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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Um cabaré em Verride

Como aperitivo para a temporada de março que acontecerá na OMT, o cabaré SINGLE SINGERS BAR viaja até Verride e visita a mais antiga Filarmónica portuguesa em atividade, mantida ininterruptamente há mais de 200 anos.

SINGLE SINGERS BAR (Música/Teatro)
O Teatrão
Auditório da Associação Filarmónica União Verridense | 1 de março | sábado | 21h30 | M12

A apresentação deste espetáculo musical no Concelho de Montemor-o-Velho integra-se na prática que O Teatrão tem vindo a desenvolver de partilha de trabalhos com parceiros e amigos da região. A Filarmónica União Verridense participou em julho passado no espetáculo "Arruinados em III Atos" que O Teatrão criou e apresentou em Verride, na Quinta das Pretas. O entusiasmo com que a população recebeu e participou neste espetáculo e a vontade de que mais encontros se propocionassem fez com que O Teatrão voltasse, agora, a visitar esta terra centenária.

Na noite de sábado, no auditório da Associação Filarmónica União Verridense, os atores d'O Teatrão jogarão com o repertório musical norte-americano de espetáculos como "Chicago" e "Cabaret" e de compositores como os irmãos Gershwin e Cole Porter. SINGLE SINGERS BAR conduz o público com muito humor, mas também com alguma nostalgia, por uma sucessão de pequenos "skteches" teatrais que mais não querem do que proporcionar às suas solitárias personagens companhia pela noite dentro - coisa que os amigos Verridenses não regatearão, com toda a certeza.

©Carlos Gomes

sexta-feira, 12 de julho de 2013

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO II estreia a 17 de julho

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO II
17 a 20 de julho | Quinta das Pretas, Vila de Verride (Montemor-o-Velho) | 20h00 | Entrada Livre




ARRUINADOS EM TRÊS ATOS

Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira
Direção: Isabel Craveiro
Figurinos da trupe Faunos do Rio: Patrícia Mota
Direção Musical: Rui Lúcio
Consultor Artístico: Deolindo Pessoa
Grafismo: Unit.Lab
Fotografia: Carlos Gomes
Direção de Produção: Cátia Oliveira
Assistência de Produção: Bárbara Queirós e Rubi Girão (Estagiária)
Produção Executiva: Nuno Carvalho
Comunicação e Divulgação: Inês Mourão, Margarida Sousa e Pedro Lamas
Direção Técnica: João Castro Gomes
Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan de Azevedo, Rui Capitão
Direção de Cena: Pé de Cabra, Inês Maia, Elena Castro e Inês Gregório


ATO II
Quinta das Pretas, Vila de Verride (Montemor-o-Velho)

Elenco: O TEATRÃO | Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, João Santos, Pedro Lamas, Rosa Marques e Rubi Girão 
CITEC | Carlos Cunha, Capinha Lopes, Fernando Campos, Joaquim Carraco, José Cação, Judite Maranha, Telmo Pinão
GRUPO CÉNICO AMADOR DA PORTELA | Ana Patrícia Nunes, Carlos Cabido, Gabriel Espírito Santo, Joana Matado, João Baía, Pedro Santana, Tatiana Machado, Tomás Matias 
GRUPO DE TEATRO DE FORMOSELHA | José Neves, Patrícia Cravo
O CELEIRO | Arménio Paiva, Teresa Roxo 
TRAI-LA-RÓ | Rui Almeida 
Cenografia e Figurinos: Cátia Barros
Desenho de Luz: Rui Capitão
Interpretação Musical: Banda Filarmónica e Coro Polifónico da Associação Filarmónica União Verridense
Parceiros: Centro Paroquial e Social de Verride; Câmara Municipal de Montemor-o-Velho; Junta de Freguesia de Verride; Centro Cultural de Verride 

domingo, 30 de junho de 2013

Andam faunos à solta nas ruínas

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS

I ATO - 3 a 6 de julho | Colégio da Trindade (Coimbra) | 20h00 | Lotação Limitada
II ATO - 17 a 20 de julho | Quinta das Pretas (Verride - Montemor-o-Velho) | 20h00 | Entrada Livre | Lotação Limitada
III ATO (inserido no Festival Fusing) - 31 de julho a 3 de agosto | Praça da Europa (Figueira da Foz) | 19h30 | Lotação Limitada

Entrada Livre sujeita a reserva




Percorreremos ruínas de um Portugal que está há muitos séculos à beira da ruína, mas que teimosamente insiste em existir.Sabendo que em períodos de igual decadência houve quem não desistisse, fomos em busca de outros "faunos": os que viveram e trabalharam no Colégio da Trindade, em plena Alta de Coimbra que está agora a candidatar-se a Património da Humanidade; os que olharam o vale do Mondego do alto da Quinta das Pretas (ou da Melhor Vista), em Verride, poiso de D. Maria II numa estrelada noite de maio de 1852; e os que apanharam o barco no porto da Figueira para procurar outros destinos, refazer a sua vida ou simplesmente chegar à outra margem.

Em ARRUINADOS EM TRÊS ATOS, encontramos os Faunos do Rio separados: cada um foi à sua "vidinha", feita de rotinas bastantes à mera sobrevivência, e esqueceu o teatro. Mas, como sempre, o Passado volta e agora para reancender os sonhos e unir os desavindos. Em três espetáculos transformados em três episódios de uma novela intemporal, os Faunos irão assim crescer na crença de que juntos são melhores e mais felizes, mas crescer também em número (há novos membros) e em território: partem de Coimbra, seguem a margem esquerda do Mondego até Verride e, por fim, arrancam em direção à foz do rio para, nesse espaço de horizonte aberto, decidir o que fazer com a sua vida.

Este Património (i)material mais ou menos abandonado e que, em alguns casos, encerra também uma promessa de futuro, serve de base a uma dramaturgia construída a partir de espaços arruinados e de histórias passadas, mas igualmente das vidas dos que, hoje, participam no espetáculo. Sim, o Portugal de 2013 está impróprio para consumo, mas a verdade é que continuamos por cá e entre o lamento pelo que já passou e a luta pelo que há de vir, os Faunos e os seus comparsas escolhem viver a susbstância de uma existência mais ou menor real, mais ou menos utópica. Na linha recente de trabalho d'O Teatrão e na sequência de espetáculos como "Um Grito Parado no Ar", "República(s)" ou "Coimbra 1111", ARRUINADOS EM TRÊS ATOS assenta, pois, na ideia de partilha, de encontro de pessoas e ideias e de construção de projetos comuns - seja uma peça de teatro, uma família, uma cidade ou um país, mantendo a crença de que a revolução está, literalmente, na rua: nas suas casas, nas suas gentes, na sua vida.