segunda-feira, 31 de março de 2008

A Naifa - Uma Inocente Inclinação para o Mal


Em 2006, A Naifa esgotou o Museu dos Transportes com o delicioso concerto de promoção do álbum 3 minutos antes de a maré encher. Em 2008, novo álbum - Uma Inocente Inclinação para o Mal, e nova digressão nacional que a banda decidiu abrir em Coimbra, no Museu dos Transportes. Esta abertura de digressão honra, acima de tudo, o público de Coimbra, que será brindado com a presença de um dos mais originais projectos da nova música portuguesa. A não perder, portanto, as duas datas que A Naifa escolheu para iniciar a promoção do seu novo álbum: 3 e 4 de Abril, às 21h30. Quem ainda não conhece o novo álbum pode adquiri-lo por 22 €, com oferta do bilhete para o concerto, nas instalações do Museu dos Transportes ou junto d' O Teatrão na Oficina Municipal do Teatro.

Para escutar um pouco do novo álbum clique A Naifa
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3 e 4 de Abril às 21h30
Museu dos Transportes

Bilhete - 12 €
CD - 22 € (com entrada para o concerto)

Informações e reservas:
239 714 013 / 91 461 73 83 / geral@teatrao.com

terça-feira, 18 de março de 2008

Como Havemos de Estar, estreia a 27 de Março - Dia Mundial do Teatro



É já no próximo dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, que O Teatrão estreia a sua nova produção, Como Havemos de Estar, um espectáculo original escrito e encenado por Nuno Pino Custódio, director artístico da ESTE - Estação Teatral. O espectáculo, resultado de um processo de construção em tempo presente, onde a dramaturgia é contemporânea ao período de ensaios, estará em cena de 27 de Março a 24 de Maio, no Museu.

Como havemos de estar
Ou de como a mente mente e é demente… Felizmente, não somos a voz que incessantemente tagarela dentro de nós. Não somos essa tremenda aflição. Tão-pouco a percepção de que esse “mim”, “meu/minha” ou “me” que pronunciamos infinitas vezes em cada dia nos representa de forma plena. Felizmente sabemos que temos um ego, uma ferramenta necessária para que possamos viver em sociedade – quanto mais não seja porque precisamos de comunicar – mas também um conceito enganador, se deixarmos que a nossa existência, a nossa essência, se iluda e se perca com ele.

Definitivamente, não somos essa voz que ecoa compulsivamente na mente, mas a consciência disso – aquele que a observa. Nem somos sequer a própria mente que nos habita, mas a sua percepção. Aquela que nos permite perceber que graças ao disfarce de um cérebro traiçoeiro, com uma mente astuta, grande parte daquilo que julgamos que conhecemos não é bem o que parece.

Na verdade, o estado de espírito “normal” da maior parte dos seres humanos contém uma forte componente do que podemos chamar de disfunção ou até loucura. A principal característica da sua condição manifesta-se mais cedo ou mais tarde através do sofrimento, da insatisfação ou simplesmente da tristeza. E se não restam dúvidas, igualmente, de que a mente é extremamente inteligente, falamos ao longo da História de uma inteligência manchada de loucura. A mesma que nos faz constatar que os seres humanos já sofreram mais às mãos de outros seres humanos do que devido a desastres naturais. Reconhecermos a nossa própria insanidade é, obviamente, o primeiro passo a dar para alcançar a sanidade mental, o início de todo um novo processo de existência.

É neste contexto que nasce esta nova criação d' O Teatrão. Da necessidade de reflectir sobre o viver-se hoje e do sentido de se ser criador aqui e agora. Actualmente. Num tempo onde cada vez menos há tempo presente quando o Teatro é, na verdade, a arte da presença e do presente. Numa sociedade tão consumista, que só pode trabalhar o ego como o ponto de chegada de um indivíduo e a sua mente no espaço privilegiado da presença, como podemos pensar em fazer teatro? Com quem, aliás, podemos criá-lo ou senti-lo? Onde e quando? Que necessidade, que premência de facto existirá hoje na sua prática?

Foi no presente, explorando e descobrindo em cada dia, que se fez este espectáculo. Nascido da comunicação actual de cada um, sem premissas anteriores ao espaço dos ensaios onde, ali mesmo, se “ia vendo” e se foi edificando toda uma dramaturgia. Assim nasceram ideias, sentidos, percepções que fundamentaram a identidade de uma representação inteira; e assim mesmo se montou um complexo jogo de improvisações sustentado em regras. Premissas muito concretas que, afinal, permitiram constituir-se como principal elo de comunicação entre os actores no andamento das próprias improvisações. É aqui que se vão formando as personagens, que estas desenham situações, acções, acontecimentos. É aqui que tudo se sedimenta e o que dantes era improvisação agora já é partitura de uma peça. É aqui que, finalmente, fazendo jus a todos os desassossegos de um “como havemos de estar” se procurou criar uma plataforma que permita um encontro: a possibilidade de “quem faz” e “quem vê” se poderem encontrar algum dia, alguma hora, num mesmo local, mas num tempo outro, mais presente e actual que o agora da sua comparência: no temp(l)o do Teatro.
Nuno Pino Custódio

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Espectáculo para maiores de 12 anos
de 27 de Março a 24 de Maio
Interrompe entre 28 de Abril e 13 de Maio
4ª a Sábado às 21h30 / Domingo às 17h00
Museu dos Transportes
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Bilhetes:
Normal _ 8€
Estudante _ 5€
Grupo de 10 ou + pessoas _ 3€

Informações e reservas: 239 714 013 _ 91 461 73 83 _ geral@teatrao.com


sexta-feira, 7 de março de 2008

O Teatro do Montemuro apresenta: Amor



Como já vem sendo hábito nos últimos anos, O Teatrão acolhe, no Museu dos Transportes, o Teatro Regional da Serra de Montemuro, desta vez com o espectáculo Amor, encenado por Eduardo Correia, elemento fundador da companhia sedeada em Campo Benfeito, no concelho de Castro Daire.

Sinopse

O Amor é como uma pequena planta silvestre que se instala atrevidamente no nosso jardim, depois vai crescendo, e levemente contagia todas as outras plantas que se deixam seduzir por todo o seu encanto e levemente vão descansar à sua sombra. Quando o sol raia nas traiçoeiras manhãs primaveris, eis que ela abre as suas pétalas e vê milhares de plantas iguais a ela, até parece que o próprio vento se rendeu ao seu encanto e cada vez que sopra ainda a torna mais bela. Quando chegam as frias chuvas do adiantado Outono ela curva – se sobre o tronco e desliza suavemente até à raiz que já está preparada para a época que se avizinha, sabendo sempre que haverá dias de sol…

Quando alguém se aproxima, ela perfuma – se, fica vaidosa sabendo que irá ser levada com carinho e depois oferecida com muito, muito amor.

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Espectáculo para maiores de 12 anos
de 13 a 15 de Março às 21h30
Museu dos Transportes
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Bilhetes:
Normal _ 8€
Estudante _ 5€
Grupo de 10 ou + pessoas _ 3€

Informações e reservas: 239 714 013 _ 91 461 73 83 _ geral@teatrao.com