Casa de Chá do Jardim da Sereia | 29 de junho | Quarta | 19h
É a última sessão. Desde janeiro passaram por este ciclo de conversas Pedro Marques, Luísa Pinto, Miguel Castro Caldas, Pedro Mantovani, Carlos Costa, Manuel Rocha, Filipa Malva, Sérgio Dias Branco e Francisco Beja. Depois das três primeiras sessões do ciclo, em que discutimos o papel dos teatros municipais e das companhias independentes, dos dramaturgos e dos encenadores, dos festivais diários e das performances quotidianas, continuámos o nosso ciclo sobre o lugar do teatro num contexto de espectacularização do eu e das comunidades. Encerramos com uma discussão na qual participam artistas ligados à comunidade (caso de João Pedro Vaz nas Comédias do Minho, nos concelhos de Paredes de Coura, Valença, Monção, Melgaço e Vila Nova de Cerveira; e de Fernando Moreira, em Paredes) ou cuja dramaturgia retrata diretamente a realidade nacional (tanto Fernando Moreira como Sandra Pinheiro). O teatro deve tentar mudar alguma coisa? Como?
POR TRÁS DA TELA QUEM ESTÁ?
A cultura da televisão e da publicidade enfrentam atualmente a concorrência da cultura da internet, dos jogos online e do sexo virtual, escreveu Maria Rita Kehl (Prémio Jabuti 2010) num influente artigo de 2005, «Muito além do Espetáculo» (www.mariaritakehl.psc.br). Será que vivemos numa sociedade do espetáculo?
E onde fica o teatro no meio disto? O que está para além da espectacularização diária? Qual é o papel da arte no mundo contemporâneo?
João Pedro Vaz, ator, diretor do projeto Comédias do Minho, Fernando Moreira, ator, encenador e dramaturgo, e Sandra Pinheiro, dramaturga, concluem o ciclo Espetacular e Real, desta vez na Casa de Chá do Jardim da Sereia, numa conversa moderada por João Maria André.
JOÃO PEDRO VAZ nasceu no Porto em 1974. Iniciou-se no TEUC (Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra) a cuja direção pertenceu em 1995/6.; Foi cofundador e codiretor da ASSéDIO entre 1998 e 2001 e colaborou ainda com o TEP e o TNSJ, no Porto e, em Lisboa, com o T. Aberto, T. Meridional e T. da Cornucópia, o T. Maria Matos e o TNDMII entre outros. Ator desde 1994, encenador desde 2011, trabalhou com diversos encenadores e em múltiplos projetos. É diretor artístico das Comédias do Minho desde outubro de 2009.
Recebeu o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte – Teatro 2000 (MC/IPAE), o The Best of Porto – Melhor Ator Teatro 2005 (Esc. de Comércio Externo) e foi nomeado para os Globos de Ouro SIC – Melhor Ator Teatro 2002. O seu espetáculo Ego teve duas nomeações no Prémio Autores 2010 (SPA/RTP). As Comédias do Minho receberam em 2010 o Prémio Norte Criativo (CCDR-N e JN).
FERNANDO MOREIRA (Porto 1968) é ator, encenador e dramaturgo.
Como ator trabalhou com diversas estruturas teatrais, nomeadamente com o Teatro Nacional São João/Teatro Carlos Alberto e o Teatro Experimental do Porto, com os encenadores Ricardo Pais, José Carretas, Giorgio Barberio Corsetti, Nuno Cardoso, Nuno Carinhas, Júlio Castronuovo, entre outros.
Encenou vários espetáculos no Teatro Experimental do Porto, Teatro Artimagem, Panmixia, TZero, entre outras. Enquanto dramaturgo escreveu mais de 10 obras em grande parte já representadas.
SANDRA PINHEIRO (Guimarães, 1977) é uma dramaturga portuguesa.
Autora das peças ”Emprateleirados” Prémio Miguel Rovisco 2003 (Teatro da Trindade/Inatel), “Homens de cá e de lá”, ”Os filhos de Teresa” distinguida com uma Menção Honrosa pelo júri do Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno 2009, “Os trabalhadores invisíveis” e “Como ser feliz em apenas 5 dias”. Participou em workshops de escrita com José Sanchis Sinisterra, Linda Seger e com Andrea Thome e Michael Bradford da Lark Play Development Centre. Em julho de 2009 participou na residência de escrita dramática do Royal Court Theatre, em Londres, com uma bolsa da DGArtes e da Fundação Calouste Gulbenkian, onde trabalhou sobre o texto “Os trabalhadores invisíveis”, sobre a realidade das fábricas do Norte de Portugal.
POR TRÁS DA TELA QUEM ESTÁ?
A cultura da televisão e da publicidade enfrentam atualmente a concorrência da cultura da internet, dos jogos online e do sexo virtual, escreveu Maria Rita Kehl (Prémio Jabuti 2010) num influente artigo de 2005, «Muito além do Espetáculo» (www.mariaritakehl.psc.br). Será que vivemos numa sociedade do espetáculo?
E onde fica o teatro no meio disto? O que está para além da espectacularização diária? Qual é o papel da arte no mundo contemporâneo?
João Pedro Vaz, ator, diretor do projeto Comédias do Minho, Fernando Moreira, ator, encenador e dramaturgo, e Sandra Pinheiro, dramaturga, concluem o ciclo Espetacular e Real, desta vez na Casa de Chá do Jardim da Sereia, numa conversa moderada por João Maria André.
JOÃO PEDRO VAZ nasceu no Porto em 1974. Iniciou-se no TEUC (Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra) a cuja direção pertenceu em 1995/6.; Foi cofundador e codiretor da ASSéDIO entre 1998 e 2001 e colaborou ainda com o TEP e o TNSJ, no Porto e, em Lisboa, com o T. Aberto, T. Meridional e T. da Cornucópia, o T. Maria Matos e o TNDMII entre outros. Ator desde 1994, encenador desde 2011, trabalhou com diversos encenadores e em múltiplos projetos. É diretor artístico das Comédias do Minho desde outubro de 2009.
Recebeu o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte – Teatro 2000 (MC/IPAE), o The Best of Porto – Melhor Ator Teatro 2005 (Esc. de Comércio Externo) e foi nomeado para os Globos de Ouro SIC – Melhor Ator Teatro 2002. O seu espetáculo Ego teve duas nomeações no Prémio Autores 2010 (SPA/RTP). As Comédias do Minho receberam em 2010 o Prémio Norte Criativo (CCDR-N e JN).
FERNANDO MOREIRA (Porto 1968) é ator, encenador e dramaturgo.
Como ator trabalhou com diversas estruturas teatrais, nomeadamente com o Teatro Nacional São João/Teatro Carlos Alberto e o Teatro Experimental do Porto, com os encenadores Ricardo Pais, José Carretas, Giorgio Barberio Corsetti, Nuno Cardoso, Nuno Carinhas, Júlio Castronuovo, entre outros.
Encenou vários espetáculos no Teatro Experimental do Porto, Teatro Artimagem, Panmixia, TZero, entre outras. Enquanto dramaturgo escreveu mais de 10 obras em grande parte já representadas.
SANDRA PINHEIRO (Guimarães, 1977) é uma dramaturga portuguesa.
Autora das peças ”Emprateleirados” Prémio Miguel Rovisco 2003 (Teatro da Trindade/Inatel), “Homens de cá e de lá”, ”Os filhos de Teresa” distinguida com uma Menção Honrosa pelo júri do Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno 2009, “Os trabalhadores invisíveis” e “Como ser feliz em apenas 5 dias”. Participou em workshops de escrita com José Sanchis Sinisterra, Linda Seger e com Andrea Thome e Michael Bradford da Lark Play Development Centre. Em julho de 2009 participou na residência de escrita dramática do Royal Court Theatre, em Londres, com uma bolsa da DGArtes e da Fundação Calouste Gulbenkian, onde trabalhou sobre o texto “Os trabalhadores invisíveis”, sobre a realidade das fábricas do Norte de Portugal.
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