terça-feira, 14 de agosto de 2012

Shakespeare no Castelo

Shakespeare no Castelo (teatro de rua) | Direção de Deolindo Pessoa | Castelo de Montemor-o-Velho | 23, 24 e 25 de agosto | 13, 14 e 15 de setembro | Quinta a sábado | Início do percurso: 21h00 | Espetáculo de entrada livre, sujeita a reserva 

 Uma trupe de atores cuja origem se perde nos tempos reúne-se às portas do castelo de Montemor-o-Velho para oferecer aos senhores e aos populares uma mostra das suas capacidades. Pilharam as obras completas de um autor estrangeiro e pretendem com isso ganhar o suficiente para garantir a próxima refeição ou, pelo menos, um pouco de fama. Como lhes faltam atores, atraem os atores locais, a quem vão ter de explicar todo o Shakespeare em menos de dez minutos, o tempo que falta para começar a apresentação. De modo a seduzir o público, começam com as personagens de Sonho de Uma Noite de Verão, todas perdidas de amores umas pelas outras. Já com o público dentro do castelo, jogam pelo seguro. Metade do público será assustada e comovida, esperam, com as cenas trágicas das peças Macbeth, Romeu e Julieta, Rei Lear, Otelo e Hamlet. A outra metade rir-se-á das patifarias de Falstaff e dos jogos de amor e desamor de As Alegres Comadres de Windsor, Muito Barulho por Nada, A Fera Amansada e Como Quiserem. As mulheres da trupe, Preta Pires, Branca e Manteigas, levam os espectadores pelas veredas das tragédias. Os homens, Pero Coimbrão, Coimbrinha e Tagana, conduzem-nos pelos maus caminhos das comédias. Aparentemente, tudo é ilusão e divertimento. Mas a trupe vai ficando mais séria à medida que se aproximam as duas peças histórias escolhidas para encerrar esta viagem pelo castelo com Shakespeare: Henrique IV (primeira parte) e Ricardo III. As ilusões do poder e da vaidade desfazem-se, e os atores ficam cara a cara com as máscaras que foram usando.

©Associação Diogo de Azambuja

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA 
Conceção e direção: Deolindo Pessoa Dramaturgia: Deolindo Pessoa e Jorge Louraço Figueira Espaço Cénico: José Tavares Música Original: Luís Pedro Madeira Figurinos e Adereços: Cátia Barros e Patrícia Mota Desenho de luz: Francisco Beja Grafismo: Ana Luísa Ferreira (Câmara Municipal de Montemor-o-Velho) Fotografia e Vídeo: Associação Diogo de Azambuja Produção Executiva: Cátia Oliveira (O Teatrão) Direção Técnica: João Castro Gomes (O Teatrão) Montagens e operação do espetáculo: Alexandre Mestre; João Castro Gomes; Jonathan de Azevedo; Rui Capitão Construção de Cenário: Oficinas de Carpintaria da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho Adereços de Figurinos: Isabel Pereira Costureiras: Ana Fernandes e Glória Costa Relações Públicas: João Lobo (Câmara Municipal de Montemor-o-Velho) Co-Produção: Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e O Teatrão 2012 
Elenco: Ana Bárbara Queirós (Estagiária); Inês Mourão; Isabel Craveiro; João Santos (Projeto Pedagógico); Margarida Sousa; Nuno Carvalho e Pedro Lamas (O TEATRÃO); Carlos Santos; Beatriz Sequeira; Inês Cardoso; Mariana Matos e Nuno Gomes (CLASSES O TEATRÃO); Andreia Teixeira; Capinha Lopes; Carlos Cunha; Joana Macias; Judite Maranha; Morais Jorge e Telmo Pinão (CITEC); Francisco Caetano; Joana Rasteiro; Jorge Santos; Licínia Silva; Mariana Corino e Sílvio Carvalho (O CELEIRO); António Oliveira; António Queijo e Mariana Cardoso (ATRÁS do PANO – Santo Varão); David Cravo; José Neves; Patrícia Cravo e Paulo Matos (ACDS de FORMOSELHA); Carlos Cabido; João Baía; Olímpio Baía e Pedro Santana (G.C.A. PORTELA); Músicos: António Correia (Direção de ensaios); António João Neves (bombo); Bruna Cadima (clarinete); Bruno Costa (trompete); Carla Correia (clarinete); Daniel Gaspar (tuba); Diogo Leal (trombone); Filipe Carraco (trompete/ pratos); João Luís Guerra (trombone); José Couceiro (saxofone alto); José Fernandes (bombardino); José Maria Oliveira (caixa de guerra); José Reis (caixa de guerra); Luís Amaral (tuba); Mariana Pardal (flauta/ flautim); Marta Lucas (flauta); Nuno Rodrigues (bombo) e Patrick Guerra (saxofone tenor)

©Associação Diogo de Azambuja

2 comentários:

OLima disse...

Folgo ver tanto entusiasmo, tanta criatividade de tão boa gente dedicada ao Teatro. Gil Vicente consta dos vossos planos? É que se não formos nós, portugueses, a divulgá-lo, não serão os ingleses a fazê-lo.

Anónimo disse...

por favor ... dramaturia Portuguesa GIL Vicente seria sucesso garantido