quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
Estreia a 7 de Fevereiro: O Efeito dos Raios Gama nas Margaridas do Campo
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Peer Gynt entre os melhores do ano para o jornal Público
No ano Ibsen, o espectáculo Peer Gynt, co-produzido pela ESEC e pel' O Teatrão e encenado por Antonio Mercado, foi considerado pelo jornal Público, no suplemento Y da edição de 29 de Dezembro, um dos melhores de 2006, no panorama teatral português.
O reconhecimento deste espectáculo é resultado do esforço conjunto de instituições e pessoas, que directa ou indirectamente, tornaram possível todo o Ciclo Ibsen do qual fazia parte a montagem de Peer Gynt.
Este destaque obriga-nos a procurar, cada vez mais, o rigor e a pertinência das nossas propostas, no sentido de percebermos em conjunto - palco e plateia, para onde caminhamos.
Essa é a nossa vontade para 2007 e para isso cá estamos!
terça-feira, 24 de outubro de 2006
O Teatrão apresenta "As Três Rainhas Magas"
É Natal. Os três Reis Magos resolveram seguir a luz da estrela até à gruta onde nasceu o filho do Salvador. Vão de camelo e levam oferendas para celebrar este acontecimento: Ouro, Incenso e Mirra.
Mas os Reis deixam em casa as suas três Rainhas, solitárias e tristes, que nunca podem acompanhar os maridos nas suas andanças e aventuras.
As três Rainhas, de seus nomes, Grimpa, Mecha e Redepente, fartas de cozinhar e lavar roupa, decidem protestar e partir de viagem até Belém. Mas os seus queridos maridos esgotaram toda a frota de camelos! Levam então girafas importadas! Mas é feio chegar a uma festa e não levar presentes… e os seus Reis não deixaram a chave da gaveta da moedas…
Decidem, então, resolver o problema bem à moda das mulheres: levar os ingredientes para um belo manjar.
Já na gruta, são as três Rainhas Magas que vestem o menino e que deliciam todos com uma maravilhosa refeição – até ali ninguém havia comido! - Faz-se uma festa animada onde rainhas, reis, pastores, camponeses e até burros e vacas dançam! São todos diferentes, mas juntos, inventam a Ceia de Natal.
A 32ª produção d' O Teatrão foi criada a partir do texto homónimo de Renata Pallottini, uma conceituada dramaturga e guionista brasileira. Para O Teatrão é a oportunidade de trabalhar um texto que parte de um dos mitos fundadores do homem contemporâneo – o nascimento de Jesus – e com muito humor, música e cor introduzem-se novas personagens –as Rainhas Magas. Acrescenta-se à história conhecida a ficção que nos permite discutir com o público alguns dos problemas do homem actual: um mundo cheio de clivagens e assimetrias de ordem cultural, económica, política, religiosa, sexual; onde teimamos em não ser tolerantes e ter a capacidade de conviver na diferença. Esta é a discussão que queremos fazer com o público que vier ao Museu dos Transportes de 9 de Novembro até 6 de Janeiro de 2007 assistir a esta comédia.
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De 9 de Novembro a 30 de Dezembro _ Sessão especial no dia 6 de Janeiro de 2007
Segunda a Sexta (para escolas): às 10h30 e às 15h00
Sábado: às 17h00
Preço dos bilhetes:
Normal _ 8 €
Estudante _ 5 €
Grupos de + de 10 pessoas _ 3 €
Informações e reservas:
239 714 013 / 91 461 73 83 / reservas@teatrao.com
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Setembro - Dezembro: Apresentação
De facto, o MT tem sido um interessante ponto de encontro de gerações, em contacto com os novos projectos do panorama teatral português. A forte afluência de público à nossa programação, aliada à capacidade de comunicação com o público dos projectos que realizamos e que acolhemos, responsabiliza-nos, com grande prazer, no sentido da exigência de uma qualidade na nossa oferta.
O regresso da ESTE – Estação Teatral da Beira Interior a Coimbra, a Companhia Paulo Ribeiro, com uma encenação de John Mowat e a APA – Actores Produtores Associados /CCB, com Manuel Wiborg a dar corpo às palavras de Gonçalo M. Tavares, marcam a abertura da temporada de acolhimentos de 2006 / 2007, durante este quadrimestre.
Em Novembro, O Teatrão estreará a sua próxima produção, As Três Rainhas Magas, um espectáculo para todas as idades, que promete, ludicamente, dessacralizar o mito dos Reis Magos e da adoração do Menino, colocando questões, a nosso ver muito actuais, em torno da multiculturalidade, de como é possível que a convivência entre diferentes se torne celebração.
Paralelamente, e pelo quinto ano, promovemos as Classes de Teatro, ponto alto do projecto pedagógico d’ O Teatrão. Destinadas a crianças e jovens entre os 6 e os 20 anos, as Classes têm como objectivo, através da utilização de ferramentas da Expressão Dramática, desenvolver as capacidades de comunicação e de expressão artística num contexto de colectivo.
E é assim que após 1.113 apresentações de espectáculos próprios para 102.980 espectadores, após todos os acolhimentos, classes, leituras. Após muitos esforços e muitas alegrias vos convidamos: VENHAM, É PARA VÓS!!!
terça-feira, 5 de setembro de 2006
Acolhimentos no Museu dos Transportes
Fotografias de Paulo Abrantes
28, 29 e 30 de Setembro, 21h30
Pax Romana _ ESTE, Estação Teatral da Beira Interior
http://esteteatro.home.sapo.pt
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12 de Outubro, 10h30 (para escolas) e 21h30
Noite de Reis _ Companhia Paulo Ribeiro em co-produção com CCB
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23, 24 e 25 de Outubro, 21h30
Debaixo da Cidade _ APA - Actores, Produtores Associados - em co-produção com o CCB
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Preço dos bilhetes:
Normal _ 8 €
Estudante _ 5 €
Grupos de + de 10 pessoas _ 3 €
Informações e reservas:
239 714 013 / 91 461 73 83 / reservas@teatrao.com
Mais informação sobre estes espectáculos neste blog.
Pax Romana - Museu dos Transportes
Noite de Reis - Museu dos Transportes
Debaixo da Cidade no Museu dos Transportes
Depois, subitamente, alguém entra. Lá em cima, algo acontece. E os acontecimentos são perigosos. É necessário continuar a fugir.
Fotos de Peer Gynt em Espanha - Lumbrales
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
Peer Gynt em Espanha
quinta-feira, 13 de julho de 2006
Ciclo Ibsen - Espectáculo Peer Gynt
Peer Gynt, embora não chegue a ser uma profecia sobre o “dirigismo pelos outros”, trata do perigo da falta de identidade, do perigo de uma pessoa ser uma cebola humana, toda feita de camadas sobrepostas, sem nenhum centro. - Eric Bentley
Peer Gynt, considerada uma das obras precursoras do teatro moderno – o teatro de discussão de ideias – apresenta um homem que da juventude à velhice procura o seu verdadeiro eu, a sua identidade.
Peer Gynt condensa o percurso de uma vida. Uma vida que, embora revestida por acontecimentos fantásticos, com surpreendentes aventuras com trolls, pastoras ninfomaníacas, beduínas no deserto de Marrocos, directores de hospício no Cairo, figuras alegóricas e simbólicas, pode perfeitamente ser a nossa.
Se não vejamos: Peer Gynt quer ser imperador, mas não sabe bem de quê, nem porquê, apenas quer sê-lo porque daí, pensa ele, lhe pode advir uma grande respeitabilidade e admiração social. No entanto, nada faz de palpável para concretizar este sonho. Fica à espera que o destino, por um qualquer golpe de mágica lhe ofereça de mão beijada aquilo por que tanto anseia. Deixa-se ir ao sabor do tempo, segundo as circunstancias, agarrando com toda a força do seu ser as pequenas oportunidades que lhe vão aparecendo. As três premissas que Peer orgulhosamente diz regerem a sua vida são: nunca dar um passo decisivo; avançar com prudência entre as mil ciladas da vida; deixar atrás de si espaço suficiente para bater em retirada. Premissas que assentam em princípios que nunca o comprometem com nada nem ninguém. Nunca decide, nunca opta e tem sempre a possibilidade de reconsiderar. É o mundo que faz Peer e não Peer que interfere no mundo. É o homem feito por sucessivas camadas e sem centro.
Ibsen afirmou sobre esta personagem: Peer Gynt sou eu nos meus piores momentos. E Peer Gynt não somos nós quando nos deixamos comandar pelo destino em vez de agirmos sobre ele? Não somos nós quando não tomamos opções, quando não decidimos o que verdadeiramente queremos ser ou ter, quando não traçamos objectivos para nossas próprias vidas e nos pomos a deambular sem rumo à espera que as oportunidades nos caiam do céu? Não somos nós quando queremos “bastar-nos a nós mesmos”, sem olharmos para o mundo à nossa volta? Quando, ao invés de arregaçarmos as mangas e lutarmos por algum projecto válido, ficamos imóveis, passivos, à espera que um qualquer D. Sebastião, numa noite de nevoeiro, nos venha libertar dos males de que padecemos?
Avisam-se desde já todas as pessoas que venham ver o nosso espectáculo que não esperem assistir a uma montagem museológica de um clássico da literatura dramática. Esperamos, antes, que tenham uma boa disposição anímica para ver uma bem-humorada e comovente comédia. Porque é através do riso que podemos melhor reflectir sobre a vida, interrogar os seus vários aspectos e descobrir o verdadeiro prazer de olhar com outros olhos para nós mesmos e para o mundo que nos rodeia.
Do velho pavilhão do Polo II da ESEC fizemos uma arena para que os espectadores possam estar mais próximos do espectáculo e, no despojamento do espaço cenográfico, verem surgir uma multiplicidade de cenários: esfinges, explosões de iates, cavalos a galopar, uma aldeia, uma floresta, uma praia, um oásis no deserto, um hospício, o interior de um navio, um mar imenso...
Sendo um poema dramático, Peer Gynt vive da comunhão entre o trabalho do elenco e a imaginação dos espectadores.
terça-feira, 27 de junho de 2006
Ciclo Ibsen - Apresentação
Henrik Ibsen, autor praticamente ignorado em Portugal, coloca nas suas obras questões que são fundamentais hoje em dia, no sentido da compreensão das camadas que compõem o ser humano, enquanto agente responsável no mundo e pelo mundo.
Propomos, então, uma contextualização à temática ibseniana através de uma exposição, leituras, cinema e teatro. Pretendemos, com uma série de momentos com entrada livre, contribuir para a reflexão em torno da proposta de Ibsen.
Mais informações sobre o Ano Ibsen em www.noruega.org.pt
Ciclo Ibsen - Exposição no TAGV
A exposição Ser poeta é ver – Ibsen no nosso tempo está neste momento a percorrer o mundo. Ela põe em destaque os temas universais que Ibsen explorou nos seus dramas e que ainda hoje são politicamente relevantes: poder político, idealismo, globalização, igualdade de género, corrupção, liberdade individual, negligência infantil, liberdade de expressão, protecção do ambiente.
Foram convidadas pessoas socialmente empenhadas para apresentarem as suas reflexões sobre estes temas. As suas opiniões e pensamentos são apresentados em montras ou em cartazes juntamente com excertos da obra de Ibsen.
De 1 a 31 de Julho de 2006 na Sala Branca do Teatro Académico de Gil Vicente, no horário normal de funcionamento daquele espaço. Entrada livre.
segunda-feira, 26 de junho de 2006
Ciclo Ibsen - Lançamento no Fórum FNAC
Ciclo Ibsen - Cinema no Museu dos Transportes
quinta-feira, 18 de maio de 2006
Expressão Dramática na FNAC
sábado, 15 de abril de 2006
Abril de 2006 - Ibéria
pela Peripécia Teatro
Acolhemos no espaço do Museu dos Transportes um projecto de teatro de autoria original, que tem como base de trabalho a história das relações entre os povos peninsulares, criado colectivamente pelos actores da companhia e dirigido por José Carlos Garcia - Director Artístico da Companhia do Chapitô.
É uma grande batalha em que o absurdo, a ironia e o humor lutam com lendas, factos históricos e episódios inverosímeis. Tudo com um mínimo de recursos técnicos. O espectáculo assenta na qualidade e rigor da interpretação, que valoriza de forma especial a potencialidade física dos actores, aliada à utilização de alguns objectos.
Em palco estão três actores, dois espanhóis e um português que contam a história da Península Ibérica, contando-a tal como a vêem de um e outro lado de uma fronteira. Uma história repleta de guerras, alianças, traições, amores, aventuras e conquistas.
6,7 e 8 de Abril, 21h30
Museu dos Transportes
Espectáculo para maiores de 12 anos
Duração: 75 min
Preços: 8 € normal, 5 € estudante, 3 € grupo
Abril de 2006 - O Segredo de Chantel
O Teatrão/Culturgest
O Segredo de Chantel surge no âmbito do projecto PANOS – Palcos Novos, Palavras Novas, promovido pela Culturgest, cujo parceiro em Coimbra é O Teatrão. Trata-se de um projecto que alia o teatro escolar/juvenil às novas dramaturgias e que surge como a versão portuguesa do projecto Shell Connections do National Theatre de Londres.
Os participantes deste projecto são os alunos do nível avançado do programa de formação D’O Teatrão - Classes de Teatro - que frequentam as nossas sessões de expressão dramática desde 2002.
O Segredo de Chantel é um projecto teatral feito por e para adolescentes que pretende partilhar com alunos, professores e público em geral o processo de construção do espectáculo final a apresentar na Culturgest no dia 24 de Junho. Ao público será lançado o desafio de pensar o sentido e a importância do teatro para a adolescência.
Apresentação do Work in Progress em discussão com o público:
25 de Abril, 18h00 - CAE Figueira da Foz
28 de Abril, 21h30 - Museu dos Transportes Coimbra
29 e 30 de Abril e 6, 13 e 20 de Maio, 17h00 - Museu dos Transportes Coimbra
Apresentação Final:
24 de Junho, 22h00 - Grande Auditório da Culturgest Lisboa
Preços: 8 € normal, 5 € estudante, 3 € grupo
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Junho de 2006 - Videolab
Videolab Coimbra 2006
Projecto Videolab, Fila K Cineclube, O Teatrão
2 a 11 de Junho, 21h00
Museu dos Transportes
Entrada Gratuita
Exibição de curtas-metragens em vídeo
2 a 7 de Junho, 22h00
Museu dos Transportes
Entrada Gratuita