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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ano Brasil em Portugal: Mostra de Artes Cénicas: NAVALHA NA CARNE

NAVALHA NA CARNE (Teatro)
de Plínio Marcos
Antecâmara da OMT | 29 e 30 de maio | quarta e quinta | 22h | M16 | Entrada: €5 (preço único) | Lotação limitada

A Mostra de Artes Cénicas - Ano Brasil em Portugal completa-se no final de maio com uma das melhores obras de um dos maiores autores brasileiros do séc. XX. A 29 e 30 de maio, na Antecâmara da OMT, será apresentada NAVALHA NA CARNE, escrita por Plínio Marcos em 1967 e logo censurada pela ditadura brasileira, que proibiu a sua representação durante 13 anos.

Em cena, vemos uma prostituta (Neusa), um cafetão (Vado) e um homossexual (Veludo), habitantes do submundo marginalizado, onde Neusa vive um intenso amor por Vado, apesar do desprezo e da violência deste, que a acusa de roubo. Quando Veludo aparece, o trio envolve-se num jogo cruel de poder e sedução.

Neste espetáculo, e segundo Rogério Barros (um dos seus atores), “o público é catapultado para aquele meio, que normalmente prefere ignorar. Como ignora as favelas, os presídios, os mendigos”.

NAVALHA NA CARNE faz parte da trilogia idealizada por Marta Paret, seguida por Mão na luva, de Oduvaldo Vianna Filho, e Grito parado no ar, de Gianfrancesco Guarnieri, segundo a proposta de levar textos brasileiros a espaços não convencionais. A encenação é de Rubens Camelo e a interpretação está a cargo de Marta Paret, Rogério Barros e Danilo Watanabe.

©Guga Melgar e Fabi Diaz

Plínio Marcos foi um dos mais destacados escritores e jornalistas brasileiros. Homem de múltiplos talentos, diversificou a sua atividade e foi no contacto com uma sociedade brasileira feita de contrastes e violência que se inspirou para a criação da sua obra, tendo parte dela sido censurada. Para além de peças de teatro, contos, novelas e romances, Plínio escreveu para inúmeros jornais e revistas. Foi também ator e encenador, trabalhou em teatro, rádio, cinema, televisão e no circo, para além de ter sido jogador de futebol, vendedor ambulante e um requisitado conferencista. Foi traduzido, publicado e encenado em francês, espanhol, inglês e alemão e galardoado com os mais prestigiados prémios brasileiros.


FICHA TÉCNICA
Texto: Plínio Marcos Direção: Rubens Camelo Elenco: Marta Paret, Rogério Barros e Danilo Watanabe Direção de arte: Marta Paret, Rogério Barros e Rubens Camelo Iluminação: Paulo Denizot Figurino: Jackie Sperandio Trilha sonora: Gabril Fomm Programação visual: Rogério Barros Fotografia: Guga Melgar e Fabi Diaz Produção: Marta Paret

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: Teatro para a Infância

Quase a chegar ao fim, a Mostra de Artes Cénicas do Ano Brasil em Portugal reservou também espaço para o Teatro para a Infância. A 19 e 20 de maio, a Caixa do Elefante, companhia de Porto Alegre, traz à OMT duas propostas: A TECELÃ e ENCANTADORES DE HISTÓRIAS. Com estes dois espetáculos, a Caixa do Elefante convida-nos a embarcar numa viagem a um mundo de imaginação e magia e onde atores, bonecos, marionetas, música e tradições se juntam para deliciarem tanto os mais novos, como os que os acompanham.

A TECELÃ (Teatro)
Repertório Caixa do Elefante – Porto Alegre
Sala Grande | 19 e 20 de maio | domingo e segunda | 21h30 | M4 | Duração: 50m
Entrada: €5 (preço único) | Bilhete Família (Pais e filhos menores): €10

Um espetáculo sem palavras, unindo variadas técnicas para compor uma dramaturgia visual. Uma leitura poética sobre a solidão feminina, uma reflexão sobre as dificuldades de relacionamento e uma ode ao poder criativo como ato transformador. Conta a história de uma tecelã capaz de converter tudo o que tece com seus fios em realidade: a busca pelo companheiro ideal que possa preencher o vazio de seus dias.

©Eduardo Almeida

Ficha técnica
Direção, dramaturgia e cenografia: Paulo Balardim Assessoria de ilusionismo: Eric Chartiot Direção musical e trilha sonora original: Nico Nicolaiewsky Elenco: Carolina Garcia, Valquíria Cardoso e Viviana Schames Construção de bonecos e cenotécnica: Cia. Caixa do Elefante Figurinos: Margarida Rache e Rita Spier Produção de vídeos: Beterraba Filmes Operação de imagens e som: Paulo Balardim Iluminaçao: Andres Tissier Auxliar técnico: David Lippe Montagem de cenário: Alex Limberger, David Lippe e Paulo Balardim Direção de produção: Carolina Garcia Assistência de produção: Luana Pasquimell e Fabiana Lazzari


ENCANTADORES DE HISTÓRIAS (Teatro)
Repertório Caixa do Elefante – Porto Alegre
Sala Grande | 19 de maio | domingo | 17h (público geral) | 20 de maio | segunda | 10h30 (sessão para escolas) | M4 | Duração: 45m
Entrada: €5 (preço único) | Bilhete Família (Pais e filhos menores): €10

Neste espetáculo, dois contadores, cantadores de histórias, recriam os ambientes fictícios e as personagens dos contos de Hans Christian Andersen, numa adaptação original que versifica as suas narrativas, aproximando-as de uma identidade brasileira, aludindo ao contador popular, ao cordelista e ao trovador. Um espetáculo que privilegia a narrativa oral, recheado com canções inspiradas no folclore popular brasileiro e temperado com a poética visual do teatro de bonecos. Montados num poético veículo, uma caixa cheia de portas mágicas, os encantadores contam as seguintes histórias: O soldadinho de chumbo e Tudo está bem quando acaba bem.

Ficha técnica
Direção, bonecos e cenografia: Paulo Balardim Texto adaptado e criação de trilha sonora: Carolina Garcia e Paulo Balardim Elenco: Carolina Garcia e Marcelo Aquino Coreografias: Cristiano Carvalho Orientação de atores: Mário de Ballentti Figurinos dos atores: Maíra Coelho Figurino dos bonecos: Margarida Rache Direção musical: Cristiano Hanssen Preparação vocal: Marlene Goidanich e Celina Del Mônico Operação de som: Paulo Balardim Auxiliar técnico: David Lippe Operação de luz: Andres Tissier Direção de produção: Carolina Garcia Assistência de produção: Luana Pasquimell e Fabiana Lazzari

©Eduardo Almeida

A CAIXA DO ELEFANTE é um grupo com grande destaque no panorama de teatro para a infância brasileiro. Com uma equipa multidisciplinar, organzia oficinas de bonecos, cenografias, espetáculos, além de projetos sociais que reúnem formação artística e cultural. O grupo já participou em diversos festivais internacionais de teatro de animação na Europa, América do Norte e do Sul, e ao longo da sua carreira tem recebido os mais prestigiados prémios.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: POR UM FIO

POR UM FIO (DANÇA)
Mimulus Cia. De Dança (Belo Horizonte)
Sala Grande | 11 e 12 de maio | sábado e domingo | 21h30 | M4 | Duração: 60m | Entrada: €5 (preço único) | Bilhete especial Família: €10

A companhia transpõe o fascínio pelos bordados, escritos, amontoados de Arthur Bispo do Rosário, para o emaranhado de braços e corpos que bordam coreografias. Emaranhado de fios elétricos, filamentos das lâmpadas incandescentes que se confundem com os fios condutores das coreografias e com a sucata do trabalho dos bailarinos, que lhes servem de matéria prima para a composição da obra.

Concepção de cenário e luz:
Cenário e luz partem do emaranhado que tece a memória das coisas, dos inventários do mundo e de suas coleções, das repetições que reverberam o anonimato. Nele se fazem presentes a luz e a sombra, a loucura, a memória, o outro lado da vida intrincada no seu fazer. - Ed Andrade

Concepção do figurino:
Inspira-se na forma como os internos vestiam-se para os bailes da Colônia Juliano Moreira; é confeccionado em sua maior parte com o aproveitamento de retalhos e tecidos descartados. A exemplo das obras do Bispo, as peças são bordadas com textos, palavras e inventários. 
Trabalho realizado pelas “Meninas do Cafezal”.

©Guto Muniz

Ficha técnica
Direção Artística: Jomar Mesquita Coreografia: Integrantes da Mimulus Cia de Dança Bailarinos da Mimulus Cia de Dança: Juliana Macedo / Jomar Mesquita / Andréa Pinheiro / Rodrigo de Castro / Fabiana Dias / Alexandre Tadra / Nayane Diniz / Samuel Samways Figurino: Baby Mesquita e Juliana Macedo Cenografia: Ed Andrade - Osla Arquitetura Cenotécnica: Maria Letícia Marçal Iluminação: Rodrigo Marçal Montagem e operação de luz: Henrique Fonseca Seleção Musical e Mixagem: Jomar Mesquita Fotografia: Guto Muniz Produção: Fabiana Bergamini / Fábio Ramos / Baby Mesquita

domingo, 5 de maio de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: CARTA DE AMOR AO INIMIGO

CARTA DE AMOR AO INIMIGO (DANÇA)
Grupo Cena 11 Cia de Dança (Florianópolis)
Sala Grande | 8 e 9 de maio | quarta e quinta | 21h30 | M14 | Duração: 60m

Na véspera de completar 20 anos, o Grupo Cena 11 sublinha com a estreia de Carta de Amor ao Inimigo a construção de um método de criar que formulou estratégias pedagógico/compositivas, situando-o como um núcleo de formação à dança que abraça muitos saberes.

Construída em estabilidades transitórias estabelecidas pelo conhecimento gerado em cada um dos seus dez trabalhos anteriores, a definição de corpo proposta pela Cia., amplia a variável de acesso e compartilhamento das pesquisas realizadas, tornando possível a construção de uma rede cada vez maior de troca de informação e dissipação de saberes engessados.

Com Carta de Amor ao Inimigo, o Grupo Cena 11 crê que a autonomia só é possível com a disponível cumplicidade de um outro.

 ©Cristiano Prim

Ficha técnica 
Direção artística e coreografia: Alejandro Ahmed Elenco e coreografia: Adilso Machado, Aline Blasius, Anderson do Carmo, Jussara Belchior, Karin Serafin, Marcos Klann, Mariana Romagnani Assistência de criação: Mariana Romagnani Assistente de ensaio: Malu Rabelo Iluminação, ambiência sonora, coordenação de montagem e operação de som e luz: Hedra Rockenbach Vídeo e Projeção: Alejandro Ahmed Figurino: Felipe Caprestano e Karin Serafin Fotos: Cristiano Prim Imagens: Cristiano Prim e Mariana Romagnani Interlocução teorico-prática para o projeto “SIM” (2010): Fabiana Dultra Britto Cabelos: Robson Vieira Sede e preparação técnica: Jurerê Sports Center Patrocínio: Petrobrás 

  ©Cristiano Prim

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: RITOS e RASTROS

RITOS e RASTROS (DANÇA)
Índios.com Cia de Dança (Manaus)
Sala Grande | 4 e 5 de maio | sábado e domingo | 21h30 | M16 | Duração: 100m | Entrada: €5 (preço único)

Ritos e Rastros abraça as duas vertentes de pesquisa da Índios.com Cia de Dança, apresentando os espetáculos Rito de Passagem e Rastros Híbridos.

Rito de Passagem foi contextualizado a partir da própria história de vida da diretora-intérprete e criadora do espetáculo, Yara Costa, e das suas vivências em São Gabriel da Cachoeira (AM) com Comunidades indígenas Baniwa. Utiliza recursos tecnológicos, interagindo com videodanças, buscando aprofundar a investigação do movimento na dança executado com o suporte de técnicas desportivas verticais e circenses.

O foco principal são as mulheres indígenas e ribeirinhas do Amazonas. Entre as cenas do espetáculo propõe-se um diálogo, uma lamentação, um sonho, uma reflexão e uma realimentação da transformação do corpo em cada ciclo. A trilha sonora é composta de músicas indígenas tocadas e cantadas pelos próprios indígenas de diferentes etnias do Brasil e por músicas de artistas contemporâneos.

©Índios.com

Rastros Híbridos propõe imagens desenvolvidas a partir da vivência da Índios.com Cia de Dança com os ameríndios Kali’na da comunidade de Awala Yalimapo (Guiana Francesa) em 2009 e 2010. Trabalha questões identitárias e culturais, estruturando as cenas num constante crescente circular do espaço e do movimento dançado, como nos rituais.

No decorrer do espetáculo algumas relações entre as intérpretes são construídas e também desestruturadas. A pesquisa de movimento parte de posições do dia a dia do universo indígena, passando pelo total controle do movimento ao corpo que se transfigura “descontroladamente” colapsado. Por meio da música, tocada ao vivo, e do desenvolvimento das posturas corporais dos intérpretes, uma revalorização da cultura tradicional é sugerida para reflexão.

©Índios.com

Fichas técnicas
RITO DE PASSAGEM
Direção Artística / Coreografia / Intérprete: Yara Costa Roteiro / Yara Costa e Ricardo Risuenho Assistente de Palco: Carol Santa Ana / Eliberto Barroncas Figurino: Adroaldo Pereira Cenário: Nelson Magli Captura/Edição de sons e imagens/Técnico de Verticais: Ednaldo Passos Pesquisa de Trilha Sonora/Operação: Yara Costa / Daniela Alves Projeto de Luz / Operação: Ricardo Risuenho / Jonatas Amaral Fotografia: Ruth Jucá / Danilo Jr.

RASTROS HÍBRIDOS
Direção Geral: Yara Costa Direção Artística: Yara Costa e Francis Madson Elenco: Carol Santa Anna, Daniela Alves e Yara Costa Direção Musical: Eliberto Barroncas Figurino: Adroaldo Pereira e Yara Costa Projeto Luz: Ricardo Risuenho Operação de Luz: Jonatas Amaral Fotografia: Ednaldo Passos e Jonatas Amaral

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: PROIBIDO ELEFANTES

PROIBIDO ELEFANTES (DANÇA)
Gira Dança (Natal)
Sala Grande | 1 e 2 de maio | quarta e quinta | 21h30 | M14 | Duração: 55m | Entrada: €5 (preço único)

PROIBIDO ELEFANTES é um espetáculo que fala do olhar como via de acesso, porta de entrada e saída de significados. O modo como percebemos a "realidade" é resultante do diálogo que estabelecemos com esta: nosso olhar é constituído pela realidade assim como a realidade é constituída pelo nosso olhar - a construção do sentido transita em via de mão-dupla. O olhar enquanto apreensão subjetiva do mundo é, neste trabalho, apontado como elemento potencializador do sujeito diante do mesmo.

Proibir elefantes é restringir o acesso, impedir o livre trânsito do animal que serve como meio de transporte na Índia, mas que causaria enormes transtornos em outras localidades. Proibir elefantes, neste espetáculo, é proibir o olhar que ressalta as limitações, os impedimentos; que duvida da capacidade do sujeito frente à adversidade. Proibir elefantes, aqui, é apostar no olhar do sujeito sobre si e sobre o mundo em que vive como elemento ressignificador e instaurador de realidade.  

©Rodrigo Sena 

Ficha técnica
Conceção, Coreografia e Direção: Clébio Oliveira Direção Artística: Anderson Leão Assistente de direção: Anízia Marques Produção Executiva: Celso Filho Assistente de produção: Roberto Morais Colaboração: Daniela Fusaro Figurino: Loris Haas Design de Luz: Ronaldo Costa Operação de luz: Anderson Rodrigo Trilha Sonora Original: Toni Gregório Músicas: Linda Flor (Dalva de Oliveira) e Águas de Prosódia (Alexandre Nero) Fotografia/Filmagem: Rodrigo Sena Assessoria de Imprensa: Gustavo Farache Intérpretes/criadores: Álvaro Dantas, Jânia Santos, Joselma Soares, Marconi Araújo, Rodrigo Minotti, Rozeane Oliveira

sábado, 27 de abril de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: Dança Contemporânea Brasileira na OMT

Entre 1 e 12 de maio, apresenta-se exclusivamente em Coimbra uma nova perspetiva sobre a diversidade e excelente qualidade da Dança que se faz no Brasil hoje. Uma Dança que atravessa todas as estéticas e tendências atuais, com fortes influências urbanas e sempre de cariz contemporâneo, onde cabem igualmente projetos experimentais criados a partir de danças tradicionais ou indígenas. Já há muito que a Dança brasileira alia erudição e cultura popular e, por isso, o Brasil que se apresenta nesta Programação revela essa identidade múltipla, fruto tanto da diversidade de que o próprio País é feito, como de um contacto permanente com a melhor dança contemporânea mundial. 

PROIBIDOS ELEFANTES
Gira Dança – Natal
Sala Grande | 1 e 2 de maio | quarta e quinta | 21h30 | M14 | Duração: 55m

RITOS e RASTROS
Índios.com Cia de Dança – Manaus
Sala Grande | 4 e 5 de maio | sábado e domingo | 21h30 | M16 | Duração: 100m

CARTA DE AMOR AO INIMIGO
Grupo Cena 11 Cia de Dança – Florianópolis
Sala Grande | 8 e 9 de maio | quarta e quinta | 21h30 | M14 | Duração: 60m

POR UM FIO
Mimulus Cia. De Dança – Belo Horizonte
Sala Grande | 11 e 12 de maio | sábado e domingo | 21h30 | M4 | Duração: 60m


Preço dos bilhetes:
€5 (preço único) | Bilhete especial Famílias (Pais e filhos menores) para espetáculo POR UM FIO: €10 


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: Música Brasileira em Coimbra

A música brasileira integrada na programação do Ano Brasil em Portugal também marcará presença em vários espaços da cidade de Coimbra. O Conservatório de Música e a Universidade de Coimbra organizaram uma programação diversificada, destinada a todos os públicos e que inclui duas Master Classes. Uma boa parte destas atividades é de entrada gratuita, pelo que é aconselhável a reserva antecipada.

Para mais informações e reservas, contactar o Conservatório de Música de Coimbra (911 098 522) e a Universidade de Coimbra (239 857 022)

QUARTETO COLONIAL (Música) 
Centro Cultural D. Dinis | 28 de abril | domingo | 21h30 
Capela de S. Miguel (Páteo das Escolas) | 30 de abril | terça | 18h30 
Concerto inserido na XV Semana Cultural da Universidade de Coimbra 

QUINTETO VILLA LOBOS (Música) 
Biblioteca Joanina | 7 de maio | terça | 21h30 

QUARTETO RADAMÉS GNATALLI (Música) 
Conservatório de Música de Coimbra 
Master Class | 14 de maio | terça | 19h30 
Concerto | 14 de maio | terça | 21h30 

ERNESTO NAZARETH E SUA OBRA 
MASTER CLASS por ALEXANDRE DIAS 
Conservatório de Música de Coimbra | 23 de maio | quinta | 18h 

ALEXANDRE DIAS (Música) 
Biblioteca Joanina | 23 de maio | quinta | 21h30 

CAMERATA ABERTA (Música) 
Teatro Académico de Gil Vicente | 24 de maio | sexta | 21h30 
Entrada: 5 Eur e 3 Eur (Estudante / Senior) 

QUATERNAGLIA GUITAR QUARTET (Música) 
Conservatório de Música de Coimbra 
Master Class | 28 de maio | terça | 19h 
Concerto | 28 de maio | terça | 21h30 

FERNANDA CANAUD (Música) 
Biblioteca Joanina | 8 de junho | sábado | 18h

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: JULIA

JULIA (TEATRO)
Cia Vértice de Teatro (Rio de Janeiro)
Sala Grande | 27 e 28 de abril | sábado e domingo | 21h30 | M18 | Duração: 75m 
Prémio Shell de Encenação 2012 


JULIA, adaptação de Senhorita Julia, de August Strindberg, dá seguimento à pesquisa de Christiane Jatahy, integrando teatro e cinema em cena. Em JULIA, o teatro faz-se cinema ao vivo e as estruturas cinematográficas são expostas. Uma fricção permanente entre teatro e cinema. Entre o clássico e o contemporâneo. Entre o que pode ser visto e o que só pode ser entrevisto. Na presença real do ator em cena e no enquadramento dos detalhes do cinema.

A adaptação do texto também traz o conflito para o aqui e agora, no dia em que o público assiste à peça e se pergunta quem são e como se relacionam a Julia e o Jean (Jelson na adaptação) no Brasil de hoje. Se Strindberg colocou uma lupa na relação de dois seres tão distintos e próximos no século XIX, nós colocamos uma câmara: presença e testemunho permanente invadindo e construindo, juntamente com o olhar do público, esse encontro atual e urgente.

 ©David Pacheco 

Ficha técnica 
Direção e adaptação: Christiane Jatahy Atuações: Julia Bernat e Rodrigo dos Santos Participação no filme: Tatiana Tiburcio Conceção do cenário: Marcelo Lipiani e Christiane Jatahy Direção de Arte e Cenografia: Marcelo Lipiani Fotografia e Câmara ao vivo: David Pacheco Desenho de luz: Renato Machado e David Pacheco Figurinos: Angele Fróes Músicas: Rodrigo Marçal Operador de vídeo: Felipe Norkus Operador de luz: Paulo Correia Contra-regra: Thiago Katona Produção local Portugal: Daniela Rosado Produção viagens internacionais: João Braune – Fomenta Produções 
Um projeto da Cia Vértice de Teatro

segunda-feira, 22 de abril de 2013

E o Brasil aqui tão perto...

Entre abril e junho, Coimbra veste-se de verde e amarelo para receber a Mostra de Artes Cénicas do Ano do Brasil em Portugal. São muitas e boas as companhias que a cidade receberá no âmbito da programação oficial deste ano tão especial.

Os espetáculos de Teatro são-nos trazidos pela Companhia Vértice de Teatro (Rio de Janeiro) – com JULIA, peça-filme que garantiu à sua encenadora o Prémio Shell de Encenação –, e pela Caixa de Elefante (Porto Alegre), que apresenta os espetáculos infantis ENCANTADORES DE HISTÓRIAS e A TECELÃ. Em junho, integrados na II MOSTRA SÃO PALCO, acolhemos o Teatro Pândega, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e o Grupo XIX de Teatro (que repete a presença no SÃO PALCO) que virão apresentar os melhores espetáculos de teatro produzidos na cidade de S. Paulo.

De Dança, chegam-nos a Companhia Gira Dança (do Natal), a Índios.com Cia. de Dança (de Manaus), o Grupo Cena 11 (de Florianópolis) e a Mimulus Cia. de Dança (de Belo Horizonte), com propostas para todas as idades.

Na Universidade de Coimbra, poderão ainda ser vistos mais dois espetáculos desta Mostra: O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO e OLHA O PALHAÇO NO MEIO DA RUA. No Conservatório de Música de Coimbra, haverá concertos e Master Classes.

De segunda a domingo, entre 27 de abril e 9 de junho, Coimbra poderá assistir às criações artísticas contemporâneas que mais impressionaram o público brasileiro e que agora chegam ao público português, permitindo que os dois países se unam mais uma vez, agora através do intercâmbio cultural.

ANO DO BRASIL EM PORTUGAL – Mostra de Artes Cénicas (Teatro/Dança/Música/Artes Plásticas)
27 de abril a 9 de junho | segunda a domingo

Preço dos bilhetes para os espetáculos apresentados na Oficina Municipal do Teatro: 
- preço único por espetáculo: 5 euros 
- bilhete geral para cinco espetáculos: 20 euros 
- bilhete geral para dez espetáculos: 40 euros 
- preço especial FAMÍLIAS (espetáculos para maiores de 4 anos): 10 euros