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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

De barco aparelhado


Seguindo no rasto das terras unidas há 950 por D. Sesnando Davides, os dois episódios do espetáculo O ALVAZIL DE COIMBRA chegam esta semana a Penela (episódio 1), Miranda do Corvo (episódio 2) e Soure (episódio 1). Para trás ficaram Verride, Pombal, Lousã, Coimbra e Figueira da Foz e cinco apresentações que juntaram, em cada localidade, grupos etnográficos e de teatro amador, bandas filarmónicas e cidadãos que quiseram participar nesta aventura, como que inspiradas pelo espírito unificador de D. Sesnando. Se no séc. XI foi a defesa de Coimbra contra os mouros que provocou a construção de castelos e muralhas e agregou toda esta região, hoje é o teatro que cumpre esse especial desígnio. D. Sesnando Davides é, para nós, símbolo de tolerância e de uma prosperidade económica baseada na conjugação de esforços e não na sua divisão. É assim também o teatro: um espaço onde gente diferente se une para construir uma obra que é de todos - os que a fazem e os que a ela assistem.

O ALVAZIL DE COIMBRA tem sido, por isso, uma viagem emocionante que nos tem permitido partilhar trabalho, histórias, memórias e até salas de teatro que esta região possui e que merecem ser recuperadas para receber aquilo que todos estes grupos e coletividades insistem em preservar: a sua cultura, a sua música, o seu teatro, o seu modo próprio de viver enquanto comunidades. A nossa esperança é que este encontro estimule a vontade de mais pessoas para se juntar e descobrir novas experiências de trabalho que possam, por sua vez, alargar-se às terras vizinhas.

Em Penela, Miranda do Corvo e Soure, o público poderá ainda ver, pela última vez, a Companhia dos Faunos do Rio, esse grupo de atores que consegue viajar pelo tempo e que, em 2014, vai até ao final do séc. XIX, um período vivido entre grande instabilidade económica e social, mas que trouxe igualmente enormes transformações. Também Os Faunos estão, portanto, em mudança. Está na hora de voltarem à sua "casa" (o Rio Mondego) e deixar para trás palavras, encontros, lágrimas e sorrisos, enfim, memórias que o teatro grava na pele de quem o vive e que são, por isso mesmo, imortais - tal como é D. Sesnando...

Encerra-se, portanto, este ciclo de espetáculos de rua que O Teatrão produziu desde 2011 na região do Baixo Mondego e que procurou estabelecer uma nova relação das populações com o teatro e com a sua própria terra, também. Acreditamos que algumas sementes terão ficado debaixo das pedras que todos pisámos e que outros projetos germinarão, se não em breve, pelo menos daqui a 950 anos! É que, como bem escreveu Torga, "(...) Em qualquer aventura / O que importa é o partir, não o chegar."

Em Penela, o espetáculo será apresentado na sexta, dia 3 de outubro, às 21h, no Castelo (ou no Pavilhão Multiusos de Penela, caso chova), em Miranda do Corvo a sessão decorre no sábado, às 17h30, no Alto do Calvário (ou na Casa das Artes, se chover) e no domingo, 5 de outubro, será em Soure, às 17h30, em frente à Câmara Municipal (ou na Casa do Povo de Vila Nova de Anços, se chover). A entrada nos espetáculos é livre. 

O ALVAZIL DE COIMBRA (TEATRO DE RUA)
O Teatrão | Comemorações dos 950 anos do governo de D. Sesnando - Rede de Castelos e Muralhas do Mondego | Entrada livre, sujeita aos lugares disponíveis

Episódio 1: Castelo de Penela (ou Pavilhão Multiusos, caso chova) | 3 out | sex | 21h | Paços do Concelho de Soure (ou Casa do Povo de Vila Nova de Anços, caso chova) | 5 out | sáb | 17h30
Episódio 2: Alto do Calvário (Miranda do Corvo) (ou Casa das Artes, se chover) | 4 out | sáb 17h30

sábado, 20 de setembro de 2014

O ALVAZIL DE COIMBRA: alteração de datas e locais de apresentação

Devido à instabilidade atmosférica que se mantém, a sessão de dia 20 de setembro d'O ALVAZIL DE COIMBRA, em Soure, será apresentada a 5 de outubro.

Em Pombal, a 21 de setembro (domingo), o espetáculo será apresentado no Teatro-Cine, às 17h30. Acompanhem-nos!

O ALVAZIL DE COIMBRA (TEATRO DE RUA)
O Teatrão | Comemorações dos 950 anos do governo de D. Sesnando - Rede de Castelos e Muralhas do Mondego | Entrada Livre, sujeita aos lugares disponíveis

Episódio 1: Centro Cultural de Verride (Montemor-o-Velho) | 19 set | sex | 21h | Teatro-Cine de Pombal | 21 set | dom | 17h30 | Castelo de Penela | 3 out | sex | 21h | Parque dos Bacelos (Soure) | 5 out | sáb | 17h30
Episódio 2: Cine-Teatro da Lousã | 26 set | sex | 21h | Oficina Municipal do Teatro (Coimbra) | 27 set | sáb | 15h30 | Teatro-Cine Grupo Caras Direitas (Buarcos - Figueira da Foz) | 28 set | dom | 15h30 | Alto do Calvário (Miranda do Corvo) | 4 out | sáb 17h30

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Estreia de O ALVAZIL DE COIMBRA: alteração de local de apresentação

Devido à instabilidade atmosférica, a sessão de dia 19 de setembro d'O ALVAZIL DE COIMBRA será apresentada no Centro Cultural de Verride, às 21h, e não no Castelo de Montemor-o-Velho, como inicialmente previsto.

A lotação do Centro Cultural de Verride é limitada e a entrada faz-se por ordem de chegada. 

O ALVAZIL DE COIMBRA (TEATRO DE RUA) 
O Teatrão | Comemorações dos 950 anos do governo de D. Sesnando - Rede de Castelos e Muralhas do Mondego | Entrada Livre, sujeita aos lugares disponíveis 
Episódio 1: Centro Cultural de Verride | 19 set | sex | 21h | Parque dos Bacelos (Soure) | 20 set | sáb | 17h30 | Castelo de Pombal | 21 set | dom | 17h30 | Castelo de Penela | 3 out | sex | 21h
Episódio 2: Castelo da Lousã | 26 set | sex | 21h | Oficina Municipal do Teatro (Coimbra) | 27 set | sáb | 15h30 | Forte Buarcos (Fig. da Foz) | 28 set | dom | 15h30 | Alto do Calvário (Miranda do Corvo) | 4 out | sáb 17h30

Fotografia de ensaio (©Carlos Gomes)



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Uma longa história...

Quando o fim se aproxima, já não restam imagens da recordação; só restam 
palavras. Não é estranho que o tempo tenha confundido as que 
certa vez me representaram com as que foram símbolos do destino 
de quem me acompanhou por tantos séculos. Eu fui Homero; em breve, serei 
Ninguém, como Ulisses; em breve serei todos: estarei morto. 
JORGE LUÍS BORGES, in "O Imortal"

Corria o ano de 1989 quando ouvimos Francis Fukuyama declarar "o fim da História". Considerações político-ideológicas à parte, para quem trabalha em Teatro esta é uma afirmação que se reveste do manto diáfano... do absurdo. É que o Teatro é o local de infindáveis histórias - tão infindáveis quanto a Humanidade e a sua obra. Para nós, é claro que enquanto houver imaginação, desejos, sonhos, a ação do Homem não acaba. A História não acaba. Mas mesmo as histórias que acabam, não acabam mesmo: ficam as suas palavras, gestos, memória, "fragmentos de cartas, poemas / mentiras, retratos / vestígios de estranha civilização" (Chico Buarque, "Futuros Amantes"). Material que num possível futuro inspirará novas histórias.

Dentro d'O Teatrão, criámos nos últimos quatro anos uma vida paralela à outra, à real: é a história da Companhia dos Faunos do Rio, surgida em 2011 como companhia "alter ego" d'O Teatrão, uma espécie de companhia fantasma que viaja através dos tempos para mais facilmente nos ligar à contemporaneidade. Acompanhados de centenas de participantes e de milhares de espectadores, começaram por ir até à Coimbra medieval de 1111; em 2012 deram um pulinho a um Castelo de Montemor-o-Velho tomado pelas palavras renascentistas de Shakespeare; e, em 2013, passearam por ruínas de Coimbra, Verride e Figueira da Foz lembrando espíritos do século XX que por ali andaram.

Depois de tantas viagens por séculos de História e de Teatro, encontramos agora os Faunos em aparente fase de mudança. O presente está ligeiramente pantanoso e o futuro apresenta-se nebuloso, um pouco à semelhança do País e da Europa: uma séria crise económica e financeira, de âmbito internacional, repercute-se em Portugal como possivelmente nenhuma até hoje, sendo agravada pelo ambiente de pessimismo e de profunda descrença nos governantes e nos modos de governar. A falência de alguns bancos; o aumento da dívida pública; a contração nos investimentos; a depreciação da moeda; o aumento da emigração; o divórcio entre a política e as gerações mais jovens; a agitação das ruas e a momentânea instabilidade governativa, implicam um longo ciclo depressivo, que persiste durante quase toda a década de... 1890! Se a isto acrescentarmos a humilhação a que ingleses (mas também alemães e franceses) sujeitaram Portugal com o Ultimato de 1890, percebemos que qualquer semelhança entre o Portugal de então e o de 2014 não é mera coincidência... É a História a acontecer, a repetir-se e a lembrar-nos que nunca nada é definitivo. Ao mesmo tempo, como hoje, aquela foi uma época de extraordinárias inovações, de liberdade, criatividade e de grandes mudanças. E de comemorações! No último quartel do séc. XIX muito se comemorou: o tricentenário da morte de Camões (10 de junho de 1880), os centenários do Marquês de Pombal (1882), do Infante D. Henrique (1894), do Santo António (1895), do descobrimento do caminho marítimo para a Índia (1898) e do achamento do Brasil (1900), fazendo-nos ver que o afã comemorativo já vem de longe... Pareceu-nos, pois, que para falar do que se passa nos nossos dias, deveríamos desta vez colocar os Faunos a viver neste período tão especial, imaginando que à comemoração destes ilustres se juntara a celebração da memória de D. Sesnando. Quem?! D. Sesnando, o imortal edificador das ruínas, aliás, da linha defensiva do Mondego.

Tal como no país de outrora e de agora, a Companhia está num impasse, mas, tentando sobreviver como pode e sabe, não deixa de questionar que caminho seguir. A mudança, essa, é certa e o fim de ciclo também - mas não da História! O Teatrão decide encerrar em 2014 as aventuras deste grupo de seres, meio humanos, meio animais, e fazê-los regressar ao seu lugar: um lugar intangível e imortal, sem limites ou fronteiras espácio-temporais, reservado aos semi-deuses que andam há séculos a deixar palavras e memórias que vampiriscamente outros de nós andam há séculos a ressuscitar. E por isso acreditamos que mesmo que a história dos Faunos do Rio acabe, permanecerá deles um rasto, que, algures no futuro, as águas do Mondego trarão ao de cima, para que a História recomece. Que os Faunos se despeçam do público com um espetáculo que também pretende, 950 anos depois, recuperar a figura e importância de D. Sesnando, é a prova de que há mesmo histórias que não têm fim...


O ALVAZIL DE COIMBRA (Teatro de Rua)
O Teatrão | Comemorações dos 950 anos do governo de D. Sesnando - Rede de Castelos e Muralhas do Mondego, no âmbito do programa mais Centro (QREN) | Entrada Livre, sujeita aos lugares disponíveis
Episódio 1: Castelo de Montemor-o-Velho | 19 SET | sexta | 21h | Parque dos Bacelos (Soure) | 20 SET | sábado | 17h30 | Castelo de Pombal | 21 SET | domingo | 17h30 | Castelo de Penela | 3 OUT | sexta | 21h
Episódio 2: Castelo da Lousã | 26 SET | sexta | 21h | Praça 8 de Maio (Coimbra) | 27 SET | sábado | 15h30 | Forte Buarcos (Figueira da Foz) | 28 SET | domingo | 15h30 | Alto do Calvário (Miranda do Corvo) | 4 OUT | sábado | 17h30

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Novos Tempos

A celebração dos 20 anos d'O Teatrão confrontou-nos com um balanço que, em vez de nos transportar para o passado, permitiu perceber transformações que estavam latentes e que se começam aos poucos a revelar. O trabalho desenvolvido nos últimos anos, as ideias, parcerias, encontros, os novos projetos - tudo o que tem assinalado a ação da nossa companhia - marcam esta programação, que pretendemos que seja, ela própria, expressão de uma mudança de ciclo que acreditamos estar a chegar.

Prova disso são as quatro estreias agendadas: O Teatrão e o Conservatório de Música de Coimbra dão um passo em frente na sua parceria e coproduzem O CONTRABAIXO, texto de Patrick Süskind encenado por Antonio Mercado e protagonizado por António Fonseca; os Faunos do Rio regressam para a sua mais recente - e quem sabe a última... - aventura, agora às voltas com D. Sesnando, O ALVAZIL DE COIMBRA; a primeira produção feita no âmbito da Plataforma T2, À DIREITA DE DEUS PAI, junta jovens atores que veem aqui oportunidade de lançar um novo projeto; e porque é de ciclos que acabam e de ciclos que começam que estamos a tratar, os mais pequeninos podem ver, no final do ano, TEMPUS, uma criação que dedicamos às quatro estações de ano e que, pela primeira vez, dirigimos a crianças a partir dos 3 anos e suas famílias.

Novos tempos se aproximam igualmente do nosso Projeto Pedagógico, cuja Turma de Adultos se transforma em CLASSE T – Grupo de Teatro Amador d’O Teatrão e se aventura a fazer, em dezembro, EU+1, prova de que a participação em criações anteriores d'O Teatrão lhes despertou a vontade de explorar novos caminhos. Exemplo de uma dessas criações é o CONTA-ME COMO É, espetáculo que parte do país real e que estreámos em abril, voltando agora para uma curta temporada. Ainda em outubro e novembro, uma recente parceria com a Companhia de Teatro de Almada permite-nos receber NEGÓCIO FECHADO, de David Mamet; da ACERT acolhemos O FASCISMO DOS BONS HOMENS, e da Associação Amarelo Silvestre (um novo projeto profissional da região centro), temos SANGUE NA GUELRA, encenado pelo reconhecido Rogério de Carvalho. Mantêm-se o Jazz e o Projeto Pedagógico, mas com muitas novidades: uma Oficina de Shakespeare, uma ação de formação de Teatro para Professores e um programa de férias de Natal que andará pela cidade. Fora da OMT, a PLATAFORMA MONDEGO arranca com uma programação que chega a várias salas da nossa Região.

Uma programação que aposta em novos criadores e projetos, ao mesmo tempo que baixa o pano sobre alguns outros trabalhos, é o que lhe propomos para os últimos meses de 2014. Não perca nenhum deles e acompanhe-nos onde estivermos! 

Para mais informações, consulte o sítio d'O Teatrão


sexta-feira, 26 de julho de 2013

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO III estreia a 31 de julho

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO III (inserido no Festival Fusing)
31 de julho a 3 de agosto | Praça da Europa (Figueira da Foz) | 19h30 | Lotação Limitada
Entrada Livre sujeita a reserva




ARRUINADOS EM TRÊS ATOS

Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira
Direção: Isabel Craveiro
Figurinos da trupe Faunos do Rio: Patrícia Mota
Direção Musical: Rui Lúcio
Consultor Artístico: Deolindo Pessoa
Grafismo: Unit.Lab
Fotografia: Carlos Gomes
Direção de Produção: Cátia Oliveira
Assistência de Produção: Bárbara Queirós e Rubi Girão (Estagiária)
Produção Executiva: Nuno Carvalho
Comunicação e Divulgação: Inês Mourão, Margarida Sousa e Pedro Lamas
Direção Técnica: João Castro Gomes
Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan de Azevedo, Rui Capitão
Direção de Cena: Pé de Cabra, Inês Maia, Elena Castro e Inês Gregório

ATO III
Praça da Europa (Figueira da Foz)

Elenco: O TEATRÃO | Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, Isabel Craveiro, João Santos, Jorge Louraço Figueira, Margarida Sousa, Nuno Carvalho, Pedro Lamas, Rosa Marques e Rubi Girão 
ALUNOS DAS CLASSES D’ O TEATRÃO | Beatriz Sequeira, Carina Santos, Carlos João Santos, Luísa Ramalho, Mariana Matos
PATEO DAS GALINHAS TEATRO DE BICO | Ana Paula Veloso, António Féteira, Beatriz da Silva, Donzília Freire, Laura Júlia Oliveira, Lígia Bugalho, Maria Helena Adão, Maria Isabel Ferreira, Maria José Gonçalves, Pavlo Konstantinovitch 
ASSOCIAÇÃO VIVER EM ALEGRIA | Anália Filipe, Conceição Toscano, Elizabete Barbosa, Fernanda Silva, Isabel Girão, Jorge Girão, Luís Ferreira, Maria Teresa Sucena
Participação dos Coletivos - CITEC, Grupo Cénico Amador da Portela, Grupo de Teatro do C.C.D.S. de S. Frutuoso, Grupo de Teatro de Formoselha, Grupo de Teatro de Sobral de Ceira, O Celeiro, TASS - Teatro Amador de S. Silvestre, Teatro Amador de Ribeira de Frades e Trai-La-Ró
Cenografia e Figurinos: Patrícia Mota
Vídeo e Desenho de Luz: Alexandre Mestre
Interpretação Musical: Canticus Camerae, Conservatório de Música David de Sousa, Coro das Pequenas Vozes das Figueira da Foz
Parceiros: Festival Fusing; Câmara Municipal da Figueira da Foz; Capitania e Porto da Figueira da Foz; S.E.F.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO II estreia a 17 de julho

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO II
17 a 20 de julho | Quinta das Pretas, Vila de Verride (Montemor-o-Velho) | 20h00 | Entrada Livre




ARRUINADOS EM TRÊS ATOS

Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira
Direção: Isabel Craveiro
Figurinos da trupe Faunos do Rio: Patrícia Mota
Direção Musical: Rui Lúcio
Consultor Artístico: Deolindo Pessoa
Grafismo: Unit.Lab
Fotografia: Carlos Gomes
Direção de Produção: Cátia Oliveira
Assistência de Produção: Bárbara Queirós e Rubi Girão (Estagiária)
Produção Executiva: Nuno Carvalho
Comunicação e Divulgação: Inês Mourão, Margarida Sousa e Pedro Lamas
Direção Técnica: João Castro Gomes
Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan de Azevedo, Rui Capitão
Direção de Cena: Pé de Cabra, Inês Maia, Elena Castro e Inês Gregório


ATO II
Quinta das Pretas, Vila de Verride (Montemor-o-Velho)

Elenco: O TEATRÃO | Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, João Santos, Pedro Lamas, Rosa Marques e Rubi Girão 
CITEC | Carlos Cunha, Capinha Lopes, Fernando Campos, Joaquim Carraco, José Cação, Judite Maranha, Telmo Pinão
GRUPO CÉNICO AMADOR DA PORTELA | Ana Patrícia Nunes, Carlos Cabido, Gabriel Espírito Santo, Joana Matado, João Baía, Pedro Santana, Tatiana Machado, Tomás Matias 
GRUPO DE TEATRO DE FORMOSELHA | José Neves, Patrícia Cravo
O CELEIRO | Arménio Paiva, Teresa Roxo 
TRAI-LA-RÓ | Rui Almeida 
Cenografia e Figurinos: Cátia Barros
Desenho de Luz: Rui Capitão
Interpretação Musical: Banda Filarmónica e Coro Polifónico da Associação Filarmónica União Verridense
Parceiros: Centro Paroquial e Social de Verride; Câmara Municipal de Montemor-o-Velho; Junta de Freguesia de Verride; Centro Cultural de Verride 

domingo, 30 de junho de 2013

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO I estreia a 3 de julho

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO I 
3 a 6 de julho | Colégio da Trindade (Coimbra) | 20h00 | Lotação Limitada 
Entrada Livre sujeita a reserva





ARRUINADOS EM TRÊS ATOS


Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira
Direção: Isabel Craveiro
Figurinos da trupe Faunos do Rio: Patrícia Mota
Direção Musical: Rui Lúcio
Consultor Artístico: Deolindo Pessoa
Grafismo: Unit.Lab
Fotografia: Carlos Gomes
Direção de Produção: Cátia Oliveira
Assistência de Produção: Bárbara Queirós e Rubi Girão (Estagiária)
Produção Executiva: Nuno Carvalho
Direção Técnica: João Castro Gomes
Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan de Azevedo, Rui Capitão
Direção de Cena: Pé de Cabra, Inês Maia, Elena Castro e Inês Gregório
Comunicação e Divulgação: Inês Mourão, Margarida Sousa e Pedro Lamas

ATO I
Colégio da Trindade (Coimbra)

Elenco: O TEATRÃO | João Santos, Margarida Sousa, Nuno Carvalho e Rosa Marques
ALUNOS DAS CLASSES D’ O TEATRÃO | Beatriz Sequeira, Carina Santos, Carlos João Santos, Eduardo Faria, Francisco Caetano, Guilherme Lima, Jorge Reis, José Gonçalves, Licínia Carvalho, Liliana Almeida, Luísa Ramalho, Luísa Rebelo, Maria Barros, Maria Inês Rosário, Mariana Carvalho, Mariana Matos, Miguel Fonseca, Nuno Gomes, Rafael Torres, Raquel Margalho, Rita Melo, Sílvio Carvalho, Sofia Alves Coelho, Susana Agostinho, Susana Ladeira  
TEATRO AMADOR DE RIBEIRA DE FRADES |Fernando Gramacho, José Malhão, Rita Barreira e Sofia Barreira
GRUPO DE TEATRO DO C.C.D.S. DE S. FRUTUOSO | Carlos Costa
TASS – TEATRO AMADOR DE S. SILVESTRE | Carolina Sangalhos, Leandro Pimentel
GRUPO DE TEATRO DE SOBRAL DE CEIRA | António Amado, Lara Amado, Cátia Rafael Massena  
Cenografia e Figurinos: Filipa Malva
Desenho de Luz: Jonathan de Azevedo
Interpretação Musical: Grupo Vocal Ad Libitum e  Cherubinni Ad Libitum
Construção de Espaço Cénico: José Baltazar, William Ouwerkerk, Laurindo Fonseca e António Oliveira
Costureiras: Dª Albertina Vilela, Fernanda Tomás, Dª Isabel Félix
Parceiros: Câmara Municipal de Coimbra; Universidade de Coimbra 

Andam faunos à solta nas ruínas

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS

I ATO - 3 a 6 de julho | Colégio da Trindade (Coimbra) | 20h00 | Lotação Limitada
II ATO - 17 a 20 de julho | Quinta das Pretas (Verride - Montemor-o-Velho) | 20h00 | Entrada Livre | Lotação Limitada
III ATO (inserido no Festival Fusing) - 31 de julho a 3 de agosto | Praça da Europa (Figueira da Foz) | 19h30 | Lotação Limitada

Entrada Livre sujeita a reserva




Percorreremos ruínas de um Portugal que está há muitos séculos à beira da ruína, mas que teimosamente insiste em existir.Sabendo que em períodos de igual decadência houve quem não desistisse, fomos em busca de outros "faunos": os que viveram e trabalharam no Colégio da Trindade, em plena Alta de Coimbra que está agora a candidatar-se a Património da Humanidade; os que olharam o vale do Mondego do alto da Quinta das Pretas (ou da Melhor Vista), em Verride, poiso de D. Maria II numa estrelada noite de maio de 1852; e os que apanharam o barco no porto da Figueira para procurar outros destinos, refazer a sua vida ou simplesmente chegar à outra margem.

Em ARRUINADOS EM TRÊS ATOS, encontramos os Faunos do Rio separados: cada um foi à sua "vidinha", feita de rotinas bastantes à mera sobrevivência, e esqueceu o teatro. Mas, como sempre, o Passado volta e agora para reancender os sonhos e unir os desavindos. Em três espetáculos transformados em três episódios de uma novela intemporal, os Faunos irão assim crescer na crença de que juntos são melhores e mais felizes, mas crescer também em número (há novos membros) e em território: partem de Coimbra, seguem a margem esquerda do Mondego até Verride e, por fim, arrancam em direção à foz do rio para, nesse espaço de horizonte aberto, decidir o que fazer com a sua vida.

Este Património (i)material mais ou menos abandonado e que, em alguns casos, encerra também uma promessa de futuro, serve de base a uma dramaturgia construída a partir de espaços arruinados e de histórias passadas, mas igualmente das vidas dos que, hoje, participam no espetáculo. Sim, o Portugal de 2013 está impróprio para consumo, mas a verdade é que continuamos por cá e entre o lamento pelo que já passou e a luta pelo que há de vir, os Faunos e os seus comparsas escolhem viver a susbstância de uma existência mais ou menor real, mais ou menos utópica. Na linha recente de trabalho d'O Teatrão e na sequência de espetáculos como "Um Grito Parado no Ar", "República(s)" ou "Coimbra 1111", ARRUINADOS EM TRÊS ATOS assenta, pois, na ideia de partilha, de encontro de pessoas e ideias e de construção de projetos comuns - seja uma peça de teatro, uma família, uma cidade ou um país, mantendo a crença de que a revolução está, literalmente, na rua: nas suas casas, nas suas gentes, na sua vida.






terça-feira, 14 de agosto de 2012

Shakespeare no Castelo

Shakespeare no Castelo (teatro de rua) | Direção de Deolindo Pessoa | Castelo de Montemor-o-Velho | 23, 24 e 25 de agosto | 13, 14 e 15 de setembro | Quinta a sábado | Início do percurso: 21h00 | Espetáculo de entrada livre, sujeita a reserva 

 Uma trupe de atores cuja origem se perde nos tempos reúne-se às portas do castelo de Montemor-o-Velho para oferecer aos senhores e aos populares uma mostra das suas capacidades. Pilharam as obras completas de um autor estrangeiro e pretendem com isso ganhar o suficiente para garantir a próxima refeição ou, pelo menos, um pouco de fama. Como lhes faltam atores, atraem os atores locais, a quem vão ter de explicar todo o Shakespeare em menos de dez minutos, o tempo que falta para começar a apresentação. De modo a seduzir o público, começam com as personagens de Sonho de Uma Noite de Verão, todas perdidas de amores umas pelas outras. Já com o público dentro do castelo, jogam pelo seguro. Metade do público será assustada e comovida, esperam, com as cenas trágicas das peças Macbeth, Romeu e Julieta, Rei Lear, Otelo e Hamlet. A outra metade rir-se-á das patifarias de Falstaff e dos jogos de amor e desamor de As Alegres Comadres de Windsor, Muito Barulho por Nada, A Fera Amansada e Como Quiserem. As mulheres da trupe, Preta Pires, Branca e Manteigas, levam os espectadores pelas veredas das tragédias. Os homens, Pero Coimbrão, Coimbrinha e Tagana, conduzem-nos pelos maus caminhos das comédias. Aparentemente, tudo é ilusão e divertimento. Mas a trupe vai ficando mais séria à medida que se aproximam as duas peças histórias escolhidas para encerrar esta viagem pelo castelo com Shakespeare: Henrique IV (primeira parte) e Ricardo III. As ilusões do poder e da vaidade desfazem-se, e os atores ficam cara a cara com as máscaras que foram usando.

©Associação Diogo de Azambuja

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA 
Conceção e direção: Deolindo Pessoa Dramaturgia: Deolindo Pessoa e Jorge Louraço Figueira Espaço Cénico: José Tavares Música Original: Luís Pedro Madeira Figurinos e Adereços: Cátia Barros e Patrícia Mota Desenho de luz: Francisco Beja Grafismo: Ana Luísa Ferreira (Câmara Municipal de Montemor-o-Velho) Fotografia e Vídeo: Associação Diogo de Azambuja Produção Executiva: Cátia Oliveira (O Teatrão) Direção Técnica: João Castro Gomes (O Teatrão) Montagens e operação do espetáculo: Alexandre Mestre; João Castro Gomes; Jonathan de Azevedo; Rui Capitão Construção de Cenário: Oficinas de Carpintaria da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho Adereços de Figurinos: Isabel Pereira Costureiras: Ana Fernandes e Glória Costa Relações Públicas: João Lobo (Câmara Municipal de Montemor-o-Velho) Co-Produção: Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e O Teatrão 2012 
Elenco: Ana Bárbara Queirós (Estagiária); Inês Mourão; Isabel Craveiro; João Santos (Projeto Pedagógico); Margarida Sousa; Nuno Carvalho e Pedro Lamas (O TEATRÃO); Carlos Santos; Beatriz Sequeira; Inês Cardoso; Mariana Matos e Nuno Gomes (CLASSES O TEATRÃO); Andreia Teixeira; Capinha Lopes; Carlos Cunha; Joana Macias; Judite Maranha; Morais Jorge e Telmo Pinão (CITEC); Francisco Caetano; Joana Rasteiro; Jorge Santos; Licínia Silva; Mariana Corino e Sílvio Carvalho (O CELEIRO); António Oliveira; António Queijo e Mariana Cardoso (ATRÁS do PANO – Santo Varão); David Cravo; José Neves; Patrícia Cravo e Paulo Matos (ACDS de FORMOSELHA); Carlos Cabido; João Baía; Olímpio Baía e Pedro Santana (G.C.A. PORTELA); Músicos: António Correia (Direção de ensaios); António João Neves (bombo); Bruna Cadima (clarinete); Bruno Costa (trompete); Carla Correia (clarinete); Daniel Gaspar (tuba); Diogo Leal (trombone); Filipe Carraco (trompete/ pratos); João Luís Guerra (trombone); José Couceiro (saxofone alto); José Fernandes (bombardino); José Maria Oliveira (caixa de guerra); José Reis (caixa de guerra); Luís Amaral (tuba); Mariana Pardal (flauta/ flautim); Marta Lucas (flauta); Nuno Rodrigues (bombo) e Patrick Guerra (saxofone tenor)

©Associação Diogo de Azambuja

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Da Oficina para a Rua (e vice-versa)

Os atores de Coimbra 1111 já andam a ensaiar nas ruas onde vai ser feito o espetáculo. Alunos das classes d’O TEATRÃO e respetivos pais, membros dos grupos de teatro amador e o elenco fixo d’O TEATRÃO começaram esta semana a experimentar no espaço público as cenas que vinham sendo ensaiadas nas sedes de cada grupo e na OMT. Coimbra 1111 estreia no feriado e promete ser uma festa. Em paralelo ao espetáculo vão ser desenvolvidas três oficinas de expressão dramática, as Oficinas da Cidade.

Coimbra 1111 é um espetáculo de rua entendido como uma celebração da cidade, a propósito dos 900 anos do seu foral, apresentado num percurso pela zona medieval de Coimbra, com início no Museu da Água e término da praça da Sé Velha. Nas Oficinas da Cidade, os participantes criarão personagens e ficções a partir dos espaços do percurso do espetáculo, trabalhando aquela que pode ser hoje sua relação com a sua cidade. A entrada é livre, sujeita a inscrição.


COIMBRA 1111 (Teatro de Rua)
Direção de Isabel Craveiro
Percurso na zona histórica de Coimbra, com início no cais do Museu da Água | 23 e 24 de junho | 4 de julho | 27 de agosto | 10 de setembro | 19h30 | Entrada livre, sujeita a reserva


OFICINAS DA CIDADE (Formação)
Sé Velha | 25 de junho | 11h
Centro Cultural Dom Dinis | 28 de junho | 18h30
Mercado Quebra-Costas | 9 de julho | 11h | Entrada livre, sujeita a inscrição | Inscrições até 24 de junho

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Coimbra 1111

COIMBRA 1111 (teatro de rua)
Direção de Isabel Craveiro
Direção musical de Manuel Rocha

Centro histórico de Coimbra | 23 e 24 de junho | 4 de julho | 27 de agosto | 10 de setembro | 19h30 | Entrada Livre, sujeita a reserva

Com estreia a 23 de junho mas em cartaz durante todo o verão, Coimbra 1111 será um divertimento teatral muito sério. Sarracenos, mouras encantadas e espíritos de tempos passados juntam-se a atores, taberneiros e soldados numa aventura medieval pela Coimbra dos nossos dias. Ou será uma aventura moderna pela Coimbra medieval? Só vendo.

Tendo início do museu da água, Coimbra 1111 é um espetáculo de rua que desafia o espectador a fazer um percurso pela zona histórica de Coimbra, das margens do Mondego ao casco da Sé.

Coimbra 1111 será uma celebração que a comunidade fará sobre a sua cidade, destinada a todos, locais e forasteiros. Atores d’O Teatrão e de companhias amadoras, alunos das classes de teatro da companhia, músicos, repúblicos e habitantes do centro histórico pegarão em formas de teatro popular e ritual para partir à conquista de Coimbra.

Coimbra 1111 está a ser acompanhado pelo Jornal Universitário A Cabra, que tem redigido um Diário de Bordo para este projeto.


Ficha técnica e artística

Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira
Encenação e Direção de Produção: Isabel Craveiro
Consultor Artístico: Deolindo Pessoa
Direção Musical: Manuel Rocha
Desenho de Luz: Francisco Beja
Desenho de Figurinos: Patrícia Mota
Contrução de adereços: Isabel Pereira e José Baltazar
Grafismo: Sofia Frazão
Costureiras: Albertina Fernandes, Fernanda Tomás, Glória Porto
Isabel Félix, Isabel Gaspar, Virgínia
Produção Executiva: Inês Mourão, João Santos, Luís Eiras, Margarida Sousa e Nuno Carvalho
Assistência de Produção: Carina Martins e Dora Ferreira
Direção Técnica: João Castro Gomes
Equipa Técnica: Alexandre Mestre, Jonathan Azevedo e Rui Capitão
Direção de Cena: Inês Maia

Elenco: atores d'O Teatrão, do Teatro Amador de São Silvestre, do Grupo de Teatro de Sobral de Ceira, d'O Celeiro – Grupo de Teatro, do Teatro Amador de Ribeira de Frades, Pais e Alunos das Classes de Teatro d'O Teatrão

Gaiteiro convidado: António Freire

Colaboração nas Transições dos Quadros: Arte à Parte (Adélia Pinto, Ana Mónica, Joana Santos, Maria Inês Pinela, Maria Félix), República dos Kágados, República Prá-Ki-Estão, Ateneu de Coimbra, Rouxinóis do Mondego e Rebimbo'malho

Apoios Coimbra 1111:
Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, Águas de Coimbra, Turismo de Coimbra, Departamento de Obras e Gestão de infraestruturas municipais, Divisão de Ação Cultural da CMC, Gabinete para o Centro Histórico, Polícia Municipal

Produção: O TEATRÃO 2011

Espetáculo Integrado nas Comemorações dos 900 anos do Foral de Coimbra

Maiores de 6 anos
Entrada Livre
Duração aproximada: 120 minutos