quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Só brincamos com coisas sérias

NÃO SE BRINCA COM O AMOR (teatro)
de Alfred de Musset
Encenação de Jorge Silva Melo
Artistas Unidos
Sala Grande | 6 e 7 de outubro | Quinta e Sexta | 21h30

Os Artistas Unidos voltam à OMT com a estreia em Portugal de um dos «mais belos clássicos de sempre», interpretado por um elenco de jovens atores, com quem o encenador Jorge Silva Melo pretendia trabalhar, desde há alguns anos, a «invenção da juventude, essa melancólica inocência que para sempre ficou no romantismo de Musset.»

«Na produção de Rei Édipo no Teatro Nacional tornou-se clara a minha vontade em trabalhar com os atores mais novos que me foram aparecendo nestes anos de 2009/10 em espetáculos como ANA de José Maria Vieira Mendes, O PESO DAS RAZÕES de Nuno Júdice ou esse mesmo REI ÉDIPO. E lembrei-me da invenção da juventude, essa melancólica inocência que para sempre ficou no romantismo de Musset. Ninguém falou tão bem da palpitação do coração, da incerteza dos dias, da tragédia que é ser jovem e não saber o que fazer dos seus anseios. Esta será a estreia em Portugal de um dos mais belos clássicos de sempre, o dorido On ne Badine pas avec l’Amour. Numa produção quase sem cenário, com um elenco muito jovem, pronta para digressão. Como se voltássemos às récitas escolares...» – JORGE SILVA MELO

©Jorge Gonçalves

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Parece que foi ontem

AMOR SOLÚVEL (TEATRO)
de Carlos Te
Encenação de Luísa Pinto
Sala Grande | 1 de outubro | Sábado | 21h30

Um programa de TV fictício, misto de consultório sentimental e discos pedidos, é o ponto de partida para este musical em língua portuguesa, que passa em revista os sonhos e os sons dos anos oitenta.

INSTANTÂNEOS DE AMOR EM MATOSINHOS (Público, 13/03/2010)

Preço dos bilhetes: entre €4 e €10

©DR

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Workshop de teatro de rua

Integrado no Simpósio Internacional ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO PELAS ARTES: INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE (promovido pelo Centro de Estudos Sociais), o Teatrão realiza, a 30 de setembro, um workshop sobre animação de espaços públicos com recurso a práticas artísticas inovadoras. A oficina envolve companhias de teatro, profissionais, gestores e investigadores e é dedicada ao intercâmbio de práticas de participação do público em ações de animação de espaços públicos das cidades.

Durante o workshop, e tendo como mote o espetáculo COIMBRA 1111, alunos da Escola de Artes de Utrecht, do Curso de Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra e do Curso de Teatro da ESEC desenvolverão um trabalho de exploração artística de diferentes espaços da cidade.

O Simpósio Internacional é dedicado a abordagens teóricas e a casos de estudo que analisam o contributo da animação artística de espaços públicos para a sustentabilidade das cidades, dando particular atenção ao papel dos artistas e à importância da participação cidadã.

WORKSHOP DE TEATRO NA RUA
Integrado no Simpósio Internacional ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO PELAS ARTES: INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE (Centro de Estudos Sociais)
Espaços da cidade de Coimbra | 30 de setembro

terça-feira, 6 de setembro de 2011

FARINHA DO MESMO SACO

CAIXA PRETA (teatro)
de José Eduardo Agualusa e Mia Couto
Trigo Limpo – Teatro ACERT
Sala Grande | 16 e 17 de Setembro | Sexta e Sábado | 21h30

«Mais do que produzido a duas mãos, foi feito a duas almas», escreveu Mia Couto a propósito de Chovem Amores na Rua do Matador. Agualusa e Mia Couto repetiram a experiência de escrever em parceria para a ACERT, desta vez a partir do conto Eles não são como nós (do primeiro autor). Caixa Preta mostra a noite em que Velha Luzinha e a sua neta, Vitória, receberam a visita de um assaltante mascarado de Lobo Mau, enquanto lá fora se continuam a fazer ouvir os sons ensurdecedores da guerra.

O TRIGO LIMPO - TEATRO ACERT é um dos principais grupos portugueses e o projeto que desenvolvem em Tondela um modelo exemplar de dinamização cultural a partir do interior mas com os olhos postos no mundo. Com Caixa Preta continuam a sua conversa com a língua portuguesa de Moçambique e Angola, que agora apresentam ao público de Coimbra.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Bando à Parte - Laboratório Artístico Internacional

Projeto PERFORMING ARTS WORKING TOWARDS INCLUSION AND CITIZENSHIP – A TRANSNATIONAL EXCHANGE (Programa Juventude em Ação)

Oficina Municipal do Teatro e Espaços da Cidade de Coimbra 5-11 SETEMBRO 2011

São cerca de 25 os jovens que vão participar no Laboratório Artístico Internacional, uma iniciativa de residência e intercâmbio cultural a decorrer entre os dias 5 a 11 de setembro, na Oficina Municipal do Teatro e em vários espaços da cidade de Coimbra. Inserido no Projeto Performing Arts Working Towards Inclusion and Citizenship – a Transnational Exchange, apoiado pelo Programa Juventude em Ação, o Laboratório integra uma semana de trabalho de pesquisa artística na área do teatro na cidade de Coimbra entre jovens dos grupos do Bando à Parte, do HET MUZtheater (Zaandam, Holanda) e da Associazione Marchigiana Activitá Teatrali - AMAT (Ancona, Itália), para a construção dos Projetos Artísticos de Sociedade dos alunos do Bando à Parte, reta final do seu projeto.

Neste Laboratório, participam os dez jovens de Coimbra, considerados em situação ou risco de exclusão social, que constituem o BANDO À PARTE (2010-2011). O grupo holandês inclui jovens associados ao Het MUZtheatre, uma organização que produz não só teatro para jovens, mas também intercâmbios artísticos e a dinamização de um grupo de teatro para jovens com baixas oportunidades, problemas de aprendizagem e com diferentes origens culturais. O grupo italiano é constituído por jovens do Programa Scuola di platea da Associação italiana AMAT, cujo objetivo é aproximar os públicos mais jovens das artes performativas.

Durante cinco dias estes jovens trabalharão em vários espaços da cidade, como a OMT, o Largo da Portagem, a Estação Nova e o Mercado Municipal, num programa de atividades que inclui apresentações de pesquisas em torno de um conto de Mia Couto, “O Homem Cadente”, e os cruzamentos possíveis entre as diversas realidades paralelas criadas. As personagens entretanto criadas serão confrontadas com a cidade, aprofundando a tensão entre realidade e ficção que O Teatrão tem vindo a pesquisar.