém um trabalho regular no programa cultural do Concelho de Soure. Tem desenvolvido trabalho a partir de contos tradicionais, fantoches, teatro de rua, e dos seguintes autores: Ilse Losa, Gil Vicente, Vicente Sanches, Miguel Rovisco, Plauto, Hélder Pristas Monteiro, Fernando Pessoa, Abel Neves, Luís Mourão, Sophia de Mello Breyner e W. Shakespeare.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Identidade Teatral

Fevereiro é mês de festa em comunidade na OMT: é mês do Laboratório Teatro e Comunidade. Desta vez, apresentam-se seis grupos de teatro de Coimbra, Soure, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz e ainda ficamos a conhecer os Gambozinos e Peobardos, da Guarda. Uma oportunidade para assistir a diversas visões e propostas teatrais e para estimular a discussão sobre práticas de trabalho, experiências de criação e relação com os públicos locais.

No Laboratório Teatro e Comunidade promove-se o encontro de gente habitante da Região do Baixo Mondego e a partilha do seu trabalho, que é o mesmo que dizer o encontro de quem insiste em ficar e lutar pelo que é seu: as suas tradições, o seu teatro e a sua identidade - no fundo a sua própria comunidade. Esta riqueza e variedade reflete-se nos trabalhos que serão apresentados e que são construídos em função do seu público e das características de cada território. Veremos, por isso, autores consagrados (tanto contemporâneos, quanto da literatura clássica), mas também trabalhos de pesquisa dentro do teatro popular e outros feitos a partir da vida da própria localidade e dos seus intérpretes.

Para além de seis propostas teatrais diversificadas, teremos oportunidade de conhecer o grupo Gambozinos e Peobardos, da Vela (Guarda), com quem ficaremos a perceber como se tem estabelecido no interior do país este diálogo entre comunidade e criação artística e saberemos da experiência de residência artística que realizou com O Bando, em Palmela.



As companhias que se apresentam entre 20 e 23 de fevereiro têm também a particularidade de pertencer à Plataforma Mondego, um instrumento que pretende servir de apoio ao trabalho dos grupos amadores e outras coletividades da zona do Baixo Mondego e que é também um ponto de encontro para debater ideias, estimular novas experiências e promover a circulação de espectáculos em rede.

A entrada para cada espetáculo custa apenas 4 euros, mas existem preços especiais para quem vier assistir a várias sessões!

II Laboratório Teatro e Comunidade (Teatro)
Companhias de Coimbra, Soure, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz
Sala Grande e Tabacaria | 20 a 23 de fevereiro | quinta-feira a domingo | Entrada: entre €4 e €20

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Família alargada

No próximo sábado, 14 de dezembro, a OMT vai voltar a encher-se com famílias suas vizinhas para participar em mais um CONDOMÍNIO VALE DAS FLORES, iniciativa que O Teatrão começou a organizar em 2011. Desde a sua primeira edição, O CONDOMÍNIO VALE DAS FLORES deseja criar na OMT um espaço de partilha onde, com vizinhos de todas as idades, possamos viver uma experiência comum que crie novos laços de vizinhança e abra outros olhares sobre o Vale das Flores.

Desta vez, os vizinhos estão convidados a participar numa tarde de atividades inspiradas no espetáculo VIAGEM A CASA DOS MEUS AVÓS: dentro do teatro, entre viagens reais e imaginárias, miúdos e graúdos vão descobrir "tesouros" dos avós e com eles inventar novas casas e viagens. No final, tudo termina com em casa dos avós: à mesa!

CONDOMÍNIO VALE DAS FLORES (Comunidade)
OMT | 14 de dezembro | sábado | das 15h às 19h | Entrada livre | M4


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

"Os Lusíadas" voltam a casa

Um ator sozinho em palco, a dizer Os Lusíadas de cor e salteado, é quase como um poeta a salvar o manuscrito das águas do Índico, depois de um naufrágio.

Faltam palavras para descrever o acontecimento que é escutar Os Lusíadas ditos. Mais do que a literatura, emerge a consciência de Camões, capaz de capturar um ponto de viragem da história de Portugal, o reinado de D. Sebastião, ao mesmo tempo que recapitula os pontos anteriores dessa história. António Fonseca faz acompanhar a récita do texto integral com histórias, comentários e referências que vão revelando os significados ocultos da obra e contextualizando o interesse e importância de Os Lusíadas hoje, no dealbar de mais um século.

Depois da estreia na Capital Europeia da Cultura, em Guimarães, e das apresentações no Centro Cultural de Belém e São Luiz, em Lisboa, Os Lusíadas chegam a Coimbra, onde António Fonseca começou por apresentar um a um os cantos do poema. A todos os cantos de Coimbra: os versos não serão ouvidos apenas n’O Teatrão. Dublin tem o seu dia de dizer Joyce e Espanha o dia de dizer Cervantes. Pois a Lusa Atenas terá semanas de Camões, um pouco por toda a parte.

A lenda de um Luís Vaz de Camões boémio e eterno apaixonado começa a contar-se por Coimbra, onde o poeta terá estudado os clássicos e sofrido as primeiras coitas de amor. Agora que o ator António Fonseca se prepara para dizer os dez cantos de Os Lusíadas, uma tarefa homérica, hercúlea e ciclópica, nada como recordar o lado humano tanto do poeta quanto do ator, que tornam tão impressionantes estas duas aventuras: a de escrever os 8816 versos de Os Lusíadas, e a de dizer de cor os 8816 versos de Os Lusíadas. O Teatrão, a SUL (em parceria com a Roughcut) e António Fonseca convidam toda a cidade para revisitar Os Lusíadas a partir de um ponto de vista muito diferente do habitual: o das pessoas comuns, que nunca leram senão algumas estrofes do poema. Por isso, começamos com uma série de visitas a tascas tradicionais de Coimbra, onde se podem comer petiscos os mais variados, entremeados com poesia, e seguimos com a apresentação de antologias do poema em escolas secundárias e na Casa da Escrita (numa parceria com o Centro de Estudos Camonianos da Universidade de Coimbra), para culminar no dia da récita com a participação no espetáculo de dezenas de amigos e espetadores, que vão dizer o último canto de Os Lusíadas em conjunto com o ator. Antes ainda, haverá oportunidade para assistir ao documentário "8816 versos" realizado por Sofia Marques e que regista parte da aventura que tem sido falar de cor "Os Lusíadas". 


sexta-feira, 7 de junho de 2013

CONDOMÍNIO VALE DAS FLORES

CONDOMÍNIO VALE DAS FLORES
Jardim das Oliveiras | 10 junho | segunda | 17h00 | entrada livre

Uma bela de uma sardinhada, acompanhada de sessões de histórias e de um concerto do Ciclo Repicar Giacometti pelo grupo coral AD LIBITUM, tudo ao ar livre. Venha celebrar connosco este feriado, enquanto não no-lo tiram: sardinhas, vizinhos e Giacometti numa tarde à portuguesa, a prenunciar o verão na OMT.




segunda-feira, 11 de março de 2013

A Voz aos Cidadãos

No próximo dia 16 de março toma lugar na Tabacaria da Oficina Municipal do Teatro de Coimbra mais uma edição do FÓRUM TEATRÃO. Com a colaboração do Centro de Estudos Sociais, o FÓRUM TEATRÃO é uma dinâmica que dá a voz aos cidadãos para que estes possam levantar questões, apontar caminhos e participar no desenvolvimento cultural das suas comunidades.

A partir do último fórum, foram criados dois grupos de trabalho com a responsabilidade de refletir acerca da organização do tecido cultural do Baixo Mondego e de dinâmicas de valorização da Educação Artística, e neste próximo encontro estes grupos de trabalho irão apresentar as suas propostas à comunidade em geral, concretizando assim o propósito essencial do Fórum: potenciar novas formas de participação dos cidadãos, gerando assim estratégias de intervenção local na comunidade.

FÓRUM TEATRÃO (COMUNIDADE)
Tabacaria | 16 de março | 15h00 | entrada livre


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Há festa na Oficina

Dois espetáculos – O Mistério de Belém e Um Grito Parado no Ar –, um atelier de teatro sobre memórias de Natal e uma reunião aberta, sobre arte, cultura e intervenção local.

FÓRUM TEATRÃO
Tabacaria | 14h

O MISTÉRIO DE BELÉM
Sala Grande | 17h

CONDOMÍNIO VALE DAS FLORES
Sala de Ensaios | 18h

UM GRITO PARADO NO AR
Sala Grande | 21h30

É um dia em cheio na OMT, aberta aos nossos vizinhos, aos participantes no Fórum Teatrão, e ao público em geral. Enquanto os moradores do Vale das Flores visitarão os espaços da OMT, os participantes no Fórum discutirão a relação entre criação artística e intervenção pública, cruzando-se com o público que vier para os espetáculos. Os vizinhos também assistirão aos dois espetáculos, além de participarem numa atividade teatral, construída a partir das memórias do Natal, desde fotografias e postais, a canções e roupas, passando por histórias e objetos. O Fórum, feito em colaboração com o Peoples’ Observatory (o Observatório da Participação, da Inovação e dos Poderes Locais do Centro de Estudos Sociais), continuará o debate iniciado na edição anterior sobre o tipo de estratégias de intervenção local que podem ser criadas pelos agentes culturais.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Tomar partido

FÓRUM TEATRÃO (Comunidade)
Tabacaria | 27 de outubro | sábado | 18h

Que estratégias de intervenção local podem ser criadas pelos agentes culturais? Este é o grande tema da quarta edição do FÓRUM TEATRÃO, promovido em colaboração com o PEOPLES’ OBSERVATORY, o Observatório da Participação, da Inovação e dos Poderes Locais do Centro de Estudos Sociais (CES).

São muito variados os participantes habituais do FÓRUM, entre pais de alunos das Classes do Teatrão, investigadores, representantes do poder autárquico, membros da universidade, artistas de outras estruturas e estudantes. Nesta edição, a nossa intenção é criar espaços de diálogo para que possam surgir outros projetos de intervenção, por parte de grupos de cidadãos, na área artística ou não.

Esta é já a quarta vez que temos esta iniciativa. As anteriores estiveram ligadas à discussão acerca do espaço da Oficina Municipal do Teatro, à elaboração do projecto d’O TEATRÃO para os próximos anos e às questões da participação das pessoas na vida cultural da cidade. O Fórum é um instrumento fundamental no aprofundamento da relação da OMT e d’O TEATRÃO com as pessoas.


quarta-feira, 28 de março de 2012

A partir do espetáculo Shakespeare pelas Barbas, faremos um exercício de «descubra as diferenças» entre as características das personagens de Shakespeare e as vidas quotidianas dos nossos vizinhos. Quarta edição da nossa reunião de condomínio sempre a propósito de cada nova produção.

Preparando o terreno para a grande festa shakespearana do próximo verão, no castelo de Montemor-o-Velho, Shakespeare pelas Barbas é uma introdução à obra de Shakespeare, na forma de um jogo da glória teatral. Feito através da colagem das personagens de Shakespeare com histórias atuais e pessoas reais, este espetáculo é uma primeira aproximação às peças de um dos mais importantes autores de todos os tempos.

CONDOMÍNIO ABERTO VALE DAS FLORES (COMUNIDADE) Sala Grande | 31 de março | sábado