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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Entre o sonho e a realidade

SONHOS SALTEADOS (Teatro)
CITEC
Sala Grande | 23 de fevereiro | domingo | 21h30 | Duração: 70m | M12 | Entrada: €4

A ação decorre num hospício, na atualidade, com três personagens que apresentam pensamentos delirantes e vivem momentos de tensão e de crise, onde o real e o irreal se cruzam constantemente. Os três personagens têm o hábito de ouvir rádio, que será mesmo uma das suas obsessões. O rádio será o elemento que estabelecerá a ligação entre eles.
A Cartomante vive numa contradição, pois considera-se capaz de predizer o futuro através das cartas, mas não conseguiu antever o que aconteceu ao seu filho. Este é o seu conflito. E agora a realidade parece mesmo que se obstina em a contrariar, o que a deixa bastante furiosa.
O Escritor sempre sonhou dominar bem a palavra, escrever sobre todos os grandes temas da vida e o que está na ordem do dia. Escreve numa máquina antiga, mas a sua obsessão termina em folhas amarrotadas no cesto de papéis.
O Pianista foi um menino-prodígio que estudou piano, mas os seus sonhos não se concretizaram, vive enredado neles e em memórias. Cruza momentos de profunda apatia com outros de grande euforia.

©Jorge Valente

Ficha Técnica e Artística
Criação e Direção: Deolindo L. Pessoa, a partir de textos de Mrozeck | Interpretação: Capinha Lopes, Carlos Alberto Cunha, Deolindo L. Pessoa e Judite Maranha | Desenho de Luz: Nuno Patinho | Sonoplastia: Jaime Bingre | Emissão de rádio: João Capinha | Cartaz: Zé Tavares | Fotografia: Jorge Valente | Costureira: Né Pessoa | Operação técnica: Hugo Maranha, José Pedro Sousa e Pedro Pardal | Direção de cena: Capinha Lopes | Montagem:José Pedro Sousa e Vasco Neves | Produção Executiva: Henrique Maranha e Vasco Neves | Produção: CITEC – 2013

CITEC – Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho
Fundado a 25 de julho de 1970, o CITEC sucedeu ao Montepio Recreio e Instrução, que ocupava as instalações do Teatro Esther de Carvalho, em Montemor-o-Velho. Tem mantido, desde a sua criação, uma atividade regular onde, a par de criações teatrais próprias, dinamiza um Centro de Residências Artísticas e a programação do Teatro Esther de Carvalho. Em agosto de 1974, começou a organizar uma Semana de Teatro no Castelo, que após diferentes designações e figurinos, se passou a intitular, desde 1981, por CITEMOR, um festival de referência nacional e internacional que se tem estendido para fora das muralhas do Castelo. SONHOS SALTEADOS é a sua 49ª produção, tendo já em 2014 estreado a mais recente POPULAÇÃO VENDE-SE.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

As contas de um vigário...

AVISOS DO SACRISTÃO AOS PAROQUIANOS (Teatro)
O Celeiro - Grupo de Teatro
Tabacaria | 23 de fevereiro | domingo | 17h | Duração: 40m | M6 | Entrada: €4

Certa vez o vigário, devido a doença natural, foi obrigado a ficar de cama, dando um pouco mais de repouso ao seu já bem maltratado corpo. Vai daí, chamou o prestimoso sacristão e deu-lhe modesta série de avisos para o bom andamento da paróquia durante sua ausência.

Fotografia de Jorge Valente


Ficha técnica e artística
Coordenação artística e encenação: Sílvio Carvalho | Figurinos e adereços: Grupo de Trabalho | Sonoplastia: Paulo Silva | Luminotécnica: Paulo Jorge | Intérpretes: Arménio Paiva e Sílvio Carvalho

O Celeiro
Associação sem fins lucrativos criada a partir da Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Pereira e com sede nos Celeiros dos Duques de Aveiro, na Vila de Pereira (Montemor-o-Velho). Assumindo como missão promover o Teatro e Cultura naquela Vila, O Celeiro surge para proporcionar à comunidade um espaço de diálogo artístico, formação e debate, oferecendo uma programação cultural que conquiste novos públicos de teatro, tendo sempre como objetivo a manutenção das raízes populares e tradicionais, que trazem o enriquecimento aos habitantes e a promoção da Vila de Pereira. Vencedor do 1º Prémio no Concurso Nacional de Teatro Amador do INATEL de 2009.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Quem conta um conto... acrescenta-lhe um canto!

Porque é impossível conter a "compulsão humana de contar" histórias e porque isso é um prazer, o Páteo das Galinhas traz-nos "Milhões de Contos" para nos deliciar neste sábado à noite.

Teatros de Ler: MILHÕES DE CONTOS (Teatro)
Páteo das Galinhas, a partir de obras de Anton Tchekhov, Mia Couto e Mário de Carvalho
Sala Grande | 22 de fevereiro | sábado | 21h30 | Duração: 75m | M6 | Entrada: €4

Inumeráveis são as narrativas do mundo – reencenação, para novos espaços, de um objeto inicial concebido para o Teatro Trindade, Buarcos. O que se intenta é sempre projetar o teatro íntimo e integral do livro de ficção para a dimensão comunitária e festiva do serão. Meios da leitura são aqui o canto polifónico, a música ao vivo, a dança, o teatro físico. Pano de fundo: a compulsão humana de contar, a história das histórias, o nexo entre existência e narrativa.

©CFurtado


Ficha Técnica e Artística
Conceito, encenação e cenografia: Júlio Sousa Gomes | Música original: Joana Gomes e João Camões | Figurinos: Diana Regal | Luz: Victor Marques | Som: José Eduardo Veiga | Assistente de produção: Célia Lopes | Produção: Páteo das Galinhas | Intérpretes: Ana Paula Veloso, Beatriz Silva, David Pedrosa, Helena Adão, Isabel Cardoso, Jorge Lopes, Lígia Bugalho, Luzia Rocha, Maria Lázaro, Pavlo Domitrashchuk, Rosinda Silva, Rui Feteira, Sofia Perié Barros e Vítor Silva | Colaborações: Célia Lopes, Guilhermina Luís, Júlia Magalhães, Rosinda Lopes, Sigeia Lourenço, Vitória Ramos (guarda-roupa) | Luís Ferreira (som e fotografia) | Filomena Praça (máscaras e fotografia) | Rui Rodrigues (máscaras).

Pateo das Galinhas - Grupo Experimental de Teatro da Figueira da Foz
Foi fundado a 19 de Setembro de 2008 e constituiu-se como associação cultural sem fins lucrativos a 15 de Junho de 2010. É sócio fundador da Federação Portuguesa de Teatro e membro da Plataforma do Baixo Mondego. Apresentou as seguintes produções teatrais: 667, O Vizinho da Besta, com texto Visões Úteis (2009) | As Vedetas, de Lucien Lambert (2010) | Creeps, de Lutz Hubner (2011) | Sangue Jovem, de Peter Asmussen (2012) | Milhões de Contos, a partir de textos de Tchekhov, Mia Couto e Mário de Carvalho (2013). Em abril de 2014 estreará a sua sexta produção. Produziu ainda espetáculos de poesia e teatro de rua e participou em várias iniciativas da Divisão da Cultura da Câmara Municipal e da Plataforma de Teatro do Baixo Mondego.

Vida de casado

CENAS CONJUGAIS (Teatro)
Teatro do Oblíquo, a partir da obra "Nada de Dois", de Pedro Mexia
Tabacaria | 22 de fevereiro | sábado | 17h | Duração: 45m | M12 | Entrada: €4

CENAS CONJUGAIS foi construída a partir de três peças de teatro de Pedro Mexia, incluídas no seu livro "Nada de Dois". O livro apresenta seis episódios de construção e desconstrução do relacionamento entre um homem e uma mulher. Escolhemos três desses “momentos” encenados num contexto cronológico que nada tem a ver com a estrutura do livro. O livro, aliás, talvez nem seja uma sucessão de pequenas peças, mas uma narrativa, em forma de diálogo, onde as indicações cénicas funcionam como referências espaço–temporal da ficção. Muitos dos diálogos funcionam como uma interrogação acerca da possibilidade de viver a dois, expressando a sua própria intimidade, questionando a própria identidade de género de cada um. Esta tentativa de definir uma identidade confronta-se com os medos e as representações sociais de cada um.


Ficha técnica e artística
Texto: Pedro Mexia | Encenação: Luis Ferreira | Elenco: Paula Veloso e Luis Ferreira | Cenografia: António Miranda | Adereços: Ivone Miranda | Técnico de som: João Simões | Técnico de luz: A. Parracho

Viver em Alegria
A IPSS “Viver em Alegria” foi fundada em 1999. Tem como objetivos prioritários promover ações de solidariedade social, nomeadamente ao nível da proteção à infância e juventude, idade maior, família, comunidade e população ativa, bem como desenvolver a promoção recreativa e social dos associados, o convívio e a cooperação com organismos oficiais e particulares. A instituição tem, ao dispor da comunidade, a Universidade Senior da Figueira da Foz, criada em 2001, e encontra-se sediada em O Sítio das Artes, um espaço da CMFF. Os grupos de teatro “Os Dinâmicos” e “Teatro do Oblíquo” são outra valência de âmbito cultural. Para além das apresentações normalmente efetuadas na sua sala de teatro (n'O Sítio das Artes), colaboram regularmente com outras entidades em diversos espaços do distrito de Coimbra.

Comunidade viva

Gambozinos e Peobardos - Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva da Vela (Conversa)
Sala de Ensaios | 22 de fevereiro | sábado | 15h | Entrada livre

Neste sábado recebemos os Gambozinos e Peobardos, que, vindos da Vela (Guarda), nos vêm falar sobre a forma como têm trabalhado com a sua comunidade, a escolha de repertório e a integração da cultura local na criação dos seus espetáculos. Ficaremos também a saber qual a repercussão da atividade dos Gambozinos e Peobardos nos hábitos da população local e ouviremos falar sobre a experiência de residência artística que a companhia realizou n'O BANDO, em Palmela, e da qual resultou o espetáculo "Siameses", estreado em dezembro de 2013.



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vamos à Revista?

REVISTA À RIBEIRENSE (Teatro de Revista)
Teatro Amador de Ribeira de Frades
Sala Grande | 21 de fevereiro | sexta-feira | 21h30 | Duração: 120m | M6 | Entrada: €4

Uma Revista, não à Portuguesa, mas à Ribeirense, que traz para o palco pequenos episódios da vida quotidiana entremeados com números musicais e canções dos novos e dos velhos tempos. Como qualquer Revista que se preze, os "sketches" também vão sendo atualizados à medida que a população de Ribeira de Frades e arredores vai levando a vida...


Ficha técnica e artística
Conceção e direção: do grupo | Som e luz: Hugo Malhão | Figurinos: Lídia Gil | Elenco: Álvaro Gramacho, António Albuquerque, Fernando Gramacho, Maria João Sangalhos, Rita Barreira, Rosa Roque, Sofia Barreira, São Caroca, Teresa Corino e Zé Malhão

Teatro Amador de Ribeira de Frades
Fundado a 15 de agosto de 1978 por um grupo de Ribeirenses com o intuito de preencher uma lacuna que consideravam importante na área da cultura local: proporcionar teatro à população da Freguesia e, se possível, levá-lo a outros pontos do país. A 12 de fevereiro de 1988, constituiu-se formalmente como Associação, tendo como objetivo dinamizar a promover a formação cultural e recreativa no âmbito do Teatro Amador. Desde essa altura, já realizou vários espetáculos de drama, comédia, teatro de revista e teatro de rua e apresentou-se em Arganil, Anadia, Cantanhede, Famalicão, Maiorca, Mira, Oliveira do Hospital, Galizes, Lagos da Beira, entre outros.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tragédia Contada

TRAGICOMÉDIA DO PASTOR ALBERTINO EM 60 MINUTOS SEM INTERVALO (Teatro)
Trailaró – Teatro a.c.s.s.
Sala Grande | 20 de fevereiro | quinta-feira | 21h30 | Duração: 60m | M6 | Entrada: €4

Indo à boleia do conto construído por Carlos Cabral a partir de uma notícia de imprensa, construímos nós este espetáculo sobre a vida de aldeia. E assim teatralizamos esta notícia em que numa aldeia de Portugal, um pastor declara ter comprado uma rapariga pela quantia de dois mil e quinhentos euros, mais quinze cabras e cabritos a escolher entre os animais do seu rebanho.
Mas uma vez que a rapariga se recusa a acompanhá-lo, o pastor acabou por deslocar-se à casa onde ela vivia com a mãe e com um companheiro, para exigir a concretização do negócio.
Para o que desse e viesse! O pastor empunhava uma caçadeira e fazia-se acompanhar de um burro que transportaria a moça até a aldeia dele. Perante isto, a rapariga decidiu chamar a Guarda Nacional Republicana, que deteve o pastor e o apresentou a tribunal. Durante a audiência e devido ao facto de ter ingerido uma grande quantidade de comprimidos, o homem desfaleceu e foi transportado ao hospital.
Cada um dos intervenientes conta a história à sua maneira, pelo que é impossível determinar quem vendeu quem, e a quem, quem mente e quem fala verdade. A narrativa dos cinco intervenientes, talvez ajude a entender o que se passou. O pastor Albertino comprou de facto a rapariga ao amigo? O companheiro da rapariga conhecedor da transação autorizou? A rapariga saberia do negócio e serviu de isco para partilhar do dinheiro e animais? Ou o Pastor é tonto e inventou tudo.



Ficha técnica e artística
Atores: Ana Filipe, Diana Oliveira, Rui Almeida, Susana Anjo | Técnicos: Luís Carlos Vicente, Paulo Domingos | Encenação: Rui Lourenço de Almeida

Trailaró – Teatro a.c.s.s.
Surgiu nos anos 70 do séc. XX e tem vindo a desenvolver um trabalho em estreita relação com a sociedade em que está inserido, transportando a mensagem de que o teatro é indispensável na vivência e na sua evolução, sendo importante na compreensão, reflexão e conhecimento quer individual quer social, permitindo uma melhor relação com o meio. Reestruturado em 1995, participa frequentemente em iniciativas culturais do Município de Soure, nos ciclos de teatro, nomeadamente da Fundação Inatel, apresenta as suas produções em várias localidades do distrito de Coimbra e mantém um trabalho regular no programa cultural do Concelho de Soure. Tem desenvolvido trabalho a partir de contos tradicionais, fantoches, teatro de rua, e dos seguintes autores: Ilse Losa, Gil Vicente, Vicente Sanches, Miguel Rovisco, Plauto, Hélder Pristas Monteiro, Fernando Pessoa, Abel Neves, Luís Mourão, Sophia de Mello Breyner e W. Shakespeare.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Identidade Teatral

Fevereiro é mês de festa em comunidade na OMT: é mês do Laboratório Teatro e Comunidade. Desta vez, apresentam-se seis grupos de teatro de Coimbra, Soure, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz e ainda ficamos a conhecer os Gambozinos e Peobardos, da Guarda. Uma oportunidade para assistir a diversas visões e propostas teatrais e para estimular a discussão sobre práticas de trabalho, experiências de criação e relação com os públicos locais.

No Laboratório Teatro e Comunidade promove-se o encontro de gente habitante da Região do Baixo Mondego e a partilha do seu trabalho, que é o mesmo que dizer o encontro de quem insiste em ficar e lutar pelo que é seu: as suas tradições, o seu teatro e a sua identidade - no fundo a sua própria comunidade. Esta riqueza e variedade reflete-se nos trabalhos que serão apresentados e que são construídos em função do seu público e das características de cada território. Veremos, por isso, autores consagrados (tanto contemporâneos, quanto da literatura clássica), mas também trabalhos de pesquisa dentro do teatro popular e outros feitos a partir da vida da própria localidade e dos seus intérpretes.

Para além de seis propostas teatrais diversificadas, teremos oportunidade de conhecer o grupo Gambozinos e Peobardos, da Vela (Guarda), com quem ficaremos a perceber como se tem estabelecido no interior do país este diálogo entre comunidade e criação artística e saberemos da experiência de residência artística que realizou com O Bando, em Palmela.



As companhias que se apresentam entre 20 e 23 de fevereiro têm também a particularidade de pertencer à Plataforma Mondego, um instrumento que pretende servir de apoio ao trabalho dos grupos amadores e outras coletividades da zona do Baixo Mondego e que é também um ponto de encontro para debater ideias, estimular novas experiências e promover a circulação de espectáculos em rede.

A entrada para cada espetáculo custa apenas 4 euros, mas existem preços especiais para quem vier assistir a várias sessões!

II Laboratório Teatro e Comunidade (Teatro)
Companhias de Coimbra, Soure, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz
Sala Grande e Tabacaria | 20 a 23 de fevereiro | quinta-feira a domingo | Entrada: entre €4 e €20

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Teatro e Comunidade, entre a palavra e a ação

No próximo dia 16 de fevereiro, o LABORATÓRIO TEATRO E COMUNIDADE irá encerrar com um sábado cheio: às 14h30, João Pedro Vaz apresenta o projeto COMÉDIAS DO MINHO, de que é atual diretor artístico e, logo a seguir, continuamos a conversa iniciada há uma semana sobre "Estratégias para a criação de uma dinâmica cultural regional". Por fim, às 21h30, o Leirena Teatro traz à OMT a sua última criação: CORRE MÃE! CORRE! Junte-se a nós!

Apresentação do projeto COMÉDIAS DO MINHO
João Pedro Vaz | Associação Comédias do Minho
Tabacaria | 16 de fevereiro | 14h30 – 15h30 | entrada livre

As COMÉDIAS DO MINHO nasceram em 2003 como fruto do investimento e da colaboração de cinco municípios – Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira – e têm como missão dotar o Vale do Minho de um projeto cultural próprio, adaptado à sua realidade socioeconómica e, portanto, com um enfoque especial no envolvimento das populações, a partir da construção de propostas de efetivo valor participativo e simbólico para as comunidades a que se dirigem.

JOÃO PEDRO VAZ
Nasceu no Porto, em 1974. É ator desde 1994 e encenador desde 2011. Iniciou-se no TEUC (Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra) a cuja direção pertenceu em 1995/6. Foi co-fundador da ASSéDIO e co-director entre 1998 e 2001 e colaborou ainda com o TEP e o TNSJ, no Porto, e, em Lisboa, com o T. Aberto, T. Meridional, T. da Cornucópia, T. Maria Matos e o TNDMII, entre outros. É diretor artístico das Comédias do Minho desde Outubro de 2009. Recebeu o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte – Teatro 2000 (MC/IPAE), o The Best of Porto – Melhor Ator Teatro 2005 (Esc. de Comércio Externo) e foi nomeado para os Globos de Ouro SIC – Melhor Ator Teatro 2002. O seu espetáculo Ego teve duas nomeações no Prémio Autores 2010 (SPA/RTP).
As Comédias do Minho receberam em 2010 o Prémio Norte Criativo (CCDR-N e JN).



ESTRATÉGIAS PARA A CRIAÇÃO DE UMA DINÂMICA CULTURAL REGIONAL 
Tabacaria | 16 de fevereiro | 15h30 – 17h30 | Entrada livre 

A Região Centro do País, em particular os concelhos que circundam Coimbra, tem mantido uma já longa tradição de teatro, seja este desenvolvido por coletividades locais amadoras, seja por companhias profissionais, revelando um enorme potencial de desenvolvimento comunitário. Num momento em que assistimos à desertificação de parte do nosso território e à consequente perda das raízes e da memória do que somos, propomos uma discussão sobre o papel que todas aquelas estruturas têm, ou podem ter, na revitalização do território.


CORRE MÃE! CORRE!
Leirena Teatro | Leiria
Sala Grande | 16 de fevereiro | 21h30 | Entrada: €4

Fortemente ligado à Batalha de Aljubarrota, CORRE MÃE! CORRE! é um espetáculo simples e popular que fala de uma família que luta pelo seu futuro e consequentemente pelo seu país.
A mãe vê os seus dois filhos partirem para a batalha enquanto Maria, a filha mais nova, decide fugir de casa para lutar na linha da frente, na esperança de mudar o mundo. A mãe, ao saber da sua fuga, parte numa busca sem tréguas, na esperança de a levar de novo para casa. Na sua procura ela passa por vários lugares e várias gentes que a fazem sentir e entender as consequências de uma invasão e de um clima de instabilidade, o que a levará a lutar para garantir um futuro aos seus filhos. Um espetáculo que fala do amor, da LUTA de uma mãe que tudo faz para garantir a segurança dos seus filhos.
Falamos de situações e acontecimentos que certamente ocorreram e que não podem ficar perdidos no tempo. Por isso, o objetivo é fazer com que em todas as noites nasça um espetáculo para que “as palavras esquecidas sejam de novo aprendidas!”

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

E Agora... Um espetáculo de luz negra

Grupo de Teatro de Sobral de Ceira | Coimbra
Sala Grande | 15 de fevereiro | 21h30 | Entrada: €4

SINOPSE
E AGORA...? consiste na reflexão do mundo. Debruçando-se nas várias teorias existentes sobre a criação do Homem até aos nossos tempos.
Apresentado sobre uma magia de movimentos e uma dinâmica de cor, que só a Luz Negra (ultravioleta) nos pode mostrar, do escuro surgem formas que brilham intensamente. Percorrem o espaço, juntam-se-lhe outras que se deslocam, flutuam ou desaparecem. Tudo se vai transformando através da música. Um mundo de cor e fantasia surge perante os nossos olhos. São histórias que renascem no mundo do 'teatro de luz negra' estimulando a nossa imaginação. É a magia e o sonho que nos fascina.

Espetáculo para maiores de 6 anos
Duração: 50m 



GRUPO DE TEATRO DE SOBRAL DE CEIRA
É constituído por cerca de 40 elementos com idades compreendidas entre os 5 e 70 anos, sendo uma secção autónoma do Centro Popular de Trabalhadores de Sobral de Ceira. O Grupo foi fundado a 1 de julho de 1975 e em Dezembro do mesmo ano apresentou o seu primeiro trabalho, a comédia em um ato “Os Dois Surdos”. Desde então, este Grupo tem desenvolvido ininterruptamente uma atividade intensa abrangendo diversas áreas artísticas (Teatro de Rua, Teatro de Reportório, Teatro Infantil, Luz Negra, Artes Circenses, Reconstituições Históricas e Recolha de Tradições Populares). Em Abril de 1993 é formado o Grupo de SALTIMBANCOS, baseado nas artes circenses, e que tem sido, ao longo destes anos em cena, o seu espetáculo mais requisitado, percorrendo todo o País, do Minho ao Algarve e Região Autónoma da Madeira. Conta ainda com algumas deslocações ao estrangeiro nomeadamente Espanha, França, Itália e Marrocos.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A Birra do Morto

Grupo de Teatro do C.C.D.S. de S. Frutuoso | Coimbra
Sala Grande | 14 de fevereiro | 21h30 | Entrada: €4

SINOPSE 
“Farsa Trágica” num ato, com grande potencial cómico, e cuja personagem principal é um morto que se recusa a ser enterrado, desprezando todos os argumentos que as personagens lhe apresentam. Subjugado pelos agentes da Guarda Nacional Republicana, é forçado a deitar-se no caixão. Sendo-lhe concedido despedir-se da viúva, tenta convencê-la a acompanhá-lo.

Espetáculo para maiores de 6 anos 
Duração: 50m



GRUPO DE TEATRO DO C.C.D.S. DE S. FRUTUOSO
Grupo integrado na Secção Cultural do Centro Cultural Desportivo e Social de S. Frutuoso. A sua criação, em 24 de outubro de 1992, deve-se à iniciativa da Junta de Freguesia de Ceira, no âmbito de um plano de desenvolvimento de um projeto cultural a implementar na respetiva comunidade. Participa regularmente nas diversas Feiras Medievais que se realizam por todo o País.
Para poder dar continuidade ao projeto, o Grupo de Teatro fundou em 1994 o grupo Juvenil, que é hoje o seu principal suporte.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Estranhos e Maravilhosos

O Celeiro | Pereira (Montemor-o-Velho)
Sala Grande | 9 de fevereiro | 21h30 | Entrada: €4

SINOPSE
ESTRANHOS E MARAVILHOSOS é o resultado do trabalho deste Grupo que pretende relatar alguns problemas e vivências pela qual todos passamos na adolescência. Desde a ingenuidade do primeiro beijo, passando pelas decisões e dúvidas, sem nunca esquecer a liberdade ou a falta dela. Onde os adultos podem relembrar a idade ingénua da sua adolescência, e os jovens verem e ouvirem os seus problemas expostos.
Espetáculo para maiores de 6 anos.
Duração do espetáculo: 50m



O CELEIRO
Associação sem fins lucrativos criada a partir da Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Pereira e com sede nos Celeiros dos Duques de Aveiro, na Vila de Pereira (Montemor-o-Velho). Assumindo como missão promover o Teatro e Cultura naquela Vila, O Celeiro surge para proporcionar à comunidade um espaço de diálogo artístico, formação e debate, oferecendo uma programação cultural que conquiste novos públicos de teatro, tendo sempre como objetivo a manutenção das raízes populares e tradicionais, que trazem o enriquecimento aos habitantes e a promoção da Vila de Pereira.
Vencedor do 1º Prémio no Concurso Nacional de Teatro Amador do INATEL de 2009.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sangue Jovem

Pateo das Galinhas | Figueira da Foz
Sala Grande | 8 de fevereiro | 21h30 | Entrada: €4 

SINOPSE
“Mulheres com mais de 60 anos são invisíveis (os homens também – mas eles não dão por isso). Tornam-se invisíveis não só na vida mas no teatro também.” – Peter Asmussen.
Três mulheres, três amigas… amigas de infância, sentem-se sós, a envelhecer, doentes. É inevitável. Não se consegue envelhecer sem pensar na solidão. Elas, as mulheres invisíveis, reúnem-se todos os anos, como se de um ritual se tratasse. Um confronto cruel, pela sua repetição, pela exposição de feridas e angústias antigas. É Sigrid quem decide tomar coragem e transformar mais um desses encontros em algo mais …. revelador. Uma noite que vai oscilando entre meias verdades, mentiras, faltas de memória ou, simplesmente, segredos desvendados.

Espetáculo para maiores de 12 anos
Duração: 90m



PATEO DAS GALINHAS TEATRO DE BICO – Grupo Experimental de Teatro
Fundado a 19 de setembro de 2008, constituiu-se formalmente como associação cultural sem fins lucrativos a 15 de junho de 2010. Entre outras atividades, apresentou, desde a sua formação, as seguintes produções teatrais: 2009 | 667, O Vizinho da Besta | texto Visões Úteis | encenação Laura Oliveira | 2010 – As Vedetas | texto Lucien Lambert | encenação Laura Oliveira | 2011 – Creeps | texto Lutz Hubner | encenação Vitor Marques. Produziu ainda espetáculos de poesia e teatro de rua.
É sócio fundador nº 31 da Federação Portuguesa de Teatro.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A Nossa Floresta

CITEC | Montemor-o-Velho
Sala Grande | 7 de fevereiro | 21h30 | Entrada: €4

SINOPSE 
Uma história que como um sonho segue a sua própria lógica. Três atores, manipuladores de marionetas, abordam de maneira absurda e poética a temática do tempo: numa floresta uma criança conduz os sonhos e os medos. Três homens à procura "de um encontro de vida e de morte" e uma adivinha por resolver.
Este espetáculo propõe várias leituras e interpretações possíveis. Partindo dos nossos medos de adultos e de crianças que fomos, e dos nossos sonhos de ontem e hoje, abordamos a noção de passagem, de impermanência que a vida tem, tanto na natureza como no humano. E falamos também dessa grande viagem eterna, pela qual todos passaremos. Abrir com humor e poesia, de uma forma doce, a interrogação sobre o que é o tempo. 
Patrick Murys

©Nuno Patinho


Espetáculo para maiores de 8 anos
Duração: 50m

CITEC – Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho
Fundado a 25 de julho de 1970, o CITEC sucedeu ao Montepio Recreio e Instrução, que ocupava as instalações do Teatro Esther de Carvalho, em Montemor-o-Velho. Tem mantido, desde a sua criação, uma atividade regular onde, a par de criações teatrais próprias, dinamiza um Centro de Residências Artísticas e a programação do Teatro Esther de Carvalho. Em agosto de 1974, começou a organizar uma Semana de Teatro no Castelo, que após diferentes designações e figurinos, se passou a intitular, desde 1981, por CITEMOR, um festival de referência nacional e internacional que se tem extendido para fora das muralhas do Castelo.
A FLORESTA é a sua 48ª produção.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Vozes coletivas, vozes de futuro

Seis dias de intensa atividade, intermediados pelo Entrudo, e em que a OMT se mascara de um caldeirão onde entram espetáculos de companhias profissionais e amadoras, fóruns e partilha de experiências, numa reflexão conjunta sobre a potencialidade do Teatro como factor de desenvolvimento das comunidades locais.


LABORATÓRIO TEATRO E COMUNIDADE (COMUNIDADE)
Oficina Municipal de Teatro | 7 a 16 de fevereiro de 2013 

A primeira edição do LABORATÓRIO TEATRO E COMUNIDADE propõe um programa de apresentação de espetáculos de companhias amadoras e profissionais de Coimbra, Montemor-o-Velho, Figueira da Foz e Leiria, mas também de projetos de reconhecido sucesso, como a Queima do Judas da ACERT e as COMÉDIAS DO MINHO. Haverá, ainda, tempo para que todos se possam juntar e conversar sobre os problemas concretos com que se deparam, hoje em dia, estas companhias e sobre novas formas de criação de dinâmicas regionais positivas e que permaneçam no futuro.