quinta-feira, 30 de junho de 2011

Como seria o império visto de Roma?

A companhia norte-americana The TEAM (Theatre of the Emerging American Moment) volta a Portugal, para apresentar uma visão única, crítica e compassiva, dos Estados Unidos da América. Desvio da Missão (Mission Drift) faz a sua estreia mundial em Lisboa e viaja até Coimbra antes de seguir para Edimburgo e Salzburgo. O centro do império vê-se melhor a partir das extremidades.

Na passagem por Coimbra, os The TEAM vão orientar um workshop de quatro dias, destinado a profissionais e estudantes de teatro.

©Nick Vaughan

DESVIO DA MISSÃO (Mission Drift)
Sala Grande da OMT 22 e 23 de julho Sexta e Sábado 21h30

Estreia mundial e apresentações a 14, 15 e 16 de julho na Culturgest, integrado no Festival de Almada


©Nick Vaughan

DEVISING DENTRO DE UMA DEMOCRACIA (Devising Within a Democracy)
Sala de Ensaios da OMT 18 a 21 de julho 11h às 15h

Número de participantes: 20
Inscrição: €100
Prazo de inscrição: 10/07

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Saudades da Americana

É mais uma americana? Não. Erica mudou-se para cá, tendo por arma uma guitarra, e entre os seus discos de cabeceira estão os de Sérgio Godinho e Norberto Lobo. Folk luso-americana? Porque não? Venha matar saudades da América que não conheceu.

Julho é o Mês d’América na OMT. Começa com a atuação de Erica Buettner e segue com o workshop do grupo de teatro The TEAM, que apresentam Mission Drift a 22 e 23 de julho.

ERICA BUETTNER (música)
Tabacaria | 1 de julho | Sexta | 22h

Bilhete: € 5
Entrada gratuita para sócios da Lugar Comum

http://www.myspace.com/ericabuettner
http://prettysongsdontlie.blogspot.com/

terça-feira, 28 de junho de 2011

Rewind

REWIND (Música)
Tabacaria da OMT | 30 de junho | Quinta | 22h
DJ SET | 00H

Do you remember rock ‘n’ roll radio é o mote para esta noite na Tabacaria da OMT: uma viagem no tempo ao cuidado dos Rewind, banda de Pereira do Campo que vai revisitar as sonoridades de algumas das mais míticas bandas de sempre.

Os Rewind são uma banda de covers, Pop / Rock / Alternativa, formada por João Letra (guitarra), Jorge Reis (Bateria/voz), Francisco Caetano (Guitarra Baixo/voz), Juliana Pita (Voz) e Roberto Roxo (guitarra/voz). Começaram este projeto em 2008 com o objetivo de criar uma banda que voltasse atrás no tempo e que ao mesmo tempo os levasse para outra dimensão. Segundo a banda, «só assim se consegue sentir a música, só assim se consegue descobrir a essência de esta arte que não se trata de "querer fazer" mas sim, de "sentir".»
As suas influências situam-se entre os anos 50 e 90. Lembram-nos artistas como António Variações, Táxi, Aerosmith, Led Zeppelin, Pearl Jam, Nirvana, Pink Floyd, The Offspring, Radiohead, The Cranberries, Kiss, Scorpions ou James.

Após o concerto haverá festa com DJ Ska e Dr. Jack.

O preço único de entrada: € 3.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Espetacular e Real: as Artes entre a Espada e Parede

ESPETACULAR E REAL: AS ARTES ENTRE A ESPADA E A PAREDE (Ciclo de conversas)
Casa de Chá do Jardim da Sereia | 29 de junho | Quarta | 19h

É a última sessão. Desde janeiro passaram por este ciclo de conversas Pedro Marques, Luísa Pinto, Miguel Castro Caldas, Pedro Mantovani, Carlos Costa, Manuel Rocha, Filipa Malva, Sérgio Dias Branco e Francisco Beja. Depois das três primeiras sessões do ciclo, em que discutimos o papel dos teatros municipais e das companhias independentes, dos dramaturgos e dos encenadores, dos festivais diários e das performances quotidianas, continuámos o nosso ciclo sobre o lugar do teatro num contexto de espectacularização do eu e das comunidades. Encerramos com uma discussão na qual participam artistas ligados à comunidade (caso de João Pedro Vaz nas Comédias do Minho, nos concelhos de Paredes de Coura, Valença, Monção, Melgaço e Vila Nova de Cerveira; e de Fernando Moreira, em Paredes) ou cuja dramaturgia retrata diretamente a realidade nacional (tanto Fernando Moreira como Sandra Pinheiro). O teatro deve tentar mudar alguma coisa? Como?

POR TRÁS DA TELA QUEM ESTÁ?

A cultura da televisão e da publicidade enfrentam atualmente a concorrência da cultura da internet, dos jogos online e do sexo virtual, escreveu Maria Rita Kehl (Prémio Jabuti 2010) num influente artigo de 2005, «Muito além do Espetáculo» (www.mariaritakehl.psc.br). Será que vivemos numa sociedade do espetáculo?

E onde fica o teatro no meio disto? O que está para além da espectacularização diária? Qual é o papel da arte no mundo contemporâneo?

João Pedro Vaz, ator, diretor do projeto Comédias do Minho, Fernando Moreira, ator, encenador e dramaturgo, e Sandra Pinheiro, dramaturga, concluem o ciclo Espetacular e Real, desta vez na Casa de Chá do Jardim da Sereia, numa conversa moderada por João Maria André.

JOÃO PEDRO VAZ nasceu no Porto em 1974. Iniciou-se no TEUC (Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra) a cuja direção pertenceu em 1995/6.; Foi cofundador e codiretor da ASSéDIO entre 1998 e 2001 e colaborou ainda com o TEP e o TNSJ, no Porto e, em Lisboa, com o T. Aberto, T. Meridional e T. da Cornucópia, o T. Maria Matos e o TNDMII entre outros. Ator desde 1994, encenador desde 2011, trabalhou com diversos encenadores e em múltiplos projetos. É diretor artístico das Comédias do Minho desde outubro de 2009.
Recebeu o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte – Teatro 2000 (MC/IPAE), o The Best of Porto – Melhor Ator Teatro 2005 (Esc. de Comércio Externo) e foi nomeado para os Globos de Ouro SIC – Melhor Ator Teatro 2002. O seu espetáculo Ego teve duas nomeações no Prémio Autores 2010 (SPA/RTP). As Comédias do Minho receberam em 2010 o Prémio Norte Criativo (CCDR-N e JN).


FERNANDO MOREIRA (Porto 1968) é ator, encenador e dramaturgo.
Como ator trabalhou com diversas estruturas teatrais, nomeadamente com o Teatro Nacional São João/Teatro Carlos Alberto e o Teatro Experimental do Porto, com os encenadores Ricardo Pais, José Carretas, Giorgio Barberio Corsetti, Nuno Cardoso, Nuno Carinhas, Júlio Castronuovo, entre outros.
Encenou vários espetáculos no Teatro Experimental do Porto, Teatro Artimagem, Panmixia, TZero, entre outras. Enquanto dramaturgo escreveu mais de 10 obras em grande parte já representadas.

SANDRA PINHEIRO (Guimarães, 1977) é uma dramaturga portuguesa.
Autora das peças ”Emprateleirados” Prémio Miguel Rovisco 2003 (Teatro da Trindade/Inatel), “Homens de cá e de lá”, ”Os filhos de Teresa” distinguida com uma Menção Honrosa pelo júri do Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno 2009, “Os trabalhadores invisíveis” e “Como ser feliz em apenas 5 dias”. Participou em workshops de escrita com José Sanchis Sinisterra, Linda Seger e com Andrea Thome e Michael Bradford da Lark Play Development Centre. Em julho de 2009 participou na residência de escrita dramática do Royal Court Theatre, em Londres, com uma bolsa da DGArtes e da Fundação Calouste Gulbenkian, onde trabalhou sobre o texto “Os trabalhadores invisíveis”, sobre a realidade das fábricas do Norte de Portugal.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Realejo

REALEJO (Música)
Ciclo REPICAR GIACOMETTI
Tabacaria | 28 de junho | Terça | 22h

Sanfonas, cavaquinhos e outros instrumentos acústicos, alguns dos quais criados por Fernando Meireles, fazem a sonoridade dos Realejo, algures entre a música de câmara e as músicas tradicionais portuguesa e europeia. O grupo é mais um dos companheiros da viagem na exploração da herança de Giacometti.

Até final de 2012, apresentaremos na OMT uma série de concertos a partir das recolhas e do espírito de andarilho de Giacometti. Desta vez recebemos o projeto musical Realejo. A singularidade do projeto e a seriedade do trabalho deste grupo garantiram-lhe um lugar no quadro da música portuguesa e uma presença assinalável além fronteiras.

Constituem os Realejo:
Amadeu Magalhães - gaita de foles, flautas, braguesa, concertina, bandolim, cavaquinho; Catarina Moura (voz); Fernando Meireles (sanfona, bandolim e cavaquinho); Jorge Queijo (percussão) e Miguel Veras (viola).

Entrada: € 5 (preço único)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Da Oficina para a Rua (e vice-versa)

Os atores de Coimbra 1111 já andam a ensaiar nas ruas onde vai ser feito o espetáculo. Alunos das classes d’O TEATRÃO e respetivos pais, membros dos grupos de teatro amador e o elenco fixo d’O TEATRÃO começaram esta semana a experimentar no espaço público as cenas que vinham sendo ensaiadas nas sedes de cada grupo e na OMT. Coimbra 1111 estreia no feriado e promete ser uma festa. Em paralelo ao espetáculo vão ser desenvolvidas três oficinas de expressão dramática, as Oficinas da Cidade.

Coimbra 1111 é um espetáculo de rua entendido como uma celebração da cidade, a propósito dos 900 anos do seu foral, apresentado num percurso pela zona medieval de Coimbra, com início no Museu da Água e término da praça da Sé Velha. Nas Oficinas da Cidade, os participantes criarão personagens e ficções a partir dos espaços do percurso do espetáculo, trabalhando aquela que pode ser hoje sua relação com a sua cidade. A entrada é livre, sujeita a inscrição.


COIMBRA 1111 (Teatro de Rua)
Direção de Isabel Craveiro
Percurso na zona histórica de Coimbra, com início no cais do Museu da Água | 23 e 24 de junho | 4 de julho | 27 de agosto | 10 de setembro | 19h30 | Entrada livre, sujeita a reserva


OFICINAS DA CIDADE (Formação)
Sé Velha | 25 de junho | 11h
Centro Cultural Dom Dinis | 28 de junho | 18h30
Mercado Quebra-Costas | 9 de julho | 11h | Entrada livre, sujeita a inscrição | Inscrições até 24 de junho

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Coimbra 1111

COIMBRA 1111 (teatro de rua)
Direção de Isabel Craveiro
Direção musical de Manuel Rocha

Centro histórico de Coimbra | 23 e 24 de junho | 4 de julho | 27 de agosto | 10 de setembro | 19h30 | Entrada Livre, sujeita a reserva

Com estreia a 23 de junho mas em cartaz durante todo o verão, Coimbra 1111 será um divertimento teatral muito sério. Sarracenos, mouras encantadas e espíritos de tempos passados juntam-se a atores, taberneiros e soldados numa aventura medieval pela Coimbra dos nossos dias. Ou será uma aventura moderna pela Coimbra medieval? Só vendo.

Tendo início do museu da água, Coimbra 1111 é um espetáculo de rua que desafia o espectador a fazer um percurso pela zona histórica de Coimbra, das margens do Mondego ao casco da Sé.

Coimbra 1111 será uma celebração que a comunidade fará sobre a sua cidade, destinada a todos, locais e forasteiros. Atores d’O Teatrão e de companhias amadoras, alunos das classes de teatro da companhia, músicos, repúblicos e habitantes do centro histórico pegarão em formas de teatro popular e ritual para partir à conquista de Coimbra.

Coimbra 1111 está a ser acompanhado pelo Jornal Universitário A Cabra, que tem redigido um Diário de Bordo para este projeto.


Ficha técnica e artística

Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira
Encenação e Direção de Produção: Isabel Craveiro
Consultor Artístico: Deolindo Pessoa
Direção Musical: Manuel Rocha
Desenho de Luz: Francisco Beja
Desenho de Figurinos: Patrícia Mota
Contrução de adereços: Isabel Pereira e José Baltazar
Grafismo: Sofia Frazão
Costureiras: Albertina Fernandes, Fernanda Tomás, Glória Porto
Isabel Félix, Isabel Gaspar, Virgínia
Produção Executiva: Inês Mourão, João Santos, Luís Eiras, Margarida Sousa e Nuno Carvalho
Assistência de Produção: Carina Martins e Dora Ferreira
Direção Técnica: João Castro Gomes
Equipa Técnica: Alexandre Mestre, Jonathan Azevedo e Rui Capitão
Direção de Cena: Inês Maia

Elenco: atores d'O Teatrão, do Teatro Amador de São Silvestre, do Grupo de Teatro de Sobral de Ceira, d'O Celeiro – Grupo de Teatro, do Teatro Amador de Ribeira de Frades, Pais e Alunos das Classes de Teatro d'O Teatrão

Gaiteiro convidado: António Freire

Colaboração nas Transições dos Quadros: Arte à Parte (Adélia Pinto, Ana Mónica, Joana Santos, Maria Inês Pinela, Maria Félix), República dos Kágados, República Prá-Ki-Estão, Ateneu de Coimbra, Rouxinóis do Mondego e Rebimbo'malho

Apoios Coimbra 1111:
Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, Águas de Coimbra, Turismo de Coimbra, Departamento de Obras e Gestão de infraestruturas municipais, Divisão de Ação Cultural da CMC, Gabinete para o Centro Histórico, Polícia Municipal

Produção: O TEATRÃO 2011

Espetáculo Integrado nas Comemorações dos 900 anos do Foral de Coimbra

Maiores de 6 anos
Entrada Livre
Duração aproximada: 120 minutos

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Workshops Férias de Verão

Estão a chegar as férias de Verão e, como tal, O Teatrão desenvolverá workshops de Expressão Dramática destinados a crianças e jovens dos 6 aos 18 anos de idade. De 5 a 8 de julho, na Oficina Municipal do Teatro.

Inscrições abertas até 30 de Junho.

Preço: € 30

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um modo de ser português

TOMAI LÁ DO O’NEILL (Teatro)
Curso de Teatro e Educação da ESEC
Sala Grande | 9 a 18 de Junho | 21h30 | Domingo | 17h

Portugal é uma repartição pública, um café e um poeta condenado a ser português, com a amargura, a revolta e o amor sem esperança que o ligam fatalmente a Portugal. Esta é a visão do Poeta de Um Adeus Português e de Há mar e mar, há ir e voltar, numa encenação de Filomena Oliveira, autora de Tomai lá do O’Neill, baseado na obra do poeta Alexandre O’Neill.

"Baseado na obra do importante poeta Alexandre O’Neill, o espectáculo Tomai lá do O’Neill revela-nos o seu olhar sobre um modo de ser português.
Uma repartição, um café e um poeta a escrever e a viver.
Um amor puro e intenso de tão distante. Uma mulher em Paris e um Adeus português.
Uma funcionária de repartição que só queria marcar o ponto a horas e mesmo isso era-lhe difícil. Amiga de café do poeta que a faz rir por andar de bicicleta. E, porque a vida é madrasta, acaba passarinheira, pois mais vale um pássaro amigo e cantor que uma vida de papéis, pontos e temor.
Uma porteira, uma chefe e uma directora, suas excelências a andar para cima e para baixo sem parar.
Uma ferro-velho aldrabona, uma empregada de café ouvinte, amável e servidora, uma espertalheta a insinuar-se, uma empregada a tremer, uns funcionários a destrabalhar e o público à espera, a refilar, à espera.
Uma mosca a massacrar.
Um relógio sempre a andar.
Um requerimento por carimbar,
num país de andorinhas a esvoaçar sobre as nossas cabecinhas.
O espectador acompanhará as acções numa dinâmica cénica fragmentária que assenta na harmonia entre os actores, o ambiente sonoro, a projecção e a luz."
Filomena Oliveira


Entrada: € 4
Informações e reservas: 239 714013 / 914 617 383 / geral@oteatrao.com