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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Universo infindável

LORCA (Teatro)
A partir de textos de Federico García Lorca | Encenação de Ricardo Correia
3º ano do Curso de Teatro e Educação da Escola Superior de Educação de Coimbra
Sala Grande | 26 de junho a 5 de julho | segunda a sábado | 21h30 | domingo | 17h | M12

A vida e obra de Federico García Lorca foram o ponto de partida das finalistas de Teatro e Educação para idealizar este espetáculo. O universo imaginário de Lorca navega entre várias disciplinas: música, desenho, teatro, cinema, literatura e poesia. É nesse imaginário que se convida o espectador a participar, deixando-se envolver pelo real e a ficção, a vida e a arte.

É, pois, a partir das múltiplas facetas de García Lorca que se leva o público a fazer uma viagem pela linguagem poética por ele criada, viagem essa que nos transporta a um espaço onde podemos encontrar mulheres de força, mulheres sofridas, figuras surrealistas e ainda aqui descobrir momentos da sua vida.

Lorca foi um lutador incansável, um visionário que mostrou e seguiu os seus ideais ultrapassando as barreiras à medida que estas se impunham, com o intuito de deixar passar a toda a gente a sua forma de lidar com o mundo, usando a arte através da obra tão abrangente que foi criando, para o fazer.

Federico García Lorca foi uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola e durante a ditadura franquista, o nome do poeta andaluz foi banido e proibido em todo o país. Naquela época, a existência de um enorme conservadorismo dos costumes católicos na Ibéria veio fazer com que as ideias de Lorca, juntamente com a sua homossexualidade latente, fossem decisivas para o seu fuzilamento. A forma como ele conduziu os seus ideais foi julgada pelo preconceito do País, mas enquanto deitavam abaixo o homem, o poeta e o dramaturgo, eternizavam o mito. A sua obra permaneceu calada durante décadas, tendo vindo de novo ao de cima com a democracia, formando um grito que ecoou por toda a Península Ibérica e tornando-se assim um dos maiores nomes da literatura espanhola.

Paralelamente, e tendo como mote a construção deste espetáculo que navega entre várias disciplinas, desde a escrita poética e dramática, até às artes visuais e cinema de Lorca, a turma do 3º ano também organiza um conjunto de atividades que abordam, de forma diversa, a obra tão variada e abrangente do autor:

Durante a temporada do espetáculo:
Projeção de desenhos de Lorca
20h30 | Bilheteira
Projeção da série“Lorca – a morte de um poeta”, de Juan Antonio Bardem
20h30 | Tabacaria

29 de junho | 19h | Tabacaria
Conversa “Lorca, o artista multifacetado”
Com António Apolinário Lourenço (Professor do Departamento de Línguas e Culturas da FLUC – área de Espanhol) e Roberto Merino (dramaturgo, encenador e diretor do Curso Superior de Teatro da ESAP)

3 de julho | 21h | Tabacaria
Combo de Jazz Manouche – Gypsy Jazz (alunos do Curso Profissional de Instrumentista de Jazz do Conservatório de Música de Coimbra)


FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Guião: a partir de Federico García Lorca | Encenação e Dramaturgia: Ricardo Correia | Elenco: Ana Rute Cabral, Clarisse Moreira, Jessica Moreira, Júlia Pereira, Patrícia Almeida, Teresa Roxo | Desenho de Luz: Jonathan Azevedo | Espaço Cénico, Figurinos e Adereços: Filipa Malva, com assistência de Teresa Roxo e Júlia Pereira | Criação e montagem Audiovisual: Esec TV | Apoio Vocal e Musical: Cristina Faria | Pianista: Rui Alves | Apoio ao Movimento: Cristina Leandro | Cabeleireiro: Carlos Gago - Ilídio Design | Fotografia: Miguel Silva | Grafismo: Unit.lab (Francisco Pires e Marisa Leiria) | Operação de Luz e Som: O’Teatrão / Alunos da ESEC | Comunicação: Patrícia Almeida e Jessica Moreira | Gestão de Orçamento: Clarisse Moreira | Pedidos de Apoio: Ana Rute Cabral | Frente de Sala: Curso de Teatro e Educação | Direção de Produção: Cátia Oliveira e Nuno Carvalho | Coordenação de Produção: Patrícia Almeida | Co Produção: Escola Superior de Educação / O Teatrao 2014

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

"Vai haver um dia..." estreia na OMT

"Então isto não começa?" é a frase repetida por 6 mulheres que aguardam a chegada de um japonês que lhes prometeu mundos e fundos, um futuro melhor fora do país. Elas estão preparadas para mostrar os seus talentos. Mas será que isso será suficiente para os Japoneses? Mas que tipo de talentos querem importar? Terão que se despir? E o que é que os seus maridos acham desta aventura? Que futuro está reservado para elas?

Estreia nesta quinta-feira, 30 de janeiro, na Oficina Municipal do Teatro.

VAI HAVER UM DIA EM QUE ELES VÃO TER DE OLHAR PARA NÓS (Teatro)
A partir de "Casting", de Aleksandr Gálin | Encenação de Ricardo Correia
3º ano do Curso de Teatro e Educação da Escola Superior de Educação de Coimbra
Sala Grande | 30 de janeiro e 8 de fevereiro | segunda a sábado | 21h30 | domingo | 17h | M12 | Entrada: €4 | Entrada gratuita para alunos, professores e funcionários da ESEC


Reportagem da ESECTv sobre o espetáculo

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Na terra dos sonhos

VAI HAVER UM DIA EM QUE ELES VÃO TER DE OLHAR PARA NÓS (Teatro)
A partir de "Casting", de Aleksandr Gálin | Encenação de Ricardo Correia
3º ano do Curso de Teatro e Educação da Escola Superior de Educação de Coimbra
Sala Grande | 30 de janeiro e 8 de fevereiro | segunda a sábado | 21h30 | domingo | 17h | M12 | Entrada: €4 | Entrada gratuita para alunos, professores e funcionários da ESEC

A peça “Casting”, de Aleksandr Gálin, serviu como base para este projeto de intervenção do 3º ano do curso de Teatro e Educação da ESEC denominado “Vai Haver um dia em que eles vão ter de olhar para nós …” Nesta comédia com uma pitada de melancolia Tcheckoviana, toda a população de Kursk, uma cidade Russa a 500 km de Moscovo, correu para o Cine-Teatro Cosmos para concorrer ao anúncio de um casting: “Companhia Japonesa de renome oferece trabalho de prestígio em shows de 1ª classe. Procuramos mulheres talentosas com capacidade artística. Preferência para habilidades em canto e dança.”

Estamos no início dos anos 90, em plena dissolução da U.R.S.S, que levou a uma profunda transformação social e convulsão económica, arrastando para a miséria os habitantes da antiga União Soviética. A crise financeira e social levou a que todos os habitantes de Kursk concorressem a este anúncio.

Hoje, já não estamos nos anos 90 mas em pleno 2014, em plena crise financeira que ameaça e embarga o futuro dos nossos jovens licenciados. “Que futuro está reservado para nós?” é a questão levantada pelas finalistas do Curso de Teatro e Educação e que estabelece um paralelismo entre os nossos jovens com o destino das seis mulheres concorrentes ao casting, que enterradas no fosso da orquestra, aguardam ansiosamente que a sua vida se transforme, não sabendo se terão de ser obrigadas a procurar uma nova oportunidade de vida fora do País.

Será o “lá fora” sinónimo de um futuro melhor, como alguns bons arautos o querem fazer crer? Também os nossos jovens, como as mulheres Russas, terão de se sujeitar a emigrar como mão-de-obra barata, em condições precárias sem saberem o que os destino lhes reserva?



Ficha Técnica e artística
Texto: a partir da obra “Casting” de Aleksandr Gálin Encenação e Dramaturgia: Ricardo Correia Elenco: Ana Rute Cabral, Carolina Carvalhais, Clarisse Moreira, Jessica Moreira, João Alves, Júlia Pereira, Nuno Gomes, Patrícia Almeida, Pedro Torres, Rafael Cid, Teresa Roxo Desenho de Luz: Jonathan Azevedo Mistura de Som: Ricardo Correia a partir de Ljova, Coro do Exército Vermelho e FInger and Kadel Cenografia, Figurinos e Adereços: Filipa Malva com assistência de Teresa Roxo e Clarisse Moreira Montagem de Cenário: José Baltasar Apoio Vocal e Musical: Cristina Faria Apoio ao movimento e coreografia: Cristina Leandro Operação de Luz e Som: O Teatrão Frente de Sala: Beatriz Melo, Beatriz Lourenço e Cátia Gonçalves Cabeleireiro: Ilídio Design Maquilhagem: INEDS (Instituto Educativo de Souselas) Fotografia: Miguel Silva Grafismo: Unit.lab (Francisco Pires e Marisa Leiria) Comunicação: Patrícia Almeida e Jessica Moreira Direção de Produção: Cátia Oliveira e Nuno Carvalho Coordenação de Produção: Carolina Carvalhais Coprodução: Escola Superior de Educação / O Teatrão 2014
Agradecimentos: Direção Regional de Cultura do Centro, Miguel Silva, Fernando Oliveiros, Still is, Kimiko, António Fonseca, Margarida Torres

quinta-feira, 20 de junho de 2013

CÂNDIDO OU O OPTIMISMO

CÂNDIDO ou O OPTIMISMO (TEATRO) 
A partir de Voltaire | Direção de Antonio Mercado
3º ano do curso de Teatro e Educação da ESEC 
OMT | Sala Grande | 19 a 29 de junho | segunda a sábado | 21h30 | domingo | 17h00 | M12


Sempre disseram e ensinaram ao Cândido que tudo está pelo melhor, no melhor dos mundos. Mas quando ele é expulso de casa aos pontapés, perde a sua amada Cunegundes, se vê exilado, sequestrado pelo exército búlgaro, açoitado pela Santa Inquisição, soterrado no grande terramoto de Lisboa, etc. etc... começa a desconfiar que algo não bate certo no melhor dos mundos.