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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mais a Norte

É fim do mês, mas não é por isso. É às vésperas do Dia de Todos-os-Santos e do Dia de Finados, mas não tem nada a ver. É quase no Halloween, mas isso ainda menos. Vamos em digressão ao CINE-TEATRO CONSTANTINO NERY (Matosinhos) apresentar dois espetáculos porque é a oportunidade do público do Porto, da Maia e de Matosinhos que viu e gostou do CABARÉ DA SANTA ver os dois espetáculos que se seguiram. Já sabe onde estamos.

DOM QUIXOTE (DE COIMBRA) (Teatro)
a partir de Cervantes
Cine-Teatro Constantino Nery (Matosinhos) | 27 de outubro | 11h e 15h | 28 de outubro | 21h30

Num cenário de refugo, entulho e bugigangas, Dom Quixote vai do século XVI ao XXI, e do lugar imaginário de La Mancha aos vários lugares do Mondego: Serra da Estrela, Coimbra, Figueira da Foz. O Cavaleiro da Triste Figura é uma personagem despassarada, com o casaco vestido do avesso e uma meia de cada cor, que não consegue deitar nada fora.


© Paulo Abrantes

SINGLE SINGERS BAR (Música/Teatro)
Encenação de Dagoberto Feliz
Cine-Teatro Constantino Nery (Matosinhos) | 29 de outubro | 21h30

Um cabaré habitado por solitários profissionais que cantam para espantar os males. Os atores d’ O Teatrão jogam com o repertório musical norte-americano, de espetáculos como Chicago e Cabaret e de compositores como os irmãos Gershwin e Cole Porter.


© Paulo Abrantes

quarta-feira, 2 de março de 2011

Março Marçagão, Mês d'O Teatrão

D. QUIXOTE (DE COIMBRA)
Sala Grande | 8 a 12 de Março | Terça | 17h | Quarta a Sábado | 21h30

SINGLE SINGERS BAR
Tabacaria | 16 a 19 de Março | 1 e 2 de Abril | 22h

REPÚBLICA(S)
Sala Grande | 23 a 27 de Março | Quarta a Sexta | 21h30 | Sábado | 16h | Domingo | 21h30

É o mês do Dia Mundial do Teatro, e aproveitamos para dar a oportunidade ao público de ver e rever o repertório d’O Teatrão. Começamos por aproveitar a boleia do entrudo e repomos a mascarada que é a nossa versão do Dom Quixote. E como a semana cultural da Universidade de Coimbra é logo a seguir, participamos com Single Singers Bar, um espectáculo de café-teatro de cenas e canções apresentadas entre copos, suspiros de amor e fumo de cigarros. A fechar, República(s) volta à cena no fim de semana do tal dia mundial do teatro, para nos ajudar a pensar na função da arte nos dias de hoje.

As séries de espectáculos são curtas, e alguns espectáculos já têm sessões esgotadas, por isso apelamos aos espectadores que reservem com antecedência.

Preço dos bilhetes: entre € 4 e € 10.
Bilhete único para os três espectáculos: € 20

terça-feira, 23 de março de 2010

Programação 27 de Março

Na semana em que se assinala o Dia Mundial do Teatro, O Teatrão organiza diferentes actividades, de entrada livre, a todos os que tiverem curiosidade em conhecer, ou rever!, o nosso trabalho.

Assim, no dia 27 de Março propriamente dito, à tarde (17h00), iremos apresentar D. Quixote (de Coimbra). Estreado em Novembro passado, o nosso Dom Quixote foi muito bem acolhido pelo público, ultrapassando os seis mil espectadores e fazendo oito apresentações no Algarve, em Lagos e Vila Real de Santo António.
Apelidámos esta versão como sendo "de Coimbra" porque a personagem principal oscila entre o lugar imaginário de La Mancha e os lugares do Mondego, e entre os séculos XVI e XXI. Procurámos o Quixote que nos fosse mais próximo, e por isso acabámos por fazer uma versão para dois actores e duas actrizes, com um cenário de refugo, pegando nas limalhas, nas sobras, nos restos. A razão pela qual enchemos o cenário de entulho é porque ele representa o uso, a velhice, o desperdício e nos obriga a agir para fazer o novo, o vigoroso, o futuro, a partir do que temos.

Ainda no mesmo dia, mas já no período nocturno (22h00), é a vez de Single Singers Bar. Estreado em Fevereiro, Single Singers Bar foi tão bem recebido que nos obrigou a fazer sessões extra. É um espectáculo de café-teatro onde se recria um cabaré dos anos trinta, habitado por personagens solitárias que cantam para espantar os seus males. Os actores d’ O Teatrão jogam com a teatralidade do repertório musical de espectáculos como Chicago e Cabaret, numa homenagem a grandes compositores como Cole Porter e os irmãos Gershwin, que elevaram a comédia musical a uma forma de arte sofisticada, ou à dupla Kander & Ebb (a parceria mais duradoura da Broadway, que escreveu, entre outros temas, New York, New York). As letras das canções retratam com detalhe e graça personagens dramáticas e seus anseios, o que faz que cada tema corresponda a um pequeno sketch teatral.

Ambos os espectáculos já se encontram esgotados, mas pode ser que haja alguma desistência e, portanto, apareçam!

Ainda antes disto, e já a partir de sexta-feira (26 Março), propomos a redescoberta das diferentes faces de Coimbra, durante a residência artística INTERCHANGING ART WORLDS. Através da criatividade artística de um grupo de jovens provenientes de Portugal, Holanda e Itália, faremos a exploração dos diferentes espaços da cidade de Coimbra, recolhendo imagens, sons e sensações que servirão de inspiração para actuações teatrais a realizar na cidade.

O Interchanging Art Worlds (IAW) a decorrer na Baixa de Coimbra, na Sé Velha, no Pátio da Universidade, no Jardim Botânico e na Oficina Municipal do Teatro é uma iniciativa integrada no BANDO À PARTE: CULTURAS JUVENIS, ARTE E INSERÇÃO SOCIAL 2010-11, um projecto de formação artística nas áreas do teatro, da música e da dança, iniciado em Janeiro deste ano n'O Teatrão. O BANDO À PARTE (BAP) é uma proposta para repensar o exercício da cidadania a partir da formação artística formal e informal de jovens. O IAW é a primeira iniciativa pública do projecto e uma primeira oportunidade para questionar de que forma a educação artística e o diálogo intercultural podem ajudar a repensar as questões da participação activa e da cidadania dos jovens no mundo contemporâneo.
Neste intercâmbio, apoiado pelo Programa Juventude em Acção, participam os dezassete jovens de Coimbra, considerados em situação ou risco de exclusão social, que constituem o primeiro grupo do BAP (2010-2011). Jovens de zonas limítrofes, em especial dos chamados bairros sociais: o Bairro Fonte do Castanheiro, a Conchada, o Bairro da Misericórdia/Loreto, o Bairro da Rosa, o Bairro do Ingote e Celas.
Durante oito dias, o grupo de formandos do BAP receberá jovens de Amsterdão, na Holanda, do Het MUZtheatre, e de Vicenza, na Itália, do Theatro Montegrappa. Serão ao todo 37 jovens a trabalhar conjuntamente nesta residência artística e noutras actividades culturais e sociais paralelas. O programa de actividades parte da ideia da exploração artística de diferentes espaços urbanos, com vista à apresentação de actuações teatrais nos próprios espaços, por parte dos vários grupos, ao longo de toda a semana, e culminando, no último dia, numa dramatização final com todos os participantes.

segunda-feira, 8 de março de 2010

"D. Quixote (de Coimbra)" viaja até ao Algarve

O Teatrão irá apresentar Dom Quixote (de Coimbra) no Centro Cultural de Lagos nos dias 11 e 12 de Março, com sessões para escolas (dia 11 às 10h30 e 14h30 e dia 12 às 14h30) e para público geral (dia 12 de Março às 21h30).

As engenhosas aventuras do nosso D. Quixote surgirão, assim, aos olhos dos algarvios do barlavento, mas também do sotavento, pois nos dias 25 e 26 de Março elas deslocam-se até ao Centro Cultural de Vila Real de Santo António.

Esperamos a vossa visita!


(fotografia de Paulo Abrantes)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

"D. Quixote (de Coimbra)" com sessões extra!

Coimbra recebeu com muita alegria o nosso Dom Quixote e, para celebrar este encontro, O Teatrão decidiu oferecer um bilhete ao espectador nº 5555 deste espectáculo! Quem quiser candidatar-se a esta oferta apenas tem que se deslocar até à Oficina Municipal do Teatro nos dias 8 e 9 de Janeiro. Quem não tiver oportunidade, ainda poderá assistir a Dom Quixote (de Coimbra) nas sessões extra que iremos apresentar nos dias 15 e 16 de Janeiro, igualmente às 21h30.
Para "aguçar o apetite" deixamos algumas fotos de Dom Quixote (autoria de Paulo Abrantes)


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"Dom Quixote (de Coimbra)" estreia na OMT

Encheu-se-lhe a imaginação de tudo o que lia nos livros, não só de encantamentos como contendas, batalhas, desafios, feridas, galanteios, amores, adversidades e disparates impossíveis...
Miguel de Cervantes, in "O Engenhoso Fidalgo D. Quixote de La Mancha"

O Teatrão tem o prazer de anunciar a estreia da sua 44ª produção, Dom Quixote (de Coimbra), feito a partir da obra de Cervante e com excertos das versões de António José da Silva, Monteiro Lobato, Yevgeni Scvarts e Orson Welles.

Diz-nos Jorge Louraço Figueira, responsável pela dramaturgia deste espectáculo: No outro dia, saindo do ensaio, perdi-me nos acessos à auto-estrada, e quando dei por mim estava em São João do Campo, parado a ver um rebanho de cabras atravessar a linha ferroviária antes da passagem do Intercidades. Momentos antes, relendo a obra de Cervantes, diria que pastores, moinhos e azenhas eram coisa seiscentista. Mas não. Afinal eram do século XXI. E foi isso que quisemos sublinhar. Apelidámos esta versão como sendo "de Coimbra", entre parêntesis, porque a personagem principal oscila entre o lugar imaginário de La Mancha e os lugares do Mondego, desde a Serra da Estrela, até à Figueira, passando pela Lusa Atenas, e entre os séculos XVI e XXI. O nosso modelo de Dom Quixote talvez seja mais essa personagem despassarada, com o casaco vestido do avesso, que alguns dizem que era Zeca Afonso, habitando uma Coimbra lunática, do que um velho fidalgo manchego (ainda que de possível origem portuguesa). Dizia Zeca Afonso: "Havia um cartaz da Queima das Fitas que representava um grupo de estudantes a atravessar o espaço, numa réstia de luar, até chegar à Lua dançando de braço dado. Era um bocado essa loucura [...]. Imaginava uma Coimbra além das suas reais dimensões." Se há lugar onde isso é possível, é na Oficina Municipal de Teatro, onde as coisas se transformam perante os nossos olhos.
Procurámos o Quixote que nos fosse mais próximo, e por isso acabámos por fazer uma versão para dois actores e duas actrizes, com um cenário de refugo, um pouco à imagem do que é O Teatrão hoje, pegando nas limalhas, nas sobras, nos restos, para fazer alguma coisa que se veja. Com tanta reciclagem à mistura, parace uma versão ecológica das aventuras de Dom Quixote e do seu fiel escudeiro Sancho Pança, mas não é. A razão pela qual enchemos o cenário de entulho é porque ele representa o uso, a velhice, o desperdício e nos obriga a agir para fazer o novo, o vigoroso, o futuro, a partir do que temos.

Ficha técnica e artística:
Dramaturgia: Jorge Louraço Figueira / Encenação: Isabel Craveiro / Elenco: Inês Mourão, João Castro Gomes, Luís Campos Eiras e Margarida Sousa / Música Original: Afonso Rodrigues e Filipe da Costa / Apoio ao Movimento: Leonor Barata / Desenho de Luz: Jonathan de Azevedo / Dispositico Cénico e Figurinos: Helena Guerreiro / Adereços, Construção e Montagem do Cenário: José Baltazar / Vídeo: Alexandre Mestre / Sonoplastia: Rui Capitão / Fotografia: Paulo Abrantes / Grafismo: Sofia Frazão / Costureira: Fernanda Tomás / Produção Executiva: Isabel Craveiro, Inês Mourão, Leonor Barata e Margarida Sousa / Equipa técnica: Alexandre Mestre, João Castro Gomes, Jonathan de Azevedo e Rui Capitão / Contactos com as escolas: Nuno Carvalho / Produção: O TEATRÃO 2009.

Temporada em Coimbra: 19 de Novembro de 2009 a 09 de Janeiro de 2010
Sessões para público escolar: de Segunda a Sexta às 10h30 e às 14h30
Público em geral: Sextas e Sábados às 21h30

Preço dos bilhetes: entre os € 4 e os € 10