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domingo, 30 de junho de 2013

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO I estreia a 3 de julho

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO I 
3 a 6 de julho | Colégio da Trindade (Coimbra) | 20h00 | Lotação Limitada 
Entrada Livre sujeita a reserva





ARRUINADOS EM TRÊS ATOS


Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira
Direção: Isabel Craveiro
Figurinos da trupe Faunos do Rio: Patrícia Mota
Direção Musical: Rui Lúcio
Consultor Artístico: Deolindo Pessoa
Grafismo: Unit.Lab
Fotografia: Carlos Gomes
Direção de Produção: Cátia Oliveira
Assistência de Produção: Bárbara Queirós e Rubi Girão (Estagiária)
Produção Executiva: Nuno Carvalho
Direção Técnica: João Castro Gomes
Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan de Azevedo, Rui Capitão
Direção de Cena: Pé de Cabra, Inês Maia, Elena Castro e Inês Gregório
Comunicação e Divulgação: Inês Mourão, Margarida Sousa e Pedro Lamas

ATO I
Colégio da Trindade (Coimbra)

Elenco: O TEATRÃO | João Santos, Margarida Sousa, Nuno Carvalho e Rosa Marques
ALUNOS DAS CLASSES D’ O TEATRÃO | Beatriz Sequeira, Carina Santos, Carlos João Santos, Eduardo Faria, Francisco Caetano, Guilherme Lima, Jorge Reis, José Gonçalves, Licínia Carvalho, Liliana Almeida, Luísa Ramalho, Luísa Rebelo, Maria Barros, Maria Inês Rosário, Mariana Carvalho, Mariana Matos, Miguel Fonseca, Nuno Gomes, Rafael Torres, Raquel Margalho, Rita Melo, Sílvio Carvalho, Sofia Alves Coelho, Susana Agostinho, Susana Ladeira  
TEATRO AMADOR DE RIBEIRA DE FRADES |Fernando Gramacho, José Malhão, Rita Barreira e Sofia Barreira
GRUPO DE TEATRO DO C.C.D.S. DE S. FRUTUOSO | Carlos Costa
TASS – TEATRO AMADOR DE S. SILVESTRE | Carolina Sangalhos, Leandro Pimentel
GRUPO DE TEATRO DE SOBRAL DE CEIRA | António Amado, Lara Amado, Cátia Rafael Massena  
Cenografia e Figurinos: Filipa Malva
Desenho de Luz: Jonathan de Azevedo
Interpretação Musical: Grupo Vocal Ad Libitum e  Cherubinni Ad Libitum
Construção de Espaço Cénico: José Baltazar, William Ouwerkerk, Laurindo Fonseca e António Oliveira
Costureiras: Dª Albertina Vilela, Fernanda Tomás, Dª Isabel Félix
Parceiros: Câmara Municipal de Coimbra; Universidade de Coimbra 

Andam faunos à solta nas ruínas

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS

I ATO - 3 a 6 de julho | Colégio da Trindade (Coimbra) | 20h00 | Lotação Limitada
II ATO - 17 a 20 de julho | Quinta das Pretas (Verride - Montemor-o-Velho) | 20h00 | Entrada Livre | Lotação Limitada
III ATO (inserido no Festival Fusing) - 31 de julho a 3 de agosto | Praça da Europa (Figueira da Foz) | 19h30 | Lotação Limitada

Entrada Livre sujeita a reserva




Percorreremos ruínas de um Portugal que está há muitos séculos à beira da ruína, mas que teimosamente insiste em existir.Sabendo que em períodos de igual decadência houve quem não desistisse, fomos em busca de outros "faunos": os que viveram e trabalharam no Colégio da Trindade, em plena Alta de Coimbra que está agora a candidatar-se a Património da Humanidade; os que olharam o vale do Mondego do alto da Quinta das Pretas (ou da Melhor Vista), em Verride, poiso de D. Maria II numa estrelada noite de maio de 1852; e os que apanharam o barco no porto da Figueira para procurar outros destinos, refazer a sua vida ou simplesmente chegar à outra margem.

Em ARRUINADOS EM TRÊS ATOS, encontramos os Faunos do Rio separados: cada um foi à sua "vidinha", feita de rotinas bastantes à mera sobrevivência, e esqueceu o teatro. Mas, como sempre, o Passado volta e agora para reancender os sonhos e unir os desavindos. Em três espetáculos transformados em três episódios de uma novela intemporal, os Faunos irão assim crescer na crença de que juntos são melhores e mais felizes, mas crescer também em número (há novos membros) e em território: partem de Coimbra, seguem a margem esquerda do Mondego até Verride e, por fim, arrancam em direção à foz do rio para, nesse espaço de horizonte aberto, decidir o que fazer com a sua vida.

Este Património (i)material mais ou menos abandonado e que, em alguns casos, encerra também uma promessa de futuro, serve de base a uma dramaturgia construída a partir de espaços arruinados e de histórias passadas, mas igualmente das vidas dos que, hoje, participam no espetáculo. Sim, o Portugal de 2013 está impróprio para consumo, mas a verdade é que continuamos por cá e entre o lamento pelo que já passou e a luta pelo que há de vir, os Faunos e os seus comparsas escolhem viver a susbstância de uma existência mais ou menor real, mais ou menos utópica. Na linha recente de trabalho d'O Teatrão e na sequência de espetáculos como "Um Grito Parado no Ar", "República(s)" ou "Coimbra 1111", ARRUINADOS EM TRÊS ATOS assenta, pois, na ideia de partilha, de encontro de pessoas e ideias e de construção de projetos comuns - seja uma peça de teatro, uma família, uma cidade ou um país, mantendo a crença de que a revolução está, literalmente, na rua: nas suas casas, nas suas gentes, na sua vida.