terça-feira, 18 de novembro de 2014

Das palavras aos atos

SANGUE NA GUELRA começa com o escritor e dramaturgo Fernando Giestas a ler uma inscrição numa igreja francesa (“os muros da separação não chegam ao céu”). Inspirado por essas palavras, Giestas escreve, em 2011, um texto que se tornou a base dramatúrgica com que os atores Rafaela Santos e Graeme Pulleyn trabalharam, sob o olhar e a sabedoria de um dos mais consagrados criadores a encenar em Portugal – Rogério de Carvalho. Todos juntos, começaram por construir um muro imaginado, depois criou-se uma mulher e um homem que fossem nós, um lugar que fosse muitos, um tempo que fosse todos, uma guerra que fosse qualquer uma (com ou sem balas). Um mundo, portanto, que é o deles e o nosso, de Portugal. Um mundo onde, com diferentes guerras mais ou menos imaginárias, homens e mulheres são colocados em contextos difíceis para a condição humana.

SANGUE NA GUELRA (Teatro) 
De Fernando Giestas | Encenação: Rogério de Carvalho
Coprodução Amarelo Silvestre e Teatro Viriato
Sala Grande | 21 NOV | sexta | 21h30 | M12 


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