quinta-feira, 31 de maio de 2012

Trans-dramático

LUIS ANTONIO-GABRIELA (Prémio Shell 2011, Prémio APCA 2011, Prémio CPT 2011) | Documentário cénico | Companhia Mungunzá de Teatro | OMT | Sala Grande | 3 de junho | domingo | 21h30 | Maiores de 16 | 70 min.

©Priscila Prade 

Neste espetáculo, o diretor Nelson Baskerville coloca em cena a sua própria história, em que o irmão mais velho, homossexual, Luis Antonio, desafia as regras de uma família conservadora dos anos 1960 e parte para Espanha sob o nome de Gabriela. O documentário cénico Luis Antonio-Gabriela tem início no ano de 1953, com o nascimento de Luis Antonio, filho mais velho de cinco irmãos, que passou a infância, adolescência e parte da juventude em Santos até ir embora para Espanha aos trinta anos. O espetáculo foi construído a partir de documentos e dos depoimentos do ator e diretor Nelson Baskerville, da sua irmã Maria Cristina, de Doracy, sua madrasta, e de Serginho, cabelereiro em Santos e amigo de Luis Antonio, e narra a sua história até ao ano de 2006, data da sua morte em Bilbao, onde vivera até então, como Gabriela.

A PARTIR DE FACTOS VERÍDICOS
"Em 2002, recebi uma ligação de minha segunda mãe, Doracy – segunda mãe porque minha primeira faleceu após o meu parto, fazendo meu pai, Paschoal, viúvo com 6 filhos, casar com a Dona Doracy, viúva com três filhos, quando eu tinha dois anos – ela me ligou pra dizer que Luis Antonio havia morrido na Espanha. Luis Antonio, pra mim, era aquele irmão, oito anos mais velho, que sempre mantive na sombra. (…) Maria Cristina empreendeu então uma jornada fadada ao fracasso que era saber notícias do paradeiro dele. Depois de alguns meses, através da embaixada brasileira na Espanha ela o encontrou. Mas não exatamente da forma que esperava. Luis Antonio estava vivo, morava em Bilbao e a partir disso começámos a tentar formar e entender aquela lacuna de 30 anos que nos separavam dele." – Nelson Baskerville


FICHA TÉCNICA 
Texto: Companhia Mungunzá de Teatro, a partir de argumento de Nelson Baskerville Intervenção dramatúrgica: Verônica Gentilin Elenco: Day Porto, Sandra Modesto, Verônica Gentilin, Virginia Iglesias, Lucas Bêda, Marcos Felipe Direção: Nelson Baskerville Diretora Assistente / Preparadora Corporal: Ondina Castilho Direção Musical / Composição / Arranjos: Gustavo Sarzi Assistente de Direção: Camila Murano Técnico / Performance: Pedro Augusto Trilha Sonora: Nelson Baskerville / Gustavo Sarzi Preparação Vocal: Renato Spinosa Iluminação: Nelson Baskerville e Marcos Felipe Cenário e Adereços: Nelson Baskerville e Marcos Felipe Artista Plástico: (Cena Guggenheim) Thiago Hattnher Figurinos: Camila Murano Visagismo: Raphael Henry Vídeos / Edição de Imagens e Vídeos: Patrícia Alegre Projeto Gráfico: Sandro Debiazzi, Lucas Beda e Nelson Baskerville Diagramação: Sandro Debiazzi Fotografia: Bob Sousa e Mariana Beda Assessoria de Imprensa: Morente Forte Produção Executiva: Danielle Cabral e Sandra Modesto Produção Geral: Companhia Mungunzá de Teatro Proponente Jurídico: Cooperativa Paulista de Teatro

COMPANHIA MUNGUNZÁ DE TEATRO 
Criada em 2006, a Mungunzá estreou-se em 2008 com “Por que a criança cozinha na polenta?”, a partir do texto de Aglaja Veteranyi, sob a direção de Nelson Baskerville, espetáculo que realizou várias temporadas em São Paulo e participou em diversos festivais pelo Brasil. Baskerville (n. 1961) é ator e diretor de teatro, formado na EAD e docente na Escola Superior de Teatro Célia Helena.
©Priscila Prade


Os próximos espetáculos da MOSTRA SÃO PALCO são:
HYGIENE | Largo da Sé Velha | 7 de junho | quinta | 20h | Entrada gratuita sujeita a reserva antecipada (até dois dias antes do espetáculo) 
ÓPERA DOS VIVOS | TAGV | 8 de junho | sexta | 21h30 | A compra de bilhete para este espetáculo é feita exclusivamente no TAGV 

Mais informações:
O Teatrão
Oficina Municipal do Teatro, Rua Pedro Nunes, Qta da Nora 3030-199 Coimbra
239714013 | 914617383 | geral@oteatrao.com

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quimera Urbana

MIRE VEJA 
Prémio Shell 2003 e Prémio APCA 2003 | a partir de “Eles Eram Muitos Cavalos”, de Luiz Ruffato | Direção de Pedro Pires e Zernesto Pessoa | Companhia do Feijão | OMT | Sala Grande | 31 de maio | quinta | 21h30 | Maiores de 14 | 70 min. 

São 24 histórias curtas, fragmentadas e entrelaçadas, que falam da vida na metrópole e de pessoas de diversas origens e classes sociais que nela habitam. Com cerca de trinta personagens que não se encontram, as histórias encadeiam-se como flashes no tempo impossível de São Paulo. Um mosaico a partir do qual é possível vislumbrar uma parte desse universo tão densamente povoado pela diversidade.

FICHA TÉCNICA
Elenco: Fernanda Haucke, Guto Togniazzolo, Pedro Pires, Vera Lamy e Zernesto Pessoa Direção e Dramaturgia: Pedro Pires e Zernesto Pessoa Direção Musical: Julio Maluf Cenografia: Petronio Nascimento Figurinos: Marina Reis Iluminação: Marinho Piacentini

COMPANHIA DO FEIJÃO - Com uma trajetória pautada pela inclusão cultural em todos os níveis, os espetáculos são levados aos mais diversos públicos e lugares. Para a crítica Mariangela Alves de Lima, a companhia apresenta "uma caderneta de campo em forma de espetáculo" ao reaproximar regiões do país. "Na sua austeridade melódica e rítmica, as músicas do espetáculo nos lembram que há uma outra possibilidade estética, a do rigor construtivo e da economia." (Enciclopédia Itaú Cultural de Teatro). 

Ppróximos espetáculos da MOSTRA SÃO PALCO:
LUIZ ANTÓNIO GABRIELA | OMT | Sala Grande | 3 de junho | domingo | 21h30 
HYGIENE | Largo da Sé Velha | 7 de junho | quinta | 20h 
ÓPERA DOS VIVOS | TAGV | 8 de junho | sexta | 21h30

© José Romero

terça-feira, 22 de maio de 2012

A revolução começa como um passeio

QUEM NÃO SABE MAIS QUEM É, O QUE É E ONDE ESTÁ PRECISA SE MEXER 
Prémio Shell 2009 

a partir de Heiner Müller | Direção de Georgette Fadel | Companhia São Jorge de Variedades | OMT | Sala Grande | 29 de maio | terça | 21h30 | Maiores de 16 anos | Duração: 90 min. 

A ação de “Quem não sabe…” começa nas ruas onde os três atores se encontram e levam o público até ao teatro, onde está montada a lúdica e bem elaborada cenografia de Rogério Tarifa, um apartamento, ou melhor, um “aparelho”. “Nossos personagens são verdadeiros revolucionários, que às vezes parecem cómicos, patéticos e até mesmo loucos ou muito lúcidos”, revela Georgette Fadel. Acostumada a trabalhar com elencos grandes, foi a primeira vez que a São Jorge de Variedades se apresentou com apenas três atores (Mariana Senne, Marcelo Reis e Patrícia Gifford). 

Nos últimos dez anos a São Jorge de Variedades vem fazendo encenações e incursões em lugares alternativos: como albergues e a própria rua, absorvendo as personagens do local nas suas encenações. Agora, é a vez do mais polémico dramaturgo da pós-modernidade, o alemão Heiner Müller, ser o centro da pesquisa da São Jorge. “Heiner Müller é complexo, mas colocado sob olhar simples, com jogo cénico, torna-se inteligível”, diz a diretora, que já fez pesquisas similares com textos de Qorpo Santo e Stela do Patrocínio. “Heiner Müller coloca nos textos o amargo de revoluções como o marxismo, o idealismo francês ou a luta de classes, explicitando a complexidade dos nossos vícios e o contemporâneo das nossas frustrações, em textos muitas vezes jogados ao público como uma metralhadora.” 

Em pouco mais de uma hora de peça, o discurso de Heiner Müller foi todo transformado em situações muito próximas do público. A verve do dramaturgo também vira música. Literalmente. A direção musical de Luiz Gayotto transforma algumas partes densas dos textos em imagens sonoras. Para Georgette Fadel, que assina a quarta direção na companhia, a poesia de Müller encantou todos os integrantes. “A Mariana Senne foi quem nos apresentou o autor quando trouxe a obra ‘Quarteto’. A simpatia foi imediata, principalmente por ele ser considerado o herdeiro e interlocutor de Brecht, por quem somos apaixonados”, conta a diretora. A partir disso, a companhia organizou uma "roda de prosa", com artistas que já haviam pesquisado o autor para discutir a obra e estéticas de encenações de Heiner Müller. Em seguida, os atores começaram a criar algumas improvisações sobre o universo do autor. 

Entre os textos "A Missão" e "A Máquina Hamlet" e entrevistas com Heiner Müller, selecionados para o espetáculo, os atores também recorreram a alguns outros autores dando mais força ao texto. Rosa Luxemburgo, Juliano Garcia Peçanha e o roteiro da longa-metragem "O Bandido da Luz Vermelha" são alguns exemplos que se mesclam com textos dos próprios atores.

© Cacá Bernardes 


COMPANHIA SÃO JORGE DE VARIEDADES - ciasaojorge.com 
A base estética da companhia apoia-se em manifestações ritualísticas de canto e dança, mantendo como referência paralela as religiões afro-brasileiras. A dramaturgia tem como tema principal a discussão de questões éticas inerentes à diversidade e aos paradoxos da cultura brasileira, desde a sua formação, da colonização à contemporaneidade. Estreiam com o espetáculo “Pedro o Cru”, em 1998, uma montagem amadora do poema dramático do escritor português António Patrício, cuja intenção é refletir sobre a herança do romantismo e da melancolia lusitanos. (Enciclopédia Itaú Cultural de Teatro) 

FICHA TÉCNICA 
Dramaturgia: Companhia São Jorge de Variedades, a partir de Heiner Müller Direção: Georgette Fadel Atores Criadores: Marcelo Reis, Mariana Senne e Patrícia Gifford Assistente de Direção: Paula Klein Direção de Arte: Rogério Tarifa Direção Musical: Luiz Gayotto Consciência Corporal: Érika Moura Direção de Movimento: Lú Brites Tratamento de Figurino: Foquinha Programação Visual: Sato-CasadaLapa Direção de Produção: Carla Estefan Contraregra: Glauber Pereira Colaboradores: Alexandre Krug, André Capuano e Cibele Forjaz Foto: Cacá Bernardes e Roberto Setton Assessoria de Imprensa: Frederico Paula 

Preço dos bilhetes: 
Passe Geral Mostra São Palco: € 27, com acesso aos cinco espetáculos da mostra (à venda na OMT e TAGV).
Para além do passe, há a possibilidade de aquisição de bilhetes para cada um dos espetáculos, separadamente (entre os € 4 e os €10). Informações na Bilheteira da OMT (239 714 013). 
As reservas feitas antecipadamente terão que ser levantadas até 2 dias antes do espetáculo. 
Para o espetáculo Hygiene, com entrada gratuita, é necessário fazer reserva antecipada e levantar a mesma na bilheteira da OMT.
Para o espetáculo Ópera dos Vivos, as reservas deverão ser feitas diretamente no TAGV.

Mais informações: 
O Teatrão Oficina Municipal do Teatro, Rua Pedro Nunes, Qta da Nora 3030-199 Coimbra 
239714013 | 914617383 | geral@oteatrao.com 

MOSTRA SÃO PALCO (Teatro) | 29 MAI - 8 JUN 
Oficina Municipal do Teatro | Largo da Sé Velha | Teatro Académico de Gil Vicente 

Próximos espetáculos: 
MIRE VEJA | OMT | Sala Grande | 31 de maio | quinta | 21h30 
LUIS ANTONIO-GABRIELA | OMT | Sala Grande | 3 de junho | domingo | 21h30 
HYGIENE | Largo da Sé Velha | 7 de junho | quinta | 20h 
ÓPERA DOS VIVOS | TAGV | 8 de junho | sexta | 21h30

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O rapaz estéreo e o homem aquático

STEREOBOY + HOMEM AO MAR (música) 
Tabacaria | 26 de maio | sábado | 22h 

STEREOBOY é o Luís Salgado, para quem não sabe. Mas podia ser qualquer um dos espectadores, se em vez de aprender a ler e a escrever, só tivesse sido alfabetizado na música pop. HOMEM AO MAR é uma aventura musical nascido aparentemente ao acaso, mas cujas coincidências não podiam ser mais significativas. Histórias, acidentes, marcas de vida ecoam nos sons deste projecto.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pra todo o mundo ver - o teatro de S. Paulo em Coimbra

No ano passado, O Teatrão trouxe Nova Iorque a Coimbra, através do olhar dos The TEAM e de Zachary Oberzan, que se apresentaram na Oficina Municipal de Teatro. Este ano trazemos São Paulo e o Brasil, através de cinco projetos diferentes, assinados pela São Jorge, pelo Feijão, por Nelson Baskerville, pelo XIX e pelo Latão. 

Como dizia o poeta, Sampa é «o avesso do avesso do avesso do avesso». Centro financeiro do Brasil, logo da economia global, é também sede do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, talvez o mais importante movimento social do planeta. São Paulo, que é a cidade mais populosa do hemisfério sul, tem ao mesmo tempo uma das mais pequenas redes de metro e o maior tráfego de helicópteros do mundo. Palco de contradições, nas suas ruas caminham descendentes de escravos e de colonizadores, migrantes de todas as regiões do Brasil e imigrantes de todos os países do mundo, cada um com os seus costumes, comidas e credos. E como se estas pistas não bastassem para compreender porque é São Paulo um dos pólos artísticos da América Latina, há ainda o facto de a cidade ser geminada com Coimbra. 

É uma das capitais teatrais de língua portuguesa. São Paulo tem atualmente mais de oitocentas estreias teatrais por ano, entre musicais, comédias, teatro de rua, teatro comunitário e teatro de grupo. Os artistas de teatro criam espetáculos que bebem influências na história e cultura locais, na tradição teatral do país e na produção internacional. Desde o final dos anos noventa que o teatro de grupo, em especial, se afirma diariamente como um dos movimentos mais ricos e multifacetados da criação artística contemporânea de São Paulo, cruzando o que se faz nas outras artes com as mais diversas escolas teatrais e juntando a isto um empenho singular no debate público sobre os destinos do Brasil. Estes grupos têm maneiras muito diferentes de relacionar o teatro com a política, por um lado, e com a vida, por outro, mas é na tentativa de perceber essa relação que as suas obras artísticas se originam. Talvez por virem da América, onde o passado não devastou tudo e o futuro ainda não chegou, tenham a esperança suficiente para se atreverem a relacionar a arte com o dia a dia criando espetáculos realmente novos. 

Estes espetáculos têm origem em métodos muito diversos, que vão da improvisação coletiva à adaptação de textos narrativos, da montagem de textos dramáticos à escrita que privilegia a fragmentação e a coralidade. Nestas duas décadas uma mão cheia de autores e encenadores de São Paulo tentou documentar e retratar a cidade, repensar os modos de produção no contexto urbano, atuar no espaço público e em espaços não-convencionais. Estes artistas criaram espetáculos não apenas sobre a cidade mas também para intervir na cidade, tentando impor a arte teatral como experiência do real num mundo em que predominam as narrativas reais e fictícias dos meédia industriais. 

O Teatrão tem beneficiado dessa profusão criativa através do acolhimento de espetáculos, da coprodução de peças e da colaboração com companhias e artistas de São Paulo. Essa relação com o teatro de São Paulo começou a ser construída com o encenador e pedagogo Antonio Mercado, a partir da ESEC, e continuou nos intercâmbios com o grupo Folias, e com os encenadores Marco Antonio Rodrigues e Dagoberto Feliz. Mas em Portugal faz falta uma visão de conjunto sobre esses grupos. Por isso, antecipando o Ano de Brasil em Portugal, apresentamos uma amostra do teatro de grupo de São Paulo, com cinco espetáculos que representam uma boa parte da produção recente da cidade – peças curtas e peças longas, teatro de rua e teatro de cabaré, autores estrangeiros e textos originais, obras premiadas e obras malditas, grupos já vistos em Portugal e grupos que nunca cá foram apresentados. É uma amostra do teatro de São Paulo, mas neste palco que é a cidade vê-se todo o mundo.

Preço dos Bilhetes
Bilhete geral: € 27 (acesso aos cinco espetáculos da Mostra) 

Notas: 
1) Para além do bilhete geral, há a possibilidade de aquisição de bilhetes para cada um dos espetáculos, separadamente. Informações e Reservas na Bilheteira da OMT (239 714 013) e do TAGV (239 855 630). 
2) As reservas feitas antecipadamente terão que ser levantadas até 2 dias antes do espetáculo. 
3) Para o espetáculo Hygiene (7 junho, 20h00), com início na Sé Velha, é necessário fazer reserva antecipada e levantar a mesma na Bilheteira da OMT.
4) Para o espetáculo Ópera dos Vivos, as reservas deverão ser feitas diretamente no TAGV.



terça-feira, 15 de maio de 2012

Let's Do It

Ursos com frio nos igloos fazem 
Corajosos cangurus fazem 
Façamos, amor também. 
Coelhos só e tão só fazem 
As seis renas do trenó fazem 
Façamos, amor também. 

de Let’s do it (let’s fall in love) 

SINGLE SINGERS BAR (Música/Teatro) 
Encenação de Dagoberto Feliz | com música de Cole Porter, Kander & Ebb, George & Ira Gershwin 
Celeiro dos Duques de Aveiro | 19 de maio | sábado | 22h 

Um cabaré habitado por solitários profissionais que cantam para espantar os males. Os atores d’ O Teatrão jogam com o repertório musical norte-americano, de espetáculos como Chicago e Cabaret e de compositores como os irmãos Gershwin e Cole Porter.

Preço dos bilhetes: € 2 (reserva antecipada) e € 3 euros (no dia da apresentação). 
Informações e reservas através dos contactos: 919 390 603, mail@oceleiro.org ou www.oceleiro.org


quinta-feira, 10 de maio de 2012

O Urso e a Raposa no Vale das Flores

AS EXTRAORDINÁRIAS AVENTURAS DO URSO POLAR E DA RAPOSA DO DESERTO (Teatro)
Sala Grande | 17 a 26 de maio | M4 | Sessões para escolas: segunda a sexta | 10h30 e 14h30 | sábado | 17h 

A história de Nanu, um urso polar, e Fana Fox, uma raposa do deserto, que se juntam ao circo – fugindo da raça humana - depois de muitas desventuras nas vizinhanças da OMT. Um espectáculo de 2010 reposto a pedido de várias escolas. 

N'AS EXTRAORDINÁRIAS AVENTURAS DO URSO POLAR E DA RAPOSA DO DESERTO contamos a aventura de dois animais, um urso polar e uma raposa do deserto, recém-chegados a Coimbra e à vizinhança da Oficina Municipal de Teatro. A história do urso e da raposa é destinada não só às crianças mas também aos adultos, na esperança de que pais e filhos venham juntos ao teatro. Os mais velhos poderão reviver o encantamento pelas fábulas e contos populares, e os mais novos poderão imaginar como é crescer.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Leituras Atravessadas (ciclo de leituras)

Ouvi dizer que quando os malfeitores 
assistem a uma peça que os imita, 
toca-lhes a alma a perfeição da cena 
e confessam de súbito os seus erros: (…) 
É com a peça que eu penetrarei 
o segredo mais íntimo do rei. 

LEITURAS ATRAVESSADAS (ciclo de leituras) 
Tabacaria | terça | 22h | Entrada Livre 
Hamlet | 15 de maio 

Sinopse 
Depois da morte do rei, o príncipe Hamlet regressa ao castelo de Elsinore, na Dinamarca, para assistir com desgosto ao casamento entre a mãe, a rainha Gertrudes, e o tio, Cláudio, agora entronizado. A aparição do fantasma do pai, revelando ter sido assassinado pelo irmão e reclamando vingança, mostra a Hamlet como a corrupção possui tudo. O príncipe, no entanto, duvida do fantasma, e faz diversas tentativas para ter a certeza da culpa do tio, entre as quais uma representação teatral do crime. Certo do crime, mata acidentalmente Polónio, pai da sua amada, Ofélia, sendo enviado ao exílio. Regressado clandestinamente, toma conhecimento do suicídio de Ofélia e, desesperado, enfrenta o irmão desta num duelo viciado por Cláudio, em que a troca de armas envenenadas mata os duelistas e uma taça de vinho com veneno, destinada ao príncipe, é bebida pela mãe. Hamlet consegue, porém, matar Cláudio. O reino da Dinamarca é anexado pelo príncipe Fortinbras, da Noruega, cujo pai tinha sido derrotado pelo pai de Hamlet. 

No primeiro semestre de 2012, damos a conhecer a obra de Shakespeare de várias maneiras: nas Leituras Atravessadas, uma vez por mês, lemos as peças mais emblemáticas; no espetáculo Shakespeare pelas Barbas, que esteve em cena entre março e abril, apresentámos uma fusão entre personagens shakespearianas e personagens atuais, inspiradas em pessoas reais; e na Visita com Shakespeare ao Castelo, em julho, em Montemor-o-Velho, com direção de Deolindo Pessoa, fazemos uma colagem e adaptação ao espaço de cenas das principais peças do autor inglês.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

VIII MOSTRA DE TEATRO ESCOLAR (Teatro) 
Sala Grande | 7 a 11 de maio | segunda a sexta | Entrada livre 

Numa organização da Escola Secundária Jaime Cortesão, da Escola Secundária com 3.º Ciclo Quinta das Flores e do Nova Ágora – Centro de Formação de Associação de Escolas, vai decorrer, pelo oitavo ano consecutivo, a Mostra de Teatro Escolar de Coimbra, entre 7 e 11 de maio de 2012. 

Este ano estão inscritas 17 escolas da região Centro, 12 do Concelho de Coimbra, entre Colégios e Escolas públicas do Ensino Básico e Secundário, compreendendo alunos dos doze aos dezoito anos. 

Como nos anos transatos, 100 alunos de cada escola participante assistirão a espetáculos de teatro apresentadas por colegas de outras escolas, perfazendo um total de cerca de mil e seiscentos alunos a assistir a representações teatrais feitas por jovens colegas.