Sala Grande | 11 e 12 de Agosto | 22:30
co-produção, residência de criação, antestreia
Espetáculo de entrada livre, integrado no Festival CITEMOR
O primeiro capítulo de labOfilm, El lamento de Blancanieves, é uma peça cénica e, ao mesmo tempo, uma experiência de montagem cinematógrafica. Através de um jogo de câmaras, dois corpos-operadores rodam em directo um filme onde a câmara e o movimento traduzem a relação do corpo com o mundo, com a realidade e a ficção, com o vísivel e o não vísivel, com a memória individual e colectiva.
Este primeiro capítulo de labOfilm situa-se entre Branca de Neve do escritor suíço Robert Walser e a adaptação levada ao cinema pelo realizador português João César Monteiro.
Duas personagens deambulam por um cenário que se transforma e acaba por ser uma maqueta de outro cenário maior no qual também está o público. Quem são? Quem somos?
Partindo da Branca de Neve de Walser descobrimos que todos somos vítimas e verdugos, seres humanos capazes de matar, mas também seres frágeis, abandonados. A nossa Branca de Neve é um ser perdido num mundo labiríntico, cuja densidade e instabilidade se traduz numa ausência profunda de certeza. Porque a qualquer de nós, como a esta Branca de Neve que desperta com a memória da guerra, também poderiam ter que nos despertar para dizermos: não percebes que o amor se aproxima de ti por todos os lados?
Concepção, direcção, coreografia e dispositivo labOfilm: Olga Mesa Corpos operadores: Sara Vaz e Olga Mesa Assistente de direcção, vídeo e documentação: Marta Rodríguez Construção sonora: Jonathan Merlín Iluminação: Cristophe Renaud Textos espaciais, legendas e olhar exterior: Francisco Ruiz de Infante Colaboração vestuário: Pierre Boileau Direcção de cena: Ludovic Rivière Produção: Cía.Olga Mesa/Association Hors Champ - Fuera de Campo e Off Limits Co-produção: Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Citemor – Festival de Montemor-o-Velho, FRAC Alsace/Sélestat e Théâtre Pôle Sud de Strasbourg Apoios: ACA — Agence Culturelle d’Alsace, AECID (Agencia Española para la Cooperación Internacional para el Desarrollo), Ayudas a la Creación Contemporánea Matadero Madrid 2009 - Ayuntamiento de Madrid e O Teatrão Agradecimentos: Association Autour de la Terre/Centre des Rives, ESAD de Strasbourg, Ville de Sélestat, Pierre Mercier, Jean Luc Nancy, Julio e Sonia, Enrique Martínez e Gian Franco. Marta Rodríguez
La Cía. Olga Mesa - Association Hors Champ/Fuera de Campo é uma estrutura apoiada por DRAC Alsace - Ministère de la Culture et Communications, Conseil Régional d'Alsace, La Ville de Strasbourg e INAEM – Ministerio de Cultura.
co-produção, residência de criação, antestreia
Espetáculo de entrada livre, integrado no Festival CITEMOR
O primeiro capítulo de labOfilm, El lamento de Blancanieves, é uma peça cénica e, ao mesmo tempo, uma experiência de montagem cinematógrafica. Através de um jogo de câmaras, dois corpos-operadores rodam em directo um filme onde a câmara e o movimento traduzem a relação do corpo com o mundo, com a realidade e a ficção, com o vísivel e o não vísivel, com a memória individual e colectiva.
Este primeiro capítulo de labOfilm situa-se entre Branca de Neve do escritor suíço Robert Walser e a adaptação levada ao cinema pelo realizador português João César Monteiro.
Duas personagens deambulam por um cenário que se transforma e acaba por ser uma maqueta de outro cenário maior no qual também está o público. Quem são? Quem somos?
Partindo da Branca de Neve de Walser descobrimos que todos somos vítimas e verdugos, seres humanos capazes de matar, mas também seres frágeis, abandonados. A nossa Branca de Neve é um ser perdido num mundo labiríntico, cuja densidade e instabilidade se traduz numa ausência profunda de certeza. Porque a qualquer de nós, como a esta Branca de Neve que desperta com a memória da guerra, também poderiam ter que nos despertar para dizermos: não percebes que o amor se aproxima de ti por todos os lados?
Concepção, direcção, coreografia e dispositivo labOfilm: Olga Mesa Corpos operadores: Sara Vaz e Olga Mesa Assistente de direcção, vídeo e documentação: Marta Rodríguez Construção sonora: Jonathan Merlín Iluminação: Cristophe Renaud Textos espaciais, legendas e olhar exterior: Francisco Ruiz de Infante Colaboração vestuário: Pierre Boileau Direcção de cena: Ludovic Rivière Produção: Cía.Olga Mesa/Association Hors Champ - Fuera de Campo e Off Limits Co-produção: Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Citemor – Festival de Montemor-o-Velho, FRAC Alsace/Sélestat e Théâtre Pôle Sud de Strasbourg Apoios: ACA — Agence Culturelle d’Alsace, AECID (Agencia Española para la Cooperación Internacional para el Desarrollo), Ayudas a la Creación Contemporánea Matadero Madrid 2009 - Ayuntamiento de Madrid e O Teatrão Agradecimentos: Association Autour de la Terre/Centre des Rives, ESAD de Strasbourg, Ville de Sélestat, Pierre Mercier, Jean Luc Nancy, Julio e Sonia, Enrique Martínez e Gian Franco. Marta Rodríguez
La Cía. Olga Mesa - Association Hors Champ/Fuera de Campo é uma estrutura apoiada por DRAC Alsace - Ministère de la Culture et Communications, Conseil Régional d'Alsace, La Ville de Strasbourg e INAEM – Ministerio de Cultura.
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