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terça-feira, 4 de junho de 2013

Mostra São Palco: ORFEU MESTIÇO - UMA HIP-HÓPERA BRASILEIRA

ORFEU MESTIÇO – UMA HIP-HÓPERA BRASILEIRA
Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
OMT | Sala Grande | 5 e 6 de junho | quarta e quinta | 21h30 | M14

Com seis atores e oito músicos em cena, Orfeu Mestiço narra o retorno de um político ao seu passado atrelado à ditadura militar. Um telefonema sobre a exumação do corpo da sua companheira, Eurídice, coloca Orfeu em contacto com um passado que por anos ele tentou esquecer. A partir deste conflito, o texto inspirado nos mitos órficos (de morte e renascimento) evoca no espaço cénico (um terreiro eletrónico) personagens de várias épocas que guiarão Orfeu na sua descida aos infernos.

©Tatil Brandão


O Núcleo Bartolomeu de Depoimentos da Cooperativa Paulista de Teatro nasceu em 1999, a partir do encontro de artistas de diversas áreas motivados pela ideia de concretizar uma obra cénica híbrida, criada e executada pelos diferentes pontos de vista desses artistas envolvidos.

O foco da sua pesquisa de linguagem é o diálogo entre a cultura hip-hop (com a contundência da autorepresentação como discurso artístico) e seus elementos: a dança de rua/break; o DJ – música; o mc/rapper, responsável e criador do improviso que gera ritmo e poesia – rap; artes gráficas/grafitti – feito pelo artista de rua, e o teatro épico com seus recursos: o caráter narrativo apoiado por uma dramaturgia que se configura depoimento do processo histórico, como instrumento que elucida uma conceção do mundo, e coloca o ator-narrador em face a si mesmo como objeto de pesquisa; como homem mutável; homem em processo, fruto do raciocínio, da reflexão. O Núcleo investiga e investe na formação do ator-mc (artista nascido a partir desse casamento estético), como potente interlocutor entre a verdade nua e crua do dia-a-dia e a obra de arte.

©Zaiza Siqueira

FICHA TÉCNICA
Texto e Direção: Claudia Schapira Direção Musical: Eugênio Lima e Roberta Estrela D’Alva Direção de Movimento e Coreografias: Luaa Gabanini Atores-MCs: Cristiano Meireles [Orfeu Jovem] Daniele Evelise [Eurídice, Celestina] Eugênio Lima [Orfeu] Luaa Gabanini [Maria Alice, Mãe do Dops, Dançarina - Corifeia] Ricardo Leite [Coronel, Padre Léo, Chefe do Dops, General] Roberta Estrela D’Alva [MC-Griot-Corifeu] Músicos-Ogãs: Alan Gonçalves, Cássio Martins, Eugênio Lima e Grupo Treme Terra: Bruna Braga, Bruna Maria, Daniel Laino, Giovane Di Ganzá, Lígia Nicacio e Antônio Malavoglia. Assistente de Direção: Éder Lopes Cenografia: Daniela Thomas Cenografa Assistente: Bianca Turner Figurinos: Claudia Schapira Vídeo: Tatiana Lohmann e ZoomB Laboratório Audiovisual Operadora de Vídeo: Astronauta Mecânico Desenho de Luz: Francisco Turbiani [sob orientação de Cibele Forjaz] Operador de Luz: Carolina Autran Engenharia de Som: Dr Aeilton e Eugênio Lima Operador de Som: Dr Aeilton Produção ópera: Iramaia Gongora Direção de Produção: Carla Estefan Programação Visual: satocasadalapa Administração Núcleo Bartolomeu: Mariza Almeida

domingo, 2 de junho de 2013

Mostra São Palco: VAI-TE CATAR!

VAI-TE CATAR!
De Roberta Estrela D’Alva
Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
TAGV | 4 junho| terça | 18h30 e 21h30 | M12 | 80min

Em cena, uma atriz, um microfone e um tapete imaginário. Embaixo dele, sujeiras, cacos, estilhaços de histórias, fantasias, fragmentos de vida, lascas de mágoas, pó de esquecimento, fios de recordações. Pedaços de cacos quebrados que, reunidos e colados novamente dão origem a uma nova peça. A palavra tem papel fundamental nessa pesquisa: o de pulsar com o ator no ritmo intenso da cidade,em busca de uma visceralidade, trazendo a linguagem das ruas e usando-a sonoramente. Uma “fala percurssiva”, criando estados, numa relação olho no olho com o público. A música como texto, e o texto como música. Uma experiência inédita que através do “spoken word*” (poesia falada), e influenciado pelos “slams**”, faz uma viagem pelo universo das palavras.

Spoken word* - Literalmente "palavra-falada", ou conceitualmente "poesia falada", é o nome dado à uma forma de performance na qual as pessoas recitam textos.
Slams**- Competições de “spoken word”, criadas em 1986 em Chicago, pelo poeta Marc Smith, hoje populares em muitos países como França e Bélgica. Em um Slam os poemas devem ser autorais, ter no máximo 3 minutos e os poetas não podem utilizar acompanhamento musical, figurinos ou cenário, focando-se apenas no “jogo” com a palavra.

©Núcleo Bartolomeu de Depoimentos

VAI TE CATAR! - A PESQUISA
O objetivo dessa pesquisa é investigar como se dá o desenvolvimento da interpretação do ator-mc, tendo como ponto de partida o "spoken word" e o que isso implica no resultado tanto estético quanto ético da sua linguagem, o Teatro Hip Hop.
Uma mudança fundamental e significativa, é que o ator passa a ser o dramaturgo da sua própria obra, tendo total responsabilidade sobre o que vai narrar (o que já acontece com os Mc's desde seu surgimento, onde os raps são sempre autorais).
Também passa a ser seu próprio diretor, pois a maneira a qual este texto vai ser apresentado também é encargo seu. Ou seja o ator-MC torna-se responsável pela obra do começo ao fim, do momento em que ela sai da sua mente para o papel ao momento em que ela se materializa aos olhos do público. Experiência a articulação de um pensamento, de um conceito e de um método, inteiramente.

 ©Núcleo Bartolomeu de Depoimentos

FICHA TÉCNICA
Concepção geral, textos, direção musical,“spoken words”: Roberta Estrela D’Alva Produção Musical: Pipo Pegoraro e Roberta Estrela D’Alva Desenho de Luz: Marisa Bentevigna Figurino: Alex Kazuo Consultoria Artística: Daniel Lima Operação de som: Luaa Gabanini Operação de Luz: Carol Autran Produção em Portugal: Carla Estefan Preparação Corporal: Cecília Gobeth Preparação Vocal: Andrea Drigo Treinamento de yoga: Alexandre Polain Gravação vovó e vídeo: Thomás Fujita Gravação aula de ballet: Sérgio Roisenblitz Participação especial “aula de ballet”: Flora Bellenzani Desenhos: Cibele Lucena Programação Visual: Sato

terça-feira, 28 de maio de 2013

O melhor do Teatro de S.Paulo volta a Coimbra

De 31 de maio a 9 de junho, e pelo segundo ano consecutivo, O Teatrão volta a trazer a vários espaços da cidade de Coimbra trabalhos exemplares de alguns dos grupos de referência da cidade de São Paulo, no âmbito da MOSTRA SÃO PALCO. O público que se queira deslocar à Oficina Municipal do Teatro, ao  Teatro Académico de Gil Vicente, ao Colégio das Artes e Largo da Sé Velha para assistir aos trabalhos do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e do Grupo XIX de Teatro poderá fazê-lo numa de duas datas à escolha, já que cada espetáculo apresentará duas sessões, ao invés das sessões únicas que a edição do ano passado oferecia.

A colaboração com outras entidades e instituições faz com que este ano o público possa ainda assistir a espetáculos São Palco em noutras cidades do território português, a saber: Santa Maria da Feira (Imaginarius), Porto (FITEI), Torres Novas (Teatro Virgínia) e Torres Vedras (Teatro-Cine).

Com origem em métodos muito diversos (que vão da improvisação coletiva à adaptação de textos narrativos, passando por uma dramaturgia de fragmentação e coralidade), o desenvolvimento da linguagem teatral destes grupos teve sempre como pano de fundo o retrato cénico da cidade de São Paulo, e as releituras que são feitas por cada companhia dos mitos, estórias ou mesmo da História são sempre à luz de uma visão sobre o Brasil contemporâneo.




MOSTRA SÃO PALCO:

HYGIENE (Teatro de Rua)
Grupo XIX de Teatro
LARGO DA SÉ VELHA - COIMBRA | 31 maio e 1 junho | sexta e sábado | 19h | M14 | Entrada livre (sujeita a reserva)

A DÓCIL
Folias
4 e 5 junho | CANCELADO

VAI-TE CATAR
Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
Teatro Académico de Gil Vicente | 4 de junho | terça | 18h30 e 21h30 | M12 | Bilhetes à venda no TAGV

ORFEU MESTIÇO – UMA HIPHÓPERA BRASILEIRA
Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
OMT | Sala Grande | 5 e 6 de junho | quarta e quinta | 21h30 | M14 | Entrada: €5 (preço único)

HYSTERIA
Grupo XIX de Teatro
COLÉGIO DAS ARTES | 8 e 9 de junho | sábado e domingo | 17h | M14 | Entrada: €5 (preço único)