quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Um cabaré em Verride

Como aperitivo para a temporada de março que acontecerá na OMT, o cabaré SINGLE SINGERS BAR viaja até Verride e visita a mais antiga Filarmónica portuguesa em atividade, mantida ininterruptamente há mais de 200 anos.

SINGLE SINGERS BAR (Música/Teatro)
O Teatrão
Auditório da Associação Filarmónica União Verridense | 1 de março | sábado | 21h30 | M12

A apresentação deste espetáculo musical no Concelho de Montemor-o-Velho integra-se na prática que O Teatrão tem vindo a desenvolver de partilha de trabalhos com parceiros e amigos da região. A Filarmónica União Verridense participou em julho passado no espetáculo "Arruinados em III Atos" que O Teatrão criou e apresentou em Verride, na Quinta das Pretas. O entusiasmo com que a população recebeu e participou neste espetáculo e a vontade de que mais encontros se propocionassem fez com que O Teatrão voltasse, agora, a visitar esta terra centenária.

Na noite de sábado, no auditório da Associação Filarmónica União Verridense, os atores d'O Teatrão jogarão com o repertório musical norte-americano de espetáculos como "Chicago" e "Cabaret" e de compositores como os irmãos Gershwin e Cole Porter. SINGLE SINGERS BAR conduz o público com muito humor, mas também com alguma nostalgia, por uma sucessão de pequenos "skteches" teatrais que mais não querem do que proporcionar às suas solitárias personagens companhia pela noite dentro - coisa que os amigos Verridenses não regatearão, com toda a certeza.

©Carlos Gomes

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Animar os corações

Continua em fevereiro a parceria que O Teatrão e o Curso de Jazz do Conservatório de Música de Coimbra mantêm desde 2013. O Combo deste mês faz-se sob o signo do amor e da melhor música do cancioneiro norte-americano. "Let's fall in love" (Cole Porter), "Fly me to the moon" (Bart Howard) ou "Don't get around much anymore" (Duke Ellington) são alguns dos temas que vão embalar as vozes do público e fazer esquecer a invernia dos últimos dias deste "fevereiro febroso".

O ensemble de fevereiro é composto por Joana Fidalgo (voz), Daniela Baptista (piano), Joaquim Festas (guitarra), Miguel Coelho (guitarra), Jóni Almeida (contrabaixo), Beatriz Ventura (bateria) e Hugo Gonçalves (bateria). Para além das composições de Porter, Ellington, Thelonious Monk ou Sonny Rollins, haverá sempre espaço para o improviso e para o contacto informal com o público, permitindo aos intérpretes aprofundar os conhecimentos que têm vindo a adquirir nos seus estudos. A entrada para os Combos de Jazz dos alunos do Conservatório de Música de Coimbra custa apenas 3 euros.

Combo de Jazz (Música)
Alunos do Conservatório de Música de Coimbra
Tabacaria da OMT | 23 de janeiro | quinta-feira | 22h | Entrada: €3 (preço único)


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Entre o sonho e a realidade

SONHOS SALTEADOS (Teatro)
CITEC
Sala Grande | 23 de fevereiro | domingo | 21h30 | Duração: 70m | M12 | Entrada: €4

A ação decorre num hospício, na atualidade, com três personagens que apresentam pensamentos delirantes e vivem momentos de tensão e de crise, onde o real e o irreal se cruzam constantemente. Os três personagens têm o hábito de ouvir rádio, que será mesmo uma das suas obsessões. O rádio será o elemento que estabelecerá a ligação entre eles.
A Cartomante vive numa contradição, pois considera-se capaz de predizer o futuro através das cartas, mas não conseguiu antever o que aconteceu ao seu filho. Este é o seu conflito. E agora a realidade parece mesmo que se obstina em a contrariar, o que a deixa bastante furiosa.
O Escritor sempre sonhou dominar bem a palavra, escrever sobre todos os grandes temas da vida e o que está na ordem do dia. Escreve numa máquina antiga, mas a sua obsessão termina em folhas amarrotadas no cesto de papéis.
O Pianista foi um menino-prodígio que estudou piano, mas os seus sonhos não se concretizaram, vive enredado neles e em memórias. Cruza momentos de profunda apatia com outros de grande euforia.

©Jorge Valente

Ficha Técnica e Artística
Criação e Direção: Deolindo L. Pessoa, a partir de textos de Mrozeck | Interpretação: Capinha Lopes, Carlos Alberto Cunha, Deolindo L. Pessoa e Judite Maranha | Desenho de Luz: Nuno Patinho | Sonoplastia: Jaime Bingre | Emissão de rádio: João Capinha | Cartaz: Zé Tavares | Fotografia: Jorge Valente | Costureira: Né Pessoa | Operação técnica: Hugo Maranha, José Pedro Sousa e Pedro Pardal | Direção de cena: Capinha Lopes | Montagem:José Pedro Sousa e Vasco Neves | Produção Executiva: Henrique Maranha e Vasco Neves | Produção: CITEC – 2013

CITEC – Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho
Fundado a 25 de julho de 1970, o CITEC sucedeu ao Montepio Recreio e Instrução, que ocupava as instalações do Teatro Esther de Carvalho, em Montemor-o-Velho. Tem mantido, desde a sua criação, uma atividade regular onde, a par de criações teatrais próprias, dinamiza um Centro de Residências Artísticas e a programação do Teatro Esther de Carvalho. Em agosto de 1974, começou a organizar uma Semana de Teatro no Castelo, que após diferentes designações e figurinos, se passou a intitular, desde 1981, por CITEMOR, um festival de referência nacional e internacional que se tem estendido para fora das muralhas do Castelo. SONHOS SALTEADOS é a sua 49ª produção, tendo já em 2014 estreado a mais recente POPULAÇÃO VENDE-SE.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

As contas de um vigário...

AVISOS DO SACRISTÃO AOS PAROQUIANOS (Teatro)
O Celeiro - Grupo de Teatro
Tabacaria | 23 de fevereiro | domingo | 17h | Duração: 40m | M6 | Entrada: €4

Certa vez o vigário, devido a doença natural, foi obrigado a ficar de cama, dando um pouco mais de repouso ao seu já bem maltratado corpo. Vai daí, chamou o prestimoso sacristão e deu-lhe modesta série de avisos para o bom andamento da paróquia durante sua ausência.

Fotografia de Jorge Valente


Ficha técnica e artística
Coordenação artística e encenação: Sílvio Carvalho | Figurinos e adereços: Grupo de Trabalho | Sonoplastia: Paulo Silva | Luminotécnica: Paulo Jorge | Intérpretes: Arménio Paiva e Sílvio Carvalho

O Celeiro
Associação sem fins lucrativos criada a partir da Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Pereira e com sede nos Celeiros dos Duques de Aveiro, na Vila de Pereira (Montemor-o-Velho). Assumindo como missão promover o Teatro e Cultura naquela Vila, O Celeiro surge para proporcionar à comunidade um espaço de diálogo artístico, formação e debate, oferecendo uma programação cultural que conquiste novos públicos de teatro, tendo sempre como objetivo a manutenção das raízes populares e tradicionais, que trazem o enriquecimento aos habitantes e a promoção da Vila de Pereira. Vencedor do 1º Prémio no Concurso Nacional de Teatro Amador do INATEL de 2009.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Quem conta um conto... acrescenta-lhe um canto!

Porque é impossível conter a "compulsão humana de contar" histórias e porque isso é um prazer, o Páteo das Galinhas traz-nos "Milhões de Contos" para nos deliciar neste sábado à noite.

Teatros de Ler: MILHÕES DE CONTOS (Teatro)
Páteo das Galinhas, a partir de obras de Anton Tchekhov, Mia Couto e Mário de Carvalho
Sala Grande | 22 de fevereiro | sábado | 21h30 | Duração: 75m | M6 | Entrada: €4

Inumeráveis são as narrativas do mundo – reencenação, para novos espaços, de um objeto inicial concebido para o Teatro Trindade, Buarcos. O que se intenta é sempre projetar o teatro íntimo e integral do livro de ficção para a dimensão comunitária e festiva do serão. Meios da leitura são aqui o canto polifónico, a música ao vivo, a dança, o teatro físico. Pano de fundo: a compulsão humana de contar, a história das histórias, o nexo entre existência e narrativa.

©CFurtado


Ficha Técnica e Artística
Conceito, encenação e cenografia: Júlio Sousa Gomes | Música original: Joana Gomes e João Camões | Figurinos: Diana Regal | Luz: Victor Marques | Som: José Eduardo Veiga | Assistente de produção: Célia Lopes | Produção: Páteo das Galinhas | Intérpretes: Ana Paula Veloso, Beatriz Silva, David Pedrosa, Helena Adão, Isabel Cardoso, Jorge Lopes, Lígia Bugalho, Luzia Rocha, Maria Lázaro, Pavlo Domitrashchuk, Rosinda Silva, Rui Feteira, Sofia Perié Barros e Vítor Silva | Colaborações: Célia Lopes, Guilhermina Luís, Júlia Magalhães, Rosinda Lopes, Sigeia Lourenço, Vitória Ramos (guarda-roupa) | Luís Ferreira (som e fotografia) | Filomena Praça (máscaras e fotografia) | Rui Rodrigues (máscaras).

Pateo das Galinhas - Grupo Experimental de Teatro da Figueira da Foz
Foi fundado a 19 de Setembro de 2008 e constituiu-se como associação cultural sem fins lucrativos a 15 de Junho de 2010. É sócio fundador da Federação Portuguesa de Teatro e membro da Plataforma do Baixo Mondego. Apresentou as seguintes produções teatrais: 667, O Vizinho da Besta, com texto Visões Úteis (2009) | As Vedetas, de Lucien Lambert (2010) | Creeps, de Lutz Hubner (2011) | Sangue Jovem, de Peter Asmussen (2012) | Milhões de Contos, a partir de textos de Tchekhov, Mia Couto e Mário de Carvalho (2013). Em abril de 2014 estreará a sua sexta produção. Produziu ainda espetáculos de poesia e teatro de rua e participou em várias iniciativas da Divisão da Cultura da Câmara Municipal e da Plataforma de Teatro do Baixo Mondego.

Vida de casado

CENAS CONJUGAIS (Teatro)
Teatro do Oblíquo, a partir da obra "Nada de Dois", de Pedro Mexia
Tabacaria | 22 de fevereiro | sábado | 17h | Duração: 45m | M12 | Entrada: €4

CENAS CONJUGAIS foi construída a partir de três peças de teatro de Pedro Mexia, incluídas no seu livro "Nada de Dois". O livro apresenta seis episódios de construção e desconstrução do relacionamento entre um homem e uma mulher. Escolhemos três desses “momentos” encenados num contexto cronológico que nada tem a ver com a estrutura do livro. O livro, aliás, talvez nem seja uma sucessão de pequenas peças, mas uma narrativa, em forma de diálogo, onde as indicações cénicas funcionam como referências espaço–temporal da ficção. Muitos dos diálogos funcionam como uma interrogação acerca da possibilidade de viver a dois, expressando a sua própria intimidade, questionando a própria identidade de género de cada um. Esta tentativa de definir uma identidade confronta-se com os medos e as representações sociais de cada um.


Ficha técnica e artística
Texto: Pedro Mexia | Encenação: Luis Ferreira | Elenco: Paula Veloso e Luis Ferreira | Cenografia: António Miranda | Adereços: Ivone Miranda | Técnico de som: João Simões | Técnico de luz: A. Parracho

Viver em Alegria
A IPSS “Viver em Alegria” foi fundada em 1999. Tem como objetivos prioritários promover ações de solidariedade social, nomeadamente ao nível da proteção à infância e juventude, idade maior, família, comunidade e população ativa, bem como desenvolver a promoção recreativa e social dos associados, o convívio e a cooperação com organismos oficiais e particulares. A instituição tem, ao dispor da comunidade, a Universidade Senior da Figueira da Foz, criada em 2001, e encontra-se sediada em O Sítio das Artes, um espaço da CMFF. Os grupos de teatro “Os Dinâmicos” e “Teatro do Oblíquo” são outra valência de âmbito cultural. Para além das apresentações normalmente efetuadas na sua sala de teatro (n'O Sítio das Artes), colaboram regularmente com outras entidades em diversos espaços do distrito de Coimbra.

Comunidade viva

Gambozinos e Peobardos - Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva da Vela (Conversa)
Sala de Ensaios | 22 de fevereiro | sábado | 15h | Entrada livre

Neste sábado recebemos os Gambozinos e Peobardos, que, vindos da Vela (Guarda), nos vêm falar sobre a forma como têm trabalhado com a sua comunidade, a escolha de repertório e a integração da cultura local na criação dos seus espetáculos. Ficaremos também a saber qual a repercussão da atividade dos Gambozinos e Peobardos nos hábitos da população local e ouviremos falar sobre a experiência de residência artística que a companhia realizou n'O BANDO, em Palmela, e da qual resultou o espetáculo "Siameses", estreado em dezembro de 2013.



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vamos à Revista?

REVISTA À RIBEIRENSE (Teatro de Revista)
Teatro Amador de Ribeira de Frades
Sala Grande | 21 de fevereiro | sexta-feira | 21h30 | Duração: 120m | M6 | Entrada: €4

Uma Revista, não à Portuguesa, mas à Ribeirense, que traz para o palco pequenos episódios da vida quotidiana entremeados com números musicais e canções dos novos e dos velhos tempos. Como qualquer Revista que se preze, os "sketches" também vão sendo atualizados à medida que a população de Ribeira de Frades e arredores vai levando a vida...


Ficha técnica e artística
Conceção e direção: do grupo | Som e luz: Hugo Malhão | Figurinos: Lídia Gil | Elenco: Álvaro Gramacho, António Albuquerque, Fernando Gramacho, Maria João Sangalhos, Rita Barreira, Rosa Roque, Sofia Barreira, São Caroca, Teresa Corino e Zé Malhão

Teatro Amador de Ribeira de Frades
Fundado a 15 de agosto de 1978 por um grupo de Ribeirenses com o intuito de preencher uma lacuna que consideravam importante na área da cultura local: proporcionar teatro à população da Freguesia e, se possível, levá-lo a outros pontos do país. A 12 de fevereiro de 1988, constituiu-se formalmente como Associação, tendo como objetivo dinamizar a promover a formação cultural e recreativa no âmbito do Teatro Amador. Desde essa altura, já realizou vários espetáculos de drama, comédia, teatro de revista e teatro de rua e apresentou-se em Arganil, Anadia, Cantanhede, Famalicão, Maiorca, Mira, Oliveira do Hospital, Galizes, Lagos da Beira, entre outros.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tragédia Contada

TRAGICOMÉDIA DO PASTOR ALBERTINO EM 60 MINUTOS SEM INTERVALO (Teatro)
Trailaró – Teatro a.c.s.s.
Sala Grande | 20 de fevereiro | quinta-feira | 21h30 | Duração: 60m | M6 | Entrada: €4

Indo à boleia do conto construído por Carlos Cabral a partir de uma notícia de imprensa, construímos nós este espetáculo sobre a vida de aldeia. E assim teatralizamos esta notícia em que numa aldeia de Portugal, um pastor declara ter comprado uma rapariga pela quantia de dois mil e quinhentos euros, mais quinze cabras e cabritos a escolher entre os animais do seu rebanho.
Mas uma vez que a rapariga se recusa a acompanhá-lo, o pastor acabou por deslocar-se à casa onde ela vivia com a mãe e com um companheiro, para exigir a concretização do negócio.
Para o que desse e viesse! O pastor empunhava uma caçadeira e fazia-se acompanhar de um burro que transportaria a moça até a aldeia dele. Perante isto, a rapariga decidiu chamar a Guarda Nacional Republicana, que deteve o pastor e o apresentou a tribunal. Durante a audiência e devido ao facto de ter ingerido uma grande quantidade de comprimidos, o homem desfaleceu e foi transportado ao hospital.
Cada um dos intervenientes conta a história à sua maneira, pelo que é impossível determinar quem vendeu quem, e a quem, quem mente e quem fala verdade. A narrativa dos cinco intervenientes, talvez ajude a entender o que se passou. O pastor Albertino comprou de facto a rapariga ao amigo? O companheiro da rapariga conhecedor da transação autorizou? A rapariga saberia do negócio e serviu de isco para partilhar do dinheiro e animais? Ou o Pastor é tonto e inventou tudo.



Ficha técnica e artística
Atores: Ana Filipe, Diana Oliveira, Rui Almeida, Susana Anjo | Técnicos: Luís Carlos Vicente, Paulo Domingos | Encenação: Rui Lourenço de Almeida

Trailaró – Teatro a.c.s.s.
Surgiu nos anos 70 do séc. XX e tem vindo a desenvolver um trabalho em estreita relação com a sociedade em que está inserido, transportando a mensagem de que o teatro é indispensável na vivência e na sua evolução, sendo importante na compreensão, reflexão e conhecimento quer individual quer social, permitindo uma melhor relação com o meio. Reestruturado em 1995, participa frequentemente em iniciativas culturais do Município de Soure, nos ciclos de teatro, nomeadamente da Fundação Inatel, apresenta as suas produções em várias localidades do distrito de Coimbra e mantém um trabalho regular no programa cultural do Concelho de Soure. Tem desenvolvido trabalho a partir de contos tradicionais, fantoches, teatro de rua, e dos seguintes autores: Ilse Losa, Gil Vicente, Vicente Sanches, Miguel Rovisco, Plauto, Hélder Pristas Monteiro, Fernando Pessoa, Abel Neves, Luís Mourão, Sophia de Mello Breyner e W. Shakespeare.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Identidade Teatral

Fevereiro é mês de festa em comunidade na OMT: é mês do Laboratório Teatro e Comunidade. Desta vez, apresentam-se seis grupos de teatro de Coimbra, Soure, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz e ainda ficamos a conhecer os Gambozinos e Peobardos, da Guarda. Uma oportunidade para assistir a diversas visões e propostas teatrais e para estimular a discussão sobre práticas de trabalho, experiências de criação e relação com os públicos locais.

No Laboratório Teatro e Comunidade promove-se o encontro de gente habitante da Região do Baixo Mondego e a partilha do seu trabalho, que é o mesmo que dizer o encontro de quem insiste em ficar e lutar pelo que é seu: as suas tradições, o seu teatro e a sua identidade - no fundo a sua própria comunidade. Esta riqueza e variedade reflete-se nos trabalhos que serão apresentados e que são construídos em função do seu público e das características de cada território. Veremos, por isso, autores consagrados (tanto contemporâneos, quanto da literatura clássica), mas também trabalhos de pesquisa dentro do teatro popular e outros feitos a partir da vida da própria localidade e dos seus intérpretes.

Para além de seis propostas teatrais diversificadas, teremos oportunidade de conhecer o grupo Gambozinos e Peobardos, da Vela (Guarda), com quem ficaremos a perceber como se tem estabelecido no interior do país este diálogo entre comunidade e criação artística e saberemos da experiência de residência artística que realizou com O Bando, em Palmela.



As companhias que se apresentam entre 20 e 23 de fevereiro têm também a particularidade de pertencer à Plataforma Mondego, um instrumento que pretende servir de apoio ao trabalho dos grupos amadores e outras coletividades da zona do Baixo Mondego e que é também um ponto de encontro para debater ideias, estimular novas experiências e promover a circulação de espectáculos em rede.

A entrada para cada espetáculo custa apenas 4 euros, mas existem preços especiais para quem vier assistir a várias sessões!

II Laboratório Teatro e Comunidade (Teatro)
Companhias de Coimbra, Soure, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz
Sala Grande e Tabacaria | 20 a 23 de fevereiro | quinta-feira a domingo | Entrada: entre €4 e €20

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A NAIFA: últimos bilhetes à venda

Estão disponíveis para venda os últimos lugares para os concertos que A NAIFA dará na Oficina Municipal do Teatro a 12 e 13 de fevereiro, às 21h30. Na quinta-feira, 13 de fevereiro, às 18h30, o grupo estará no Restaurante Loggia (Museu Machado de Castro) para sessão de autógrafos.

AS CANÇÕES D'A NAIFA (Música)
O Teatrão/Musiconcertos
Sala Grande | 12 e 13 de fevereiro | quarta e quinta | 21h30 | Lotação limitada | Bilhete: €15 


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Canções das nossas vidas

AS CANÇÕES D'A NAIFA (Música)
O Teatrão/Musiconcertos
Sala Grande | 12 e 13 de fevereiro | quarta e quinta | 21h30 | Lotação limitada | Bilhete: €10 (até 7 de fevereiro), €15 (a partir de 8 de fevereiro)

A NAIFA, criada em 2004 por João Aguardela e Luís Varatojo, tem vindo a Coimbra pela mão d'O Teatrão, onde apresentou os quatro álbuns de originais que produziu até hoje. Nesses concertos, para além das composições próprias, temos tido oportunidade de ouvir um conjunto de canções que, sendo de outros artistas, o grupo sempre acarinhou ao longo destes seus 10 anos de existência. Canções de outros, mas que A NAIFA sente como suas, que fazem parte da sua história e que decidiu registar em disco - o quinto da sua carreira, editado em novembro de 2013.

Neste início de 2014, A NAIFA está assim de regresso aos espetáculos ao vivo e apresenta uma tourné que assinala o 10º aniversário da banda e que leva "As Canções d'A Naifa" aos principais teatros do país. São nove canções de outros tantos criadores e que ao longo de 10 anos de concertos foram ganhando uma nova sonoridade e vida na voz de Maria Antónia Mendes, na guitarra portuguesa de Luís Varatojo, no baixo de Sandra Baptista e na bateria de Samuel Palitos.

A 12 e 13 de fevereiro, numa iniciativa conjunta d'O Teatrão (que celebra, também em 2014, 20 anos de atividade) e da Musiconcertos, o público de Coimbra poderá ouvir novas versões de canções icónicas das últimas décadas, canções que são, nas palavras da banda, "do Portugal musical combatente por um futuro que ficou por cumprir". Nestes concertos, A NAIFA revisita assim um punhado de canções que, apesar de históricas, questionam hoje o Portugal que se quis fazer e do qual continuamos à espera. Um Portugal que, mesmo assim, resiste e acredita no futuro: é que, ao contrário do que "diz o inteligente", ainda não se "acabaram as canções". Do alinhamento do concerto fazem parte temas como "Desfolhada Portuguesa" (Simone de Oliveira), "Sentidos Pêsames" (GNR), "A Tourada" (Fernando Tordo), "Inquietação" (José Mário Branco) ou "Libertação" (Amália Rodrigues).


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Teatro e música num só noite

Nesta terça-feira, 4 de fevereiro, a OMT propõe dose dupla de atividades: às 21h30, na Sala Grande, "Vai haver um dia em que eles vão ter de olhar para nós", seguida de uma jam session aberta a todos os que queiram partilhar o placa da Tabacaria pela noite dentro. A entrada para o espetáculo custa apenas 4 euros e para a jam é livre.