segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Joaquim Benite, uma geração depois

JOAQUIM BENITE por RODRIGO FRANCISCO
Companhia de Teatro de Almada 1978 x Companhia de Teatro de Almada 2014 (Conversa)
No âmbito do programa Raukoon do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) para as LINHAS CRUZADAS
Tabacaria | 30 SET | terça | 17h | Entrada livre

 O CAPC lançou aos parceiros LINHAS CRUZADAS o desafio de conceber a programação RAUKOON, inspirada no encontro histórico que Robert Rauschenberg e Willem De Kooning tiveram em 1953, onde o primeiro, autor emergente e grande admirador da obra de De Kooning apaga um seu desenho, devidamente autorizado pelo autor, que ali compreende um profundo ato criativo. Surge assim a proposta de estudar a relação entre mestres x discípulos, consagrados x emergentes e o diálogo criativo que daí decorre.

O Teatrão participa nesta programação com uma conversa entre Jorge Louraço Figueira e Rodrigo Francisco, diretor artístico da Companhia e do Festival de Teatro de Almada, encenador e dramaturgo, sobre o seu trabalho de continuidade e renovação deste icónico projeto teatral português fundado por Joaquim Benite.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Uma comédia feita de som, de paixão e de fúria

Um músico de orquestra, o seu contrabaixo e as múltiplas paixões que o consomem são os ingredientes que voltam a juntar Antonio Mercado e António Fonseca, depois de "Passagem", estreada em 2004 ainda no Museu dos Transportes. "O Contrabaixo" é um dos mais encenados textos de Süskind (autor também do best-seller "O Perfume") e nele se apresenta a "complexa relação de amor e ódio que o músico mantém com o seu instrumento de trabalho e que é dissecada por Süskind com um misto de ternura, furor e humor sarcástico" (A. Mercado). "O Contrabaixo" assinala também uma nova etapa na relação d'O Teatrão com o vizinho Conservatório, que, além de coprodutor e anfitrião da estreia, envolve professores seus na criação do espetáculo. A partir de novembro, será a Tabacaria da OMT a receber este monólogo que nos arrebata e que nos leva tanto ao riso e à ternura, quanto à beira do precipício.

O CONTRABAIXO (Teatro) 
De Patrick Süskind | Encenação: Antonio Mercado | Com António Fonseca 
Coprodução O Teatrão e Conservatório de Música de Coimbra
Conservatório de Música de Coimbra | 26 e 27 SET | 21h30 | 28 SET | 17h30 | M12 

"Dizia Shakespeare que “o mundo todo é um palco, e todos os homens e mulheres são meros actores” ("As You Like It", II, cena VII). Na visão de Patrick Süskind, o mundo todo é uma orquestra e todos nós, homens e mulheres, somos meros músicos que passamos a vida a tocar com maior ou menor talento, com maior ou menor sucesso, conforme os atributos e oportunidades que a natureza e a sociedade nos deram ou deixaram de dar.

Na hierarquia social uns poucos têm o dom ou a sorte de serem maestros, outros serão solistas famosos, outros ainda primeiros-violinos ou chefes de naipes, e por fim vem a imensa multidão dos “tuttistas”- aqueles instrumentistas anónimos que nunca distinguimos no fosso da orquestra, mas que são indispen-sáveis para que a orquestra soe e a música exista. Ignorados pelo público, são eles os verdadeiros respon-sáveis pela massa orquestral que sustenta o brilho das estrelas.

O contrabaixista da peça de Süskind é um desses tuttistas sem nome e sem rosto no meio da multidão, o homem comum das nossas ruas e tascas, das paragens de autocarro e das filas dos supermercados, que leva às costas o fardo dos dias de trabalho árduo e traz oculto dentro de si um universo inquietante de sonhos, de frustrações, de injustiças, de alegrias e paixões.

E é de paixão que fala esta peça: acima de tudo, a paixão pela música, que o personagem sente e com-preende como poucos, embora jamais tenha conseguido distinguir-se como intérprete. Passeia à vontade pela história da música, pelos segredos de alcova dos grandes compositores, faz-nos ouvir e perceber o íntimo de algumas grandes obras. A complexa relação de amor e ódio que mantém com o seu instrumen-to de trabalho, o contrabaixo, é dissecada por Süskind com um misto de ternura, furor e humor sarcástico. Paixão também por uma jovem cantora de ópera, que leva o contrabaixisita anónimo à beira das acções mais desatinadas e estapafúrdias. Mas quem de nós jamais sentiu a força de uma paixão avassaladora, e pensou em assumir atitudes absurdas e ridículas - mas nunca teve a coragem de confessá-lo? Só o teatro permite-nos extravasar essas paixões e rir das suas consequências.

Por fim, a fúria contida dos que são ignorados, desprezados, injustamente preteridos, relegados à massa informe dos tuttistas, obrigados a executarem sempre a partitura da sua solidão e da sua submissão à rigidez das hierarquias. Uma fúria pulsante que a qualquer momento pode explodir num improvável grito de libertação."

 Antonio Mercado


FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Dramaturgia e Direção: Antonio Mercado
Interpretação: António Fonseca
Desenho de Luz: Alexandre Mestre
Apoio Musical: Rui Pereira (Conservatório de Música de Coimbra) e Romeu Santos
Sonoplastia: Rui Capitão
Design Gráfico: unitlab, por Francisco Pires e Marisa Leiria
Fotografia: Carlos Gomes
Produção Executiva: Nuno Carvalho
Direção de Produção: Cátia Oliveira
Direção Técnica: João Castro Gomes
Produção: O Teatrão e Conservatório de Música de Coimbra 2014

sábado, 20 de setembro de 2014

O ALVAZIL DE COIMBRA: alteração de datas e locais de apresentação

Devido à instabilidade atmosférica que se mantém, a sessão de dia 20 de setembro d'O ALVAZIL DE COIMBRA, em Soure, será apresentada a 5 de outubro.

Em Pombal, a 21 de setembro (domingo), o espetáculo será apresentado no Teatro-Cine, às 17h30. Acompanhem-nos!

O ALVAZIL DE COIMBRA (TEATRO DE RUA)
O Teatrão | Comemorações dos 950 anos do governo de D. Sesnando - Rede de Castelos e Muralhas do Mondego | Entrada Livre, sujeita aos lugares disponíveis

Episódio 1: Centro Cultural de Verride (Montemor-o-Velho) | 19 set | sex | 21h | Teatro-Cine de Pombal | 21 set | dom | 17h30 | Castelo de Penela | 3 out | sex | 21h | Parque dos Bacelos (Soure) | 5 out | sáb | 17h30
Episódio 2: Cine-Teatro da Lousã | 26 set | sex | 21h | Oficina Municipal do Teatro (Coimbra) | 27 set | sáb | 15h30 | Teatro-Cine Grupo Caras Direitas (Buarcos - Figueira da Foz) | 28 set | dom | 15h30 | Alto do Calvário (Miranda do Corvo) | 4 out | sáb 17h30

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Estreia de O ALVAZIL DE COIMBRA: alteração de local de apresentação

Devido à instabilidade atmosférica, a sessão de dia 19 de setembro d'O ALVAZIL DE COIMBRA será apresentada no Centro Cultural de Verride, às 21h, e não no Castelo de Montemor-o-Velho, como inicialmente previsto.

A lotação do Centro Cultural de Verride é limitada e a entrada faz-se por ordem de chegada. 

O ALVAZIL DE COIMBRA (TEATRO DE RUA) 
O Teatrão | Comemorações dos 950 anos do governo de D. Sesnando - Rede de Castelos e Muralhas do Mondego | Entrada Livre, sujeita aos lugares disponíveis 
Episódio 1: Centro Cultural de Verride | 19 set | sex | 21h | Parque dos Bacelos (Soure) | 20 set | sáb | 17h30 | Castelo de Pombal | 21 set | dom | 17h30 | Castelo de Penela | 3 out | sex | 21h
Episódio 2: Castelo da Lousã | 26 set | sex | 21h | Oficina Municipal do Teatro (Coimbra) | 27 set | sáb | 15h30 | Forte Buarcos (Fig. da Foz) | 28 set | dom | 15h30 | Alto do Calvário (Miranda do Corvo) | 4 out | sáb 17h30

Fotografia de ensaio (©Carlos Gomes)



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Uma longa história...

Quando o fim se aproxima, já não restam imagens da recordação; só restam 
palavras. Não é estranho que o tempo tenha confundido as que 
certa vez me representaram com as que foram símbolos do destino 
de quem me acompanhou por tantos séculos. Eu fui Homero; em breve, serei 
Ninguém, como Ulisses; em breve serei todos: estarei morto. 
JORGE LUÍS BORGES, in "O Imortal"

Corria o ano de 1989 quando ouvimos Francis Fukuyama declarar "o fim da História". Considerações político-ideológicas à parte, para quem trabalha em Teatro esta é uma afirmação que se reveste do manto diáfano... do absurdo. É que o Teatro é o local de infindáveis histórias - tão infindáveis quanto a Humanidade e a sua obra. Para nós, é claro que enquanto houver imaginação, desejos, sonhos, a ação do Homem não acaba. A História não acaba. Mas mesmo as histórias que acabam, não acabam mesmo: ficam as suas palavras, gestos, memória, "fragmentos de cartas, poemas / mentiras, retratos / vestígios de estranha civilização" (Chico Buarque, "Futuros Amantes"). Material que num possível futuro inspirará novas histórias.

Dentro d'O Teatrão, criámos nos últimos quatro anos uma vida paralela à outra, à real: é a história da Companhia dos Faunos do Rio, surgida em 2011 como companhia "alter ego" d'O Teatrão, uma espécie de companhia fantasma que viaja através dos tempos para mais facilmente nos ligar à contemporaneidade. Acompanhados de centenas de participantes e de milhares de espectadores, começaram por ir até à Coimbra medieval de 1111; em 2012 deram um pulinho a um Castelo de Montemor-o-Velho tomado pelas palavras renascentistas de Shakespeare; e, em 2013, passearam por ruínas de Coimbra, Verride e Figueira da Foz lembrando espíritos do século XX que por ali andaram.

Depois de tantas viagens por séculos de História e de Teatro, encontramos agora os Faunos em aparente fase de mudança. O presente está ligeiramente pantanoso e o futuro apresenta-se nebuloso, um pouco à semelhança do País e da Europa: uma séria crise económica e financeira, de âmbito internacional, repercute-se em Portugal como possivelmente nenhuma até hoje, sendo agravada pelo ambiente de pessimismo e de profunda descrença nos governantes e nos modos de governar. A falência de alguns bancos; o aumento da dívida pública; a contração nos investimentos; a depreciação da moeda; o aumento da emigração; o divórcio entre a política e as gerações mais jovens; a agitação das ruas e a momentânea instabilidade governativa, implicam um longo ciclo depressivo, que persiste durante quase toda a década de... 1890! Se a isto acrescentarmos a humilhação a que ingleses (mas também alemães e franceses) sujeitaram Portugal com o Ultimato de 1890, percebemos que qualquer semelhança entre o Portugal de então e o de 2014 não é mera coincidência... É a História a acontecer, a repetir-se e a lembrar-nos que nunca nada é definitivo. Ao mesmo tempo, como hoje, aquela foi uma época de extraordinárias inovações, de liberdade, criatividade e de grandes mudanças. E de comemorações! No último quartel do séc. XIX muito se comemorou: o tricentenário da morte de Camões (10 de junho de 1880), os centenários do Marquês de Pombal (1882), do Infante D. Henrique (1894), do Santo António (1895), do descobrimento do caminho marítimo para a Índia (1898) e do achamento do Brasil (1900), fazendo-nos ver que o afã comemorativo já vem de longe... Pareceu-nos, pois, que para falar do que se passa nos nossos dias, deveríamos desta vez colocar os Faunos a viver neste período tão especial, imaginando que à comemoração destes ilustres se juntara a celebração da memória de D. Sesnando. Quem?! D. Sesnando, o imortal edificador das ruínas, aliás, da linha defensiva do Mondego.

Tal como no país de outrora e de agora, a Companhia está num impasse, mas, tentando sobreviver como pode e sabe, não deixa de questionar que caminho seguir. A mudança, essa, é certa e o fim de ciclo também - mas não da História! O Teatrão decide encerrar em 2014 as aventuras deste grupo de seres, meio humanos, meio animais, e fazê-los regressar ao seu lugar: um lugar intangível e imortal, sem limites ou fronteiras espácio-temporais, reservado aos semi-deuses que andam há séculos a deixar palavras e memórias que vampiriscamente outros de nós andam há séculos a ressuscitar. E por isso acreditamos que mesmo que a história dos Faunos do Rio acabe, permanecerá deles um rasto, que, algures no futuro, as águas do Mondego trarão ao de cima, para que a História recomece. Que os Faunos se despeçam do público com um espetáculo que também pretende, 950 anos depois, recuperar a figura e importância de D. Sesnando, é a prova de que há mesmo histórias que não têm fim...


O ALVAZIL DE COIMBRA (Teatro de Rua)
O Teatrão | Comemorações dos 950 anos do governo de D. Sesnando - Rede de Castelos e Muralhas do Mondego, no âmbito do programa mais Centro (QREN) | Entrada Livre, sujeita aos lugares disponíveis
Episódio 1: Castelo de Montemor-o-Velho | 19 SET | sexta | 21h | Parque dos Bacelos (Soure) | 20 SET | sábado | 17h30 | Castelo de Pombal | 21 SET | domingo | 17h30 | Castelo de Penela | 3 OUT | sexta | 21h
Episódio 2: Castelo da Lousã | 26 SET | sexta | 21h | Praça 8 de Maio (Coimbra) | 27 SET | sábado | 15h30 | Forte Buarcos (Figueira da Foz) | 28 SET | domingo | 15h30 | Alto do Calvário (Miranda do Corvo) | 4 OUT | sábado | 17h30

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Gerações em confronto

RauKoon | Rauschenberg x De Kooning
UM COMBATE GERACIONAL
6 a 30 SET | Coimbra

Em 1953, o jovem artista Robert Rauschenberg propôs a Willem De Kooning, então um dos mais consagrados artistas, um estranho desafio: que de Kooning lhe cedesse um desenho para Rauschenberg o apagar. Erased de Kooning Drawing confirma por antecipação o que veio a ser grande parte da história do século XX, e mostra como um dos tropos mais importantes da história da arte no século XX é o de "destruição" ou "apagamento" ou "rasura".

RauKoon, o desafio lançado pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) à plataforma LINHAS CRUZADAS, propõe-se convidar artistas emergentes a eleger um autor consagrado para que estabeleçam um diálogo criativo que se traduzirá numa exposição, num concerto, numa conversa, numa ação a dois. No caso d'O Teatrão, propõe-se o confronto entre o trabalho de Joaquim Benite, que fundou a Companhia de Teatro de Almada em 1978, e o de Rodrigo Francisco, que, após a morte do fundador, tomou em mãos o trabalho de continuidade e renovação deste icónico projeto teatral português..

LINHAS CRUZADAS é um projecto que une quatro associações culturais de Coimbra – O Teatrão, Jazz ao Centro Clube (JACC), Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) e Casa da Esquina, procurando fomentar cruzamentos entre as atividades das quatro entidades e, através da articulação, cooperação e troca artística, oferecer ao público de Coimbra um novo espaço de criação, experimentação e fruição das artes.


PROGRAMA 

CONCERTO 
Luís Figueiredo: Erasing Monk 
18 SET | 22h | Salão Brazil 

CONVERSA 
Al Berto, O Último Habitante 
19 SET | 21h30 | Casa da Esquina 

CONVERSA 
Joaquim Benite por Rodrigo Francisco 
Companhia de Teatro de Almada: 1978 x 2014 
30 SET | 17h | Tabacaria OMT

EXPOSIÇÃO 
Pedro Vaz x João Queiroz
06 a 27 SET | terça a sábado das 14h às 18h | CAPC Sede





sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Novos Tempos

A celebração dos 20 anos d'O Teatrão confrontou-nos com um balanço que, em vez de nos transportar para o passado, permitiu perceber transformações que estavam latentes e que se começam aos poucos a revelar. O trabalho desenvolvido nos últimos anos, as ideias, parcerias, encontros, os novos projetos - tudo o que tem assinalado a ação da nossa companhia - marcam esta programação, que pretendemos que seja, ela própria, expressão de uma mudança de ciclo que acreditamos estar a chegar.

Prova disso são as quatro estreias agendadas: O Teatrão e o Conservatório de Música de Coimbra dão um passo em frente na sua parceria e coproduzem O CONTRABAIXO, texto de Patrick Süskind encenado por Antonio Mercado e protagonizado por António Fonseca; os Faunos do Rio regressam para a sua mais recente - e quem sabe a última... - aventura, agora às voltas com D. Sesnando, O ALVAZIL DE COIMBRA; a primeira produção feita no âmbito da Plataforma T2, À DIREITA DE DEUS PAI, junta jovens atores que veem aqui oportunidade de lançar um novo projeto; e porque é de ciclos que acabam e de ciclos que começam que estamos a tratar, os mais pequeninos podem ver, no final do ano, TEMPUS, uma criação que dedicamos às quatro estações de ano e que, pela primeira vez, dirigimos a crianças a partir dos 3 anos e suas famílias.

Novos tempos se aproximam igualmente do nosso Projeto Pedagógico, cuja Turma de Adultos se transforma em CLASSE T – Grupo de Teatro Amador d’O Teatrão e se aventura a fazer, em dezembro, EU+1, prova de que a participação em criações anteriores d'O Teatrão lhes despertou a vontade de explorar novos caminhos. Exemplo de uma dessas criações é o CONTA-ME COMO É, espetáculo que parte do país real e que estreámos em abril, voltando agora para uma curta temporada. Ainda em outubro e novembro, uma recente parceria com a Companhia de Teatro de Almada permite-nos receber NEGÓCIO FECHADO, de David Mamet; da ACERT acolhemos O FASCISMO DOS BONS HOMENS, e da Associação Amarelo Silvestre (um novo projeto profissional da região centro), temos SANGUE NA GUELRA, encenado pelo reconhecido Rogério de Carvalho. Mantêm-se o Jazz e o Projeto Pedagógico, mas com muitas novidades: uma Oficina de Shakespeare, uma ação de formação de Teatro para Professores e um programa de férias de Natal que andará pela cidade. Fora da OMT, a PLATAFORMA MONDEGO arranca com uma programação que chega a várias salas da nossa Região.

Uma programação que aposta em novos criadores e projetos, ao mesmo tempo que baixa o pano sobre alguns outros trabalhos, é o que lhe propomos para os últimos meses de 2014. Não perca nenhum deles e acompanhe-nos onde estivermos! 

Para mais informações, consulte o sítio d'O Teatrão