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quarta-feira, 25 de março de 2015

Um dia cheio de teatro!

Eis-nos chegados ao 27 de março - Dia Mundial do Teatro. Para este dia, O Teatrão tem programadas não uma, não duas, mas três apresentações teatrais em outros tantos locais!

O CONTRABAIXO ©Carlos Gomes
Em Góis, na sua Casa da Cultura, está o À Direita de Deus Pai, uma coprodução da Trincheira Teatro com O Teatrão. No Seixal, é António Fonseca que sobe ao palco com O Contrabaixo, encenado por Antonio Mercado. E em Coimbra, na nossa casa, há o ensaio aberto da nova produção d'O Teatrão - Terrenos Baldios, um espetáculo com muitos tempos mas situado no presente. Estes terrenos, performáticos, convidam para uma troca de tempo por experiências, que ficam também à responsabilidade do espectador/participante. Este ensaio aberto permite espreitar o processo de criação da nova criação d'O Teatrão, encenada por Joana Mattei em parceria artística com Marco Antonio Rodrigues. 

"Terrenos Baldios" | Sala Grande | 27 março | sexta | 21:30h | Entrada livre sujeita a reserva

"O Contrabaixo" | Auditório Municipal do Fórum Cultural | 27 março | sexta | 21:30h 

"À Direita de Deus Pai" | Coprodução Trincheira Teatro e O Teatrão, no âmbito da incubadora artística PT2 | 27 março | sexta | 21:30h 

TERRENOS BALDIOS ©Carlos Gomes

segunda-feira, 23 de março de 2015

Batalha final de palavras

Para abanar a Tabacaria, a parceria com a Resistance Records volta ao palco, numa noite épica de batalhas de rap. Farahi, Sentinela, Patrão e Usi chegaram à finalíssima e vão disputar as melhores rimas na OMT. As bandas Oculto, Wreck Chords e Natureza Oculta mantém o espírito da noite com showcase. 

Hip-Hop Fest | Tabacaria | 26 março | quinta 22h | 5€



quinta-feira, 19 de março de 2015

O regresso da doce Erica

ERICA BUETTNER (música)
Tabacaria | 20 março | sexta | 22h | Entrada: 5€ (preço único)

A cantora e compositora folk norte-americana chega à OMT a meio do processo criativo para o novo álbum, sucessor de “True Love and Water”. As gravações para este segundo cd de originais (que será lançado até ao final do ano) têm decorrido entre Paris e Lisboa, com o habitual colaborador Pierre Faa. Erica Buettner inicia uma nova etapa ao partilhar o palco e o processo de criação com músicos como o português Frankie Chavez e a violoncelista sueca Helena Espvall. Depois de ter passado por Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Suíça e Alemanha com a tour de “True Love and Water”, chega agora a Coimbra para recordar o último trabalho e começar a desvendar as sonoridades que irão marcar este ano. A música folk luso-americana regressa, assim, à Tabacaria, casa e público que conhece desde julho de 2011. Erica Buettner volta a esta palco acompanhada apenas por uma guitarra, para um concerto intenso e intimista.





Enquanto o Diabo esfrega um olho!

DIABO NA CRUZ (Música)
Sala Grande | 19 de março | quinta | 21:30h | Lotação limitada | Bilhete: 10€ (até 18 de março), 12,5€ (no dia do concerto)

Pregar um diabo na cruz (e na capa de um álbum) é a heresia bem-disposta assumida no terceiro disco dos Diabo na Cruz. A banda formada por Jorge Cruz em 2008 vem apresentar n’O Teatrão o seu mais recente trabalho de originais. Depois de, em 2009, terem agitado o panorama musical com o folclore de “Virou!”, e de, em 2012, vincarem a batida com a força das percussões tradicionais de “Roque Popular” marcam agora, com “Diabo na Cruz” o regresso à vida de estrada – uma das músicas de avanço.

Neste início de ano, o regresso aos espetáculos ao vivo é feito numa tourné pelos principais teatros do país. Em Coimbra, n’O Teatrão, vêm afirmar que os loucos ainda estão certos e que Diabo na Cruz, enquanto banda, tem uma identidade apurada e uma imagem renovada. Misturam o imaginário tradicional da braguesa e dos bombos com a energia do rock das guitarras eléctricas e das teclas. Estão diferentes mas continuam inconfundíveis. Do alinhamento do concerto fazem parte novos temas, como “Vida de estrada” e “Ganhar o dia”, canções sobre ocupações e distracções de todos, com espaço ainda para que o diabo fale sobre esta geração, filas e os vizinhos que vão a concursos na tv. 

Para informações e reservas, contactar O Teatrão: 239714013, 912511302 ou info@oteatrao.com. A plateia tem lotação limitada. 


terça-feira, 3 de março de 2015

Março no TEATRÃO!


A antecipar a chegada da primavera, a programação d’O Teatrão para março é abundante e variada. Aproveitando, também, o ambiente fértil da estação, as novidades para os próximos meses vão germinando – brevemente daremos notícias... 

Entretanto, é já este mês que pode acompanhar os ensaios de uma das produções próprias deste ano, que ocupa os atores da companhia nos próximos tempos. Além desta antevisão, ultimam-se os pormenores para a apresentação que os alunos das classes de teatro preparam no âmbito do projeto PANOS da Culturgest.

O mês da primavera, que assinala o dia Mundial do Teatro, estará também marcado pelas parcerias que continuam a consolidar-se. A Companhia de Teatro de Almada traz dois espetáculos à OMT, e o novos parceiros da junior empresa Resistance Music Records preparam outra noite musical temática.

Há teatro, música, conversas, e novidades!
Mais informações no site!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A "CARAVANA DA ILUSÃO" está quase a chegar à OMT...

A turma do 3ºano de Teatro e Educação da ESEC convida o público a acompanhar o espírito de um grupo de artistas que caminham inconscientemente com os olhos postos no passado. Após a morte do seu principal guia, a trupe depara-se com uma encruzilhada que os leva a refletir sobre o porquê de fazerem o que fazem e de serem o que são. A dúvida instala-se.

Por onde vamos?
Qual o caminho que seguimos?
Se não sabemos qual o destino para quê continuar a caminhar?
Então ... o que devemos fazer? 

A CARAVANA DA ILUSÃO (Teatro)
Coprodução ESEC e O Teatrão
Sala Grande | 22 a 31 janeiro | segunda a sábado | 21h30 | domingo | 17h | Maiores de 12 | Preço: 4€ (preço único)




terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Há mais TEMPO PARA TUDO!

Porque foi bom sair de casa e da escola, brincar com a neve, com o sol e com o vento, o espectáculo HÁ TEMPO PARA TUDO, que O Teatrão estreou em novembro, esgotou todas as sessões para escolas. Porque continua a ser bom brincar com as estações e com as mudanças de ciclo, e muito bom ir ao teatro, informamos que há novas datas para o mês de janeiro. Esta nova temporada vai estar em cena entre os dias 7 e 17 de Janeiro, com sessões para grupos escolares (de segunda a sexta) e para o público em geral (ao sábado).

HÁ TEMPO PARA TUDO (Teatro)
Coprodução O Teatrão e Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
Sala de Ensaios | 10 e 17 janeiro | sábado | 17h | M3
Preços: €10 (Normal e Pais e Filhos) | Espetáculo + ateliê "Ao Sabor do Tempo": €15 (Pais e Filhos)




































sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Combo de Jazz especial: Concerto de Natal

Combo de Jazz: Concerto de Natal + Jam Session (Música) 
Alunos do Curso Profissional de Jazz do Conservatório de Música de Coimbra 
Tabacaria | 16 de dezembro | terça-feira | 21h30 | Entrada livre 

Porque estamos também numa época conhecida pela sua música encantadora e, por isso mesmo, uma época de concertos, os alunos de Jazz do Conservatório de Música de Coimbra (CMC) oferecem à cidade um Combo muito especial. Na terça-feira, 16 de dezembro, pelas 21h30, serão tocadas as tradicionais músicas de Natal, mas em tom jazzístico e sempre bem disposto. "Little town of Bethlehem", "12 days of Christmas", "Jingle Bell Rock", "Carol of the bells" são alguns dos temas que todos conhecemos e que o Combo dos alunos irá misturar com outros clássicos da música jazz, como "All the things you are", "My funny Valentine" ou "Solar".

O Teatrão e o Curso de Jazz do CMC convidam assim toda a cidade a vir desejar as Boas Festas ao som da melhor música de Natal. A entrada no concerto é livre e, no final, há ainda uma jam session!





sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

"Férias de porta em porta" - programa férias de Natal

Na criação artística, já se sabe, gostamos de misturar muitas coisas e também de "roubar" aos criadores vizinhos as melhores ideias de uns e de outros. Por isso, e depois de na primavera termos andado de monumento em monumento e, no verão, de jardim em jardim, agora, no Natal, é de casa em casa que nos vão encontrar em mais um Programa de Férias para crianças e jovens.

São quatro as casas que andaremos a percorrer, todas elas muito especiais: o Salão Brazil, a Casa da Esquina, o espaço do CAPC no Jardim da Sereia e, claro, a nossa Oficina Municipal do Teatro. São, como se adivinha, as quatro "portas" vizinhas que compõem as LINHAS CRUZADAS e que vão permitir aos participantes a possibilidade de misturar música, teatro, artes plásticas e tudo o mais que existe para descobrir nestas quatro casas conimbricenses de criação e divulgação artísticas. Em cada dia um novo espaço, com as suas histórias, o seu cheiro, cores, sons e obras próprias.

Com este Programa de Férias, O Teatrão pretende que os participantes tenham acesso a diferentes formas de criação artística - e respetivos autores e locais de criação - e que esse contacto com uma música, um quadro, uma fotografia ou um texto seja estímulo para a sua própria imaginação e expressão. Ao mesmo tempo, permite que crianças e jovens conheçam por dentro algumas das casas que se dedicam à produção artística, alargando, desta maneira, o seu conhecimento da cidade, do que nela se faz e de como nela se vive.

DE PORTAS ABERTAS NAS LINHAS CRUZADAS (Workshop Férias de Natal)
Para crianças e jovens dos 6 aos 18 anos | 17 a 20 de dezembro | 9h-13h | Inscrição: 40 euros (até 15 de dezembro)
Locais: Casa da Esquina | CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra) - Sereia | Salão Brazil (JACC - Jaz ao Centro Clube) | Oficina Municipal do Teatro

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

"A Prenda a Dar Livros" com a Alma Azul!

A Alma Azul volta a realizar, em 2014, o projecto "A Prenda a Dar Livros", com início no dia 1 de Dezembro. Pretende com esta iniciativa disponibilizar e promover a compra de livros para oferta no Natal de autores de Língua Portuguesa (mas não só), de qualidade e a preço justo, sem intermediários; e também angariar fundos para a realização do seu Festival de Língua Portuguesa = A Língua Toda, que vai realizar de 21 de Março a 23 de Abril de 2015. 

Para que tudo não fique numa venda de livros, a Alma Azul empenhou-se em produzir um programa em redor dos autores e dos livros que apresenta e que têm um valor cultural inquestionável. "A Prenda a Dar Livros" vai visitar Escolas, Bibliotecas, Associações Culturais e Recreativas, Faculdades, Universidades Séniores, Museus, Cafés e Lojas de Comércio Tradicional, levando consigo, além dos livros, leituras de Eça de Queirós, Alberto Caeiro, Fialho de Almeida, José Tolentino Mendonça, Luís Quintais, Gomes Leal, Maria Manuel Viana, Sophia de Mello Breyner, Ruben A., Pedro Eiras, Rui Zink, Rui Nunes, Dulce Maria Cardoso, Teolinda Gersão, entre outros autores. 

A Alma Azul conta para este seu projeto com o apoio empenhado dos parceiros com quem trabalhou e foi crescendo ao longo de 15 anos (1999-2014).

A PPRENDA A DAR LIVROS (Livros/Leituras) 
Organização: editora Alma Azul
Tabacaria | 6 e 7 de dezembro | sábado das 20h30 às 21h30 e domingo das 16h às 17h

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Samy Thiébault na OMT, em concerto único em Portugal!

Concerto único em Portugal, apresentado numa parceria da Alliance Française de Coimbra com o Conservatório de Música de Coimbra, para apresentação do álbum que será lançado a 29 de janeiro de 2015.

SAMY THIÉBAULT QUARTET - "A Feast of Friends" (Música)
Organização: Alliance Française (Coimbra) em parceria com o Conservatório de Música de Coimbra
Sala Grande | 4 de dezembro | quinta-feira | 21h30
Preços: €5 (público geral) e €3 (alunos da Alliance Française Coimbra e do Conservatório de Música de Coimbra)

Tendo feito a experiência do quinteto, do large ensemble e do sexteto, Samy Thiébault apresenta hoje o seu quarteto "A Feast of Friends" e apropria-se dos The Doors! O seu último álbum, "Clear Fire" (Gaya Music Production/ Abeille), lançado em 2013, tem sido aclamado pela crítica e pelo público, e posicionou Samy entre os mais interessantes saxofonistas da sua geração, c
om as escolhas artísticas muitas vezes ousadas, sempre sensatas.

No auge desta experiência e da sua "tournée" internacional, Samy Thiébault volta a centrar desta vez as suas inspirações no quarteto, fórmula rainha e vitrine para os instrumentistas, bem como um novo caminho para a sua pesquisa musical. A perspetiva de transe e de dança, cara para o saxofonista compositor, ocorre, então, desta vez numa música mais densa, mais generosa, com novos títulos, com o desejo de mestiçagem musical e uma abordagem do som ao mesmo tempo primitivo e moderno. É de facto ao apropriar-se do repertório dos The Doors, grupo mítico dos anos 60 e grande nome do rock psicadélico e regenerando-o no seu quarteto, que Samy ilumina o seu caminho de uma forma radicalmente nova e original. A relação forte deste repertório com o Blues e a espiritualidade, o nome do grupo, aproxima-o naturalmente do universo do Samy. Assistimos a arranjos e a uma apropriação muito pessoais das suas músicas (das mais emblemáticas às menos conhecidas) bem como ao nascimento de novas composições enriquecidas pela passagem neste novo universo.

Encontramos de novo os fiéis Sylvain Romano (contrabaixo), Philippe Soirat (bateria) e Adrien Chicot (piano), que estão ao lado de Samy há muitos anos e que estão entre os melhores músicos da cena atual.

Do álbum fazem parte os seguintes temas: 
1. Riders on the Storm 
2. The hitchhiker 
3. Telluric Movements* 
4. Light my fire 
5. The movie 
6. People are strange 
7. Invocation* 
8. The Crystal ship 
9. Petition the lord with prayer 
10. The soft Parade
11. Blue sunday 
12. Blue words* 
13. The blue bus 
14. Hara* 
15. Tribal Dance* 

Todas as composições da autoria dos The Doors e arranjos de Samy Thiébault. 
Exceto * Composições de Samy Thiébault

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Um Tempo de Todos

Às vezes o tempo prega-nos (boas) partidas e junta os que procuram e gostam de se encontrar. HÁ TEMPO PARA TUDO, a 69ª produção d’O Teatrão, assume-se, por isso, como um espetáculo de especial importância. Desde logo, por ser a primeira produção que a Companhia dirige aos que começam agora a tomar consciência dos mistérios do mundo, ou seja, os meninos e as meninas que têm entre três e seis anos (e suas famílias!). E é também um espetáculo que alia algumas das mais importantes instituições de Coimbra e que têm aqui oportunidade de aprofundar a sua relação. Sendo uma coprodução com o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, HÁ TEMPO PARA TUDO tem ainda a particularidade de contar, na sua criação, com o valioso contributo dos alunos e professores do Curso Profissional de Jazz do Conservatório de Coimbra e do Curso de Teatro do Colégio de S. Teotónio. 

HÁ TEMPO PARA TUDO não começa nem acaba, acontece. Porque o mesmo se passa na vida. Acontece... Depende do tempo que estiver na altura! Acontece como um ciclo, que pode ser em qualquer lugar da natureza mãe, onde uma árvore ao perder as suas folhas se transforma numa girafa ou onde uma flor desabrocha e se divide em quatro. Este espetáculo acontece no momento em que se nasce e morre ao mesmo tempo que se funde com outra vida. É um espetáculo sobre estações do ano e aquilo que elas nos provocam. É sobre a Mãe dessas quatro estações. É sobre o tempo das coisas. É sobre as voltas que o tempo dá. É sobre a memória das sensações das coisas. É sobre o tempo de brincar e sobre o tempo que faz quando se brinca.

Ao longo da temporada, em algumas das muitas sessões que O Teatrão organiza durante a semana e ao sábado, o público terá o prazer de assistir ao espetáculo com música tocada ao vivo por alunos do Curso de Jazz do Conservatório. Além disso, haverá, aos sábados, o ateliê “Ao Sabor do Tempo”, para Pais e Filhos também poderem brincar com a passagem do tempo e das Estações do Ano. 

HÁ TEMPO PARA TUDO (Teatro)
Coprodução O Teatrão e Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
Direção: Cláudia Carvalho e Jonathan Azevedo
Sala de Ensaios | 27 NOV a 23 DEZ | segunda a sexta | 10h, 11h30, 14h e 15h30 (sessões para escolas) | sábado | 11h e 17h (sessões para público geral) | M3

Preços: €10 (Normal e Pais e Filhos), €5 (Estudante e Sénior), €4 (grupos com mais de 10 pessoas) | Espetáculo + ateliê "Ao Sabor do Tempo": €15 (Pais e Filhos) 



FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Direção: Cláudia Carvalho e Jonathan de Azevedo
A partir de uma ideia original de: Isabel Craveiro
Elenco: Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, João Santos, Margarida Sousa (Atores d'O Teatrão); Ana Margarida Cruz, Bruno Alves, Cristiana Calvário, Daniel Neves, Joana Isabela, Luana Figueiredo, Mariana Antunes e Melanie Cunha (alunos estagiários do Curso Profissional de Artes do Espetáculo do Colégio de S. Teotónio)
Músicos: Diogo Alexandre, Joni Axel, Pedro Jerónimo e Tiago Baptista (alunos do Curso Profissional de Jazz do Conservatório de Música de Coimbra)
Colaboração na criação do espetáculo: Inês Silva, Mitchell Andrade, Sara Tavares e Vera Martins (alunos estagiários do Curso Profissional de Artes do Espetáculo do Colégio de S. Teotónio)
Desenho de Luz e Vídeo: Alexandre Mestre
Apoio ao movimento: Ana Madureira
Cenário e Figurinos: Filipa Malva
Direção Musical: Rui Lúcio
Grafismo: Unit.Lab, por Francisco Pires e Marisa Leiria
Cabeleireiro: Carlos Gago (Ilídio Design)
Fotografia: Carlos Gomes
Construção de Cenário: José Baltazar
Costureira: Fernanda Tomás
Direção de Produção: Cátia Oliveira
Produção Executiva: Nuno Carvalho
Direção Técnica: João Castro Gomes
Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes e Rui Capitão
Equipa Jardim Botânico: Aurora Moreira, Catarina Schreck Reis, Liliana Gonçalves e Paulo Trincão
Coprodução: O Teatrão e Jardim Botânico da Universidade de Coimbra 2014

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Das palavras aos atos

SANGUE NA GUELRA começa com o escritor e dramaturgo Fernando Giestas a ler uma inscrição numa igreja francesa (“os muros da separação não chegam ao céu”). Inspirado por essas palavras, Giestas escreve, em 2011, um texto que se tornou a base dramatúrgica com que os atores Rafaela Santos e Graeme Pulleyn trabalharam, sob o olhar e a sabedoria de um dos mais consagrados criadores a encenar em Portugal – Rogério de Carvalho. Todos juntos, começaram por construir um muro imaginado, depois criou-se uma mulher e um homem que fossem nós, um lugar que fosse muitos, um tempo que fosse todos, uma guerra que fosse qualquer uma (com ou sem balas). Um mundo, portanto, que é o deles e o nosso, de Portugal. Um mundo onde, com diferentes guerras mais ou menos imaginárias, homens e mulheres são colocados em contextos difíceis para a condição humana.

SANGUE NA GUELRA (Teatro) 
De Fernando Giestas | Encenação: Rogério de Carvalho
Coprodução Amarelo Silvestre e Teatro Viriato
Sala Grande | 21 NOV | sexta | 21h30 | M12 


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sonhos e paixões de um homem comum

O que é um "homem comum"? Diríamos: um homem igual a tantos outros, ou melhor, um homem em cuja alma pulsam todas as paixões, injustiças, alegrias e frustrações que fazem de nós humanos, mesmo que na maior parte do tempo elas estejam contidas, submetidas às regras rígidas da sociedade.

Foi a pensar num desses homens - em todos os homens, portanto - que Patrick Süskind escreveu, em 1981, o divertido O CONTRABAIXO, partindo da visão de que "o mundo todo é uma orquestra e todos nós, homens e mulheres, somos meros músicos que passamos a vida a tocar com maior ou menor talento, com maior ou menor sucesso, conforme os atributos e oportunidades que a natureza e a sociedade nos deram ou deixaram de dar." (Antonio Mercado) 

O homem que encontramos neste texto, e de quem nunca chegamos a saber o nome, é então um contrabaixista, um desses seres sem rosto que estão lá ao fundo da orquestra e que vivem anonimamente ao nosso lado, no meio da multidão, nas nossas ruas e tascas, nas paragens de autocarro e nas filas de supermercado. É sobre este homem que Patrick Süskind coloca a lupa do teatro, revelando-nos com ternura, furor e humor sarcástico, alguém que, como todos nós, vive paixões avassaladoras, mas inconfessadas, e que nos levam tanto ao sublime, quanto ao ridículo. Um homem cuja fúria contida nos confronta, afinal, com uma inquietação: entre o sonhar e o fazer, o que conseguimos realmente concretizar na nossa vida?

O CONTRABAIXO (Teatro)
De Patrick Süskind  | Encenação: Antonio Mercado  | Com António Fonseca
Coprodução O Teatrão e Conservatório de Música de Coimbra
Sala Grande | 15, 16, 23 e 29 novembro | 6, 7, 13 e 14 dezembro | sábado às 21h30 | domingo às 17h | M12

©Carlos Gomes

domingo, 9 de novembro de 2014

O Portugal de Valter Hugo Mãe

Eis que chega a Coimbra a adaptação que o Trigo Limpo – Teatro ACERT construiu a partir do romance “A máquina de fazer espanhóis”, a aclamada e premiada obra de Valter Hugo Mãe, um dos mais destacados escritores portugueses da atualidade. No livro, V. Hugo Mãe coloca-nos de forma emotiva num Portugal envelhecido e confronta-nos com uma realidade cada vez mais premente e dolorosa, também. 

Foi com esta aventura de final de vida que o grupo de Tondela se quis encontrar e assim surge O FASCISMO DOS BONS HOMENS, título aliás “roubado” ao primeiro capítulo do romance. Este é, pois, um espetáculo que se constrói como a vida, isto é, entre o cómico e o trágico e que conta a história de António Silva, personagem central e narrador do romance de V. Hugo Mãe. Conduzidos pelo Lar “A Feliz Idade”, chegamos a um universo onde, como no mundo do “faz-de-conta”, idades e comportamentos se confundem (“de velho se torna a menino”, diz o povo), mas cujas personagens não abdicam de refletir sobre as suas lembranças. Como diz uma das personagens, Cristiano Silva, “Quem fomos há-de sempre estar contido em quem somos, por mais que mudemos ou aprendamos coisas novas”.
Para além da sessão para público geral, às 21h30, haverá também uma sessão para grupos escolares às 15h.

O FASCISMO DOS BONS HOMENS
a partir de "A máquina de fazer espanhóis", de Valter Hugo Mãe
Trigo Limpo teatro ACERT | Encenação de Pompeu José
Sala Grande | 12 NOV | quarta | 15h e 21h30 | M12
Espetáculo integrado no Programa TEATRO-OUTONO, que oferece descontos especiais na compra de bilhetes para espetáculos de teatro 

©Carlos Teles

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

CONTA-ME COMO É: últimas apresentações!

A curta temporada de CONTA-ME COMO É termina neste fim de semana! Na quinta-feira, dia 6 de novembro, será apresentada a última sessão em versão "reduzida" e, de sexta-feira a domingo, o espetáculo já conta com a participação da Classe T - Grupo de Teatro Amador d'O Teatrão. Na sexta, dia 7, há ainda um motivo extra para vir até à OMT: logo a seguir ao espetáculo, há jam session animada pelos alunos de Jazz do Conservatório de Música de Coimbra. Esperamos por vós!


CONTA-ME COMO É (Teatro) 
de Jorge Palinhos, Pedro Marques e Sandra Pinheiro 
O Teatrão | Encenação de Jorge Louraço Figueira 
Sala Grande | 31 de outubro a 9 de novembro | segunda a sexta | 21h30 | sábado e domingo | 19h | M12 | Entrada: entre €4 e €10 (descontos aplicáveis na compra de bilhete do Programa TEATRO-OUTONO) 

©Carlos Gomes

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

"Lemos, ouvimos, lemos" e... reinventamos

Portugal entra-nos todos os dias pelas nossas casas, pelos nossos olhos, pelos nossos ouvidos. Ligamos a TV, a rádio, os smartphones, lemos os jornais e aí está o nosso país - ou pelo menos aquele que a comunicação social nos faz crer que é "o" país real. Mas depois saímos de casa e Portugal também é esse país de gente anónima que anda pelas ruas, que vive um quotidiano tão verdadeiro quanto o outro, mas que não aparece nas "gordas" dos jornais. Gente que tem dentro de si o seu Portugal ou a sua visão, íntima e "não oficial", de Portugal.

CONTA-ME COMO É nasce na sequência de um convite a três premiados dramaturgos portugueses para escreverem sobre o Portugal de cada um deles. Da pena de Jorge Palinhos, Pedro Marques e Sandra Pinheiro, surge assim um conjunto de peças curtas, espécie de vinhetas do Portugal contemporâneo, e que são três retratos muito pessoais - e surreais quanto baste - da realidade portuguesa, três visões particulares que os três dramaturgos desenvolveram ao longo de um ano e meio de trabalho. É com base nestas três visões particulares da realidade portuguesa que O Teatrão fabrica uma versão própria do país real e com as quais se tentam recriar as formas de comunicação da imprensa, da rádio e da TV, que passam aos cidadãos uma versão oficial do país, formas de comunicação que neste espetáculo são passadas através do filtro poderoso do teatro.

CONTA-ME COMO É estreou na OMT por ocasião dos quarenta anos do 25 de abril e regressa agora para dez sessões seguidas, com cenário e cenas renovados, mas continuando os atores a assumir a missão de contar tudo, como se estivessem entre amigos íntimos, num descontraído piquenique - e é esta a teatralidade específica desta obra/experiência teatral que nos desafia a falar de nós, de todos nós, e de hoje, deste Portugal de 2014.

A reposição de CONTA-ME COMO É na OMT tem ainda a particularidade de oferecer ao público duas versões de si mesmo, pois de sexta a domingo o espetáculo conta com a participação da Classe T - Grupo de Teatro Amador d'O Teatrão.

CONTA-ME COMO É (Teatro) 
de Jorge Palinhos, Pedro Marques e Sandra Pinheiro 
O Teatrão | Encenação de Jorge Louraço Figueira 
Sala Grande | 31 de outubro a 9 de novembro | segunda a sexta | 21h30 | sábado e domingo | 19h | M12 Entrada: entre €4 e €10 (descontos aplicáveis na compra de bilhete do Programa TEATRO-OUTONO) 

©Carlos Gomes

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Oficina de Teatro

AÇÃO DE FORMAÇÃO "24-1 - OFICINA DE TEATRO"
Duração: 25 horas presenciais
Calendário previsto: 4 (18h30-20h30), 8 (9h-13h), 11 (18h30-22h30), 15 (9h-13h), 18 (18h30-21h30), 22 (9h-13h) e 29 (9h-13h) de Novembro 
Local: Oficina Municipal do Teatro
Destinatários: Docentes de Educação Pré-Escolar, do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial
Inscrições: entre 21 e 30 de outubro de 2014
Informações e inscrições nas páginas eletrónicas do CFAE e do Centro de Formação Minerva.

O Teatrão integra o programa de formação “Oficina de Teatro” promovido pela Equipa de Educação Artística do Ministério da Educação e Ciência e que é acreditado pelo Conselho Cientifico-Pedagógico da Formação Contínua, tendo efeitos na progressão da carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial.

Esta formação é uma iniciativa da Direção-Geral da Educação (DGE), que tem a decorrer há quatro anos o Programa de Educação Estética e Artística em Contexto Escolar (PEEA). O PEEA pretende desenvolver um conjunto de estratégias destinadas a aprofundar o conhecimento nos domínios das diferentes formas de arte, bem como o conhecimento das instituições culturais, proporcionando o alargamento dos hábitos de cultura entre a população escolar. No âmbito do PEEA, a DGE desenvolve, no quadro de um protocolo com a Organização dos Estados Iberoamericanos (OEI), um projeto na área do teatro infantil e juvenil que enfatiza a ligação dos públicos escolares com as Companhias de Teatro Portuguesas e a formação de docentes. São objetivos desta formação a valorização do teatro como forma de arte; a promoção do contacto direto com um conjunto de práticas teatrais; o incentivo a um contacto mais próximo com os públicos escolares, articulando a relação entre a Educação e a Cultura; o conhecimento de diferentes correntes dramatúrgicas portuguesas, clássicas e contemporâneas; e a valorização dos conteúdos curriculares de diferentes disciplinas nos vários níveis de ensino. Assim, têm sido levadas a efeito, a nível nacional, várias ações de formação de docentes e de técnicos dos serviços educativos das Companhias de Teatro, entre outros profissionais. No caso da presente Ação, a orientação das sessões está a cargo da equipa técnica e artística d'O Teatrão, coordenada por Jaime Soares, da Equipa de Educação Artística - Teatro, da DGE, e conta ainda com a parceria com o Centro de Formação Nova-Ágora e o Centro de Formação Minerva.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ser o número um

David Mamet trabalhou numa agência imobiliária nos anos 60. Vinte anos mais tarde, nos chamados “anos dourados” de Reagan, escreveu NEGÓCIO FECHADO (no original, Glengarry Glen Ross), peça que lhe valeu o Pulitzer em 1984. Inspirada no mundo impiedoso dos agentes imobiliários que Mamet observou a digladiarem-se por prémios de produtividade – à custa dos seus colegas, inevitavelmente –, NEGÓCIO FECHADO é uma crítica à sociedade americana sua contemporânea. Mas aquele que é considerado um dos maiores dramaturgos norte-americanos de todos os tempos soube transcender as idiossincrasias dos vendilhões de Chicago, escrevendo uma obra que assenta bem a qualquer tempo, língua ou lugar. Nesta versão, em que a Chicago de Mamet se transforma em Almada, “os segundos são os primeiros dos últimos” – mostrando ser universal a desilusão escondida no reverso da medalha do Sonho Americano, que foi também, nos anos 90, o pequeno Sonho Português.

Estreado com grande sucesso em 2013 e reposto em 2014, esta comédia da Companhia de Teatro de Almada vem agora a Coimbra, numa parceria com O Teatrão que se inicia com a apresentação, em Almada, de duas peças d'O Teatrão ("Um Grito Parado no Ar" e "Conta-me Como É"). NEGÓCIO FECHADO conta com um elenco oito atores, entre os quais Pedro Lima e Marques D'Arede, que o público conhece bem pelas suas participações em séries televisivas.

David Mamet (n. 1947) monta os seus primeiros textos em Chicago e, a partir de 1975, no circuito off da Broadway: Perversidade sexual em Chicago (1974), Búfalo americano (1977) e Uma vida no teatro (1977). Mestre do diálogo, as suas peças breves mas densas assentam nas vidas das suas personagens, cuja solidão encontra eco na sociedade moderna. A linguagem de Mamet, um virtuoso construtor de enredos, distingue-se pelo ritmo quase musical, obtido através de pausas, de frases interrompidas e de um inconfundível jargão realista – simultaneamente violento e poético.

NEGÓCIO FECHADO (Teatro) 
De David Mamet | Encenação: Rodrigo Francisco 
Companhia de Teatro de Almada 
Sala Grande | 25 OUT | sábado | 21h30 | M12 | Entrada: entre €4 e €10 (descontos aplicáveis a quem comprar o bilhete do Programa TEATRO-OUTONO) | Lotação limitada!

©Rui Carlos Mateus