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sexta-feira, 26 de julho de 2013

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO III estreia a 31 de julho

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS - ATO III (inserido no Festival Fusing)
31 de julho a 3 de agosto | Praça da Europa (Figueira da Foz) | 19h30 | Lotação Limitada
Entrada Livre sujeita a reserva




ARRUINADOS EM TRÊS ATOS

Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira
Direção: Isabel Craveiro
Figurinos da trupe Faunos do Rio: Patrícia Mota
Direção Musical: Rui Lúcio
Consultor Artístico: Deolindo Pessoa
Grafismo: Unit.Lab
Fotografia: Carlos Gomes
Direção de Produção: Cátia Oliveira
Assistência de Produção: Bárbara Queirós e Rubi Girão (Estagiária)
Produção Executiva: Nuno Carvalho
Comunicação e Divulgação: Inês Mourão, Margarida Sousa e Pedro Lamas
Direção Técnica: João Castro Gomes
Equipa Técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan de Azevedo, Rui Capitão
Direção de Cena: Pé de Cabra, Inês Maia, Elena Castro e Inês Gregório

ATO III
Praça da Europa (Figueira da Foz)

Elenco: O TEATRÃO | Ana Bárbara Queirós, Inês Mourão, Isabel Craveiro, João Santos, Jorge Louraço Figueira, Margarida Sousa, Nuno Carvalho, Pedro Lamas, Rosa Marques e Rubi Girão 
ALUNOS DAS CLASSES D’ O TEATRÃO | Beatriz Sequeira, Carina Santos, Carlos João Santos, Luísa Ramalho, Mariana Matos
PATEO DAS GALINHAS TEATRO DE BICO | Ana Paula Veloso, António Féteira, Beatriz da Silva, Donzília Freire, Laura Júlia Oliveira, Lígia Bugalho, Maria Helena Adão, Maria Isabel Ferreira, Maria José Gonçalves, Pavlo Konstantinovitch 
ASSOCIAÇÃO VIVER EM ALEGRIA | Anália Filipe, Conceição Toscano, Elizabete Barbosa, Fernanda Silva, Isabel Girão, Jorge Girão, Luís Ferreira, Maria Teresa Sucena
Participação dos Coletivos - CITEC, Grupo Cénico Amador da Portela, Grupo de Teatro do C.C.D.S. de S. Frutuoso, Grupo de Teatro de Formoselha, Grupo de Teatro de Sobral de Ceira, O Celeiro, TASS - Teatro Amador de S. Silvestre, Teatro Amador de Ribeira de Frades e Trai-La-Ró
Cenografia e Figurinos: Patrícia Mota
Vídeo e Desenho de Luz: Alexandre Mestre
Interpretação Musical: Canticus Camerae, Conservatório de Música David de Sousa, Coro das Pequenas Vozes das Figueira da Foz
Parceiros: Festival Fusing; Câmara Municipal da Figueira da Foz; Capitania e Porto da Figueira da Foz; S.E.F.

domingo, 30 de junho de 2013

Andam faunos à solta nas ruínas

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS

I ATO - 3 a 6 de julho | Colégio da Trindade (Coimbra) | 20h00 | Lotação Limitada
II ATO - 17 a 20 de julho | Quinta das Pretas (Verride - Montemor-o-Velho) | 20h00 | Entrada Livre | Lotação Limitada
III ATO (inserido no Festival Fusing) - 31 de julho a 3 de agosto | Praça da Europa (Figueira da Foz) | 19h30 | Lotação Limitada

Entrada Livre sujeita a reserva




Percorreremos ruínas de um Portugal que está há muitos séculos à beira da ruína, mas que teimosamente insiste em existir.Sabendo que em períodos de igual decadência houve quem não desistisse, fomos em busca de outros "faunos": os que viveram e trabalharam no Colégio da Trindade, em plena Alta de Coimbra que está agora a candidatar-se a Património da Humanidade; os que olharam o vale do Mondego do alto da Quinta das Pretas (ou da Melhor Vista), em Verride, poiso de D. Maria II numa estrelada noite de maio de 1852; e os que apanharam o barco no porto da Figueira para procurar outros destinos, refazer a sua vida ou simplesmente chegar à outra margem.

Em ARRUINADOS EM TRÊS ATOS, encontramos os Faunos do Rio separados: cada um foi à sua "vidinha", feita de rotinas bastantes à mera sobrevivência, e esqueceu o teatro. Mas, como sempre, o Passado volta e agora para reancender os sonhos e unir os desavindos. Em três espetáculos transformados em três episódios de uma novela intemporal, os Faunos irão assim crescer na crença de que juntos são melhores e mais felizes, mas crescer também em número (há novos membros) e em território: partem de Coimbra, seguem a margem esquerda do Mondego até Verride e, por fim, arrancam em direção à foz do rio para, nesse espaço de horizonte aberto, decidir o que fazer com a sua vida.

Este Património (i)material mais ou menos abandonado e que, em alguns casos, encerra também uma promessa de futuro, serve de base a uma dramaturgia construída a partir de espaços arruinados e de histórias passadas, mas igualmente das vidas dos que, hoje, participam no espetáculo. Sim, o Portugal de 2013 está impróprio para consumo, mas a verdade é que continuamos por cá e entre o lamento pelo que já passou e a luta pelo que há de vir, os Faunos e os seus comparsas escolhem viver a susbstância de uma existência mais ou menor real, mais ou menos utópica. Na linha recente de trabalho d'O Teatrão e na sequência de espetáculos como "Um Grito Parado no Ar", "República(s)" ou "Coimbra 1111", ARRUINADOS EM TRÊS ATOS assenta, pois, na ideia de partilha, de encontro de pessoas e ideias e de construção de projetos comuns - seja uma peça de teatro, uma família, uma cidade ou um país, mantendo a crença de que a revolução está, literalmente, na rua: nas suas casas, nas suas gentes, na sua vida.






ARRUINADOS EM TRÊS ATOS

ARRUINADOS EM TRÊS ATOS
I ATO - 3 a 6 de julho | Colégio da Trindade (Coimbra) | 20h00 | Lotação Limitada

II ATO - 17 a 20 de julho | Quinta das Pretas (Verride - Montemor-o-Velho) | 20h00 

III ATO (inserido no Festival Fusing) - 31 de julho a 3 de agosto | Praça da Europa (Figueira da Foz) | 19h30 | Lotação Limitada 

Entrada Livre sujeita a reserva






ANDAM FAUNOS NAS RUÍNAS

A partir de 3 de julho, os Faunos do Rio Mondego, companhia-alter ego d'O Teatrão que apresentou COIMBRA 1111 (2011) e SHAKESPEARE NO CASTELO (2012), sacode o pó da roupa, bate a sola na calçada e neste verão do nosso contentamento volta a casa, isto é, à rua. E não vai só: gentes dos Concelhos de Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz levantam o braço, pedem a palavra e enchem de vida as terras atravessadas pelo Mondego.

Quem é esta gente e de onde vem? São cidadãos daqueles três Concelhos aos quais se juntam as vozes e as histórias de quem habitou, no passado, as ruínas por onde os Faunos do Rio andam agora "perdidos". No verão de 2013, e sem pedir licença, somos visitados pelo Passado - um Passado não assombrado, mas assombroso, capaz de resgatar vidas maiores do que nós e que agora revivem para que também nós possamos crescer e voltar a acreditar que somos um país.