AS CANÇÕES D'A NAIFA (Música)
O Teatrão/Musiconcertos
Sala Grande | 12 e 13 de fevereiro | quarta e quinta | 21h30 | Lotação limitada | Bilhete: €10 (até 7 de fevereiro), €15 (a partir de 8 de fevereiro)
A NAIFA, criada em 2004 por João Aguardela e Luís Varatojo, tem vindo a Coimbra pela mão d'O Teatrão, onde apresentou os quatro álbuns de originais que produziu até hoje. Nesses concertos, para além das composições próprias, temos tido oportunidade de ouvir um conjunto de canções que, sendo de outros artistas, o grupo sempre acarinhou ao longo destes seus 10 anos de existência. Canções de outros, mas que A NAIFA sente como suas, que fazem parte da sua história e que decidiu registar em disco - o quinto da sua carreira, editado em novembro de 2013.
Neste início de 2014, A NAIFA está assim de regresso aos espetáculos ao vivo e apresenta uma tourné que assinala o 10º aniversário da banda e que leva "As Canções d'A Naifa" aos principais teatros do país. São nove canções de outros tantos criadores e que ao longo de 10 anos de concertos foram ganhando uma nova sonoridade e vida na voz de Maria Antónia Mendes, na guitarra portuguesa de Luís Varatojo, no baixo de Sandra Baptista e na bateria de Samuel Palitos.
A 12 e 13 de fevereiro, numa iniciativa conjunta d'O Teatrão (que celebra, também em 2014, 20 anos de atividade) e da Musiconcertos, o público de Coimbra poderá ouvir novas versões de canções icónicas das últimas décadas, canções que são, nas palavras da banda, "do Portugal musical combatente por um futuro que ficou por cumprir". Nestes concertos, A NAIFA revisita assim um punhado de canções que, apesar de históricas, questionam hoje o Portugal que se quis fazer e do qual continuamos à espera. Um Portugal que, mesmo assim, resiste e acredita no futuro: é que, ao contrário do que "diz o inteligente", ainda não se "acabaram as canções".
Do alinhamento do concerto fazem parte temas como "Desfolhada Portuguesa" (Simone de Oliveira), "Sentidos Pêsames" (GNR), "A Tourada" (Fernando Tordo), "Inquietação" (José Mário Branco) ou "Libertação" (Amália Rodrigues).
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