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terça-feira, 26 de novembro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Taberna d'Aviz

Porque Coimbra também está n'OS LUSÍADAS

A derradeira sessão dos CANTOS À TASCA será dedicada à Coimbra que se encontra n'OS LUSÍADAS - não apenas a Coimbra da "mísera e mesquinha / que depois de morta foi rainha" (Inês de Castro), mas também a de outras personagens históricas. Esta sessão será ainda a que encerra a programação pelas tascas e tabernas de Coimbra, mesmo antes da última sessão do Integral que acontecerá no sábado, 30 de novembro a partir das 10h da manhã.

Ao fim de quase dois meses de um percurso que foi da Baixa até à Alta de Coimbra, passando pelo Centro da cidade, Os CANTOS À TASCA voltam, pois, ao ponto de partida, isto é, à Rua das Azeiteiras (na Baixa), mas desta vez à muito a propósito Taberna d'Aviz (Cantinho do Artista). Esta casa é gerida pelo Sr. Carino Ulisses e tem a particularidade de os seus menus serem dedicados à dinastia de Aviz, iniciada, como se sabe, por D. João I. Para quem quiser petiscar nesta próxima quarta-feira, pode escolher entre dobrada, cavalinhas ou punheta de bacalhau, bem acompanhadas de vinho a copo.

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Coimbra n'OS LUSÍADAS"
Taberna d'Aviz (Cantinho do Artista)
Rua das Azeiteiras, nº 3-5 | 27 de novembro | quarta-feira | 21h30 | Entrada livre


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

OS CANTOS À TASCA - Taberna do Romal

UMA GRANDE HISTÓRIA

A última semana do projeto "OS LUSÍADAS em Coimbra" começa no nº 30 do Largo do Romal, na Taberna nascida em 1933 e que hoje é propriedade do Sr. Norberto Lucas. A Taberna do Romal é muito pequena, pelo que quem quiser garantir lugar terá que vir antes da hora e petiscar um dos variados pratos que a casa disponibiliza e dos quais se destacam papas laverças, pataniscas e petinga de escabeche.

Nesta penúltima sessão dos CANTOS À TASCA, o ator António Fonseca falará excertos d'OS LUSÍADAS escolhidos a partir do tema "Dias e Noites". Ao longo de todo o poema existem inúmeras referências espacio-temporais que nos permitem perceber como Camões quis, sem dúvida alguma, que OS LUSÍADAS fossem a narração de uma grande história. António Fonseca partilhará com os presentes alguns versos retirados de todos os Cantos e que se enquadram nas categorias de Tempo e Espaço que nos permitem ir acompanhando as peripécias e os acontecimentos narrados na obra.

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Dias e Noites"
Taberna do Romal
Largo do Romal, nº 30 | 25 de novembro | segunda-feira | 21h30 | Entrada livre

António Fonseca na Adega Paço do Conde

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Canto Coletivo

OS LUSÍADAS andam há várias semanas a ser falados, em separado, por Coimbra: tascas e tabernas, restaurantes, escolas, Casa da Escrita têm ouvido excertos da obra. Chegou agora o momento de serem falados integralmente, no mesmo dia, das 10h da manhã às 24h. 

Faltam palavras para descrever o acontecimento que é escutar OS LUSÍADAS ditos. Mais do que a literatura, emerge a consciência de Camões, capaz de capturar um ponto de viragem da história de Portugal, o reinado de D. Sebastião, ao mesmo tempo que recapitula os pontos anteriores dessa história. António Fonseca faz acompanhar a récita do texto integral com histórias, comentários e referências que vão revelando os significados ocultos da obra e contextualizando o interesse e importância de OS LUSÍADAS hoje, no dealbar de mais um século.

Nos dias 23 e 30 de dezembro, hora após hora, todos poderão seguir este acontecimento. Às 23h, hora do Canto X, António Fonseca partilhará o palco da OMT com mais de 80 pessoas que, com ele, falarão esta derradeira parte do poema.

OS LUSÍADAS (VERSÃO INTEGRAL)
OMT | 23 e 30 de novembro | sábado | das 10h às 24h | Entrada: €3 (um canto); €5 (dois cantos); €10 (cinco cantos) e €15 (dez cantos)

10h: Canto I | 11h: Canto II | 12h: Canto III | 15h: Canto IV | 16h: Canto V | 17h: Canto VI | 18h: Canto VII | 19h: Canto VIII | 22h: Canto IX | 23h: Canto X


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Adega Paço do Conde

DO "VIL METAL"

A 20 de novembro, OS LUSÍADAS assentam arraiais no restaurante Adega Paço do Conde para uma sessão extra e muito especial. Desta vez, as estrofes serão escolhidas em função de um tema sério e antigo: a CORRUPÇÃO. Lembramos, a propósito, como Camões lamenta a importância atribuída ao "vil metal", origem de corrupção e traição.

Esta sessão especial será enriquecida pela presença do Professor Paulo Morais, ex-Vice Presidente da Câmara Municipal do Porto e autor do livro "Da Corrupção à Crise - Que fazer?". É também docente do ensino superior nas áreas da Estatística e Matemática e diretor do Instituto de Estudos Eleitorais da Universidade Lusófona do Porto. Tem desenvolvido investigação na área das sondagens, sistemas eleitorais, desenvolvimento e qualidade de vida. Na Câmara Municipal do Porto (2002-2005) foi responsável pelos pelouros do Urbanismo, Ação Social e Habitação. Na sequência dessa sua experiência, tem denunciado ativamente crimes urbanísticos e os meandros da corrupção associados a este domínio. Atualmente, é também membro do grupo de trabalho para a revisão do Índice de Perceção da Corrupção, levada a cabo pela sede da TI, e vice-presidente da Associação Transparência e Integridade.

A Adega Paço do Conde é um dos mais característicos restaurantes da Baixinha, servindo pratos da cozinha tradicional portuguesa e sendo conhecido pelos seus grelhados na hora de carne e peixe, a chanfana e a vitela assada.

OS CANTOS À TASCA - "Corrupção"
Adega Paço do Conde
Rua do Paço do Conde | 20 de novembro | quarta | 21h30 | Entrada livre


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Casa Chelense


Negócios, negócios, "Lusíadas" à parte

"Os Lusíadas" ditos de cor por António Fonseca dão meia volta e regressam à Baixa, mais concretamente à Casa Chelense, uma das mais famosas tabernas de Coimbra. Atualmente gerida pelo Sr. Manuel Santos, a casa serve especialidades deliciosas: dobrada, bucho, orelha, raia frita e um muito requisitado bacalhau frito. O público que tem acompanhado este circuito das tascas coimbrãs vem aumentando de sessão para sessão e por isso aconselhamos todos os interessados a vir com tempo para arranjar mesa.

 Desta vez, o tema abordado será de grande atualidade: Negócios. Por todo o seu poema épico, Luís Vaz de Camões faz inúmeras referências ao mundo do dinheiro, do comércio, dos negócios e de como as almas do seu tempo vão conseguindo, com maior ou menor dificuldade, sobreviver. Tempos diferentes, esses. Ou será que não? Nesta casa da Rua das Rãs, António Fonseca falará trechos d'Os Lusíadas que nos farão perceber que, no fundo, nem tudo é "composto de mudança"...

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Negócios"
Casa Chelense | Rua das Rãs, 1 | 18 de novembro | segunda | 21h30 | Entrada livre

António Fonseca na Casa Costa, 04/11/2013

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Casa Costa

A arte de bem fazer um bom discurso 

Depois de passarem pela Alta de Coimbra, mais concretamente na Casa Pinto da Rua do Cabido, "Os Lusíadas" partem cidade afora e aproximam-se do centro: no dia 4 de novembro assentam arraiais no nº 3 da Rua Filipe Simões (em frente à Penintenciária de Coimbra) e confraternizam com os clientes da Casa Costa, ali fundada em 1930. A Casa Costa tem como proprietário atual o Senhor Rui Costa e está aberta das 7h às 24h, servindo diariamente, entre outros petiscos, migas com peixe frito, chanfana, pataniscas e, dizem as línguas conhecedoras, um frango delicioso.

Em época de tantas tomadas de posse, convidamos todos a estar presentes numa sessão d'Os Cantos à Tasca em que António Fonseca partilhará "Os discursos" verdadeiramente épicos que encontra na obra camoniana e que poderão servir de inspiração aos novos autarcas.

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Os Discursos"
Casa Costa | Rua Filipe Simões, r/c, 3 | 4 de novembro | segunda | 21h30 | Entrada livre


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Casa Pinto

Da Baixa até à Alta

As duas primeiras sessões de "Os Cantos à Tasca" animaram a Baixa de Coimbra. N'O Verdadeiro, António Fonseca teve que se desdobrar, falando algumas estrofes de "Os Lusíadas" com um pé fora e outro dentro da tasca, dadas as dezenas de pessoas que enchiam o interior da tasca e a calçada da Rua Direita.

Após uma pequena paragem, a viagem segue para a Alta, mais concretamente para a Casa Pinto, situada no nº 43 da Rua do Cabido. Esta tasca obteve licença nos anos 40 do séc. XX e é atualmente gerida pela Dª Adelina e seu genro, o Sr. Álvaro. Ponto de paragem de muitos estudantes que vivem ou passam pela Alta, o Pinto é famoso pelas suas bifanas, pelas moelas e pelo traçadinho. A casa é pequena, pelo que aconselhamos que guardem lugar a tempo de ouvir e ver António Fonseca falar sobre "Os Consílios" que encontra n'Os Lusíadas.

OS LUSÍADAS EM COIMBRA
OS CANTOS À TASCA - "Os Consílios"
Casa Pinto | Rua do Cabido, 43 | 28 de outubro | segunda | 21h30 | Entrada livre

António Fonseca falando "Os Lusíadas" n'O Verdadeiro da Rua Direita, na Baixa de Coimbra

sábado, 5 de outubro de 2013

OS CANTOS À TASCA: Tasquinha do Fado

"Os Lusíadas" começam a sua jornada pela Lusa Atenas na Tasquinha do Fado (Rua das Azeiteiras). Propriedade do Sr. António Pereira e situada numa das mais características ruas da Baixinha de Coimbra, a Tasquinha do Fado é a "única tasca de Coimbra que serve ginja de Óbidos em copo de chocolate". Mas serve também polvo, posta mirandesa e costeleta de novilho. Entre duas garfadas e um copo de ginja, António Fonseca falará um dos cantos de "Os Lusíadas", levando-nos por uma viagem intemporal.

"OS LUSÍADAS" EM COIMBRA - OS CANTOS À TASCA
Tasquinha do Fado | Rua das Azeiteiras, 36-38 | 7 Outubro | 18h30 | Entrada livre 


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

"Os Lusíadas" voltam a casa

Um ator sozinho em palco, a dizer Os Lusíadas de cor e salteado, é quase como um poeta a salvar o manuscrito das águas do Índico, depois de um naufrágio.

Faltam palavras para descrever o acontecimento que é escutar Os Lusíadas ditos. Mais do que a literatura, emerge a consciência de Camões, capaz de capturar um ponto de viragem da história de Portugal, o reinado de D. Sebastião, ao mesmo tempo que recapitula os pontos anteriores dessa história. António Fonseca faz acompanhar a récita do texto integral com histórias, comentários e referências que vão revelando os significados ocultos da obra e contextualizando o interesse e importância de Os Lusíadas hoje, no dealbar de mais um século.

Depois da estreia na Capital Europeia da Cultura, em Guimarães, e das apresentações no Centro Cultural de Belém e São Luiz, em Lisboa, Os Lusíadas chegam a Coimbra, onde António Fonseca começou por apresentar um a um os cantos do poema. A todos os cantos de Coimbra: os versos não serão ouvidos apenas n’O Teatrão. Dublin tem o seu dia de dizer Joyce e Espanha o dia de dizer Cervantes. Pois a Lusa Atenas terá semanas de Camões, um pouco por toda a parte.

A lenda de um Luís Vaz de Camões boémio e eterno apaixonado começa a contar-se por Coimbra, onde o poeta terá estudado os clássicos e sofrido as primeiras coitas de amor. Agora que o ator António Fonseca se prepara para dizer os dez cantos de Os Lusíadas, uma tarefa homérica, hercúlea e ciclópica, nada como recordar o lado humano tanto do poeta quanto do ator, que tornam tão impressionantes estas duas aventuras: a de escrever os 8816 versos de Os Lusíadas, e a de dizer de cor os 8816 versos de Os Lusíadas. O Teatrão, a SUL (em parceria com a Roughcut) e António Fonseca convidam toda a cidade para revisitar Os Lusíadas a partir de um ponto de vista muito diferente do habitual: o das pessoas comuns, que nunca leram senão algumas estrofes do poema. Por isso, começamos com uma série de visitas a tascas tradicionais de Coimbra, onde se podem comer petiscos os mais variados, entremeados com poesia, e seguimos com a apresentação de antologias do poema em escolas secundárias e na Casa da Escrita (numa parceria com o Centro de Estudos Camonianos da Universidade de Coimbra), para culminar no dia da récita com a participação no espetáculo de dezenas de amigos e espetadores, que vão dizer o último canto de Os Lusíadas em conjunto com o ator. Antes ainda, haverá oportunidade para assistir ao documentário "8816 versos" realizado por Sofia Marques e que regista parte da aventura que tem sido falar de cor "Os Lusíadas". 


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Abrir o baú do presente

Visto do presente, o passado é um lugar estranho e do qual é difícil, se não impossível, desligar. Um baú fundo de memórias que, à vez, tentamos esquecer ou lembrar. Já o teatro, sem o passado e sem a memória, não acontece. O Teatrão deste último trimestre de 2013 assume-se, por isso, como um cais onde acumulamos experiências recentes que não queremos deixar partir e onde continuam a cruzar-se pessoas, ideias e culturas. E como a nossa "aldeia é grande como outra qualquer", deste cais avistamos Portugal e a Europa, este imenso território de mil vozes e olhares, encontros e separações que nos guia na descoberta de novos mapas.

O sonho, o partir e o chegar, a utopia e a possibilidade de coletivo - ideias fundadoras do "Arruinados em três atos" - permanecem e inspiram tanto o exercício final do Bando à Parte, como o intercâmbio internacional que lhe antecede e que junta os nossos jovens a parceiros italianos e irlandeses. Mais para o final do ano, O Teatrão estreia VIAGEM A CASA DOS MEUS AVÓS, um espetáculo que propõe uma reflexão poética sobre a nossa relação com o Tempo e a Identidade e que, apesar de dirigido a todos, é carinhosamente dedicado a todos os avós e netos.

OS LUSÍADAS ditos de cor, autêntica epopeia do século XXI idealizada por António Fonseca, andarão pela cidade e encontram-se com o A 20 DE NOVEMBRO, dos Artistas Unidos. Antes disso, as quatro entidades das LINHAS CRUZADAS, sob o leme do Jazz ao Centro, exploram o TERRITÓRIO DENTRO DE NÓS e juntam-se à Casa da Esquina no projeto OCCUPY.

O baú reserva ainda umas quantas surpresas: um workshop com a revisitante MARINA NABAIS, uma TABACARIA dentro da Tabacaria, uma viagem a Roma com JP SIMÕES, três COMBOS de Jazz, JOAQUIM ESPADINHA e a sua poesia que fala, um concerto para bebés e, para reacender os corações, o SINGLE SINGERS BAR.

O passado pode ser um lugar estranho, mas é também inspirador de um "outro olhar para outro olhar", um reconfortante espaço de encontro e reconhecimento a que voltamos sempre - tal como este Teatrão, que vai ficando cada vez mais casa e cada vez mais cheio. Não se desligue: o baú está aberto! 


sábado, 13 de abril de 2013

Projeto FAUNAS na OMT

Depois de em 2012 nos terem presenteado com Lã lã lã, eis que a OMT volta a receber, entre 20 e 22 de abril, o Projeto Faunas - agora com a exposição ONDE O CÉU É A TERRA QUE PISAMOS, o projeto de poesia DESDITA e MINÉRIOS, o terceiro espetáculo da sequência Fios de Tempo, onde a companhia explora os universos de atividades económicas marcantes da história dos portugueses, trabalhando e revelando um património de todos nós. Em MINÉRIOS acompanhamos uma estória construída a partir das vidas de minas e mineiros, onde sonhos coletivos e vontades individuais são postos em marcha pelo motor humano do amor.

Na inauguração de ONDE O CÉU É A TERRA QUE PISAMOS - exposição de imagens recolhidas pelos territórios mineiros de Portugal que estará patente na Tabacaria da OMT durante a temporada de MINÉRIOS – convidamos o público a mergulhar no universo de DESDITA, projeto de música e poesia que conta com a guitarra de Joaquim Pavão e poemas e canções de Zeca Afonso, Sophia de Mello Breyner, Ary dos Santos, entre outros.

ONDE O CÉU É A TERRA QUE PISAMOS (EXPOSIÇÃO/MÚSICA)
DESDITA (POESIA)
Tabacaria | 20 de abril | sábado | 22h | €5

MINÉRIOS (TEATRO)
Sala Grande | 21 de abril | domingo | 16h, 17h e 18h | 22 de abril | segunda | 10h, 11h e 14h30 (sessões para escolas) | M4 | Lotação limitada 
Bilhetes: entre €4 e €10 | Preço especial FAMÍLIAS (Pais e filhos menores): €10
ESPETÁCULO COM INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA



sexta-feira, 8 de março de 2013

À Voz, Senhores!

A OMT apresenta uma dupla proposta da ACERT, levando-nos por viagens de vozes distintas, mas sempre atuais.

SERMÃO AOS PEIXES (TEATRO)
Trigo Limpo teatro ACERT
Sala Grande | 15 de março | sexta | 10h30 e 14h30 (sessões para público escolar) | 16 de março | sábado | 21h30 | Bilhetes: entre €4 e €10*

O “Sermão de Santo António aos peixes”, proferido pelo Padre António Vieira em 1654, mantém a atualidade e a sua alegoria dos peixes é de tal modo universal e intemporal que inspirou o Trigo Limpo teatro ACERT a criar um casal de sem-abrigo que dá voz ao texto do “Sermão”. Além da obra de Vieira, o espetáculo inclui trechos de “O Aquário”, escrito por Karl Valentim em 1908.

20 DIZER (POESIA)
Trigo Limpo Teatro ACERT
Tabacaria | 15 de março | sexta-feira | 22h | Entrada: €5*

José Rui Martins, ator e atual diretor da ACERT lê, declama e teatraliza poemas e textos de diversos escritores lusófonos, partilhando o palco com a flauta de Luísa Vieira, num exercício de comunicação e exploração da musicalidade da palavra e da simplicidade que dá voz aos afetos.

*Preço único para assistir a ambos os espetáculos: €10

Fotografia de Carlos Teles

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Ouro e As Ninfas

OS LUSÍADAS (Poesia)
ditos por António Fonseca
Tabacaria | 14 de fevereiro | terça | 22h | Maiores de 12 | €5 (normal) e €3 (estudante)

Quase no final da epopeia que é decorar e dizer Os Lusíadas, António Fonseca estreia novamente em Coimbra o penúltimo e antepenúltimo cantos, na íntegra.

"Os Portugueses mexem-se nos meandros políticos da Índia. Os interesses económicos começam a interferir nas relações com os poderes instalados e eles são obrigados a fugir, conseguindo trazer algumas provas do seu feito. Estão de volta à Pátria e Vénus concede-lhes o prémio pelo seu trabalho: uma estadia na Ilha dos Amores com tudo à discrição incluindo as Ninfas. São os cantos VIII e IX. Passados três anos de ter dito o primeiro, concluo esta fase no Teatrão. O X e o resto ver-se-á conforme o andamento da moeda única." - António Fonseca

(Fotografia de Paulo Abrantes)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Do desconcerto do mundo

OS LUSÍADAS (POESIA)
ditos por António Fonseca
Tabacaria | 31 de maio | Terça | 22h

António Fonseca começou a dizer Os Lusíadas em 2008, a estreia de cada canto sendo sempre na Tabacaria da OMT. Chegam-nos agora os cantos VI e VII: "A Armada deixa Melinde e chega à Índia depois de Vénus anular as decisões do Concílio dos Deuses marítimos e amainar a tempestade que interrompe as aventuras dos Magriços, tal como em 1966 o jogo com a Inglaterra em Wembley (nem de propósito!). Não é meigo, Camões, para os que se deixam enredar nas fofuras consumistas e não só (estrofes 95-99 - Canto VI). Índia! Grande sonho! Para tanta gente ainda hoje! Encontram Monçaide, pobre diabo - ou espião? Grande amigo em qualquer caso. A política europeia, de bradar aos céus, já no século XVI, o Catual, o Samorim e o desconcerto que o dinheiro deixa já adivinhar. Camões está muito cansado! Não sei se vai conseguir acabar o Poema. Eu também não sei se consigo acabar isto no próximo ano. Estou muito chocado com o senhor do FMI."

Entrada: € 5


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Programação OMT Maio - Julho 2011

Viver numa cidade tem disto. Há frenesim, agitação, inconformismo, e depois ausência, abstenção, amargura. Há uns 900 anos, a coisa resolveu-se com um documento que garantia deveres e liberdades a todos: o Foral de Coimbra de 1111. As práticas de cidadania de Portugal Medieval servem de tema para duas das nossas estreias: A Biblioteca Russa, um espectáculo para crianças, passado no tempo em que os animais falavam; e Coimbra 1111, um espectáculo de rua com actores d’O Teatrão, mas também de grupos de teatro da cidade e das Classes de Teatro. Não fazemos reconstituições históricas, atenção! O ofício d’O Teatrão é contar histórias fictícias que contrastem com a versão oficial da História. Em Novembro será a vez de uma farsa sobre o regresso de Dom Afonso Henriques à então capital do reino.

Para compensar esta obsessão com Coimbra, O Teatrão traz à cidade os norte-americanos The TEAM, premiados o ano passado no Festival de Edimburgo, e que se apresentarão com o espectáculo Desvio de Missão (Mission Drift), primeiro na Culturgest, integrado no Festival de Almada, e depois aqui na OMT. O grupo fará igualmente um workshop para profissionais e estudantes de teatro.

De resto, a poesia tem um lugar especial na programação deste trimestre, com a estreia dos cantos VI e VII d’Os Lusíadas, ditos por António Fonseca, e do espectáculo dos finalistas da ESEC, Tomai Lá do O’Neill, a partir da obra de Alexandre O’Neill. Sean Riley apresenta o disco novo e há uma mostra de projectos musicais alternativos de Coimbra. Há espectáculos de fora e um punhado de estreias, escolhidos a dedo e para todos os gostos. Venha ver.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Viva a República do Desassossego

A Alma Azul editou uma série de fragmentos do Livro do Desassossego, subintitulados «reflexões sobre a arte». O Teatrão acolhe o lançamento do livro, com a leitura de alguns excertos pelos alunos do curso de interpretação do Colégio São Teotónio, seguida de uma conversa.

VIVA A REPÚBLICA DO DESASSOSSEGO (POESIA)
Tabacaria da Oficina Municipal do Teatro | Ter. | 19 de Outubro | 19h

Conversa com o Livro do Desassossego
Livro maior da literatura portuguesa, escrito pelo ajudante de guarda-livros Bernardo Soares, alter ego de Fernando Pessoa, o Livro do Desassossego é uma obra que convoca múltiplas interpretações. Sem formato. Sem ordem. Sem outro fascínio que o de textos e textos de uma lucidez assombrosa que trespassam décadas e que reflectem sobre essa questão tão velha quanto misteriosa: o que é um homem? O que é um autor? E o que deve ser o lugar do Pensador no quotidiano dos homens. O Livro do Desassossego é uma obra de que sabemos o dia do começo da sua leitura, mas é impossível precisar quando o damos como concluído.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

OMT on the road…

AGÊNCIA DE VIAGENS | Tabacaria | 30 de Setembro | Qui. 22h

Ele é o regresso às aulas, ele é o regresso ao trabalho, ele é a rentrée e o início das temporadas teatrais. Não estamos em tempo de ir às agências de viagens, mas este espectáculo é mais sobre as viagens que se fazem sem sair do quarto do que sobre deslocações reais. Não perca a boleia.

A partir de textos de Tiago Gomes, Philip Larkin, Jack Kerouac, Bob Kaufman, e Nathalie Sarraute, um poeta e três músicos inventaram uma série de viagens que agora partilham com as plateias. Nesta Agência de Viagens trabalha o próprio Tiago Gomes, acompanhado de Luís Vicente, dos Farra Fanfarra, e de Luís San Payo e Luís Aires, do Rodrigo Leão Ensemble. Um espectáculo de spoken word criado numa garagem onde apenas havia livros e instrumentos musicais, à boleia dos quais nos fazemos à estrada.

http://www.myspace.com/quintopimento

Preço único de entrada: € 5