segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mais para cima

© Paulo Abrantes

Em Dezembro estamos em Tondela. É a oportunidade do público da Beira Alta viajar pelo repertório musical norte-americano, de espetáculos como Chicago e Cabaret e de compositores como os irmãos Gershwin e Cole Porter.

SINGLE SINGERS BAR (MÚSICA/TEATRO)
Encenação de Dagoberto Feliz
Bar Novo Ciclo ACERT| 30 de novembro | 23h30

Espetáculo integrado no FINTA 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Foxes in Fiction + Happy Trendy

FOXES IN FICTION + HAPPY TRENDY (Música)
Tabacaria | 1 de dezembro| Quinta | 21h30
Bilhetes: € 8 (geral) | € 7 (sócios Lugar Comum)

Eletrónica e pop lo-fi, feita em casa, mas que corre mundo (pode-se ouvir em http://foxesinfiction.bandcamp.com), os Foxes são considerados pela imprensa especializada os legítimos sucessores dos Atlas Sound. Panda Bear, Bénoit Pioulard e Brian Eno são outras influências reconhecidas.

Com formação de pianista clássico, Dylan Khotin-Foote tem a mão a fugir-lhe para o Casio. Apesar de começar por compor nas teclas do piano, é graças à parafernália eletrónica que a sua fantasia musical se concretiza (confiram-se essas paisagens melódicas em http://happytrendy.bandcamp.com).

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

GREVE GERAL – COMUNICADO

No dia 24 de novembro o espetáculo REI DUAS VEZES estreará como previsto. A maioria das pessoas que trabalha n’ O TEATRÃO optou por não fazer greve. A OMT abrirá as portas como normalmente.

REI DUAS VEZES trata precisamente das diferentes razões para sair ou não sair para a rua, em manifestação a favor de ou contra o estado das coisas. A partir de uma situação absurda, as personagens desta peça são forçadas a tomar posições públicas. A peça foi pensada para problematizar – de uma forma artística – o impasse que se vive em Portugal acerca da participação política, e as dúvidas de todos acerca da bondade do processo eleitoral, do parlamentarismo, da imprensa, da justiça, das manifestações, dos partidos e dos sindicatos.

A quota-parte de soberania individual transferida para o Estado e para a União Europeia, e que esperávamos ver devolvida em direitos de cidadania, tem sido desbaratada e posta a serviço de interesses alheios pelos governantes e pelos cidadãos.

Ou talvez não. A peça REI DUAS VEZES trata desse desbaratar e do seu contrário. Um grupo de adolescentes, enfadado com a comida da feira medieval, resolve comprar fast-food e ir comer para um lugar fresco, no caso a igreja onde está o túmulo do primeiro rei português. O rei acorda com o barulho e o cheiro da comida. Confrontados com o regresso de tal personagem histórico, o sacristão que encarna o rei na feira medieval e uma repórter que assegura o exclusivo da reportagem vão tentar tirar partido da situação. Os jovens também. REI DUAS VEZES é uma farsa em que umas personagens querem manifestar-se publicamente e outras não, umas em benefício pessoal, outras em benefício de todos.

A coincidência do dia da greve geral com a data de estreia permitirá pôr em contraste a realidade e a fábula. A nossa esperança é que as pessoas que fazem greve, ou que estão solidárias com a greve, aproveitem a estreia de um espetáculo com estas características e se dirijam à OMT para assistir à peça e, deste modo, continuar o protesto, o debate e a reflexão. As pessoas que estão contra a greve também. O país pode ver-se ao espelho.

O corte de 40% nos apoios do Estado às atividades culturais, muito maior que o corte na educação, na saúde e na administração pública em geral, seria razão mais do que suficiente para protestar diretamente.

O TEATRÃO, na OMT, cumpre as funções de uma companhia de teatro regional, oferecendo espetáculos de teatro originais, produzidos localmente; cumpre as funções de uma sala de espetáculos municipal, oferecendo música, dança e teatro a espectadores de toda a região; e cumpre as funções de um centro educativo artístico local, oferecendo formação diária em teatro e expressão dramática a centenas de pessoas. Estas funções decorrem dos direitos garantidos pela Constituição, um contrato de soberania estabelecido entre todos os cidadãos que depende da boa-fé das partes e se efetiva (ou não) diariamente. O desempenho dessas funções só é possível com o esforço diário dos profissionais d’O TEATRÃO, que excede em muito a compensação contratualizada com o Estado, e que é feito em nome de uma ideia de comunidade, de uma ideia de cidade, de uma ideia de país, de uma ideia de Europa, e da ambição de sermos, público e artistas, cidadãos do mundo, como se identificou Socrátes, o filósofo grego. A arte é aqui apresentada como uma forma de conhecer e agir sobre o mundo, sem a qual estaríamos tão mal quanto sem saúde e sem educação. São funções do Estado, desempenhadas por uns para benefício de todos.

Embora a greve permitisse alertar para o perigo iminente do fim destas funções, o prejuízo de não fazer o espetáculo afetaria o público irreversivelmente, mas não afetaria as autoridades. Embora estejamos de acordo com os fins em nome dos quais a greve é feita, discordamos dos meios. Por isso, não faremos greve. Nada de equívocos: esta estreia não é uma forma de greve, porque nada substitui uma greve. O TEATRÃO não fará greve, nem sequer greve de zelo. Fará uma coisa diferente. Um pé na porta para exigir os direitos de todos.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Lado B

LADO B (música)
Tabacaria | 30 de novembro | quarta | 22h

LADO B é um projeto musical que surgiu como alternativa ao Luís Figueiredo Trio e que pretende explorar outras possibilidades tímbricas, nomeadamente o rhodes e o trompete. As composições são maioritariamente originais do pianista, às quais se juntam alguns temas de outros autores, arranjados para esta formação. Neste concerto, o pianista conimbricense faz-se acompanhar por João Moreira e Alexandre Frazão, duas figuras incontornáveis do jazz em Portugal, e ainda António Quintino, um talento da nova geração de músicos portugueses.

Luís Figueiredo: rhodes
João Moreira: trompete
António Quintino: contrabaixo
Alexandre Frazão: bateria

Entrada: € 5 (preço único)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Uma sesta de novecentos anos…

REI DUAS VEZES (Teatro)
de Jorge Louraço Figueira | Direção de Isabel Craveiro

Sala Grande | 24 de novembro a 23 de dezembro 2011

Segunda a Quinta | 10h30 e 14h30 | Sexta | 14h30 (por marcação) e 21h30 | Sábado | 21h30

Bilhetes: € 10 (normal), € 5 (estudante/M65) e € 4 (grupo 10+ pessoas). Preços especiais para Famílias (pais e filhos)

O que diria um português do séc. XII se acordasse do sono eterno em pleno 2011, num país feito de milhões de automóveis, computadores e aparelhos televisivos? Fugiria para uma das inúmeras feiras medievais? REI DUAS VEZES conta a história de um grupo de rapazes que entra às escondidas na igreja de Santa Cruz e sem querer desperta o primeiro português de todos, Dom Afonso Henriques. A par dos atores d’O TEATRÃO, o espetáculo conta com a participação de um grupo de alunos finalistas do curso de interpretação do Colégio São Teotónio – contemporâneo de Dom Afonso.


Ficha Artística e Técnica:
Texto: Jorge Louraço Figueira Direção: Isabel Craveiro Assistência de Direção: João Santos (Projeto Pedagógico d'O Teatrão) Desenho de Luz: Jonathan Azevedo Cenografia e Figurinos: Helena Guerreiro Direção Musical: Rodrigo Santos Apoio Coreográfico de Esgrima: Paulo Cruz Adereços e Construção/Montagem Cenário: José Baltazar e elenco, em parceria com CEARTE (Sr. João Campos) Pintura de Cena: Helena Guerreiro, com a colaboração de Carlos Gomes, José Baltazar e Nelson Gomes Fotografia: Carlos Gomes, Cátia Monteiro e Cindy Manta Grafismo: Sofia Frazão Cabeleireiro: Carlos Gago (Ilídio Design) Costureiras: Fernanda Tomás, Isabel Félix Elenco: Inês Mourão, João Castro Gomes, João Santos, Nuno Carvalho, Pedro Lamas (atores d'O Teatrão), Ana Carolina Paulete, Beatriz Batista, Cátia Félix, Daniela Tavares, Dinis Ludgero, Diogo Geraldes, Fernando Alves, Jaime Simões, Óscar Martins, Ricardo Figueiredo, Susana Gaudêncio e Valentina Carvalho (alunos do Colégio São Teotónio) Direção de Produção: Cátia Oliveira Produção Executiva: Inês Mourão, Luís Eiras, Margarida Sousa, Nuno Carvalho Direção Técnica: João Castro Gomes Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan Azevedo e Rui Capitão
Produção: O TEATRÃO 2011

Maiores de 6 anos
Duração: 1 hora

Durante a temporada do espetáculo apresentamos, na Tabacaria, da autoria de Pedro Lino, o filme “Afonso Henriques, o Primeiro Rei”, realizado para o Museu de Alberto Sampaio (Guimarães). O filme participou no Festival Caminhos do Cinema Português 2011.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Leituras Atravessadas

TERROR E MISÉRIA NO PRIMEIRO FRANQUISMO, de Sanchis Sinisterra
Tabacaria | 15 de novembro | terça-feira | 22h

Entrada livre

No próximo dia 15 de novembro, os atores d`O Teatrão juntam-se mais uma vez para ler e discutir, de forma informal, uma obra da dramaturgia universal. Um espaço de tertúlia aberto ao público e aos amantes do Teatro, conhecendo e discutindo textos que darão sempre bons pontos de partida para discutir o mundo.

Terror y miseria em el primer franquismo retrata o período histórico que começa em 1939, com o triunfo do golpe militar encabeçado pelo general Franco, e termina em 1953, ano em que os Estados Unidos e Espanha assinaram um acordo económico que permitiu a instalação de bases militares norte-americanas em território espanhol. Em nove peças curtas, Sinisterra conta a vida quotidian dos que sobreviveram à guerra civil espanhola.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Oficina de Poesia

O que diz quem diz um poema? Uma vez por semana, os atores d' O Teatrão orientam uma sessão de partilha de técnicas de análise e expressão poéticas. Um tempo para explorar a nossa voz com as palavras dos outros.

OFICINA DE POESIA 2011-12
Maiores de 18 anos I Inscrições até 30 de novembro

As sessões irão decorrer na Oficina Municipal do Teatro, com regularidade semanal. A turma abrirá com um número mínimo de 10 inscritos. O preço da joia de inscrição é de € 10 e a mensalidade é de € 20.

Informações e inscrições através dos contactos d'O Teatrão: 239714013, 914617383 ou geral@oteatrao.com.