segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Teatrão discute a República Portuguesa

No próximo dia 8 de Janeiro, pelas 18h30, O Teatrão irá promover a tertúlia "A República Portuguesa: 100 anos depois, o que mudou, afinal?", para a qual contará com a presença de António Arnaut, Gomes Canotilho e Vital Moreira, ficando a moderação a cargo de Luís Reis Torgal.

Com esta iniciativa, O Teatrão pretende associar-se às comemorações da República, provocando o debate que esta efeméride necessariamente implica. Será, pois, um pretexto para reflectirmos sobre as mudanças que ocorreram em Portugal, mas também nas que não ocorreram e deveriam ter ocorrido. Quão perto (ou longe) estamos, afinal, desse Ideal Republicano sonhado pelos revoltosos de há cem anos? A entrada para esta tertúlia, que se prevê bem animada, é livre.

Paralelamente, e com o apoio do Hotel Astória, do Hotel D. Inês e do Salão Brazil, iremos receber, nos dias 9 e 10 de Janeiro, o projecto "A Carbonária", uma performance criada e interpretada por Ana Deus (ex-Ban e Três Tristes Tigres), António Preto e João Sousa Cardoso, a partir de "Porque Morreu Eanes", de Álvaro Lapa. Esta "récita-atentado", co-produzida por 3.4 Lente Associação Cultural do Porto e As Boas Raparigas..., será apresentada às 21h30. Os preços de entrada variam entre os 4 e os 10 Euros.

Como já começa a ser habitual, tudo isto acontecerá na Oficina Municipal do Teatro. Para quem ainda não teve oportunidade de nos visitar, acrditamos que esta é uma excelente ocasião para o fazer. Esperamos por vós!

Para informações e reservas, por favor contactem-nos para: 239 714013, 914 617 383 e geral@teatrao.com.

(fotografia de Pierre Primetens)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Feliz Natal e 2009 cheio de Teatr(ã)o!


A equipa d'O Teatrão deseja a todos um Óptimo Natal e um 2009 com muitas idas ao teatro!

Aproveitamos para informar que já estamos a preparar uma programação que, acreditamos, vos dará muita vontade de nos visitar.

Assim, logo no início de Janeiro, podem vir "tertuliar" com António Arnaut, Gomes Canotilho e Vital Moreira sobre o tema "A República Portuguesa: 100 anos depois, o que mudou, afinal?". Será no dia 8 de Janeiro, quinta-feira, pelas 18h30, no "foyer" da OMT. A entrada é livre.

Esta conversa serve de "aperitivo" a A Carbonária, projecto performativo de e com Ana Deus, António Preto e João Sousa Cardoso, a apresentar nos dias 9 e 10 de Janeiro, às 21h30.

E para todos os que não tiveram oportunidade de assistir, Cabaré da Santa fará uma nova e curta temporada: estará em cena de sexta a domingo, entre 16 de Janeiro e 1 de Fevereiro.

Entretanto, até 3 de Janeiro cá estaremos, juntamente com os habitantes de Hic-Hec-Hoc, a receber-vos com muito amor e humor!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Classes de Teatro para Adultos

Estão abertas as inscrições para a Classe de Teatro para adultos (a partir dos 18 anos). As aulas, com duração de uma hora e meia por semana, terão o seu início em Janeiro e decorrerão ao longo do ano lectivo.

Os preços são os seguintes:
Jóia de inscrição: € 10
Mensalidade (Janeiro a Junho): € 20

A todos os interessados, pedimos o favor de contactar O Teatrão para os números 239 714 013, 914 617 383 ou para geral@teatrao.com.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Teatrão estreia "O Mistério da Cidade de Hic-Hec-Hoc"


O Teatrão estreia neste próximo sábado, dia 15 de Novembro, pelas 21h30, a sua 40ª produção! Trata-se de O Mistério da Cidade de Hic-Hec-Hoc, um texto inédito escrito para O Teatrão por António Torrado, a partir da novela "Doutor Ox", de Júlio Verne.

Hic-Hec-Hoc é uma cidade onde tudo se faz e acontece muito devagar. Os seus habitantes são confrontados pelo presidente com a necessidade de iluminação pública, como sinónimo de progresso. Chega à cidade o peculiar Dr. Ox, contratado para a sua instalação. De um momento para o outro Hic-Hec-Hoc transforma-se numa cidade frenética, acelerada. Uma velha questão territorial com uma cidade vizinha vai transformar-se numa guerra fratricida e espera-se o pior...

António Torrado, nome incontornável da literatura e dramaturgia infantis, escreveu para nós um texto que propõe uma discussão sobre as opções que nós, adultos, fazemos em nome do progresso. E podemos discutir a rir, a chorar e, principalmente, a brincar. Porque estamos no Teatro.

Estaremos em cena na Oficina Municipal do Teatro entre 15 de Novembro e 3 de Janeiro, de segunda a sexta-feira (sessões para público escolar) e aos sábado às 17h, para público geral.

Acolhemo-vos, pois, com muito amor e humor, em Hic-Hec-Hoc!

Para informações e reservas, por favor contactem-nos para os números 239 714 013 / 914 617 383 ou para o e-mail geral@teatrao.com

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

"Cabaré da Santa" - reposição


Depois deste pequeno susto, podemos informar que o "Cabaré da Santa" irá ser reposto na semana de 5 a 9 de Novembro. É, agora sim!, a última oportunidade de vir passar um belo serão com O Teatrão, em ambiente descontraído e cheio de música. Esperamo-vos de quarta a sábado às 21h30 e no domingo às 19h. Apareçam!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

"Cabaré da Santa" - cancelado!

Por motivo de doença de uma actriz do elenco do "Cabaré da Santa", as sessões previstas para esta semana foram canceladas.

Tentaremos repor o espectáculo na semana entre 5 e 9 de Novembro. Assim que houver confirmação destas datas, actualizamos essa informação. Estejam atentos ao nosso blog!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Última conversa na Livraria Almedina

Pela última vez este mês, O Teatrão e a Livraria Almedina Estádio associam-se na organização de mais uma conversa a partir do "Cabaré da Santa". É já na próxima quinta-feira, dia 23 de Outubro, pelas 18h30 que receberemos com agrado todos os que se quiserem juntar à Professora Maria Aparecida Ribeiro, da Faculdade de Letras de Coimbra, ao Dr. Laborinho Lúcio, ex-ministro da Justiça, e ao elenco do "Cabaré" para uma agradável conversa à volta do tema "Desacordos da Língua Portuguesa".
Esperamos por vós!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Cabaré da Santa interrompe a 10 e 11 de Outubro

Como havíamos anunciado, O Teatrão irá estar presente no 14º Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia. O nosso Cabaré da Santa poderá ser visto no dia 10, sexta-feira, às 23h30 no Café Teatro do Fórum da Maia. Para mais informações, é só visitar a página do Art'Imagem, organizador deste Festival: http://www.teatroartimagem.org/

Ainda antes, estaremos amanhã, dia 9 de Outubro, pelas 18h30, com António Sousa Ribeiro e Armando Nascimento Rosa na Livraria Almedina Estádio para conversar sobre as origens e tradição do cabaré, não descurando uma leitura mais contemporânea do mesmo. A moderação estará a cargo de Dagoberto Feliz, encenador do Cabaré da Santa. A entrada é livre.

Entretanto, se quiserem ver uma pequena peça jornalística feita pela tvAAC, acedam a http://www.tv.aac.uc.pt/html/, em cuja edição de 2 de Outubro encontrarão diversas reportagens, entre as quais uma sobre o Cabaré!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Leitura de Contos de António Torrado

É embarcar, minha gente, é embarcar!

No próximo dia 28 de Setembro O Teatrão vai oferecer ao público de Coimbra a última oportunidade de ouvir mais umas pequenas histórias escritas por António Torrado. Desta vez, será a bordo do Basófias, que partirá do cais às 15h00. A entrada é, como sempre, livre.

Estas leituras, que estão a decorrer ao longo de todos os domingos de Setembro, inserem-se no projecto O Mistério da Cidade de Hic-Hec-Hoc, um texto escrito para O Teatrão por António Torrado, autor ímpar da literatura para a infância e que povoa o imaginário de várias gerações de portugueses.

Este projecto já começou no ano lectivo anterior, tendo várias escolas de Ensino Básico de Coimbra, no âmbito das suas actividade de enriquecimento curricular (em particular, a Expressão Dramática), desenvolvido vários exercícios a partir do texto de O Mistério da Cidade de Hic-Hec-Hoc. Estes exercícios foram apresentados no Museu dos Transportes, num Encontro que se realizou nos dias 18 e de 19 Junho de 2008.

Naturalmente, tanto as propostas das crianças presentes neste Encontro, como as "leituras" de Setembro, irão enriquecer o espectáculo cujos ensaios vamos agora iniciar. O Mistério da Cidade de Hic-Hec-Hoc vai estrear no dia 13 de Novembro próximo, na Oficina Municipal de Teatro.

Cabaré da Santa

Fotografia de Paulo Abrantes

O Cabaré da Santa, 39ª produção d'O Teatrão, estreou no dia 24 de Setembro e estará em cena, na Oficina Municipal do Teatro, até ao dia 2 de Novembro, de quarta a sábado às 21h30 e domingo às 19h00.

Preços:
Normal - € 10
Estudante/Família/M65 anos - € 5
Grupo - € 4

A bilheteira abre às 20h00 e, aos domingos, às 18h00.
Espectáculo para maiores de 16 anos.

Lembramos que haverá uma interrupção da temporada nos dias 10 e 11 de Outubro, pois O Teatrão irá estar presente no Festival Cómico da Maia com este mesmo espectáculo, que será apresentado no Café-Teatro do Fórum da Maia (dia 10 de Outubro, às 23h30).

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O Teatrão estreia "Cabaré da Santa"!


Se aqui estivesse, Simão Chachava diria: "quem espera, sempre alcança". E é bem verdade: O Teatrão vai estrear já no próximo dia 24 de Setembro, na Oficina Municipal de Teatro, a sua mais recente produção Cabaré da Santa. Escritório, classes e espectáculos estão, finalmente, reunidos no mesmo espaço.

Em breve, colocaremos mais informação sobre o Cabaré, que não poderia ser melhor escolha para inaugurar esta nova fase da vida d'O Teatrão.

Esperamos a vossa visita!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Classes de Teatro e Classes de Dança

O Teatrão irá continuar a receber inscrições para as Classes até 19 de Setembro. Lembramos que, este ano, há uma novidade: Turmas de Adultos, tanto para Teatro, como para Dança (nota: estas turmas só abrirão havendo um mínimo de 10 inscrições, cada).

Programação Setembro-Dezembro 2008


Para todos os que ainda não meteram, literalmente, a mão na nossa programação, aqui está ela!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Leitura de Contos de António Torrado


Enquanto preparamos a próxima leitura, a realizar no dia 21 de Setembro, no Choupal, deixamos uma fotografia da que teve lugar no Parque Verde, numa magnífica manhã de Domingo!

sábado, 16 de agosto de 2008

Temporada 2008 / 2009


Boas notícias! A temporada 2008 / 2009 d' O Teatrão vai ter lugar em Coimbra. Para sermos um pouco mais precisos, algures em Coimbra. E para já, até Dezembro, são muitas e diversificadas as actividades que propomos.

> Leitura de Contos de António Torrado

7 de Setembro _ 11h30 _ Parque Verde (Junto ao Urso)

14 de Setembro _ 11h30 _ Parque Dr. Manuel Braga (Junto ao Coreto)

21 de Setembro _ 11h30 _ Mata do Choupal (junto ao Inst. do Desporto de Portugal)

28 de Setembro _ 15h00 _ a bordo d' O Basófias

Entrada livre


> Cabaré da Santa, encenação de Dagoberto Feliz


de 24 de Setembro a 2 de Novembro (interrompe a 12 de Outubro)

4ª a Sábado _ 21h30 / Domingo _ 19h00 _ Algures em Coimbra


> Mistério da Cidade de Hic-Hec-Hoc, de António Torrado, encenação de Deolindo Pessoa


de 13 de Novembro a 3 de Janeiro de 2009

Escolas _ 2ª a 6ª _ 10h30 e 15h00

Público Geral _ Sábados e Feriados _ 17h00

Local _ Algures em Coimbra


Bilhete normal _ 10€

Bilhete estudante e maiores de 65 anos _ 5€

Bilhete grupo de 10 ou + pessoas _ 4€


> Classes de Teatro e Classes de Dança


dos 6 aos 18 anos

Ano Lectivo 2008 / 2009 _ Inscrições de 1 a 26 de Setembro

Inscrição _ 10€

Propina Mensal _ 20€

Oficina Municipal do Teatro (sim, sim... ali em frente ao ISEC)


> Sessões de Expressão Dramática no Fórum Miúdos


28 de Setembro, 26 de Outubro e 30 de Novembro _ 11h30

FNAC _ Fórum Coimbra

Entrada Livre



Cabaré da Santa - Estreia a 24 de Setembro


O Teatrão estreia a 24 de Setembro o Cabaré da Santa. Este espectáculo é resultado da parceria estabelecida entre O Teatrão e a companhia de São Paulo, Brasil, Folias d'Arte. Jorge Louraço Figueira, dramaturgo que colabora regularmente com O Teatrão, e Reinaldo Maia, dramaturgo do colectivo brasileiro, escreveram a meias o texto que é encenado por Dagoberto Feliz, fundador, actor e director musical da companhia paulista. Depois de ter estreado no Brasil no passado mês de Março com o elenco do Folias, é agora a vez de a companhia de Coimbra apresentar um novo espectáculo com o seu próprio elenco.

Não havendo, ainda, certezas em relação ao local onde acontecerá o Cabaré da Santa, O Teatrão conta consigo aqui, ali ou acolá... Um espectáculo recheado de novidades!


O projecto Cabaré da Santa nasceu da cumplicidade encontrada entre duas companhias de teatro e, consequentemente, entre dois dramaturgos de Portugal e Brasil. O encontro entre os conimbricenses d’O Teatrão e os paulistanos do Folias D’Arte deu-se em 2005 com a vinda de Marco Antonio Rodrigues e Joana Mattei para Coimbra. A relação aprofundou-se por conta da vontade partilhada em procurar um lugar para o teatro contemporâneo que resulte da produção de pensamento.


Cabaré da Santa, escrito pelo português Jorge Louraço Figueira e pelo brasileiro Reinaldo Maia, parte da tradição de teatro musical e de revista e procura o seu equivalente contemporâneo. Simultaneamente, e a propósito dos 200 anos da ida da família real portuguesa para o Brasil, foi criada uma ficção que mistura factos históricos de diferentes épocas com invenções regadas com muita música e brincadeira. Tudo isto a propósito de uma discussão actual e pertinente sobre o que une e separa os dois países, as duas culturas.


SINOPSE


Um cabaré decadente renova as esperanças de alguma liquidez financeira por ocasião de uma visita de portugueses ao Brasil, durante as comemorações da chegada da corte ao Rio de Janeiro em 1807. Clandestino, viaja para Portugal um descendente dos monarcas portugueses, com o propósito de encontrar a fonte ou o lado de Eldorado, de onde jorram riquezas, e assim financiar a sua campanha eleitoral e ambições imperialistas. No Cabaré, encontra o seu meio-irmão gémeo, que partira anos antes, seguindo a mesma pista: a de um córrego oculto na cave de um cabaré na freguesia de Santa Cecília, onde ficou cliente, embora seguindo outros cursos. De modo a comprar apoios para a empreitada, promete cargos e benesses. Partem em viagem e, depois de algumas peripécias que nos fazem conhecer o verdadeiro Brasil, quase morrem afogados; mas escapam por um estreito túnel que, miraculosamente, vai dar à cave do cabaré de origem. Relendo o mapa, o Eldorado sempre esteve ali, percebem então. A fonte de liquidez se referia à lavagem de dinheiro, ao estelionato e à corrupção. Mas esse espaço está tomado no Brasil… De modo a restaurar o império, os portugueses decidem levar esse segredo para Portugal, de modo a torná-lo o 28.º Estado do Brasil e a partir daí concretizar os sonhos de poder. Mas levam também a reserva ética da nação, a capacidade de improviso e desenrasca, o optimismo… No cabaré ficam as mulheres, defendendo os conhecimentos sexuais milenares como património imaterial e tentando tombar o edifício. «Tanto mar a nos separar…» Portugal é rebaptizado Portunhagabaú.


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Espectáculo para maiores de 16 anos
24 de Setembro a 2 de Novembro (Interrompe a 12 de Outubro)

4ª a Sábado _ 21h30 / Domingo _ 19h00

Local a anunciar brevemente (acreditamos)
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Bilhetes:
Normal _ 10€
Estudante e maiores de 65 anos _ 5€
Grupo de 10 ou + pessoas _ 4€


Informações e reservas: 239 714 013 _ 91 461 73 83 _ geral@teatrao.com

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Extensão do FITEI em Coimbra: ORESTÉIA, o Canto do Bode - Folias d' Arte (São Paulo)


O Teatrão e a Câmara Municipal de Coimbra, no âmbito da extensão do FITEI - Festival de Teatro de Expressão Ibérica, realizado no Porto, apresentam em Coimbra o espectáculo Orestéia, o Canto do Bode, a partir da Oresteia de Ésquilo, com encenação de Marco Antonio Rodrigues, pela companhia Folias d' Arte de São Paulo. Assim, o espectáculo será apresentado nos dias 20 e 21 de Junho, pelas 21h30, no Teatro da Cerca de São Bernardo, junto ao Pátio da Inquisição.


ORESTÉIA, o Canto do Bode

O porquê de fazermos hoje a trilogia trágica grega escrita mais de 2500 anos atrás?

Bem, somos uma companhia de teatro que comemora dez anos de existência. Dez anos de um teatro latino-americano que tem em seu corpo mais de trinta integrantes é como completar oitenta anos de vida. E estes oitenta anos nos levam a procurar entender de onde viemos e para onde vamos. O resultado é que interpretando a nós mesmos, nos referimos aos teatreiros, corpo social a que pertencemos, cenografando o pais onde nascemos, na perspectiva do continente a que pertencemos.

A “Orestéia” de Ésquilo, é constituída das peças “Agamenon”, “Coéforas” e “Êumenides”. As três juntas tratam da formação do estado grego democrático como temos notícia, através da passagem da justiça de sangue, o famoso olho por olho, para a justiça de estado ou da civilização.

A história é simples: Agamenon, rei grego, para fazer a guerra aos troianos deve sacrificar sua filha Ifigênia, fazendo uma oferenda aos deuses para que eles permitam que os ventos soprem e conduzam seus navios em direção à Tróia. Dez anos depois, na volta do rei vitorioso na guerra de Tróia, sua mulher Clitemnestra o mata, ajudada pelo amante, Egisto, e instala a tirania.

A segunda peça, “Coéforas” narra a volta do filho de Agamenon e Clitemnestra, Orestes, à terra natal para vingar o pai, assassinando o casal que tomara o poder e assim libertando o povo.

Na terceira peça “Orestes” é perseguido pelas Fúrias, divindades encarregadas da punição dos crimes de sangue, até ser julgado por um tribunal instituído pela deusa Palas-Atena.

As três peças nos falam por paralelo e analogia, a respeito da constituição do continente latino-americano na contemporaneidade:

- é assim que aqui, a primeira delas tratará do populismo dos anos 50 e 60; a segunda das ditaduras dos anos 70 e 80; a terceira da redemocratização a partir das últimas décadas do século XX.

O fio que usamos para esta costura é o teatro e seus derivados (o rádio, o cinema, a televisão) e o papel que o artista teve e tem no imaginário do país nos últimos oitenta anos.

Divirta-se!

Folias d' Arte


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Espectáculo para maiores de 16 anos
20 e 21 de Junho às 21h30
Teatro da Cerca de São Bernardo - Pátio da Inquisição
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Bilhetes:
Normal _ 10€
Estudante _ 5€

Para este espectáculo não se aplica o habitual preço de grupo.

Informações e reservas: 239 714 013 _ 91 461 73 83 _ geral@teatrao.com

O CENDREV apresenta: Memórias de Branca Dias


No âmbito da parceria estabelecida entre O Teatrão e o CENDREV - Centro Dramático de Évora, a companhia alentejana apresenta nos dias 5,6 e 7 de Junho, pelas 21h30, no Museu dos Transportes, o espectáculo Memórias de Branca Dias, de Miguel Real com encenação de Filomena Oliveira.

MEMÓRIAS DE BRANCA DIAS
Adaptação dramatúrgica do romance de Miguel Real

Com uma existência entre a História e a Lenda, considerada uma das matriarcas do Pernambuco, Branca Dias é, no século XVI, no Brasil, símbolo do povo miúdo português no Novo Mundo, evidenciando o lado popular do heroísmo quotidiano, exultante e aziago, miscigenador e dizimador, generoso e rapace dos primeiros colonos portugueses no Brasil. É sábado. Está muito calor. Estamos em Olinda, no Pernambuco brasileiro do séc. XVI, em casa de Branca Dias, portuguesa cristã-nova de Viana da Foz do Lima. Denunciada pela própria mãe e pela irmã, é presa pela Inquisição em Lisboa, de onde parte clandestinamente com sete filhos, para o Pernambuco. Com Diogo Fernandes, seu marido, constrói Camaragibe, um dos primeiros engenhos de açúcar do Pernambuco, onde cria os seus onze filhos, e onde permanecerá dez anos depois da morte do marido como a primeira senhora de engenho do Brasil. Vende Camaragibe para se instalar em Olinda, onde se torna mestra de meninas, criando a primeira escola de costura e de cozinha. Entre as três orações do dia, Branca Dias recorda e revive os principais momentos e pessoas da sua vida.

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Espectáculo para maiores de 12 anos
5, 6 e 7 de Junho às 21h30
Museu dos Transportes
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Bilhetes:
Normal _ 8€
Estudante _ 5€
Grupo de 10 ou + pessoas _ 3€

Informações e reservas: 239 714 013 _ 91 461 73 83 _ geral@teatrao.com

segunda-feira, 31 de março de 2008

A Naifa - Uma Inocente Inclinação para o Mal


Em 2006, A Naifa esgotou o Museu dos Transportes com o delicioso concerto de promoção do álbum 3 minutos antes de a maré encher. Em 2008, novo álbum - Uma Inocente Inclinação para o Mal, e nova digressão nacional que a banda decidiu abrir em Coimbra, no Museu dos Transportes. Esta abertura de digressão honra, acima de tudo, o público de Coimbra, que será brindado com a presença de um dos mais originais projectos da nova música portuguesa. A não perder, portanto, as duas datas que A Naifa escolheu para iniciar a promoção do seu novo álbum: 3 e 4 de Abril, às 21h30. Quem ainda não conhece o novo álbum pode adquiri-lo por 22 €, com oferta do bilhete para o concerto, nas instalações do Museu dos Transportes ou junto d' O Teatrão na Oficina Municipal do Teatro.

Para escutar um pouco do novo álbum clique A Naifa
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3 e 4 de Abril às 21h30
Museu dos Transportes

Bilhete - 12 €
CD - 22 € (com entrada para o concerto)

Informações e reservas:
239 714 013 / 91 461 73 83 / geral@teatrao.com

terça-feira, 18 de março de 2008

Como Havemos de Estar, estreia a 27 de Março - Dia Mundial do Teatro



É já no próximo dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, que O Teatrão estreia a sua nova produção, Como Havemos de Estar, um espectáculo original escrito e encenado por Nuno Pino Custódio, director artístico da ESTE - Estação Teatral. O espectáculo, resultado de um processo de construção em tempo presente, onde a dramaturgia é contemporânea ao período de ensaios, estará em cena de 27 de Março a 24 de Maio, no Museu.

Como havemos de estar
Ou de como a mente mente e é demente… Felizmente, não somos a voz que incessantemente tagarela dentro de nós. Não somos essa tremenda aflição. Tão-pouco a percepção de que esse “mim”, “meu/minha” ou “me” que pronunciamos infinitas vezes em cada dia nos representa de forma plena. Felizmente sabemos que temos um ego, uma ferramenta necessária para que possamos viver em sociedade – quanto mais não seja porque precisamos de comunicar – mas também um conceito enganador, se deixarmos que a nossa existência, a nossa essência, se iluda e se perca com ele.

Definitivamente, não somos essa voz que ecoa compulsivamente na mente, mas a consciência disso – aquele que a observa. Nem somos sequer a própria mente que nos habita, mas a sua percepção. Aquela que nos permite perceber que graças ao disfarce de um cérebro traiçoeiro, com uma mente astuta, grande parte daquilo que julgamos que conhecemos não é bem o que parece.

Na verdade, o estado de espírito “normal” da maior parte dos seres humanos contém uma forte componente do que podemos chamar de disfunção ou até loucura. A principal característica da sua condição manifesta-se mais cedo ou mais tarde através do sofrimento, da insatisfação ou simplesmente da tristeza. E se não restam dúvidas, igualmente, de que a mente é extremamente inteligente, falamos ao longo da História de uma inteligência manchada de loucura. A mesma que nos faz constatar que os seres humanos já sofreram mais às mãos de outros seres humanos do que devido a desastres naturais. Reconhecermos a nossa própria insanidade é, obviamente, o primeiro passo a dar para alcançar a sanidade mental, o início de todo um novo processo de existência.

É neste contexto que nasce esta nova criação d' O Teatrão. Da necessidade de reflectir sobre o viver-se hoje e do sentido de se ser criador aqui e agora. Actualmente. Num tempo onde cada vez menos há tempo presente quando o Teatro é, na verdade, a arte da presença e do presente. Numa sociedade tão consumista, que só pode trabalhar o ego como o ponto de chegada de um indivíduo e a sua mente no espaço privilegiado da presença, como podemos pensar em fazer teatro? Com quem, aliás, podemos criá-lo ou senti-lo? Onde e quando? Que necessidade, que premência de facto existirá hoje na sua prática?

Foi no presente, explorando e descobrindo em cada dia, que se fez este espectáculo. Nascido da comunicação actual de cada um, sem premissas anteriores ao espaço dos ensaios onde, ali mesmo, se “ia vendo” e se foi edificando toda uma dramaturgia. Assim nasceram ideias, sentidos, percepções que fundamentaram a identidade de uma representação inteira; e assim mesmo se montou um complexo jogo de improvisações sustentado em regras. Premissas muito concretas que, afinal, permitiram constituir-se como principal elo de comunicação entre os actores no andamento das próprias improvisações. É aqui que se vão formando as personagens, que estas desenham situações, acções, acontecimentos. É aqui que tudo se sedimenta e o que dantes era improvisação agora já é partitura de uma peça. É aqui que, finalmente, fazendo jus a todos os desassossegos de um “como havemos de estar” se procurou criar uma plataforma que permita um encontro: a possibilidade de “quem faz” e “quem vê” se poderem encontrar algum dia, alguma hora, num mesmo local, mas num tempo outro, mais presente e actual que o agora da sua comparência: no temp(l)o do Teatro.
Nuno Pino Custódio

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Espectáculo para maiores de 12 anos
de 27 de Março a 24 de Maio
Interrompe entre 28 de Abril e 13 de Maio
4ª a Sábado às 21h30 / Domingo às 17h00
Museu dos Transportes
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Bilhetes:
Normal _ 8€
Estudante _ 5€
Grupo de 10 ou + pessoas _ 3€

Informações e reservas: 239 714 013 _ 91 461 73 83 _ geral@teatrao.com


sexta-feira, 7 de março de 2008

O Teatro do Montemuro apresenta: Amor



Como já vem sendo hábito nos últimos anos, O Teatrão acolhe, no Museu dos Transportes, o Teatro Regional da Serra de Montemuro, desta vez com o espectáculo Amor, encenado por Eduardo Correia, elemento fundador da companhia sedeada em Campo Benfeito, no concelho de Castro Daire.

Sinopse

O Amor é como uma pequena planta silvestre que se instala atrevidamente no nosso jardim, depois vai crescendo, e levemente contagia todas as outras plantas que se deixam seduzir por todo o seu encanto e levemente vão descansar à sua sombra. Quando o sol raia nas traiçoeiras manhãs primaveris, eis que ela abre as suas pétalas e vê milhares de plantas iguais a ela, até parece que o próprio vento se rendeu ao seu encanto e cada vez que sopra ainda a torna mais bela. Quando chegam as frias chuvas do adiantado Outono ela curva – se sobre o tronco e desliza suavemente até à raiz que já está preparada para a época que se avizinha, sabendo sempre que haverá dias de sol…

Quando alguém se aproxima, ela perfuma – se, fica vaidosa sabendo que irá ser levada com carinho e depois oferecida com muito, muito amor.

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Espectáculo para maiores de 12 anos
de 13 a 15 de Março às 21h30
Museu dos Transportes
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Bilhetes:
Normal _ 8€
Estudante _ 5€
Grupo de 10 ou + pessoas _ 3€

Informações e reservas: 239 714 013 _ 91 461 73 83 _ geral@teatrao.com

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A ESTE - Estação Teatral apresenta: A Verdadeira História da Tomada do Carvalhal


O Teatrão abre a temporada de acolhimentos em 2008 com o espectáculo da ESTE - Estação Teatral, A Verdadeira História da Tomada do Carvalhal. A companhia do Fundão vem, mais uma vez, a Coimbra, depois da emocionante Mãe Preta e da hilariante Pax Romana, com um espectáculo encenado por Nuno Pino Custódio e que estará em cena de 28 de Fevereiro a 1 de Março às 21h30, no Museu dos Transportes.

A ESTE – Estação Teatral encontra nesta já lendária história da sua região o rudimento para criar um novo espectáculo, transmitindo assim as bases da sua teatralidade. Numa comunicação directa, onde o Teatro se faz com o espectador, o gesto, o movimento, a acção e a música dos bombos e do pífaro expressam a força telúrica de uma história regional que serviu de inspiração para a Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, e se nos depara hoje como feliz metáfora de uma sociedade que permite com assustadora passividade que poucos Garrett fiquem com todas as castanhas…

SINOPSE

– De quem é o Carvalhal?
– É do Senhor Garrett…
Em 1892, a família Garrett era uma das mais importantes do distrito. Explorava as pastagens do Carvalhal e a Irmandade do Santíssimo as castanhas. O povo do Souto da Casa, por sua vez, detinha o cultivo da terra. Mas houve uma época em que o rico proprietário incumbiu o seu feitor, António Antunes Aquém, de ocupar todos os terrenos e não deixar que se cultivasse. Então, os sinos tocaram a rebate, o povo juntou-se e Aquém, desde o alto da Serra até ao povoado, foi obrigado a carregar um pesado tronco de castanheiro às costas.
– De quem é o Carvalhal? – Insistiam.
– É vosso… – Respondia o castigado, vencido pela dura provação.
Mas não era ainda isto que todos queriam ouvir. E foi vê-lo descer encosta abaixo carregando a sua cruz. Foi o seu sofrimento, a sua aflição – afinal o sofrimento e a aflição de um povo – que o fez proferir, alto e bom som, as palavras ajustadas.
– De quem é o Carvalhal?
– O Carvalhal… é nosso!

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Espectáculo para maiores de 12 anos
de 28 de Fevereiro a 1 de Março às 21h30
Museu dos Transportes
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Bilhetes:
Normal _ 8€
Estudante _ 5€
Grupo de 10 ou + pessoas _ 3€

Informações e reservas: 239 714 013 _ 91 461 73 83 _ geral@teatrao.com

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

YERMA, co-produção entre o Curso de Teatro e Educação da ESEC e O Teatrão, estreia a 13 de Fevereiro

Grafismo de Sofia Frazão

O Curso de Teatro e Educação da ESEC e O Teatrão estreiam a 13 de Fevereiro o espectáculo Yerma, de Federico Garcia Lorca, encenado por Marco Antonio Rodrigues, inserido na Jornada Lorca, resultado da disciplina Projecto de Intervenção dos alunos do 4º ano daquele curso. O espectáculo está em cena até 24 de Fevereiro, no Museu dos Transportes.

Yerma, do poeta e dramaturgo espanhol Federico Garcia Lorca foi escrita em 1934, subindo à cena pela primeira vez no mesmo ano. É uma obra popular de carácter trágico, com a acção a desenrolar-se na Andaluzia, no início do século XX.

Yerma é uma mulher que vive o drama de não poder conceber um filho. Procura de todas as formas engravidar e enfrenta a indiferença do marido, Juan, pelo seu problema. Para Juan ter filhos não é vital, para Yerma torna-se o único objectivo da sua vida. Procura obstinadamente uma solução recorrendo a uma curandeira. Cruza-se ainda com Victor, antigo namorado de quem muito gostava antes de lhe ser imposto o casamento com Juan e que, provavelmente, lhe daria um filho. Ouve os conselhos, acata as ordens e proibições, clama por Deus e quando Juan põe em causa a sua honra, Yerma mata-o, acabando com tudo.

Intervenção Yerma

Lorca acreditava na capacidade de intervenção do teatro na sociedade. Via-o como barómetro entre a grandeza ou desgraça de um país, capaz de desenvolver a sensibilidade do público. A sua obra teatral é consequência da sua consciência política e de cidadania, de necessidade de intervenção na sociedade. Fê-lo através da música, da poesia, do teatro, tentando entender o lugar do homem num mundo em mudança, conciliando na sua obra a sua identidade e a necessidade de transgressão – tradição e ruptura. A ideia para este projecto de intervenção (4º ano de Teatro e Educação da ESEC /O Teatrão) prende-se, como descrito no caso de Brecht, com a inspiração da figura e intervenção do autor. Para a construção do espectáculo desenvolve-se o pensamento em torno de “Qual o lugar do indivíduo num mundo que oscila entre o primitivo e o contemporâneo?” Yerma acredita na organização do mundo, ela é, aliás, a que mais acredita. O problema é não se conseguir enquadrar nele. Assim, tentamos discutir, através de Yerma, o nosso próprio problema de enquadramento na sociedade, o nosso papel. Mais interessante se torna esta discussão se a realizamos em parceria com jovens colegas do Curso de Teatro e Educação, que no final da sua formação académica, discutem o seu papel num futuro próximo, enquanto profissionais. O questionamento, a procura incessante, o estado de alerta permanente levam o artista a um estado de inquietação e acção. Partindo da figura de Lorca e da montagem de Yerma, desenha-se o projecto de partilhar esta discussão com a comunidade artística de Coimbra. Um projecto de intervenção que parta da ideia que é o cidadão que determina o artista e que tente pôr em diálogo diferentes projectos (teatrais e outros). A execução deste projecto prevê então o contacto com estruturas profissionais e amadoras da região que queiram connosco discutir e partilhar inquietações, que queiram trocar experiências e construir pensamento.

Jornada Lorca

Jornada Lorca foi concebido sob a inspiração do poeta, dramaturgo, artista plástico e músico Garcia Lorca, do cidadão/artista que inserido na sua comunidade percebeu a sua função, a sua responsabilidade de questionar, de estar alerta. O cidadão/artista Lorca levou-nos a perguntar, neste projecto, sobre a função social do artista hoje.
É desta forma que Jornada Lorca se configura como um ponto de encontro e discussão entre estruturas artísticas da cidade e arredores de Coimbra. Porque existe um défice de espaço para a comunicação na nossa sociedade e porque entendemos a arte como motor de criação do mesmo, tentámos criar esse espaço de partilha de pensamentos e ideias com esta Jornada. Assim sendo, entre 13 a 24 de Fevereiro acolheremos no Museu dos Transportes elementos de vários grupos de Teatro, profissionais e amadores, de Coimbra.
Estes artistas, em conjunto com o público em geral que queira juntar-se a esta discussão, partilharão connosco um programa a iniciar uma hora antes do espectáculo Yerma com alguns convidados que se quiseram associar com a leitura de poemas, com canções ou algumas cenas de outras dramaturgias de Lorca. Finalizado o espectáculo, dar-se-á início à discussão.
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Jornada Lorca
de 13 a 24 de Fevereiro, no Museu dos Transportes
Terça-Feira a Sábado _ 20h30: Espectáculo Yerma às 21h30
Domingo _ 16h00: Espectáculo Yerma às 17h00
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Espectáculo para maiores de 12 anos

Bilhetes:
Normal _
8€
Estudante _
5€
Grupo de 10 ou + pessoas _
3€

Informações e reservas: 239 714 013 _ 91 461 73 83
geral@teatrao.com