quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Estreia a 7 de Fevereiro: O Efeito dos Raios Gama nas Margaridas do Campo

Grafismo de Sofia Frazão
Foto de Paulo Abrantes

A 33ª produção d' O Teatrão, O Efeito dos Raios Gama nas Margaridas do Campo, de Paul Zindel, com encenação de João Mota, director artístico d' A Comuna - Teatro de Pesquisa, tem estreia prevista para dia 7 de Fevereiro e conta com a colaboração da IX Semana Cultural da Universidade de Coimbra. A peça proporcionou, em 1971, o Pulitzer Prize for Drama ao autor.
Sinopse: Beatriz Hunsdorfer é uma mulher amarga, de língua afiada, que recebe em casa uma velha inválida como inquilina para ajudar a criar as suas duas filhas. Uma das filhas, Rute, é bonita e tem, frequentemente, ataques epilépticos. Matilde, a filha mais nova, não tem beleza aparente e é quase patologicamente tímida, possuíndo, no entanto, um talento intuitivo para as ciências. Motivada pelo seu professor de Física, Tillie realiza uma experiência sobre os efeitos dos raios gama nas margaridas do campo. Com esta experiência, Tillie ganha o prémio no concurso de ciências na sua escola – e provoca também o clímax arrasador da peça: orgulhosa e invejosa e, simultaneamente, demasiado afectada com as suas próprias mágoas para aceitar o sucesso da sua filha, Beatriz só mutila quando precisaria amar, critica quando quer louvar. Torturada, ela é vítima quer da sua própria natureza quer da cruel realidade que é a sua vida. Mesmo assim, a experiência de Tillie discute a possibilidade de que uma vida cheia de esperança pode surgir dum solo infértil e contaminado. Esta é a questão intemporal da peça, a raiz do seu poder emocionante e da sua verdade.


Site oficial do autor: http://www.paulzindel.com/
Maiores de 12
7 a 25 de Fevereiro e 7 a 18 de Março
Sessão especial a 27 de Março (Dia Mundial do Teatro)
Quarta a Sábado: 21h30 / Domingo: 19h00
Museu dos Transportes - Rua da Alegria (atrás do Hotel Ibis)

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Peer Gynt entre os melhores do ano para o jornal Público


No ano Ibsen, o espectáculo Peer Gynt, co-produzido pela ESEC e pel' O Teatrão e encenado por Antonio Mercado, foi considerado pelo jornal Público, no suplemento Y da edição de 29 de Dezembro, um dos melhores de 2006, no panorama teatral português.

O reconhecimento deste espectáculo é resultado do esforço conjunto de instituições e pessoas, que directa ou indirectamente, tornaram possível todo o Ciclo Ibsen do qual fazia parte a montagem de Peer Gynt.

Este destaque obriga-nos a procurar, cada vez mais, o rigor e a pertinência das nossas propostas, no sentido de percebermos em conjunto - palco e plateia, para onde caminhamos.

Essa é a nossa vontade para 2007 e para isso cá estamos!


terça-feira, 24 de outubro de 2006

O Teatrão apresenta "As Três Rainhas Magas"



É Natal. Os três Reis Magos resolveram seguir a luz da estrela até à gruta onde nasceu o filho do Salvador. Vão de camelo e levam oferendas para celebrar este acontecimento: Ouro, Incenso e Mirra.
Mas os Reis deixam em casa as suas três Rainhas, solitárias e tristes, que nunca podem acompanhar os maridos nas suas andanças e aventuras.
As três Rainhas, de seus nomes, Grimpa, Mecha e Redepente, fartas de cozinhar e lavar roupa, decidem protestar e partir de viagem até Belém. Mas os seus queridos maridos esgotaram toda a frota de camelos! Levam então girafas importadas! Mas é feio chegar a uma festa e não levar presentes… e os seus Reis não deixaram a chave da gaveta da moedas…
Decidem, então, resolver o problema bem à moda das mulheres: levar os ingredientes para um belo manjar.
Já na gruta, são as três Rainhas Magas que vestem o menino e que deliciam todos com uma maravilhosa refeição – até ali ninguém havia comido! - Faz-se uma festa animada onde rainhas, reis, pastores, camponeses e até burros e vacas dançam! São todos diferentes, mas juntos, inventam a Ceia de Natal.

A 32ª produção d' O Teatrão foi criada a partir do texto homónimo de Renata Pallottini, uma conceituada dramaturga e guionista brasileira. Para O Teatrão é a oportunidade de trabalhar um texto que parte de um dos mitos fundadores do homem contemporâneo – o nascimento de Jesus – e com muito humor, música e cor introduzem-se novas personagens –as Rainhas Magas. Acrescenta-se à história conhecida a ficção que nos permite discutir com o público alguns dos problemas do homem actual: um mundo cheio de clivagens e assimetrias de ordem cultural, económica, política, religiosa, sexual; onde teimamos em não ser tolerantes e ter a capacidade de conviver na diferença. Esta é a discussão que queremos fazer com o público que vier ao Museu dos Transportes de 9 de Novembro até 6 de Janeiro de 2007 assistir a esta comédia.

_____________

De 9 de Novembro a 30 de Dezembro _ Sessão especial no dia 6 de Janeiro de 2007

Segunda a Sexta (para escolas): às 10h30 e às 15h00

Sábado: às 17h00

Preço dos bilhetes:

Normal _ 8 €

Estudante _ 5 €

Grupos de + de 10 pessoas _ 3 €

Informações e reservas:

239 714 013 / 91 461 73 83 / reservas@teatrao.com

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Setembro - Dezembro: Apresentação

Enquanto aguardamos a nossa mudança para a Oficina Municipal de Teatro, prevista para breve, continuamos a desenvolver a nossa actividade e a programar o Museu dos Transportes (MT) numa lógica de formação e também de fidelização de um novo público d’ O Teatrão: o público jovem / adulto da cidade de Coimbra que encontra no teatro a possibilidade de discussão de ideias.

De facto, o MT tem sido um interessante ponto de encontro de gerações, em contacto com os novos projectos do panorama teatral português. A forte afluência de público à nossa programação, aliada à capacidade de comunicação com o público dos projectos que realizamos e que acolhemos, responsabiliza-nos, com grande prazer, no sentido da exigência de uma qualidade na nossa oferta.

O regresso da ESTE – Estação Teatral da Beira Interior a Coimbra, a Companhia Paulo Ribeiro, com uma encenação de John Mowat e a APA – Actores Produtores Associados /CCB, com Manuel Wiborg a dar corpo às palavras de Gonçalo M. Tavares, marcam a abertura da temporada de acolhimentos de 2006 / 2007, durante este quadrimestre.

Em Novembro, O Teatrão estreará a sua próxima produção, As Três Rainhas Magas, um espectáculo para todas as idades, que promete, ludicamente, dessacralizar o mito dos Reis Magos e da adoração do Menino, colocando questões, a nosso ver muito actuais, em torno da multiculturalidade, de como é possível que a convivência entre diferentes se torne celebração.

Paralelamente, e pelo quinto ano, promovemos as Classes de Teatro, ponto alto do projecto pedagógico d’ O Teatrão. Destinadas a crianças e jovens entre os 6 e os 20 anos, as Classes têm como objectivo, através da utilização de ferramentas da Expressão Dramática, desenvolver as capacidades de comunicação e de expressão artística num contexto de colectivo.
E é assim que após 1.113 apresentações de espectáculos próprios para 102.980 espectadores, após todos os acolhimentos, classes, leituras. Após muitos esforços e muitas alegrias vos convidamos: VENHAM, É PARA VÓS!!!

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Acolhimentos no Museu dos Transportes


Fotografias de Paulo Abrantes


28, 29 e 30 de Setembro, 21h30

Pax Romana _ ESTE, Estação Teatral da Beira Interior

http://esteteatro.home.sapo.pt

....................

12 de Outubro, 10h30 (para escolas) e 21h30

Noite de Reis _ Companhia Paulo Ribeiro em co-produção com CCB

www.pauloribeiro.com

....................

23, 24 e 25 de Outubro, 21h30

Debaixo da Cidade _ APA - Actores, Produtores Associados - em co-produção com o CCB

______________

Preço dos bilhetes:

Normal _ 8 €

Estudante _ 5 €

Grupos de + de 10 pessoas _ 3 €

Informações e reservas:

239 714 013 / 91 461 73 83 / reservas@teatrao.com

Mais informação sobre estes espectáculos neste blog.

Pax Romana - Museu dos Transportes

Fotografia de António Supico

Depois da passagem pelo Museu dos Transportes durante o Mês da Consciência Negra, em Março, com os espectáculos Mãe Preta e O Filho da Dona Anastácia, a ESTE - Estação Teatral da Beira Interior apresenta-se novamente em Coimbra, no último fim-de-semana de Setembro.
Em plena Pax Romana, uma patrulha de três legionários em debandada reúne-se na clareira de uma floresta, esperando que o tempo passe, pois na via de acesso ao acampamento um bárbaro esfrangalha todo o regimento.Um divertimento que busca o Teatro como forma pura de encontro entre quem faz e quem assiste , com fortes inspirações nas famosas personagens da BD (os romanos de Astérix) e com o recurso à tipificação das personagens, num universo clownesco que atinge contornos próximos da temática do tempo e da irrisão patente em Beckett ( À espera de Godot).
28, 29 e 30 de Setembro no Museu dos Transportes, pelas 21h30

Noite de Reis - Museu dos Transportes


Numa co-produção do CCB com a Companhia Paulo Ribeiro, o espectáculo Noite de Reis - Dez Personagens e um Cão, a partir de Noite de Reis de William Shakespeare, com encenação de John Mowat e interpretação de Leonor Keil, estará em Coimbra no Museu dos Transportes para duas apresentações no dia 12 de Outubro, uma para escolas e outra para o público geral.
Confusão, caos, troca de identidade, intriga, amor, luxúria, embriaguês, comportamento desenfreado, artimanha, demência, sedução e lascívia são conjurados pela Leonor Keil na sua interpretação a solo que dá vida à galeria dos personagens cómicos de uma Noite de Reis de Shakespeare. - John Mowat
12 de Outubro no Museu dos Transportes às 10h30 (para escolas) e às 21h30

Debaixo da Cidade no Museu dos Transportes

Co-produzido pelo CCB e pela companhia APA - Actores Produtores Associados, o espectáculo Debaixo da Cidade fará três apresentações no Museu dos Transportes no fim do mês de Outubro.
Com texto de Gonçalo M. Tavares, encenação de Cláudio da Silva e Manuel Wiborg e interpretação deste último, o espectáculo estreia no dia 25 de Setembro no Centro Cultural de Belém e fará digressão, passando por Coimbra, em mais um acolhimento d' O Teatrão.
É preciso chegar às coisas por baixo. São as coisas que te podem elevar. Não o contrário. Por baixo.(excerto do texto do espectáculo) Esta encenação de Manuel Wiborg e Cláudio da Silva elege o corpo como espaço de representação.O corpo nu de um homem em palco é desvendado por partes, numa sequência de imagens provocada pela direcção de focos de luz. O espectáculo “Debaixo da Cidade – Alguns dólares sobre teatro e outras notas menores” nasce do texto com o mesmo nome publicado no livro A Colher de Samuel Beckett (de Gonçalo M. Tavares, publicado pela editora Campo das Letras).
O monólogo já tinha sido entregue pelo autor a Manuel Wiborg há cerca de quatro anos, na altura em que o actor encenou pela primeira vez o texto cómico, também de Gonçalo M. Tavares, “O Homem ou é Tonto ou é Mulher”. O recente monólogo é de cariz dramático e resulta num espectáculo de grande crueza estética.
Alguém ou algo está debaixo de um espaço. Debaixo da cidade é o título. Poderá ser debaixo da cidade ou debaixo simplesmente de uma casa. O certo é que alguém ou algo fugiu ou se afastou. Alguém que receia as acções e os acontecimentos. Alguém que receia os próprios objectos e ainda os acontecimentos que podem resultar do cruzamento de um corpo com esses objectos.
Depois, subitamente, alguém entra. Lá em cima, algo acontece. E os acontecimentos são perigosos. É necessário continuar a fugir.
23, 24 e 25 de Outubro no Museu dos Transportes, pelas 21h30

Fotos de Peer Gynt em Espanha - Lumbrales

Fotografia de Jaime Grandes

Da autoria do fotógrafo espanhol Jaime Grandes, estão disponíveis on-line as fotos do espectáculo Peer Gynt, realizado no dia 13 de Agosto na Plaza Mayor de Lumbrales, província de Salamanca, numa arena ao ar livre. Esta foi a última apresentação do espectáculo co-produzido pela ESEC e pel' O Teatrão.
Consulte o seguinte endereço:

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Peer Gynt em Espanha

Fotografia de Paulo Abrantes


A convite da Delegação Regional da Cultura do Centro, o espectáculo Peer Gynt, produzido pela ESEC em colaboração com O Teatrão, apresentar-se-á em Espanha no âmbito do FRONIMA - Fronteiras Imaginárias, programa cultural de cooperação transfronteiriça. Desta forma, o espectáculo será apresentado a 12 de Agosto em Aldeadávila de la Ribera e a 13 de Agosto em Lumbrales. Situadas nas margens do Douro espanhol, estas localidades pertencem à província de Salamanca, situada na Região de Castilla y León.
12 de Agosto - Aldeadávila de la Ribera, 22h30
13 de Agosto - Lumbrales, 22h30
Entrada livre.

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Ciclo Ibsen - Espectáculo Peer Gynt

O Curso de Teatro e Educação em colaboração com O Teatrão apresentam o espectáculo Peer Gynt, no âmbito do Projecto de Intervenção do 4º ano daquele curso da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), de 20 a 29 de Julho no Polo II da ESEC.
Peer Gynt, em busca de si mesmo

Peer Gynt, embora não chegue a ser uma profecia sobre o “dirigismo pelos outros”, trata do perigo da falta de identidade, do perigo de uma pessoa ser uma cebola humana, toda feita de camadas sobrepostas, sem nenhum centro. - Eric Bentley

Peer Gynt, considerada uma das obras precursoras do teatro moderno – o teatro de discussão de ideias – apresenta um homem que da juventude à velhice procura o seu verdadeiro eu, a sua identidade.

Peer Gynt condensa o percurso de uma vida. Uma vida que, embora revestida por acontecimentos fantásticos, com surpreendentes aventuras com trolls, pastoras ninfomaníacas, beduínas no deserto de Marrocos, directores de hospício no Cairo, figuras alegóricas e simbólicas, pode perfeitamente ser a nossa.

Se não vejamos: Peer Gynt quer ser imperador, mas não sabe bem de quê, nem porquê, apenas quer sê-lo porque daí, pensa ele, lhe pode advir uma grande respeitabilidade e admiração social. No entanto, nada faz de palpável para concretizar este sonho. Fica à espera que o destino, por um qualquer golpe de mágica lhe ofereça de mão beijada aquilo por que tanto anseia. Deixa-se ir ao sabor do tempo, segundo as circunstancias, agarrando com toda a força do seu ser as pequenas oportunidades que lhe vão aparecendo. As três premissas que Peer orgulhosamente diz regerem a sua vida são: nunca dar um passo decisivo; avançar com prudência entre as mil ciladas da vida; deixar atrás de si espaço suficiente para bater em retirada. Premissas que assentam em princípios que nunca o comprometem com nada nem ninguém. Nunca decide, nunca opta e tem sempre a possibilidade de reconsiderar. É o mundo que faz Peer e não Peer que interfere no mundo. É o homem feito por sucessivas camadas e sem centro.

Ibsen afirmou sobre esta personagem: Peer Gynt sou eu nos meus piores momentos. E Peer Gynt não somos nós quando nos deixamos comandar pelo destino em vez de agirmos sobre ele? Não somos nós quando não tomamos opções, quando não decidimos o que verdadeiramente queremos ser ou ter, quando não traçamos objectivos para nossas próprias vidas e nos pomos a deambular sem rumo à espera que as oportunidades nos caiam do céu? Não somos nós quando queremos “bastar-nos a nós mesmos”, sem olharmos para o mundo à nossa volta? Quando, ao invés de arregaçarmos as mangas e lutarmos por algum projecto válido, ficamos imóveis, passivos, à espera que um qualquer D. Sebastião, numa noite de nevoeiro, nos venha libertar dos males de que padecemos?
Uma palavra ao público

Avisam-se desde já todas as pessoas que venham ver o nosso espectáculo que não esperem assistir a uma montagem museológica de um clássico da literatura dramática. Esperamos, antes, que tenham uma boa disposição anímica para ver uma bem-humorada e comovente comédia. Porque é através do riso que podemos melhor reflectir sobre a vida, interrogar os seus vários aspectos e descobrir o verdadeiro prazer de olhar com outros olhos para nós mesmos e para o mundo que nos rodeia.
Do velho pavilhão do Polo II da ESEC fizemos uma arena para que os espectadores possam estar mais próximos do espectáculo e, no despojamento do espaço cenográfico, verem surgir uma multiplicidade de cenários: esfinges, explosões de iates, cavalos a galopar, uma aldeia, uma floresta, uma praia, um oásis no deserto, um hospício, o interior de um navio, um mar imenso...
Sendo um poema dramático, Peer Gynt vive da comunhão entre o trabalho do elenco e a imaginação dos espectadores.
20 a 29 de Julho, no Polo II da ESEC (antigo ISCA), perto da Fac. de Economia, pelas 21h00. Entrada livre!

terça-feira, 27 de junho de 2006

Ciclo Ibsen - Apresentação


Henrik Ibsen
1828 - 1906
No ano em que se assinala o centenário da morte do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, o mais representado em todo o mundo depois de William Shakespeare, O Teatrão propõe, em co-produção com o Curso de Teatro e Educação da Escola Superior de Educação de Coimbra e com o alto patrocínio da Real Embaixada da Noruega, a realização de um ciclo dedicado ao pensamento em torno da obra de Ibsen, considerado o pai do teatro moderno -um teatro de discussão que coloca o indivíduo, na relação consigo mesmo e o com o seu lugar no mundo, no centro do debate.

Henrik Ibsen, autor praticamente ignorado em Portugal, coloca nas suas obras questões que são fundamentais hoje em dia, no sentido da compreensão das camadas que compõem o ser humano, enquanto agente responsável no mundo e pelo mundo.

Propomos, então, uma contextualização à temática ibseniana através de uma exposição, leituras, cinema e teatro. Pretendemos, com uma série de momentos com entrada livre, contribuir para a reflexão em torno da proposta de Ibsen.

Com o Alto Patrocínio da

Mais informações sobre o Ano Ibsen em www.noruega.org.pt

Ciclo Ibsen - Exposição no TAGV


Ser Poeta é Ver - Ibsen no nosso tempo

A exposição Ser poeta é ver – Ibsen no nosso tempo está neste momento a percorrer o mundo. Ela põe em destaque os temas universais que Ibsen explorou nos seus dramas e que ainda hoje são politicamente relevantes: poder político, idealismo, globalização, igualdade de género, corrupção, liberdade individual, negligência infantil, liberdade de expressão, protecção do ambiente.

Foram convidadas pessoas socialmente empenhadas para apresentarem as suas reflexões sobre estes temas. As suas opiniões e pensamentos são apresentados em montras ou em cartazes juntamente com excertos da obra de Ibsen.

De 1 a 31 de Julho de 2006 na Sala Branca do Teatro Académico de Gil Vicente, no horário normal de funcionamento daquele espaço. Entrada livre.

www.uc.pt/tagv

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Ciclo Ibsen - Lançamento no Fórum FNAC



No passado dia 9 de Junho, na Feira do Livro de Lisboa, foi lançado o livro Henrik Ibsen - Peças Escolhidas Vol. I, pelas Edições Cotovia. No âmbito do Ciclo Ibsen, O Teatrão traz até Coimbra a apresentação daquele livro no Auditório da FNAC.
O primeiro volume da obra de Ibsen traduzida para português a partir do norueguês é composto por 4 peças escritas no fim da sua carreira. Aliás, nesta colecção agora iniciada pelas Edições Cotovia, a apresentação das peças é feita através de uma inversão cronológica. Neste primeiro livro encontramos os seguintes textos: Quando nós, os mortos, despertamos; John Gabriel Borkman; O pequeno Eyolf e O constructor Solness.
Na sessão de apresentação do livro, realizar-se-á uma leitura de excertos de John Gabriel Borkman, por alunos do 2º ano do Curso de Teatro e Educação da ESEC, a apresentação do projecto Peer Gynt, com leitura de cenas desta peça, com o intuito de provocar a conversa sobre as questões que Ibsen coloca na sua obra dramática.
Dia 3 de Julho, às 18h00, no Auditório da FNAC em Coimbra.

Ciclo Ibsen - Cinema no Museu dos Transportes

De 12 a 15 de Julho, apresentamos, no Museu dos Transportes, um ciclo de cinema dedicado a Ibsen. Com um documentário sobre a sua obra e vida, filmes a partir de textos de Ibsen e uma animação com marionetas com base em Peer Gynt, pretendemos desvendar a multiplicidade de leituras que a obra ibseniana sugere.
Programa:
12 de Julho - Immortal Ibsen! (1999), de Erlyng Borgen, Documentário, Museu dos Transportes às 21h45 - 40'
13 de Julho - The Wild Duck (1963), de Tancred Ibsen, Drama, Museu dos Transportes às 21h45 - 100'
14 de Julho - Terje Vigen (1917), de Victor Sjöstrom, Drama, Museu dos Transportes às 21h45 - 60'
15 de Julho - The Adventures of Peer Gynt (1992), de David Touster, Filme com marionetas, Museu dos Transportes, 18h00 - 30'
Todas as sessões têm entrada livre. No Museu dos Transportes poderá encontrar à venda o livro Henrik Ibsen - Peças Escolhidas, Vol. I, editado pelos Livros Cotovia

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Expressão Dramática na FNAC

Fotografia de Paulo Abrantes

No último Domingo de cada mês, O Teatrão realiza sessões de Expressão Dramática, organizadas a partir de vários indutores daquela expressão (objecto, som, imagem, corpo e texto). Os participantes trabalham vários jogos dramáticos, em momentos concretos de activação, interiorização, exploração e dramatização.
Todos os últimos domingos de cada mês, pelas 11h00, no Auditório da FNAC - Coimbra.
As sessões são gratuitas.

sábado, 15 de abril de 2006

Abril de 2006 - Ibéria

Ibéria
A Louca História De Uma Península
pela Peripécia Teatro

Acolhemos no espaço do Museu dos Transportes um projecto de teatro de autoria original, que tem como base de trabalho a história das relações entre os povos peninsulares, criado colectivamente pelos actores da companhia e dirigido por José Carlos Garcia - Director Artístico da Companhia do Chapitô.
É uma grande batalha em que o absurdo, a ironia e o humor lutam com lendas, factos históricos e episódios inverosímeis. Tudo com um mínimo de recursos técnicos. O espectáculo assenta na qualidade e rigor da interpretação, que valoriza de forma especial a potencialidade física dos actores, aliada à utilização de alguns objectos.
Em palco estão três actores, dois espanhóis e um português que contam a história da Península Ibérica, contando-a tal como a vêem de um e outro lado de uma fronteira. Uma história repleta de guerras, alianças, traições, amores, aventuras e conquistas.

6,7 e 8 de Abril, 21h30
Museu dos Transportes
Espectáculo para maiores de 12 anos
Duração: 75 min
Preços: 8 € normal, 5 € estudante, 3 € grupo

Abril de 2006 - O Segredo de Chantel

O SEGREDO DE CHANTEL
O Teatrão/Culturgest

O Segredo de Chantel surge no âmbito do projecto PANOS – Palcos Novos, Palavras Novas, promovido pela Culturgest, cujo parceiro em Coimbra é O Teatrão. Trata-se de um projecto que alia o teatro escolar/juvenil às novas dramaturgias e que surge como a versão portuguesa do projecto Shell Connections do National Theatre de Londres.
Os participantes deste projecto são os alunos do nível avançado do programa de formação D’O Teatrão - Classes de Teatro - que frequentam as nossas sessões de expressão dramática desde 2002.
O Segredo de Chantel é um projecto teatral feito por e para adolescentes que pretende partilhar com alunos, professores e público em geral o processo de construção do espectáculo final a apresentar na Culturgest no dia 24 de Junho. Ao público será lançado o desafio de pensar o sentido e a importância do teatro para a adolescência.


Apresentação do Work in Progress em discussão com o público:
25 de Abril, 18h00 - CAE Figueira da Foz
28 de Abril, 21h30 - Museu dos Transportes Coimbra
29 e 30 de Abril e 6, 13 e 20 de Maio, 17h00 - Museu dos Transportes Coimbra

Apresentação Final:
24 de Junho, 22h00 - Grande Auditório da Culturgest Lisboa
Preços: 8 € normal, 5 € estudante, 3 € grupo

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Junho de 2006 - Videolab




Videolab Coimbra 2006
Projecto Videolab, Fila K Cineclube, O Teatrão

Evento que pretende ser um espaço de reflexão e discussão sobre a imagem.
- Instalação Multimédia Interactiva
Tempo de Íris de Carmo Almeida
2 a 11 de Junho, 21h00
Museu dos Transportes
Entrada Gratuita
- Mostras Videolab
Exibição de curtas-metragens em vídeo
2 a 7 de Junho, 22h00
Museu dos Transportes
Entrada Gratuita
mais informações sobre o evento Videolab em www.videolab.ath.cx

sábado, 8 de abril de 2006

Donde vimos? Quem somos? Para onde vamos?


O Teatrão – Teatro para a Infância de Coimbra foi criado em 1994 com o objectivo primordial de proporcionar espectáculos de teatro para a Infância e a Juventude. Surgiu de uma reflexão sobre a validade da Educação Artística e de que esta se deve processar desde a mais tenra idade. Nesse sentido, foi construída uma relação de proximidade com a comunidade de Coimbra, com uma oferta regular de espectáculos, especialmente vocacionados para esta faixa de público específica. Esta relação incidiu, na altura, num contacto muito próximo e regular com as estruturas escolares não apenas do Concelho, mas de toda a Região Centro. Em 10 anos de trabalho conseguiu-se uma fidelização de público concreto, escolar, maioritariamente Infantil.
A construção da Oficina Municipal de Teatro e posterior inauguração, em 2002, abriu novas perspectivas de trabalho e colocou novos desafios. Cientes da nossa responsabilidade enquanto agentes culturais da cidade procurámos conhecê-la melhor e respirar com ela. A produção de espectáculos para a Infância continua a ser uma necessidade inquestionável: para O Teatrão, uma Educação Artística exige a conjugação entre o fazer, o ver e o reflectir. Solidificámos o ver, abrindo espaço para o fazer e o reflectir, com a criação das Classes de Teatro, que decorrem nas instalações da Oficina desde 2001, abrangendo crianças e jovens entre os 6 e 20 anos; com a realização de workshops para professores e alunos de teatro; com a criação de parcerias, sendo disso exemplo a Escola Superior de Educação de Coimbra, nomeadamente o Curso de Teatro e Educação.
O compasso de espera resultante da instalação definitiva da companhia A Escola da Noite no Teatro da Cerca de S. Bernardo resultou na instalação temporária d’O Teatrão no Museu dos Transportes. Simultaneamente, a reflexão produzida do evento Coimbra Capital Nacional da Cultura 2003 fez-nos avançar para a aposta numa programação regular de teatro, estando convictos de que é a oferta contínua de espectáculos e a discussão gerada em torno dos mesmos que forma público, que o fideliza e o faz evoluir.
O Teatrão está no Museu dos Transportes desde Janeiro de 2004 numa situação transitória. Apesar disso, ou talvez por isso, investiu na concretização de uma programação regular que seja preparatória para o projecto da Oficina Municipal de Teatro. Uma programação maioritariamente de teatro, que pretende trazer a Coimbra uma dinâmica de apresentação de projectos que possam ser uma mais valia para todos: para o público, para a companhia e para todos aqueles com quem estabelecemos relações de parceria.
Contactos
Morada: Oficina Municipal do Teatro, Rua Pedro Nunes - Quinta da Nora, 3030-199 Coimbra
Telefone: 239 714 013 Telemóvel: 91 461 73 83 Fax: 239 724 490
Email: geral@teatrao.com

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Críticas, comentários e sugestões

Se quer comentar ou fazer sugestões use este espaço. Obrigado!