segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: PROIBIDO ELEFANTES

PROIBIDO ELEFANTES (DANÇA)
Gira Dança (Natal)
Sala Grande | 1 e 2 de maio | quarta e quinta | 21h30 | M14 | Duração: 55m | Entrada: €5 (preço único)

PROIBIDO ELEFANTES é um espetáculo que fala do olhar como via de acesso, porta de entrada e saída de significados. O modo como percebemos a "realidade" é resultante do diálogo que estabelecemos com esta: nosso olhar é constituído pela realidade assim como a realidade é constituída pelo nosso olhar - a construção do sentido transita em via de mão-dupla. O olhar enquanto apreensão subjetiva do mundo é, neste trabalho, apontado como elemento potencializador do sujeito diante do mesmo.

Proibir elefantes é restringir o acesso, impedir o livre trânsito do animal que serve como meio de transporte na Índia, mas que causaria enormes transtornos em outras localidades. Proibir elefantes, neste espetáculo, é proibir o olhar que ressalta as limitações, os impedimentos; que duvida da capacidade do sujeito frente à adversidade. Proibir elefantes, aqui, é apostar no olhar do sujeito sobre si e sobre o mundo em que vive como elemento ressignificador e instaurador de realidade.  

©Rodrigo Sena 

Ficha técnica
Conceção, Coreografia e Direção: Clébio Oliveira Direção Artística: Anderson Leão Assistente de direção: Anízia Marques Produção Executiva: Celso Filho Assistente de produção: Roberto Morais Colaboração: Daniela Fusaro Figurino: Loris Haas Design de Luz: Ronaldo Costa Operação de luz: Anderson Rodrigo Trilha Sonora Original: Toni Gregório Músicas: Linda Flor (Dalva de Oliveira) e Águas de Prosódia (Alexandre Nero) Fotografia/Filmagem: Rodrigo Sena Assessoria de Imprensa: Gustavo Farache Intérpretes/criadores: Álvaro Dantas, Jânia Santos, Joselma Soares, Marconi Araújo, Rodrigo Minotti, Rozeane Oliveira

sábado, 27 de abril de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: Dança Contemporânea Brasileira na OMT

Entre 1 e 12 de maio, apresenta-se exclusivamente em Coimbra uma nova perspetiva sobre a diversidade e excelente qualidade da Dança que se faz no Brasil hoje. Uma Dança que atravessa todas as estéticas e tendências atuais, com fortes influências urbanas e sempre de cariz contemporâneo, onde cabem igualmente projetos experimentais criados a partir de danças tradicionais ou indígenas. Já há muito que a Dança brasileira alia erudição e cultura popular e, por isso, o Brasil que se apresenta nesta Programação revela essa identidade múltipla, fruto tanto da diversidade de que o próprio País é feito, como de um contacto permanente com a melhor dança contemporânea mundial. 

PROIBIDOS ELEFANTES
Gira Dança – Natal
Sala Grande | 1 e 2 de maio | quarta e quinta | 21h30 | M14 | Duração: 55m

RITOS e RASTROS
Índios.com Cia de Dança – Manaus
Sala Grande | 4 e 5 de maio | sábado e domingo | 21h30 | M16 | Duração: 100m

CARTA DE AMOR AO INIMIGO
Grupo Cena 11 Cia de Dança – Florianópolis
Sala Grande | 8 e 9 de maio | quarta e quinta | 21h30 | M14 | Duração: 60m

POR UM FIO
Mimulus Cia. De Dança – Belo Horizonte
Sala Grande | 11 e 12 de maio | sábado e domingo | 21h30 | M4 | Duração: 60m


Preço dos bilhetes:
€5 (preço único) | Bilhete especial Famílias (Pais e filhos menores) para espetáculo POR UM FIO: €10 


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: Música Brasileira em Coimbra

A música brasileira integrada na programação do Ano Brasil em Portugal também marcará presença em vários espaços da cidade de Coimbra. O Conservatório de Música e a Universidade de Coimbra organizaram uma programação diversificada, destinada a todos os públicos e que inclui duas Master Classes. Uma boa parte destas atividades é de entrada gratuita, pelo que é aconselhável a reserva antecipada.

Para mais informações e reservas, contactar o Conservatório de Música de Coimbra (911 098 522) e a Universidade de Coimbra (239 857 022)

QUARTETO COLONIAL (Música) 
Centro Cultural D. Dinis | 28 de abril | domingo | 21h30 
Capela de S. Miguel (Páteo das Escolas) | 30 de abril | terça | 18h30 
Concerto inserido na XV Semana Cultural da Universidade de Coimbra 

QUINTETO VILLA LOBOS (Música) 
Biblioteca Joanina | 7 de maio | terça | 21h30 

QUARTETO RADAMÉS GNATALLI (Música) 
Conservatório de Música de Coimbra 
Master Class | 14 de maio | terça | 19h30 
Concerto | 14 de maio | terça | 21h30 

ERNESTO NAZARETH E SUA OBRA 
MASTER CLASS por ALEXANDRE DIAS 
Conservatório de Música de Coimbra | 23 de maio | quinta | 18h 

ALEXANDRE DIAS (Música) 
Biblioteca Joanina | 23 de maio | quinta | 21h30 

CAMERATA ABERTA (Música) 
Teatro Académico de Gil Vicente | 24 de maio | sexta | 21h30 
Entrada: 5 Eur e 3 Eur (Estudante / Senior) 

QUATERNAGLIA GUITAR QUARTET (Música) 
Conservatório de Música de Coimbra 
Master Class | 28 de maio | terça | 19h 
Concerto | 28 de maio | terça | 21h30 

FERNANDA CANAUD (Música) 
Biblioteca Joanina | 8 de junho | sábado | 18h

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ano Brasil em Portugal - Mostra de Artes Cénicas: JULIA

JULIA (TEATRO)
Cia Vértice de Teatro (Rio de Janeiro)
Sala Grande | 27 e 28 de abril | sábado e domingo | 21h30 | M18 | Duração: 75m 
Prémio Shell de Encenação 2012 


JULIA, adaptação de Senhorita Julia, de August Strindberg, dá seguimento à pesquisa de Christiane Jatahy, integrando teatro e cinema em cena. Em JULIA, o teatro faz-se cinema ao vivo e as estruturas cinematográficas são expostas. Uma fricção permanente entre teatro e cinema. Entre o clássico e o contemporâneo. Entre o que pode ser visto e o que só pode ser entrevisto. Na presença real do ator em cena e no enquadramento dos detalhes do cinema.

A adaptação do texto também traz o conflito para o aqui e agora, no dia em que o público assiste à peça e se pergunta quem são e como se relacionam a Julia e o Jean (Jelson na adaptação) no Brasil de hoje. Se Strindberg colocou uma lupa na relação de dois seres tão distintos e próximos no século XIX, nós colocamos uma câmara: presença e testemunho permanente invadindo e construindo, juntamente com o olhar do público, esse encontro atual e urgente.

 ©David Pacheco 

Ficha técnica 
Direção e adaptação: Christiane Jatahy Atuações: Julia Bernat e Rodrigo dos Santos Participação no filme: Tatiana Tiburcio Conceção do cenário: Marcelo Lipiani e Christiane Jatahy Direção de Arte e Cenografia: Marcelo Lipiani Fotografia e Câmara ao vivo: David Pacheco Desenho de luz: Renato Machado e David Pacheco Figurinos: Angele Fróes Músicas: Rodrigo Marçal Operador de vídeo: Felipe Norkus Operador de luz: Paulo Correia Contra-regra: Thiago Katona Produção local Portugal: Daniela Rosado Produção viagens internacionais: João Braune – Fomenta Produções 
Um projeto da Cia Vértice de Teatro

segunda-feira, 22 de abril de 2013

E o Brasil aqui tão perto...

Entre abril e junho, Coimbra veste-se de verde e amarelo para receber a Mostra de Artes Cénicas do Ano do Brasil em Portugal. São muitas e boas as companhias que a cidade receberá no âmbito da programação oficial deste ano tão especial.

Os espetáculos de Teatro são-nos trazidos pela Companhia Vértice de Teatro (Rio de Janeiro) – com JULIA, peça-filme que garantiu à sua encenadora o Prémio Shell de Encenação –, e pela Caixa de Elefante (Porto Alegre), que apresenta os espetáculos infantis ENCANTADORES DE HISTÓRIAS e A TECELÃ. Em junho, integrados na II MOSTRA SÃO PALCO, acolhemos o Teatro Pândega, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e o Grupo XIX de Teatro (que repete a presença no SÃO PALCO) que virão apresentar os melhores espetáculos de teatro produzidos na cidade de S. Paulo.

De Dança, chegam-nos a Companhia Gira Dança (do Natal), a Índios.com Cia. de Dança (de Manaus), o Grupo Cena 11 (de Florianópolis) e a Mimulus Cia. de Dança (de Belo Horizonte), com propostas para todas as idades.

Na Universidade de Coimbra, poderão ainda ser vistos mais dois espetáculos desta Mostra: O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO e OLHA O PALHAÇO NO MEIO DA RUA. No Conservatório de Música de Coimbra, haverá concertos e Master Classes.

De segunda a domingo, entre 27 de abril e 9 de junho, Coimbra poderá assistir às criações artísticas contemporâneas que mais impressionaram o público brasileiro e que agora chegam ao público português, permitindo que os dois países se unam mais uma vez, agora através do intercâmbio cultural.

ANO DO BRASIL EM PORTUGAL – Mostra de Artes Cénicas (Teatro/Dança/Música/Artes Plásticas)
27 de abril a 9 de junho | segunda a domingo

Preço dos bilhetes para os espetáculos apresentados na Oficina Municipal do Teatro: 
- preço único por espetáculo: 5 euros 
- bilhete geral para cinco espetáculos: 20 euros 
- bilhete geral para dez espetáculos: 40 euros 
- preço especial FAMÍLIAS (espetáculos para maiores de 4 anos): 10 euros


quinta-feira, 18 de abril de 2013

O direito à palavra

Chegados a abril, é tempo de conhecer os textos que Miguel Castro Caldas escreveu para o CONTA-ME COMO É, projeto de leitura de cenas escritas por quatro dramaturgos portugueses contemporâneos. Entre a Tabacaria da OMT e a Casa da Esquina – parceiros de programação das LINHAS CRUZADAS –, Miguel Castro Caldas propõe ainda a música dos CASAL DO LESTE como complemento à leitura das suas cenas.

CONTA-ME COMO É (Teatro)
Miguel Castro Caldas

É ASSIM: CASAL DO LESTE (MÚSICA)
OMT | Tabacaria | 24 abril | quarta | 22h | Entrada: €5

É ASSIM: REPORTÓRIOS E CENAS (IMPROVISAÇÕES E LEITURAS)
CASA DA ESQUINA | 25 de abril | quinta | 16h30 | entrada livre

No dia 25 de abril, dia de celebração da Liberdade, o elenco d’O Teatrão lerá textos inspirados – quando não mesmo retirados da – realidade aparentemente absurda com que temos lidado nos últimos tempos. As cenas escritas por Castro Caldas retratam episódios reais e recentes que, “contados, ninguém acredita” e que trazem para o palco personagens do nosso quotidiano, dando-lhes espaço para que as ouçamos. Ao mesmo tempo, o autor reflete sobre a própria escrita aquele absurdo, agora explorado em diferentes estilos e géneros literários.

Na véspera, às 22h, e em jeito de senha para esta leitura, os CASAL DO LESTE apresentam o espetáculo "O terror e a miséria também é isto..." com textos de Miguel Castro Caldas. Segundo a banda, neste concerto há uma sucessão de paisagens urbanas, tragédias de classe, histórias de emigrantes com dificuldade de tradução e poetas explorados. Palavras de ordem furiosas ora patéticas em desespero distópico, perdidas na confusão da distância dos jogos políticos, da opinião pública e da procura de ter em que acreditar.

Os Casal do Leste são um quarteto fundado em 2008 entre Lisboa e Caldas da Rainha. Têm vindo a criar desde então uma série de canções low-fi com influências de surf-rock, boogie-woogie, teatro amador, poesia popular, realismo literário e de banda desenhada. É constituído por José Smith Vargas (guitarra e voz), Guitarra: João Cabaço (guitarra), Luís Carreira (baixo) e João Ferro Martins (bateria)


terça-feira, 16 de abril de 2013

Raul Brandão na OMT

DIA MUNDIAL DO LIVRO
DEUS | CÉU E INFERNO (Leitura) 
de Raul Brandão
Tabacaria | 23 de abril | terça | 18h30 | entrada livre

Comemorando o Dia Mundial do Livro e as viagens que os livros nos proporcionam há séculos, O Teatrão e a editora Alma Azul encontram-se a 23 de abril para a leitura de excertos de HÚMUS, de Raul Brandão. Esta obra, escrita em 1917, marca o início de modernismo na prosa portuguesa e, nestes tempos de mudança e de incerteza, inspira-nos a voltar aos que antes de nós criaram ruturas e acenderam outras luzes.

Pela primeira vez, também, os Voluntários d'O Teatrão irão juntar-se nesta leitura e, entre a descoberta da obra e a compreensão do seu autor, percorrer 100 anos de lutas e de sonhos portugueses. Estes Voluntários são jovens adolescentes que há muito frequentam as atividades pedagógicas e artísticas d'O Teatrão e que agora têm vindo a participar ativamente noutras iniciativas, inaugurando uma nova forma destes alunos e espectadores participarem nas diversas atividades da Companhia.


sábado, 13 de abril de 2013

Projeto FAUNAS na OMT

Depois de em 2012 nos terem presenteado com Lã lã lã, eis que a OMT volta a receber, entre 20 e 22 de abril, o Projeto Faunas - agora com a exposição ONDE O CÉU É A TERRA QUE PISAMOS, o projeto de poesia DESDITA e MINÉRIOS, o terceiro espetáculo da sequência Fios de Tempo, onde a companhia explora os universos de atividades económicas marcantes da história dos portugueses, trabalhando e revelando um património de todos nós. Em MINÉRIOS acompanhamos uma estória construída a partir das vidas de minas e mineiros, onde sonhos coletivos e vontades individuais são postos em marcha pelo motor humano do amor.

Na inauguração de ONDE O CÉU É A TERRA QUE PISAMOS - exposição de imagens recolhidas pelos territórios mineiros de Portugal que estará patente na Tabacaria da OMT durante a temporada de MINÉRIOS – convidamos o público a mergulhar no universo de DESDITA, projeto de música e poesia que conta com a guitarra de Joaquim Pavão e poemas e canções de Zeca Afonso, Sophia de Mello Breyner, Ary dos Santos, entre outros.

ONDE O CÉU É A TERRA QUE PISAMOS (EXPOSIÇÃO/MÚSICA)
DESDITA (POESIA)
Tabacaria | 20 de abril | sábado | 22h | €5

MINÉRIOS (TEATRO)
Sala Grande | 21 de abril | domingo | 16h, 17h e 18h | 22 de abril | segunda | 10h, 11h e 14h30 (sessões para escolas) | M4 | Lotação limitada 
Bilhetes: entre €4 e €10 | Preço especial FAMÍLIAS (Pais e filhos menores): €10
ESPETÁCULO COM INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA



segunda-feira, 8 de abril de 2013

O comércio do Amor

Em abril concretiza-se a segunda parte da permuta de espetáculos que O Teatrão e os Artistas Unidos acordaram para 2013. Em fevereiro, UM GRITO PARADO NO AR esteve no Teatro da Politécnica e agora é a vez de A ESTALAJADEIRA se apresentar na OMT.

Rodeada por figuras de todas as classes, desde nobres arruinados a novos-ricos em ascensão, passando por cavalheiros e um criado enamorado, Mirandolina, uma estalajadeira jovem, bonita e inteligente de Florença põe em prática um plano para nos fazer ver como se apaixonam os homens.

Nesta peça estreada em 1753, Goldoni volta a abordar a base fundamental do seu teatro, construindo uma complexa rede de relações sociais que as personagens tentam modificar de acordo com os seus interesses e sem nunca perder de vista a praça diária de uma sociedade onde tudo se compra e tudo se vende. Esta é uma das mais aplaudidas e representadas comédias de Goldoni, que aqui cria personagens de grande valor simbólico e que representam uma sociedade em franca degradação, sem capacidade de se renovar ou de apresentar alternativas.

A ESTALAJADEIRA (TEATRO)
de Carlo Goldoni
Artistas Unidos | Encenação de Jorge Silva Melo
Sala Grande | 12 e 13 de abril | sexta e sábado | 21h30 | M12 | Preço dos bilhetes: entre €4 e €10~