Os poetas há muito que cantam as graças desta estação, em que tudo se renova e desabrocha, como se a cada novo abril a natureza nos desafiasse a abarcar o mundo, numa ânsia coletiva de tudo fecundar, como diria o José Mário Branco.
Também na OMT a primavera é época de renascer – de trazer à cidade os frutos das estações anteriores, plenos de novidade e reencontro, que agora se revelam em toda a sua cor: os Artistas Unidos com A ESTALAJADEIRA, de Goldoni: o projeto Faunas com MINÉRIOS; os alunos finalistas da ESEC, dirigidos por Antonio Mercado, com CÂNDIDO, de Voltaire. Fazemos também a segunda edição da MOSTRA SÃO PALCO, com os melhores trabalhos da grande metrópole brasileira.
Também do outro lado do Atlântico, entre abril e junho, a OMT receberá uma mão cheia de espetáculos de teatro e dança, para todas as idades, que nos dão a conhecer a excelência da produção artística brasileira contemporânea, no âmbito da Mostra de Artes Cénicas do ANO DO BRASIL EM PORTUGAL. Abril é tempo ainda de uma nova geração de alunos das Classes d’O Teatrão se apresentar ao público com ÀS ESCURAS, de Davey Anderson, no âmbito do projeto PANOS, da Culturgest.
Mas há mais, ou não fosse a primavera a época dos primeiros frutos: os fins-de-semana CONTA-ME COMO É de Miguel Castro Caldas e Sandra Pinheiro; uma sardinhada de jardim, com direito a concerto, para celebrar o 10 de junho; a digressão do GRITO PARADO NO AR; e várias ações de formação.
A nossa proposta para esta primavera é que renove a esperança e descubra o muito que O Teatrão e Coimbra têm para oferecer. Já sabe que o nosso jardim não tem muros: entre e venha ver as flores!
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