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terça-feira, 26 de novembro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Taberna d'Aviz

Porque Coimbra também está n'OS LUSÍADAS

A derradeira sessão dos CANTOS À TASCA será dedicada à Coimbra que se encontra n'OS LUSÍADAS - não apenas a Coimbra da "mísera e mesquinha / que depois de morta foi rainha" (Inês de Castro), mas também a de outras personagens históricas. Esta sessão será ainda a que encerra a programação pelas tascas e tabernas de Coimbra, mesmo antes da última sessão do Integral que acontecerá no sábado, 30 de novembro a partir das 10h da manhã.

Ao fim de quase dois meses de um percurso que foi da Baixa até à Alta de Coimbra, passando pelo Centro da cidade, Os CANTOS À TASCA voltam, pois, ao ponto de partida, isto é, à Rua das Azeiteiras (na Baixa), mas desta vez à muito a propósito Taberna d'Aviz (Cantinho do Artista). Esta casa é gerida pelo Sr. Carino Ulisses e tem a particularidade de os seus menus serem dedicados à dinastia de Aviz, iniciada, como se sabe, por D. João I. Para quem quiser petiscar nesta próxima quarta-feira, pode escolher entre dobrada, cavalinhas ou punheta de bacalhau, bem acompanhadas de vinho a copo.

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Coimbra n'OS LUSÍADAS"
Taberna d'Aviz (Cantinho do Artista)
Rua das Azeiteiras, nº 3-5 | 27 de novembro | quarta-feira | 21h30 | Entrada livre


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

OS CANTOS À TASCA - Taberna do Romal

UMA GRANDE HISTÓRIA

A última semana do projeto "OS LUSÍADAS em Coimbra" começa no nº 30 do Largo do Romal, na Taberna nascida em 1933 e que hoje é propriedade do Sr. Norberto Lucas. A Taberna do Romal é muito pequena, pelo que quem quiser garantir lugar terá que vir antes da hora e petiscar um dos variados pratos que a casa disponibiliza e dos quais se destacam papas laverças, pataniscas e petinga de escabeche.

Nesta penúltima sessão dos CANTOS À TASCA, o ator António Fonseca falará excertos d'OS LUSÍADAS escolhidos a partir do tema "Dias e Noites". Ao longo de todo o poema existem inúmeras referências espacio-temporais que nos permitem perceber como Camões quis, sem dúvida alguma, que OS LUSÍADAS fossem a narração de uma grande história. António Fonseca partilhará com os presentes alguns versos retirados de todos os Cantos e que se enquadram nas categorias de Tempo e Espaço que nos permitem ir acompanhando as peripécias e os acontecimentos narrados na obra.

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Dias e Noites"
Taberna do Romal
Largo do Romal, nº 30 | 25 de novembro | segunda-feira | 21h30 | Entrada livre

António Fonseca na Adega Paço do Conde

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Canto Coletivo

OS LUSÍADAS andam há várias semanas a ser falados, em separado, por Coimbra: tascas e tabernas, restaurantes, escolas, Casa da Escrita têm ouvido excertos da obra. Chegou agora o momento de serem falados integralmente, no mesmo dia, das 10h da manhã às 24h. 

Faltam palavras para descrever o acontecimento que é escutar OS LUSÍADAS ditos. Mais do que a literatura, emerge a consciência de Camões, capaz de capturar um ponto de viragem da história de Portugal, o reinado de D. Sebastião, ao mesmo tempo que recapitula os pontos anteriores dessa história. António Fonseca faz acompanhar a récita do texto integral com histórias, comentários e referências que vão revelando os significados ocultos da obra e contextualizando o interesse e importância de OS LUSÍADAS hoje, no dealbar de mais um século.

Nos dias 23 e 30 de dezembro, hora após hora, todos poderão seguir este acontecimento. Às 23h, hora do Canto X, António Fonseca partilhará o palco da OMT com mais de 80 pessoas que, com ele, falarão esta derradeira parte do poema.

OS LUSÍADAS (VERSÃO INTEGRAL)
OMT | 23 e 30 de novembro | sábado | das 10h às 24h | Entrada: €3 (um canto); €5 (dois cantos); €10 (cinco cantos) e €15 (dez cantos)

10h: Canto I | 11h: Canto II | 12h: Canto III | 15h: Canto IV | 16h: Canto V | 17h: Canto VI | 18h: Canto VII | 19h: Canto VIII | 22h: Canto IX | 23h: Canto X


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Adega Paço do Conde

DO "VIL METAL"

A 20 de novembro, OS LUSÍADAS assentam arraiais no restaurante Adega Paço do Conde para uma sessão extra e muito especial. Desta vez, as estrofes serão escolhidas em função de um tema sério e antigo: a CORRUPÇÃO. Lembramos, a propósito, como Camões lamenta a importância atribuída ao "vil metal", origem de corrupção e traição.

Esta sessão especial será enriquecida pela presença do Professor Paulo Morais, ex-Vice Presidente da Câmara Municipal do Porto e autor do livro "Da Corrupção à Crise - Que fazer?". É também docente do ensino superior nas áreas da Estatística e Matemática e diretor do Instituto de Estudos Eleitorais da Universidade Lusófona do Porto. Tem desenvolvido investigação na área das sondagens, sistemas eleitorais, desenvolvimento e qualidade de vida. Na Câmara Municipal do Porto (2002-2005) foi responsável pelos pelouros do Urbanismo, Ação Social e Habitação. Na sequência dessa sua experiência, tem denunciado ativamente crimes urbanísticos e os meandros da corrupção associados a este domínio. Atualmente, é também membro do grupo de trabalho para a revisão do Índice de Perceção da Corrupção, levada a cabo pela sede da TI, e vice-presidente da Associação Transparência e Integridade.

A Adega Paço do Conde é um dos mais característicos restaurantes da Baixinha, servindo pratos da cozinha tradicional portuguesa e sendo conhecido pelos seus grelhados na hora de carne e peixe, a chanfana e a vitela assada.

OS CANTOS À TASCA - "Corrupção"
Adega Paço do Conde
Rua do Paço do Conde | 20 de novembro | quarta | 21h30 | Entrada livre


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Como se decoram 8816 versos?

Na terça-feira, 19 de novembro, a OMT tem o privilégio de receber o documentário "8816 versos", de Sofia Marques, que regista a aventura que tem sido decorar OS LUSÍADAS e viajar com eles pelo país fora. Sofia Marques acompanhou durante mais de um ano o ator Fonseca nessa viagem e realizou um tocante filme que documenta o percurso do ator, desde os momentos solitários de fixação do texto, passando pela preparação do Canto X com populações locais, até à apresentação em Guimarães Capital Europeia da Cultura. Este documentário integrou a seleção oficial do Doclisboa'13 e foi finalista do prémio de realização na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

"Diz-se que Luís Vaz de Camões terá demorado cerca de 20 anos a escrever os 8816 versos que compõem Os Lusíadas. O ator António Fonseca dedicou 4 anos da sua vida a torná-los seus. Na viagem que empreendeu para chegar à falação d'Os Lusíadas, António Fonseca deu os versos de Camões a ouvir e a dizer. A multiplicação dos versos pelas vozes de famílias vimaranenses no Canto X somou-se à inscrição dos dias, dos meses, dos anos de que o ator precisou para preparar a apresentação integral da obra no dia 9 de Junho de 2012 em Guimarães, Capital Europeia da Cultura. Este documentário acompanha o ano que antecede essa apresentação final." - Sofia Marques

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
Uma co-produção O TEATRÃO/SUL em parceria com a ROUGHCUT

8816 VERSOS (DOCUMENTÁRIO)
De Sofia Marques | Produção: Roughcut
OMT | 19 de novembro | terça | 21h30 | Entrada: €3 (preço único)


Ficha Técnica | 8816 versos
Um filme de Sofia Marques com António Fonseca

Realização - Sofia Marques Imagem – Sofia Marques, Paulo Abreu, Nani Espinha, Ricardo Rezende, Micael Espinha e Pedro Macedo Som – Patrícia André, Sofia Marques e Frederico Gracias Edição de Imagem – Francisco Moreira Música Original e Versões de “Piano Trio op. 100” de Franz Schubert – Jon Luz Narração de excertos do ‘Diário’ de António Fonseca – Sofia Marques Mistura – João Eleutério (Armazém 42) Design & Layout – David Gabriel e João Jerónimo Direção de Produção – Patrícia André Produção Executiva – Pedro Rodrigues Produção – Roughcut Apoios Financeiros – Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Cidade de Guimarães 
Documentário | versão longa | 78’ aprox. | Portugal | 2013 © Roughcut 2013 
Trailer: http://www.roughcut.pt/8816/

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Casa Chelense


Negócios, negócios, "Lusíadas" à parte

"Os Lusíadas" ditos de cor por António Fonseca dão meia volta e regressam à Baixa, mais concretamente à Casa Chelense, uma das mais famosas tabernas de Coimbra. Atualmente gerida pelo Sr. Manuel Santos, a casa serve especialidades deliciosas: dobrada, bucho, orelha, raia frita e um muito requisitado bacalhau frito. O público que tem acompanhado este circuito das tascas coimbrãs vem aumentando de sessão para sessão e por isso aconselhamos todos os interessados a vir com tempo para arranjar mesa.

 Desta vez, o tema abordado será de grande atualidade: Negócios. Por todo o seu poema épico, Luís Vaz de Camões faz inúmeras referências ao mundo do dinheiro, do comércio, dos negócios e de como as almas do seu tempo vão conseguindo, com maior ou menor dificuldade, sobreviver. Tempos diferentes, esses. Ou será que não? Nesta casa da Rua das Rãs, António Fonseca falará trechos d'Os Lusíadas que nos farão perceber que, no fundo, nem tudo é "composto de mudança"...

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Negócios"
Casa Chelense | Rua das Rãs, 1 | 18 de novembro | segunda | 21h30 | Entrada livre

António Fonseca na Casa Costa, 04/11/2013

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Casa Costa

A arte de bem fazer um bom discurso 

Depois de passarem pela Alta de Coimbra, mais concretamente na Casa Pinto da Rua do Cabido, "Os Lusíadas" partem cidade afora e aproximam-se do centro: no dia 4 de novembro assentam arraiais no nº 3 da Rua Filipe Simões (em frente à Penintenciária de Coimbra) e confraternizam com os clientes da Casa Costa, ali fundada em 1930. A Casa Costa tem como proprietário atual o Senhor Rui Costa e está aberta das 7h às 24h, servindo diariamente, entre outros petiscos, migas com peixe frito, chanfana, pataniscas e, dizem as línguas conhecedoras, um frango delicioso.

Em época de tantas tomadas de posse, convidamos todos a estar presentes numa sessão d'Os Cantos à Tasca em que António Fonseca partilhará "Os discursos" verdadeiramente épicos que encontra na obra camoniana e que poderão servir de inspiração aos novos autarcas.

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Os Discursos"
Casa Costa | Rua Filipe Simões, r/c, 3 | 4 de novembro | segunda | 21h30 | Entrada livre


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Casa Pinto

Da Baixa até à Alta

As duas primeiras sessões de "Os Cantos à Tasca" animaram a Baixa de Coimbra. N'O Verdadeiro, António Fonseca teve que se desdobrar, falando algumas estrofes de "Os Lusíadas" com um pé fora e outro dentro da tasca, dadas as dezenas de pessoas que enchiam o interior da tasca e a calçada da Rua Direita.

Após uma pequena paragem, a viagem segue para a Alta, mais concretamente para a Casa Pinto, situada no nº 43 da Rua do Cabido. Esta tasca obteve licença nos anos 40 do séc. XX e é atualmente gerida pela Dª Adelina e seu genro, o Sr. Álvaro. Ponto de paragem de muitos estudantes que vivem ou passam pela Alta, o Pinto é famoso pelas suas bifanas, pelas moelas e pelo traçadinho. A casa é pequena, pelo que aconselhamos que guardem lugar a tempo de ouvir e ver António Fonseca falar sobre "Os Consílios" que encontra n'Os Lusíadas.

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Os Consílios"
Casa Pinto | Rua do Cabido, 43 | 28 de outubro | segunda | 21h30 | Entrada livre

António Fonseca falando "Os Lusíadas" n'O Verdadeiro da Rua Direita, na Baixa de Coimbra

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

OS CANTOS À TASCA: O Verdadeiro

A nau com que António Fonseca seguirá em intensa viagem pela cidade de Coimbra já largou amarras. Na Tasquinha do Fado, entre copos de vinho e de chocolate com ginja de óbidos, tremoços e amendoins, e excertos de vários cantos de "Os Lusíadas", o ator disse ao que veio: "falar da vida". A vida é feita de grandezas e de misérias e nada melhor do que o grande poema camoniano para aí nos descobrir-nos e à nossa vida.

No próximo dia 14 de outubro, António Fonseca estará na taberna O Verdadeiro para dizer de cor mais estrofes de "Os Lusíadas", desta vez selecionadas a partir do tema "O Amor e a Carne". O Verdadeiro, sito na Rua Direita, nº 12, é uma das mais antigas tascas da Baixa de Coimbra. Tendo passado por várias mãos, é atualmente gerido por João Seco, que faz questão de servir a receita original de pés de borrego de chanfana, um prato que já raramente se encontra na cidade. Outra especialidade da casa são as costeletas de borrego panadas, sempre acompanhadas pelo vinho da casa. A entrada é livre.

OS LUSÍADAS EM COIMBRA 
OS CANTOS À TASCA - "O Amor e a Carne"
O Verdadeiro | Rua Direita, 12 | 14 de outubro | segunda | 21h30 | Entrada livre

António Fonseca na Tasquinha do Fado, 7 outubro 2013

sábado, 5 de outubro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Tasquinha do Fado

"Os Lusíadas" começam a sua jornada pela Lusa Atenas na Tasquinha do Fado (Rua das Azeiteiras). Propriedade do Sr. António Pereira e situada numa das mais características ruas da Baixinha de Coimbra, a Tasquinha do Fado é a "única tasca de Coimbra que serve ginja de Óbidos em copo de chocolate". Mas serve também polvo, posta mirandesa e costeleta de novilho. Entre duas garfadas e um copo de ginja, António Fonseca falará um dos cantos de "Os Lusíadas", levando-nos por uma viagem intemporal.

"OS LUSÍADAS" EM COIMBRA - OS CANTOS À TASCA
Tasquinha do Fado | Rua das Azeiteiras, 36-38 | 7 Outubro | 18h30 | Entrada livre 


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

"Os Lusíadas" voltam a casa

Um ator sozinho em palco, a dizer Os Lusíadas de cor e salteado, é quase como um poeta a salvar o manuscrito das águas do Índico, depois de um naufrágio.

Faltam palavras para descrever o acontecimento que é escutar Os Lusíadas ditos. Mais do que a literatura, emerge a consciência de Camões, capaz de capturar um ponto de viragem da história de Portugal, o reinado de D. Sebastião, ao mesmo tempo que recapitula os pontos anteriores dessa história. António Fonseca faz acompanhar a récita do texto integral com histórias, comentários e referências que vão revelando os significados ocultos da obra e contextualizando o interesse e importância de Os Lusíadas hoje, no dealbar de mais um século.

Depois da estreia na Capital Europeia da Cultura, em Guimarães, e das apresentações no Centro Cultural de Belém e São Luiz, em Lisboa, Os Lusíadas chegam a Coimbra, onde António Fonseca começou por apresentar um a um os cantos do poema. A todos os cantos de Coimbra: os versos não serão ouvidos apenas n’O Teatrão. Dublin tem o seu dia de dizer Joyce e Espanha o dia de dizer Cervantes. Pois a Lusa Atenas terá semanas de Camões, um pouco por toda a parte.

A lenda de um Luís Vaz de Camões boémio e eterno apaixonado começa a contar-se por Coimbra, onde o poeta terá estudado os clássicos e sofrido as primeiras coitas de amor. Agora que o ator António Fonseca se prepara para dizer os dez cantos de Os Lusíadas, uma tarefa homérica, hercúlea e ciclópica, nada como recordar o lado humano tanto do poeta quanto do ator, que tornam tão impressionantes estas duas aventuras: a de escrever os 8816 versos de Os Lusíadas, e a de dizer de cor os 8816 versos de Os Lusíadas. O Teatrão, a SUL (em parceria com a Roughcut) e António Fonseca convidam toda a cidade para revisitar Os Lusíadas a partir de um ponto de vista muito diferente do habitual: o das pessoas comuns, que nunca leram senão algumas estrofes do poema. Por isso, começamos com uma série de visitas a tascas tradicionais de Coimbra, onde se podem comer petiscos os mais variados, entremeados com poesia, e seguimos com a apresentação de antologias do poema em escolas secundárias e na Casa da Escrita (numa parceria com o Centro de Estudos Camonianos da Universidade de Coimbra), para culminar no dia da récita com a participação no espetáculo de dezenas de amigos e espetadores, que vão dizer o último canto de Os Lusíadas em conjunto com o ator. Antes ainda, haverá oportunidade para assistir ao documentário "8816 versos" realizado por Sofia Marques e que regista parte da aventura que tem sido falar de cor "Os Lusíadas".