quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SEIS MULHERES, SEIS SEGREDOS

QUE O DIABO SEJA CEGO, SURDO E MUDO (Teatro)
Curso de Teatro da ESEC
Sala Grande | 4 a 12 de Fevereiro | 21h30 | Domingo | 17h

Seis retratos femininos, escolhidos a dedo para as alunas do terceiro ano, dão a conhecer a visão de mundo de Nelson Rodrigues, numa encenação de André Paes Leme, nomeado para o prémio Shell pela adaptação de Engraçadinha, seus amores e seus pecados, outro texto narrativo do autor brasileiro.

"Baseado em crónicas do importante dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues, o espectáculo Que o Diabo Seja Cego, Surdo e Mudo conta a história de seis mulheres apaixonadas. Seis paixões que revelam segredos surpreendentes, desejos intensos e até mesmo o ódio entre irmãos. O espectador acompanhará as ações de cada protagonista numa dinâmica cénica acelerada uma vez que as narrativas são apresentadas simultaneamente. O jogo criado no palco combina a teatralidade da cena com a força dramática do texto Rodrigueano. O espectáculo é marcado por diálogos rápidos, cenas curtas e finais inesperados." – André Paes Leme

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Última semana da Noite de Reis – ESGOTADO!

Estão praticamente esgotadas as últimas sessões da Noite de Reis abertas ao público em geral (quinta, sexta e sábado), pelo que pedimos aos espectadores interessados que reservem os seus bilhetes com antecedência e que cheguem atempadamente. As reservas podem ser levantadas até às 21h15. Serão feitas listas de espera, como habitualmente.

Noite de Reis estreou em Dezembro de 2010 e tem feito cerca de dez representações por semana. O espectáculo foi visto por 3500 espectadores, mais de metade dos cerca de seis mil que passaram pela Oficina Municipal de Teatro desde o começo da temporada, em Setembro. No final da semana teremos ultrapassado os quatro mil espectadores.

NOITE DE REIS Teatro
Sala Grande | até 29 de Janeiro

Fotografia de Paulo Abrantes

domingo, 23 de janeiro de 2011

Por trás da cortina

ESPECTACULAR E REAL: AS ARTES ENTRE A ESPADA E A PAREDE
Ciclo de conversas
FNAC Coimbra - 26 de Janeiro, Quarta, 19h

A ideia de que vivemos numa sociedade do espectáculo parece posta em causa pelo facto de a cultura da televisão e da publicidade enfrentar a concorrência da cultura da internet, dos jogos online e do sexo virtual, escreve Maria Rita Kehl (Prémio Jabuti 2010) num influente artigo de 2005, Muito além do Espectáculo. E onde fica o teatro no meio disto tudo? O que está para além da espectacularização quotidiana? Qual é o papel da arte no mundo contemporâneo?

Luísa Pinto, directora do cine-teatro Constantino Nery, em Matosinhos, que trabalhou como directora de imagem e apresentadora na RTPN, e Pedro Marques, dramaturgo, tradutor de Sarah Kane, dão início às hostilidades do ciclo Espectacular e Real, em plena FNAC Coimbra, numa conversa moderada por Fernando Matos Oliveira. As sessões seguintes terão lugar na Livraria Almedina (Estádio), na Galeria Bar Santa Clara e no Café Santa Cruz.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Lufa-Lufa

LUFA-LUFA
Tabacaria | 25 de Janeiro | Terça | 22h

O duo de concertina e percussão do Porto dá a conhecer o disco de estreia, Foledad, num espectáculo com muito sentido de humor, um cenário próprio e uma história paralela que «transporta o espectador por paisagens imaginárias».

Entrada: € 5
Entrada com compra de CD: € 7,5
Compra de CD após concerto: € 8

Mais informações aqui.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Catarina Moura no Ciclo "Repicar Giacometti"

REPICAR GIACOMETTI (Música)
Catarina Moura
Tabacaria | 11 de Janeiro | Terça | 22h

Até 2012, apresentaremos na OMT uma série de concertos a partir das recolhas e do espírito de andarilho de Giacometti, de modo a irmos preparando um espectáculo final sobre o universo musical que nos foi legado pelo etnomusicólogo. Começamos com Catarina Moura, cantora que tem gravações em temas da Brigada Victor Jara, Realejo e Segue-me à Capela.
No início há-de ter sido a voz de mulher. Não se sabe se embalando, se ralhando com os deuses, talvez sublinhando o ritmo de um trabalho. Deve ter sido por isso que da mulher seja a voz que transporta quase toda a música popular: a música da terra, dos ofícios, dos amores, das estórias da História. Catarina Moura canta-as todas com um timbre às vezes doce, outras vezes incisivo, como doce e incisiva é a vida das pessoas comuns, con(can)tada para quem quer saber dos seus passos. À voz hão-de somar-se instrumentos, uns antigos, outros modernos, por ser a música popular que vive nos nossos dias feita de terra, mas também de cimento; de trabalhos da segar, mas também de manobrar máquinas e engenhos. Catarina Moura canta. Ou antes: traduz, para o tempo nosso, melodias aprendidas de vozes de outros tempos.

Preço único de entrada: € 5

sábado, 1 de janeiro de 2011

Nova Programação O Teatrão / OMT

"Seria necessário voltar a repicar esses discos, não é? Como de outros… Para poder avaliar bem coisas que talvez nos esclarecessem e nos abrissem novos caminhos." Estas palavras são de Carlos Paredes. Nos próximos meses trabalharemos seguindo esse conselho: repicar, dando atenção simultânea ao passado e à tradição, por um lado, e ao futuro e à inovação, por outro. Na música, damos início a uma série de actuações a partir das recolhas etnográficas de Giacometti e mostramos projectos alternativos do Porto, de Coimbra e de Baltimore, USA. Na dança, apresentamos as últimas coreografias de Paulo Ribeiro e de Né Barros. No teatro, continuamos com a Noite de Reis, em Janeiro, e repomos Dom Quixote (de Coimbra), Single Singers Bar e República/s, em Março. Em Abril estreamos A Biblioteca Russa, uma fábula com animais sobre livros e tesouros. A acompanhar tudo isto, iniciamos um ciclo de conversas (fora da OMT) sobre a função da arte na sociedade actual. Vamos em busca de "Novos caminhos - os caminhos mais actuais."