quarta-feira, 18 de maio de 2011

Do desconcerto do mundo

OS LUSÍADAS (POESIA)
ditos por António Fonseca
Tabacaria | 31 de maio | Terça | 22h

António Fonseca começou a dizer Os Lusíadas em 2008, a estreia de cada canto sendo sempre na Tabacaria da OMT. Chegam-nos agora os cantos VI e VII: "A Armada deixa Melinde e chega à Índia depois de Vénus anular as decisões do Concílio dos Deuses marítimos e amainar a tempestade que interrompe as aventuras dos Magriços, tal como em 1966 o jogo com a Inglaterra em Wembley (nem de propósito!). Não é meigo, Camões, para os que se deixam enredar nas fofuras consumistas e não só (estrofes 95-99 - Canto VI). Índia! Grande sonho! Para tanta gente ainda hoje! Encontram Monçaide, pobre diabo - ou espião? Grande amigo em qualquer caso. A política europeia, de bradar aos céus, já no século XVI, o Catual, o Samorim e o desconcerto que o dinheiro deixa já adivinhar. Camões está muito cansado! Não sei se vai conseguir acabar o Poema. Eu também não sei se consigo acabar isto no próximo ano. Estou muito chocado com o senhor do FMI."

Entrada: € 5


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